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Conhecendo
ESPAÇOS MUSEOGRÁFICOS
Maceiocom a
,
acervosdeMaceió
´
e
MUSEUS
O Projeto «Conhecendo museus, espaços
museográficoseacervosdeMaceiócomaTurmado
Guerreirinho»foi criado pelo Tatipirun Educação
Patrimonial paraasExtensõesrealizadas entreoGrupo
RELU(Representações doLugar)FAUUFAL,oArquivo
Público de Alagoas e o Museu Théo Brandão de
AntropologiaeFolclore.
Areprodução total ou parcial deste material é permitida
desde que não seja para uso comercial e após
solicitação da autorização expressa por seus criadores.
Proibidofazeralterações.
Projeto e Coordenação do livro «Conhecendo museus,
espaços museográficos e acervos de Maceió com a Turma
do Guerreirinho»
Adriana Capretz Borges da Silva Manhas
Pesquisa e textos
Adriana Capretz Borges da Silva Manhas
Adriana Guimarães Duarte
Renata Bertolino (colaboração)
Jaqueline Batista (colaboração)
Projeto gráfico, capa e planejamento visual
Adriana Capretz Borges da Silva Manhas
Ilustrações
Giovani de Melo Gomes (arquitetura)
Ana Caroline Bastos (personagens)
Adriana Capretz Manhas (colab. nos personagens)
Realização
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www.fau.ufal.br/grupopesquisa/relu
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Vice-Presidente da República
Antônio Hamilton Martins Mourão
Governador
José Renan Vasconcelos Calheiros Filho
Vice-Governador
José Luciano Barbosa da Silva
Reitor da UFAL
Josealdo Tonholo
Vice-Reitora da UFAL
Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
Secretário-Chefe do Gabinete Civil
Fábio Luiz Araújo Lopes de Farias
Secretária de Cultura - SECULT
Mellina Torres Freitas
CRIA - Criança Alagoana
Renata Pires Calheiros
Superintendente do Arquivo Público de Alagoas
Wilma Maria Nóbrega Lima
Diretor do Museu Theo Brandão de Antropologia e
Folclore
Victor Sarmento Souto
&
&
Moacirzinho
Moacirzinho
UFAL
Financiamento
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Olá! Somos a Turma do Guerreirinho e temos uma ótima notícia! Estamos de casa nova!
Viemos morar no Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL! Sabe o que isso significa?
Que toda a Turma do Guerreirinho vai desenvolver as atividades de Educação Patrimonial
neste museu que tem o acervo voltado exatamente para o nosso principal objetivo,
que é homenagear nossos mestres dos saberes, fazeres, nossas personalidades e
folguedos de Alagoas! Escolhemos o mês de maio porque é especial, quando
todos os países do mundo celebram os museus! E que tal começarmos agora mesmo?
Este livrinho lhe apresenta os espaços museográficos de Maceió, já que nem
todos tem a palavra “museu” no nome mas abriga acervos muito
interessantes que nos ajudam a entender o nosso presente para
construirmos um futuro melhor.
Vem como a gente!
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Olá pessoal, sou o Aurélio! Ainda na Antiguidade usavam-se os termos museum
(em latim) e mouseion (grego) para fazer referência ao templo dedicado às musas.
O mais famoso deles, era o Mouseion de Alexandria, no Egito, que funcionou durante
600 anos, desempenhando várias atividades. Possuía desde estátuas de pensadores,
papiros, instrumentos cirúrgicos e astronômicos, como também parque botânico e
zoológico. Era parecido com um centro de estudos, onde importantes pesquisadores
viviam e estudavam. Atualmente, os museus têm retomado esse entendimento inicial, de
forma que instituições de usos distintos como hospitais, estádios de futebol, fundações,
associações, entre outras instituições culturais (ou não) podem também abrigar
espaços de memória e se abrir para múltiplas funções.
Olá, eu sou a Martinha! Eu e meus amigos vamos te apresentar
alguns museus de Maceió e contar um pouco sobre os seus acervos.
Você sabia todos os países do mundo celebram em 18 de maio o Dia dos
Museus? Por falar nisso, você sabe a origem da palavra MUSEU?
Essa com certeza meu amigo Aurélio que e muito estudioso vai saber!
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Olá, sou Jorginho! Embora muitas pessoas
associem museu com patrimônio, instalados em antigas edificações
fechadas e dedicadas exclusivamente à guarda de objetos do passado,
muito já se tem avançado na ampliação desse entendimento. Além de
preservar coleções, artefatos e referências culturais (materiais e imateriais)
para as futuras gerações, esses espaços também buscam estimular o
diálogo crítico sobre o passado e o futuro. Nesse sentido,
nem todos os museus são iguais, não é mesmo Theo?
Isso mesmo! Por isso ao longo do tempo a definição
do que é um museu tem sido continuamente atualizada, de forma
que não existe um consenso, visto que se pretende atender ao seu vasto
universo, agora associado aos modos de vida das pessoas dos diferentes
grupos sociais. Para tanto, é determinante o cumprimento de três funções:
a científica (dedicada à produção de conhecimento), a educativa (relacionada
ao ensino por meio do patrimônio) e a social (integrando em suas funções
a sociedade que a circunda). Assim, é possível salvaguardar a memória,
mantendo uma proposta inclusiva, democrática e a serviço da sociedade,
fundamental nos dias de hoje, para se enfrentar os
conflitos e desafios do presente.
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Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL
Situado no sobrado eclético que pertenceu à família Machado, o
Museu recebe o nome do professor, médico e folclorista Theotônio
Brandão Vilela, que doou à Universidade Federal de Alagoas
(UFAL) sua coleção de arte popular. Notável pesquisador das
tradições e expressões artísticas e utilitárias populares, reuniu ao
longo da vida fotograas, folhetos de cordel, livros, discos, lmes
em super-8, tas de vídeo, slides e tas cassete de antigas
manifestaçõesculturais,quehoje tambémfazemparte do acervo.
O Museu guarda ainda peças procedentes dos diversos municípios
alagoanos, bem como de várias partes do Brasil e do exterior.
Destaca-se no acervo regional os ex-votos, que são guras
esculpidas, geralmente em madeira ou gesso, que representam
partes do corpo, colocadas em igrejas ou capelas em
agradecimento a uma promessa alcançada. Não se pode
esquecer das indumentárias e adereços dos folguedos natalinos,
suas coroas alegres adornadas com espelhos e tas coloridas,
brinquedos populares confeccionados de materiais variados e
objetos embra vegetalcomocestas,chapéus,caçuás,etc.
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Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL
A cultura indígena também se faz presente em cerâmicas utilitárias da etnia
Kariri Xocó, e peças de culto lembram a importante colaboração da cultura
afro-brasileira para a formação do povo alagoano. Rendas e bordados
ocupam a sala “O fazer alagoano” com peças delicadas em lé, singeleza,
bilro, boa-noite e rendendê, entre outros objetos elaborados por artistas
locais. E se você não sabe fazer tapioca, é só visitar a sala “Sabor alagoano”,
além da receita, tem todos os tipos de panelas e utensílios de uma cozinha
tradicional. Os sons e iluminação das salas ajudam a entender que os Museus
são mais do que um depósito de peças, podem despertar sensações e
emoçõesquenoslevama outroslugares.
Há também salas destinadas a exposições de curta duração, que cam no
porão do prédio, com teto baixinho, paredes de tijolinhos e pequenas
janelas. No passado, esse espaço era usado apenas como setor de serviço. Lá
também ca um pequeno auditório, onde são realizadas ocinas, conversas,
exibição de vídeos, lançamento de livros, etc. No jardim, podemos ver
apresentações de folguedos em um palco espaçoso que também recebe
músicos em datas festivas. Em um dos muros, temos várias plaquinhas em
cerâmica formando uma galeria em homenagem aos mestres da cultura
Mas os espaços hoje vivenciados nem sempre foram assim. Embora tenha sido
fundado em 1975, o acervo só passou a ocupar o prédio de arquitetura
eclética, em 1977, quando o imóvel passou pela primeira adaptação para a
instalação do museu. Construído em ns do século XIX para servir de
residência, já serviu posteriormente como hotel e restaurante. Depois que
passou a ser propriedade da UFAL e antes de se tornar museu, recebeu as
estudantes vindas do interior do Estado que não possuíam familiares na
capital e por issoprecisavamde umlugar para morar.
Após alguns anos fechado foi reinaugurado no ano de 2001, com projeto de
restauração e reetruturação feito pelas professoras do RELU Josemary
Ferrare e Adriana Guimarães. No nal de 2020, o RELU entregou
novamente à UFAL um novo projeto, desta vez executado pelas arquitetas
Adriana Guimarães e Cynthia Fortes, que também é do RELU, e
aguardamos a chegada de verbas para a execução da obra. Atualmente o
espaço encontra-se fechado pois a UFAL, assim como todas as universidades
federais, tiveram um imenso corte de verbas mas você pode fazer um passeio
virtual,entreno sitedo museupara seencantar:
http://www.mtb.ufal.br/inicial/
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Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL
VOCÊ SABIA QUE O MUSEU THÉO BRANDÃO DE
ANTROPOLOGIA E FOLCLORE É A CASA DE TODA A TURMA
DO GUERREIRINHO? ENTÃO AGORA FAÇA UMA PINTURA
BEM LINDA E VEM CONHECER ESTE LINDO LUGAR, POR
ENQUANTO, POR MEIO DE UM PASSEIO VIRTUAL PELO SITE
DO MUSEU: http://www.mtb.ufal.br/inicial/
OlÁ, EU ME CHAMO THEO!
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Museu Palácio Floriano Peixoto (Museu do Palácio)
O palacete eclético que abrigou a antiga sede do governo do
Estado de Alagoas foi projetado pelo arquiteto italiano Luigi
Lucarini, que acompanhou a obra por toda a sua construção entre
1893 e 1902, assim como o da Antiga Intendência Municipal, que
também compõe o Conjunto Arquitetônico Praça dos Martírios,
tombado pelo Estado em2000.
Em 2006, o Palácio dos Martírios, como também é conhecido o
palacete, passou a abrigar o Museu Palácio Floriano Peixoto, e
guarda ainda hoje o mobiliário dos séculos XIX e XX, além de
objetos decorativos, cristais, prataria e quadros de vários artistas
alagoanos com destaque para José Zumba, que pintava temas
que remetiam às suas raízes africanas, e Rosalvo Ribeiro, que após
ter recebido ajuda dos cofres públicos para estudar em Paris,
presenteouo Estado comvárias telas suas.
Em 2010, ampliando a sua destinação educativa-cultural, o museu
agregou ao seu acervo o Espaço Aurélio Buarque de Holanda,
dedicado à história do dicionarista alagoano e o Memorial Lêdo
Ivo, que guarda objetos pessoais do escritor, como algumas
conchas,sinal da suapaixão pelo marde Maceió, suaterranatal.
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Museu Palácio Floriano Peixoto (Palácio dos Martírios)
OlÁ, EU SOU O
AURÉLIO!
SABIA QUE TEM UM ESPAÇO NO MUPA
DEDICADO AO MESTRE AURÉLIO BUARQUE
DE HOLANDA? E O MELHOR: O MUPA
REABRIU, VEJA OS HORÁRIOS NO SITE!
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ico de Alagoas
Museu do Instituto Histórico e Geográf
Uma das mais antigas instituições do Brasil, o Instituto Histórico e
Geográco de Alagoas (IHGAL) foi fundado em 1869, sendo o
terceiro no país. Foi a primeira instituição a criar um museu
público em Alagoas, disponibilizando as várias coleções reunidas
ao longo de suahistória.
Possui um acervo raro e bastante diversicado com cerca de 15 mil
obras, que se destacam pela importância histórica, etnográca e
arqueológica, como a coleção Perseverança (um dos mais
completos acervos afro-brasileiros, formado por peças religiosas
resgatadas do trágico episódio conhecido como “Quebra do
Xangô”, que em 1912 destruiu muitos dos terreiros existentes em
Maceió); a coleção Jonas Montenegro (com mais de 400 peças
indígenas oriundas da Ilha do Marajó, no Amazonas); as coleções
Marroquim e Altavila (que compreendem achados arqueológicos
encontrados nas primeiras escavações em Alagoas) e a coleção
Renaldo de Araújo Lima (objetos de arte e cultura africanos
colhidos em diversos países), assim como relíquias maçônicas do
Primeiro Império, objetos pertencentes aos ex-presidentes, os
marechaisDeodoro da Fonseca eFloriano Peixoto.
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ico de Alagoas
Museu do Instituto Histórico e Geográf
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ico de Alagoas
Museu do Instituto Histórico e Geográf
Recentemente anexado ao prédio da antiga Sociedade Perseverança e Auxílio do Comércio, o Museu do Instituto Histórico teve
seu espaço ampliado, aumentando o espaço para a hemeroteca (coleção de jornais) e a capacidade para receber estudantes e
pesquisadores, além de melhor acondicionamento do seu amplo acervo, que conta ainda com ex-votos doados pelos estudiosos
esóciosda Instituição,Théo Brandão e LuizSávio de Almeida, eindumentárias earmasdo bando de Lampião e Maria Bonita.
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Arquivo Público de Alagoas
Criado em 30 de dezembro de 1961, o Arquivo Público de Alagoas
dispõe de uma coleção de documentos com imenso valor legal e
histórico tais como textos manuscritos, datilografados e impressos
que remontam ao século XVIII, de origem principalmente
administrativa referente ao Poder Executivo de Alagoas. Desde
2007, o Arquivo é subordinado ao Gabinete Civil e ocupa uma
edicação histórica que foi restaurada para recebê-lo, que é um
antigo trapiche na rua Sá e Albuquerque, no bairro histórico do
Jaraguá, emMaceió.
Em homenagem ao seu primeiro diretor, Moacir Medeiros de
Sant'Ana, que esteve à frente do APA por 45 anos, e também
doou seu acervo pessoal para a instituição, o Tatipirun RELU criou
em 2020 o mascote Moacirzinho, como parte das atividades de
extensão entre o Grupo RELU e o Arquivo Público de Alagoas, que
é a criação de material de educação patrimonial com a Turma do
Guerreirinho e o Moacirzinho para o evento mensal voltado para
crianças chamado “Suquinho de Memória” (que está por
enquantosuspensopor causada pandemia do Covid-19).
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Arquivo Público de Alagoas
OlÁ, EU SOU O
Moacirzinho!
estou ansioso para podermos
nos ver novamente no
suquinho de memória, mas por
enquanto nos encontraremos
apenas virtualmente nas
atividades culturais que eu e a
turma do guerreirinho preparamos
para você baixar de graça!
o link para acessar as atividades
está nas bios dos perfis do
instagram:
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MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas
O Museu da Imagem e do Som de Alagoas (MISA) foi idealizado
pelo teatrólogo Bráulio Leite Júnior em 1981, com o objetivo de
salvaguardar e disponibilizar ao público o rico acervo audiovisual,
com registros dos principais acontecimentos políticos, sociais e
artísticosdo Estado de Alagoas.
Divididos em 3 setores - memória, pesquisa e produção - , o acervo
é composto por fotograas, negativos e slides, lmes, tas de VHS e
cassete, discos de vinil, incluindo o acervo do radialista Edécio
Lopes, composto de quase 12000 itens, além de uma pequena
biblioteca. O museu também atende a outras funções: realiza
ocinas de formação de atores, recebe exposições temporárias e já
palco de shows de artistas alagoanos. Possui ainda um auditório
planejado com sistema de som e áudio para funcionar como
Cinemateca.
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Mas não só o seu acervo guarda muita história. O prédio de características
arquitetônicas neoclássicas, localizado na Praça Dois Leões, foi projetado
pelo engenheiro Carlos Mornay e construído em 1869 para abrigar o
Consulado Provincial, instituição responsável pela arrecadação de impostos
duranteo Brasil Imperial.
Nesse período, passou por várias mudanças e diferentes feições
arquitetônicas. Após a Proclamação da República, passou a funcionar como
Recebedoria Central do Estado, posteriormente, abrigou a Inspetoria Fiscal e
entre os anos de 1934 e 1939, lá se instalou um corpo de guarda, modicando
maisumaveza suaarquiteturainterna eumade suasfachadas.
Algum tempo depois, em 1982, foi cedido à Fundação Teatro Deodoro,
ocasião emquevirouMuseuda Imagemedo Somde Alagoas.
Você conhece a Praça Dois Leões? Sabia que na verdade, só há um leão? Pois
é, no passado era comum usar elementos e animais em bronze para decorar
os espaços púbicos. Quando o antigo Jardim Jaraguá foi reformado pelo
artista Rosalvo Ribeiro, foram inseridos um leão, um tigre (que foi
confundido comleão), umjavali eumlobo.
MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas
Olha que atividade massa! As maquetes de papel das
edicações históricas da Praça Dois Leões, onde está o
MISA, e também da Praça Bom Jesus dos Navegantes,
onde ca a Igreja Nossa Senhora Mãe do Povo.
Os moldes estão na próxima página!
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MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas
vAMOS BRINCAR DE MAQUETES DE PAPEL? rECORTE E DOBRE AS EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS DA PRA DOIS LEÕES
E DA PRAÇA BOM JESUS DOS NAVEGANTES, NO BAIRRO HISTÓRICO DO JARAGUÁ, EM MACEIÓ!
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MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas
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Museu do Comércio e Museu de Tecnologia do Século XX
A edicação em estilo eclético com feições neoclássicas projetada
pelo arquiteto italiano Luigi Lucarini foi inaugurada em 1928
para sediar a Associação Comercial de Maceió, importante
instituição fundada em 1866 e que abriga, desde 2001, o Museu do
Comérciode Alagoas (MUCOM).
Internamente pode-se fazer uma viagem no tempo e admirar os
móveis e utensílios usados no comércio local durante as primeiras
décadas do século XX: escrivaninhas, máquinas de escrever, livros
de estatística do porto, máquinas de calcular, balança de pesar
algodão, prensa, tipograas, baús, livros de registro, relógio de
ponto e Atas da Associação Comercial desde 1866 até 1980. Além
disso, os ambientes suntuosos da edicação, que se destaca entre
os sobrados e trapiches do bairro do Jaraguá são embelezados
com pinturas que cobrem toda a parede do auditório e do salão
nobre, representando a rica produção agrícola do Estado.
Destinado também à pesquisa, o Museu conta com um rico acervo
iconográco de alta resolução e documentos disponíveis ao
público que contam a história do comércio na época da
colonização do Brasil, com dados sobre as trocas comerciais como
as especiarias das Índias, movimentação de negros escravizados, e
das importações e exportações de açúcar, algodão e mercadorias
que passavam pelo porto de Jaraguá. É possível ainda conhecer
uma coleção de moedas que ajuda a entender a mudança do
primeiro padrão monetário no país.
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Museu do Comércio e Museu de Tecnologia do Século XX
OlÁ, EU SOU O
HERMETO!
MEU NOME FOI CRIADO EM
HOMENAGEM AO
MULTIINSTRUMENTISTA
ALAGOANO HERMETO PASCOAL
E, ASSIM COMO ELE, POSSUO
DEFICIÊNCIA VISUAL.
mAS VOCÊ SABIA
QUE PESSOAS COMO
NÓS também PODEMOS
aproveitar uma vista a ESTE
MARAVILHOSO MUSEU?
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Museu da II Guerra Mundial
Inaugurado pelo Exército Brasileiro em 14 de março de 1996, está
situado no histórico Forte de São João, cujo interior abriga a Capela
de Nossa Senhora da Conceição, inaugurada por Duque de Caxias
em 1876. Neste mesmo local foram socorridos náufragos do navio
brasileiro Itapagé, torpedeado por um submarino alemão nas
proximidades de Coruripe.
O museu foi criado para homenagear a memória dos heróis da
Força Expedicionária Brasileira (FEB) que lutaram contra o
nazifascismo e foi o primeiro espaço Cultural do Nordeste brasileiro
dedicado ao tema.
O acervo é composto basicamente de fotos, armas, capacetes e
fardamentos originais dos militares combatentes. Destacam-se,
nesse conjunto, doações de dois proeminentes alagoanos: a farda e
a espada do Brigadeiro Oto Correia Neto, um dos grandes heróis
da Força Aérea Brasileira (FAB) e que chegou a ser prisioneiro em
Nuremberg; e condecorações e o diário de operações de artilharia
do General Otávio Costa,dentreoutraspeças.
É possível, também, agendar palestras e apresentações de vídeos
abordando a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial. O
Museu é subordinado à Diretoria do Patrimônio Histórico e
Cultural do Exército, rmando-se como um dos polos de
preservação da memória do Exército Brasileiro dentro do eixo
norte-nordeste do País
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Museu da II Guerra Mundial
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Museu de História Natural da UFAL
Criado em 1991, o Museu de História Natural da UFAL desenvolve
estudos sobre os ecossistemas locais, valorizando também o
conhecimento das populações tradicionais sobre o uso dos recursos
naturaisdo estado.
Com a transferência da sede do MHN, em 2016, para histórico
edifício neocolonial da antiga Faculdade de Medicina, situada na
Praça Afrânio Jorge, os projetos de pesquisa e extensão foram
ampliados, e hoje contam com espaços individualizados para todos
os setores e seus laboratórios. Também merece destaque as
descobertas de novas espécies de organismos feitas por
pesquisadoresdo museu.
Possui em seu acervo coleções de nossa biodiversidade (atual e
fóssil), riquezas minerais e de ocupação humana no decorrer da
história (arqueologia e antropologia). Além dos trabalhos
cientícos também disponibiliza para o público geral uma
exposição de longa duração que apresenta informações
relacionadas ao ambiente natural de Alagoas.
Há exatos trinta anos, o MHN vem contribuindo com a pesquisa da
biodiversidade, geodiversidade e conservação não só de Alagoas,
mas de toda a região e país, com reconhecimento, inclusive,
internacional. Além disso, o museu também promove a extensão
com atividades variadas, voltadas para um amplo público, com a
realização de ocinas, exposições, feiras, apresentações culturais,
exibição de vídeos.
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Museu de História Natural da UFAL
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Museu dos Esportes Lauthenay Perdigão e Memorial Rainha Marta
Criado em 1993, o Museu dos Esportes traz uma série de memórias
entre uniformes, troféus, vídeos de campeonatos históricos,
publicações marcantes em periódicos nacionais e internacionais e
uma gama de acessórios de ex-atletas que contam a história do
esporte no Estado. O grande detalhe de tudo isso, é o carinho e o
prossionalismo para cuidar e manter o acervo, pelas mãos do ex-
atleta, jornalista e historiador, Lauthenay Perdigão, lenda viva e
guardião de todas essas memórias. O museu está localizado no
Estádio Rei Pelé, também chamado localmente de «Trapichão»,
que foi inaugurado em 1970 com a presença do homenageado.
Conheça um pouco deste projeto no Portal de Arquitetura
Alagoana: http://arquiteturaalagoana.al.org.br/index.php/estilos/arquitetos-contemporaneos/
Do lado de fora do Estádio Rei Pelé foi construído o Memorial
Rainha Marta no ano de 2014 em homenagem à maior jogadora
de futebol de todos os tempos, a alagoana Marta Vieira da Silva. O
espaço disponibiliza uma área de interação digital com o público,
que possibilita uma proximidade maior com a atleta através de
fotos e vídeos. Quando foi inaugurado, o museu exibiu as memórias
pessoais da atleta, como troféus, medalhas, camisas e chuteiras
utilizados pela jogadora mas, por falta de segurança, os objetos
foram retirados. Nós do Tatipirun gostarímos de todo o coração
que este espaço, que se encontra bastante degradado, fosse
restaurado e entregue à população com o devido cuidado,
respeito,reconhecimentoe amor quenossa rainha merece.
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Museu dos Esportes Lauthenay Perdigão e Memorial Rainha Marta
OlÁ, EU SOU a
martinha!
Meu nome foi escolhido para homenagear a alagoana Marta Vieira da Silva, maior
jogadora de futebol do mundo! Estou também no projeto @sereias.alagoanas,
que apresenta biograas de alagoanas que nos encantam, clique para conhecer!
Tem um livrinho pra baixar grátis e se você gosta de futebol, no nosso perl do
@tatipirun.relu tem várias atividades sobre futebol em um livrinho super legal, corre lá!
Direitos
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Casa do Patrimônio - Sede do IPHAN Alagoas
O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico) -
Superintendência de Alagoas - ocupa um belíssimo trapiche
restaurado para esta nalidade na histórica rua Sá e Albuquerque,
no Jaraguá. As sedes das representações estaduais e os escritórios
técnicos do IPHAN vêm adotando, desde 2000, o conceito das
«Casas de Patrimônio», cuja referência está pautada em um
projeto pedagógico e tem como primeiro passo a implantação de
polos de referência local e regional para qualicar e atender a
população residente, estudantes, professores, turistas em uma
perspectivade diálogo e reexão.
Em Maceió, essa articulação entre as ações educativas e de
aproximação com as comunidades locais se dá através da
exposição do rico patrimônio imaterial alagoano, expressos,
sobretudo,na arte popular.
Parte da coleção da artista plástica e colecionadora alagoana
Tania de Maya Pedrosa foi instalado como exposição de longa
duração em 2013 com o título “A invenção da Terra” e mantém-se
ainda aberta à visitação. Compõem a coleção peças de artistas
populares de vários estados do nordeste, com diferentes bases
materiais – cerâmica, madeira, pedra e sucata – e diversas técnicas
produtivas, dando conta de um rico acervo que até então
mantinha-se fora do alcance da população, privando a sociedade
do contato com esse rico patrimônio cultural. O espaço conta ainda
comárea destinada àsExposições Temporárias.
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Casa do Patrimônio - Sede do IPHAN Alagoas
OlÁ, EU SOU O
jaraguá!
sou um personagem do
carnaval de alagoas
e saio à rua histórica
sá e albuquerque!
dizem que eu assusto
mas é só brincadeira!
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Centro de Cultura e Memória do Poder Judiciário de Alagoas
O Centro de Cultura e Memória do Judiciário está instalado no
prédio centenário situado na Praça Deodoro, projetado pelo
arquiteto italiano Luigi Lucarini e inaugurado em 1912. O espaço
reúne documentos e fotograas que contam um pouco dos mais de
300 anos de história da Justiçaalagoana.
O acervo consta de informações sobre a instalação da Corte e a
construção do Palácio da Justiça. Fatos marcantes da história
alagoana como o Quebra do Xangô registrado em 1912, quando
houve invasão de terreiros de religião afrodescendente e prisão de
líderes religiosos também foram contemplados. Os visitantes
podem ainda conhecer desdobramentos jurídicos de casos
emblemáticos na história de Alagoas, como o assassinato de
Delmiro Gouveia (1917) e o impeachment do governador Muniz
Falcão (1957).
De forma interativa, totens multimídia oferecem aos visitantes a
possibilidade de consulta a fotos antigas, íntegra de processos raros
e vídeos de entrevistas com estudiosos e pesquisadores do Judiciário.
Conta ainda com maquete em 3D do prédio, cujo conteúdo é
ativado pelo usuário, e um “espelho do tempo” onde é possível
fazer seles com personagens históricos e enviar a imagem para as
redessociais.
Sabia que a proposta museográca deste importante espaço
recém inaugurado foi projeto da arquiteta Adriana Guimarães,
aqui do Tatipirun RELU?
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Centro de Cultura e Memória do Poder Judiciário de Alagoas
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Memorial Teotônio Vilela
O Memorial Teotônio Vilela é um espaço dedicado à memória do
empresário e político alagoano Teotônio Brandão Vilela. Com projeto do
arquiteto Oscar Niemeyer, o belíssimo espaço possui ainda um vitral
remetendo à bandeira do Brasil feito pela artista plástica Marianne
Peretti. Lá dentro estão expostas a bengala, o chapéu e os óculos de aros
grossos de Teotônio. Além desses objetos pessoais, uma linha do tempo
com fotograas e textos mostram a trajetória do “Menestrel das Alagoas”
ao som da música de mesmo nome, criada por Fernando Brandt e Milton
Nascimento e imortalizada na voz de Fafá de Belém, em homenagem
gura decisiva para nossa história. Na parte superior externa do
Memorial, uma estátua esculpida por Mestre Antônio Deodato mostra
Teotônio Vilela soltando um pombo, evocando sua luta pela paz,
eternizada pelo seugesto.
No período do regime militar (1964 a 1985) Teotônio Vilela peregrinou
pelo país em pregação sobre a necessidade de retomada da democracia,
buscando contatos com personalidades e órgãos de expressão nacional
para elaborar um projeto de institucionalização política do país. Em 1979
foi proposta uma Lei de Anistia pelo último presidente militar, mas ela
excluía os presos políticos no Brasil. Neste momento, a atuação de
Teotônio Vilela foi marcante: após visitar 14 presídios com presos políticos,
tornou-se o presidente de uma comissão mista que refez o texto em favor
de uma anistia ampla, geral e irrestrita. Foi acometido por uma grave
doença em 1982 mas continuou desenvolvendo por todo o país intensa
pregação em defesa da democracia, permanecendo ativo praticamente
atéasvésperasde falecer emMaceió, no dia 27de novembro de 1983.
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Memorial Teotônio Vilela
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Memorial à República
Inaugurado no dia 15 de novembro de 2005, o Memorial à
República foi criado com o objetivo de contar a história da
República e da participação dos marechais alagoanos Deodoro da
Fonseca e Floriano Peixoto, primeiros presidentes do Brasil, após o
mda monarquia.
Situado à beira-mar da Avenida da Paz, no bairro do Jaraguá, o
espaço possui, no subsolo, uma exposição de longa permanência no
salão principal, com painéis que destacam feitos que marcaram o
novo regime político, como trechos da primeira Constituição de 1891
e o decreto que instituiu a República no Brasil. Tem ainda a
biograa dos marechais, letras dos hinos brasileiros e reproduções
de telas famosas sobre o tema. O “Salão Verde” possui um brasão
da República xado no teto e abriga o auditório, cuja parede
circular recebeu fotos dos 35 Presidentes Republicanos. A área
interna ainda reserva espaço para exposições temporárias e
eventos diversos. O projeto, de autoria do saudoso arquiteto Alex
Barbosa, favoreceu a criação de uma grande praça, onde as
bandeiras dos 27 estados federativos do Brasil dividem espaço com
o parlatório, as esculturas em bronze dos marechais
homenageados e a vista privilegiada do mar cor de anil de Maceió.
O m do dia é sempre marcado por visitantes que aproveitam a
oportunidade para apreciar o pôr-do-sol. Durantes as festas de m
de ano, grupos de folguedos se apresentam em um bonito colorido
queseconfundecoma paisagem.
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Memorial à República
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Casa da Arte
Localizada no povoado de Garça Torta, antiga colônia de
pescadores no litoral norte de Maceió, a pequena casinha onde
residia a D. Edna Constant Mendes (30/04/1933-14/07/2018) passou
a se chamar “Casa da Arte” no início dos anos 1980, realizando
assim, o sonho da moradora de “compartilhar novas experiências e
a realização de um projeto social fundamentado nos direitos
humanos, de acesso a arte, a cultura e a educação, em contra
ponto à pobreza e à violência”.
As portas se abriram para a comunidade e, com a participação de
voluntários, vem realizando múltiplas experiências artísticas, como
cursos e ocinas criativas de material reciclado, pintura, música e
capoeira, despertando o espírito crítico e ensinando às crianças da
comunidade a percepção e o respeito pelo patrimônio cultural e
natural. D. Edna nunca cobrou ingresso e sempre arcou com os
gastos com a manutenção do espaço e, desde que faleceu, é seu
lho e também artista, Tito Constant, quem vem mantendo o
legado cultural da mãe. Em 2004, o trabalho desenvolvido pela
Casa da Arte foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como
“Ponto de Cultura", através do programa Cultura Viva do Governo
Federal criado pelo então Ministro da Cultura, Gilberto Gil. A
singela edicação, que se assemelha às casas dos pescadores que
ainda residem da região, junto com o largo da Igreja de São Pedro,
é considerado Unidade Especial de Preservação (UEP), segundo o
Plano Diretor de Maceió de 2005.
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Casa da Arte
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Casa Jorge de Lima - Academia Alagoana de Letras
A Casa Museu Jorge de Lima, uma bela edicação em estilo
neocolonial que compõe o conjunto modernista da Praça Sinimbu,
em Maceió, serviu como morada do escritor e, após muitos anos em
estado avançado de degradação, foi restaurada pela arquiteta
Gardênia Nascimento e a engenheira Fátima Melo, que
mantiveramas linhas originais do projeto.
A força da palavra deixada por Jorge de Lima ocupa todo o
circuito museológico, idealizado pela museóloga Cármen Lúcia
Dantas. O térreo é dedicado às exposições temporárias. A primeira
é uma celebração ao poema “Rio de São Francisco” – escrito em
1928 e que fala do percurso das águas desde a Cachoeira de Paulo
Afonso até a foz, na cidade de Piaçabuçu. Ao lado dos versos
fotograas de Celso Brandão, que revelam pessoas e lugares dessa
viagempoética.
A lha do poeta, Maria Thereza de Lima, deixou sob a guarda da
Casa Memorial importantes documentos, bem como a
escrivaninha de trabalho do escritor, autor de poemas famosos
como“Invençãode Orfeu”e “OAcendedor de Lampiões”.
Há alguns anos, a Casa Museu Jorge de Lima passou a abrigar
também a Academia Alagoana de Letras, responsável pela
aquisição de busto de Jorge de Lima assinado pelo escultor e pintor
BrunoGiorgio etambémpela manutençãodo espaço.
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Casa Jorge de Lima - Academia Alagoana de Letras
OlÁ, EU SOU O
Jorginho!
MEU NOME FOI CRIADO EM
HOMENAGEM escritor
alagoano Jorge de lima.
Sabia que ele também
escreveu para crianças?
Não deixe de ler
«o mundo do menino
impossível», que foi
editado pela imprensa oficial
e conta com ilustrações
da chris k., a mesma
designer que criou a base
inicial da turma do
guerreirinho!
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Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos
Criada em 26 de junho de 1865, inicialmente apenas como
Gabinete de Leitura, a Biblioteca Pública Estadual Graciliano
Ramos é um local de construção do conhecimento, disponibilizando
para os usuários todo tipo de informação. Os serviços fornecidos
pela Biblioteca Pública baseiam-se na igualdade de acesso para
todos. Seu acervo é composto de livros, folhetos, periódicos,
manuscritos,CD's,CD-ROM, vídeos,tascasseteselivros emBraille.
A edicação em estilo colonial que abriga a biblioteca foi
construída entre 1844 e 1849 para ser a casa de morada de José
Antônio de Mendonça, o Barão de Jaraguá, e por isso é chamado
de “Palacete Barão de Jaraguá”. Como o barão era membro
presidente da Comissão da Igreja da Catedral e seu casarão era o
mais imponente do antigo Largo da Matriz, serviu de hospedagem
a ninguém menos que o Imperador Dom Pedro II e D. Teresa
Cristina em 1859, quando estiveram em Maceió durante uma visita
de 11 dias a vários pontos da província, período em que o casarão foi
transformado emPaço Imperial.
Em dezembro de 1989 foi criada a Secretaria de Cultura a qual a
Biblioteca Pública Estadual passou a ser subordinada e, em 2013, a
biblioteca passou a se chamar ocialmente "Biblioteca Pública
Estadual Graciliano Ramos".
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Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos
OlÁ, EU SOU O
RAimundo!
meu nome foi inspira-
do na obra do escritor
graciliano ramos
chamada «a terra dos
meninos pelados»,
você já leu?
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Pinacoteca Universitária da UFAL
Criada em 1981, a Pinacoteca Universitária pertencente à
Universidade Federal de Alagoas, nasceu com o propósito
primordial de preservar e difundir a memória artística e cultural de
Alagoas. Propósito este, que se concretiza por meio do incentivo à
produção artística e à execução de projetos educativos que visam
integrar o público estudantil dos diversos níveis e a comunidade
alagoana, ao universo da arte contemporânea. Rearma, assim, o
papel social que desempenha enquanto equipamento cultural de
umainstituiçãopública de ensino superior.
Nesse sentido, a Pinacoteca Universitária se rma como lugar
destinado a promover o conhecimento e o contato com a arte em
geral e, em especial, com a produção contemporânea, buscando
ultrapassar o papel de espaçode observação e lazer.
Ocupando a edicação da Antiga Reitoria, outrora Faculdade de
Engenharia da UFAL, projeto da arquiteta Zélia Maia Nobre, a
edicação está em fase de reformas e compõe, ao lado da Escola
Técnica de Artes da UFAL, renomeada recentemente de “Edifício
Zélia Maia Nobre”, o conjunto modernista da Praça Sinimbu, que
temdo outrolado da praça a CasaMuseuJorge de Lima.
Desde que se transformou em museu de arte contemporânea, a
Pinacoteca Universitária abraçou a preocupação pedagógica em
âmbito contínuo, ciente da responsabilidade que tem como espaço
educativo, democrático e proativo, visando intensicar os laços
principalmente coma comunidade estudantil.
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Pinacoteca Universitária da UFAL
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Casa da Palavra
A Casa da Palavra é uma instituição cultural a serviço da
sociedade alagoana, aberta ao público em 1997 por iniciativa do
médico Ricardo Nogueira, também professor da Universidade
Federal de Alagoas. A edicação em estilo eclético foi construída
pelo seu avô provavelmente em 1918. O espaço abriga um centro
para debates nas mais diversas áreas do conhecimento,
promovendo cursos e consultorias, principalmente, nos segmentos
do ensino, comunicação e comportamento. Os salões ricamente
decorados com objetos e móveis antigos da família Nogueira, além
do auditório, também estão disponíveis para lançamentos de
livros,palestras,entreouroseventos.
É um exemplar que bem incorpora as novas tendências da
arquitetura e urbanismo daquele período, que buscava se rmar
como novo estilo da burguesia republicana, associando-se às obras
do chamado urbanismo sanitarista, que promoveu o saneamento
e o embelezamento das cidades. Situada na Ladeira do Brito, o
Solar dos Nogueira acompanhou os avanços urbanísticos da
capital alagoana, quando o antigo caminho da Grota do João
Cardoso foi alargado, em 1915, para a passagem do bonde elétrico
e posteriormente transformado em avenida. Em 1991, uma lei
municipal restabeleceu a denominação de “Ladeira do Brito”, rua
onde também moraram mulheres inspiradoras como Linda
Mascarenhas e Nise da Silveira. Ainda hoje é em um importante
corredor de serviço,ligando os bairros do CentroeFarol.
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Casa da Palavra
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Museu de Arte Sacra Pierre Chalita - desativado
Fundado em 1980, o museu guardava parte da coleção particular do
arquiteto e pintor Pierre Chalita, constituída de 2270 obras abrangendo
pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, objetos decorativos e um núcleo
substancial de arte sacra, originários do Brasil e de outros países,
sobretudo em estilo barroco. Instalado no antigo casarão eclético que
pertenceu à Família Leão, estava inserido no conjunto arquitetônico da
Praça Marechal Floriano Peixoto, mais conhecida como Praça dos
Martírios, tombada pelo Estado no ano 2000.
Destacava-se dos outros museus de Maceió pela quantidade e qualidade
do núcleo de arte sacra, bem como obras de pintores modernistas como
Alfredo Volpi e João Câmara e de artistas alagoanos como Lourenço
Peixoto, Rosalvo Ribeiro, Fernando Lopes e o próprio Pierre Chalita e sua
esposa Solange. O museu possuía também biblioteca especializada em
arte e arquitetura e uma reserva técnica, onde cavam guardadas as
peças que não faziam parte da exposição. A Fundação Pierre Chalita,
que administra o espaço, mantém ainda o Museu de Arte Brasileira,
localizado no bairro histórico do Jaraguá, onde foi feito um anexo para
ampliar as atividades erealizar festaseeventos.
Em fevereiro de 2020, parte do teto do museu desabou sobre o terceiro
andar, que abrigava móveis e pinturas de Pierre Chalita. Todo o acervo
foi transferido para a Fundação Pierre Chalita mas, durante as chuvas,
muita coisa foi danicada e, infelizmente, não se tem previsão de
reabertura do museu.
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Museu de Arte Sacra Pierre Chalita
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O Ecomuseu Comunitário Graciliano é uma Graça foi fundado em 2005,
como resultado da preocupação dos moradores do conjunto Residencial
Graciliano Ramos, com a ecologia, o desenvolvimento sustentável e as
culturas locais. Território, tempo, memória, história, cultura e patrimônio são
alguns dos temas discutidos durante as práticas comunitárias conduzidas
pelo “Pontode CulturaGraciliano é umaGraça”.
As atividades desenvolvidas “a céu aberto”, visam estimular o
desenvolvimento sócio ambiental, articulando-se com a arte, a educação, o
esporte e a prossionalização, estabelecendo assim, vínculos estreitos com a
comunidade, a qual deve atuar como protagonista do conhecimento,
execuçãoemanutençãodo conjuntomuseal.
Já deu para perceber que este é um museu diferente, com um acervo
também diferente? Pois é, a vida e a obra do escritor Graciliano Ramos
ocupam lugares diferenciados, com exposições itinerantes e ilhas literárias,
espalhados pelas ruas e praças, além de esculturas, painéis e até placas de
sinalização contando as histórias do “Mestre Graça”. Ou seja, lá, cidade e
museuseconfundem.
Com a inauguração da sede do museu, ocinas foram realizadas para a
construção do acervo de forma coletiva e 6 esculturas em cimento foram
criadas para adornar as fachadas de casas da região. Seminários sobre a
língua portuguesa e literatura brasileira também fazem parte da rotina do
espaço,atendendo professorese estudantesda rede pública eprivada.
Ecomuseu comunitário Graciliano Ramos é uma graça
Em 2006, foi realizado o 1º Festival de Cultura Graciliano é uma Graça, com
a participação de vários grupos culturais e artísticos de Maceió, foi uma festa
bonita e todos se divertiram com as brincadeiras e as sessões de cinema na
praça.
Após chamar a atenção pelos relatórios que escreveu quando foi prefeito do
município de Palmeira do Índios, interior de Alagoas, Graciliano Ramos virou
romancista e hoje é um dos escritores mais importantes do Brasil. Escreveu
“Caetés”, seu primeiro livro, “Vidas Secas” e muitos outros, inclusive para o
público infantil, como “Minsk” e “A Terra dos Meninos Pelados”, cujo
personagemprincipal, Raimundo, fazparte da Turmado Guerreirinho.
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Alguns espaços de memória são dedicados a pessoas ilustres, ou seja, que
colaboraram para o desenvolvimento de determinadas áreas do
conhecimento, como é o caso do alagoano Francisco Cavalcante Pontes de
Miranda (1892-1979), um dos maiores juristas do Brasil, cuja trajetória
prossional estávinculada à Justiçado Trabalho no Estado.
Inaugurado em 1994, possui em seu acervo um conjunto de objetos pessoais
como móveis, insígnias, togas, documentos, arquivos e fotograas que
registram a vida e obra do professor e advogado membro da Academia
Brasileira de Direito do Trabalho. Pode-se conhecer ainda, algumas
peculiaridades sobre a sua personalidade, como parte de sua coleção de seis
mil corujas. Expostas em vitrines e painéis, também guarda obras
relacionadas à história do ensino de direito em Alagoas, e documentos
históricos memoráveis, como a primeira ação trabalhista movida por uma
mulher,umacozinheira.
Nascido em 1892, Pontes de Miranda, exerceu a função de desembargador e
diplomata, autor de incontáveis obras, pioneira em vários setores, é
caracterizada por um volume de proporções únicas mesmo na literatura
universal, das quais as mais referenciadas são o Tratado de Direito Privado,
com 60 volumes e mais de 30 mil páginas, o Tratado das Ações, em 10
volumes e Comentários à Constituição, tanto de 1937, quanto a de 1946 e de
1967. Foi responsável por introduzir inúmeros métodos e concepções novas
em diferentes ramos da ciência jurídica. Em 1979 tornou-se membro da
Academia Brasileira de Letras.
Memorial Pontes de Miranda da Justiça do Trabalho
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Quem disse que hospital não é lugar de museu, não conhece o Memorial do
Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes, que ca localizado dentro da
Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Em homenagem aos 50 anos da
UFAL, em 2011, foi inaugurado um espaço para “musealizar” os fatos mais
importantes da história da Medicina, do Hospital e do avanço da saúde no
mundo. Mas o que é “musealizar”? É uma maneira de valorizar um objeto,
colocando-o em um museu. Mesmo removendo-o do seu contexto, podemos
assim assegurar que ele será preservado e poderá fazer parte de atividades
educativas relacionadas à pesquisa, conservação e divulgação. A exemplo
do que ocorreu com os materiais e instrumentos médicos utilizados durante
a estadia do Navio-Hospital SS HOPE em Maceió, que hoje encontram-se
expostosemumadas salas do Memorial.
Equipamentos hospitalares, fotos, recortes de revistas, vídeos,
documentários, entre outros fazem parte do acervo de forma didática e
dinâmica. As descobertas cientícas e os fatos mais relevantes sobre a
medicina nos séculos XIX e XX podem ser vistos em um grande e divertido
painel e uma viagem pela linha do tempo mostra os avanços acontecidos no
Hospital. O Memorial conta ainda com espaços dinâmicos como uma sala de
projeção, um espaço com computadores interativos para se aprender sobre
o corpo humano de forma criativa. Com o objetivo de mobilizar o público
interno e externo, crianças e adultos, o Hospital propõe que o espaço seja
mais vivo e prático, oferecendo acomodação para eventos diversicados
como pequenas palestras, treinamentos, estudos em grupo, publicações de
livros,apresentaçõesedemais eventosde carátercultural.
Memorial do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes
E VIVA
O SUS!
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Muitoprazer!
Eu sou a Adriana Capretz Manhas, arquiteta e professora na UFAL, mãe da Branca, do Theo e de toda a Turma do
Guerreirinho! Depois de quase vinte anos pesquisando, lecionando e escrevendo sobre história da Arquitetura, da
Arte e da Cidade para o público da graduação e pós-graduação em Arquitetura e Design, percebi, junto com meus
filhos,quenãohavialivrosnemmaterialdisponívelsobrehistóriaeculturadeAlagoasparacrianças,sobretudocom
ofocoempatrimôniomaterialeimaterial.
A solução foi começar a produzir esse material, a par r de minha experiência. Então eu e as professoras do Grupo
RELU (Representações do Lugar) formamos uma equipe com estudantes das faculdades de Arquitetura e Design da
UFALeassimnasceuo«Ta pirunAtelierdeCriaçãodeProdutosdeEducaçãoPatrimonial».

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ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
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Livro Museus de Maceió.pdf

  • 2. O Projeto «Conhecendo museus, espaços museográficoseacervosdeMaceiócomaTurmado Guerreirinho»foi criado pelo Tatipirun Educação Patrimonial paraasExtensõesrealizadas entreoGrupo RELU(Representações doLugar)FAUUFAL,oArquivo Público de Alagoas e o Museu Théo Brandão de AntropologiaeFolclore. Areprodução total ou parcial deste material é permitida desde que não seja para uso comercial e após solicitação da autorização expressa por seus criadores. Proibidofazeralterações. Projeto e Coordenação do livro «Conhecendo museus, espaços museográficos e acervos de Maceió com a Turma do Guerreirinho» Adriana Capretz Borges da Silva Manhas Pesquisa e textos Adriana Capretz Borges da Silva Manhas Adriana Guimarães Duarte Renata Bertolino (colaboração) Jaqueline Batista (colaboração) Projeto gráfico, capa e planejamento visual Adriana Capretz Borges da Silva Manhas Ilustrações Giovani de Melo Gomes (arquitetura) Ana Caroline Bastos (personagens) Adriana Capretz Manhas (colab. nos personagens) Realização tatipirun.relu relu.ufal www.fau.ufal.br/grupopesquisa/relu Presidente da República Jair Messias Bolsonaro Vice-Presidente da República Antônio Hamilton Martins Mourão Governador José Renan Vasconcelos Calheiros Filho Vice-Governador José Luciano Barbosa da Silva Reitor da UFAL Josealdo Tonholo Vice-Reitora da UFAL Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti Secretário-Chefe do Gabinete Civil Fábio Luiz Araújo Lopes de Farias Secretária de Cultura - SECULT Mellina Torres Freitas CRIA - Criança Alagoana Renata Pires Calheiros Superintendente do Arquivo Público de Alagoas Wilma Maria Nóbrega Lima Diretor do Museu Theo Brandão de Antropologia e Folclore Victor Sarmento Souto & & Moacirzinho Moacirzinho UFAL Financiamento Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 3. Olá! Somos a Turma do Guerreirinho e temos uma ótima notícia! Estamos de casa nova! Viemos morar no Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL! Sabe o que isso significa? Que toda a Turma do Guerreirinho vai desenvolver as atividades de Educação Patrimonial neste museu que tem o acervo voltado exatamente para o nosso principal objetivo, que é homenagear nossos mestres dos saberes, fazeres, nossas personalidades e folguedos de Alagoas! Escolhemos o mês de maio porque é especial, quando todos os países do mundo celebram os museus! E que tal começarmos agora mesmo? Este livrinho lhe apresenta os espaços museográficos de Maceió, já que nem todos tem a palavra “museu” no nome mas abriga acervos muito interessantes que nos ajudam a entender o nosso presente para construirmos um futuro melhor. Vem como a gente! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 4. Olá pessoal, sou o Aurélio! Ainda na Antiguidade usavam-se os termos museum (em latim) e mouseion (grego) para fazer referência ao templo dedicado às musas. O mais famoso deles, era o Mouseion de Alexandria, no Egito, que funcionou durante 600 anos, desempenhando várias atividades. Possuía desde estátuas de pensadores, papiros, instrumentos cirúrgicos e astronômicos, como também parque botânico e zoológico. Era parecido com um centro de estudos, onde importantes pesquisadores viviam e estudavam. Atualmente, os museus têm retomado esse entendimento inicial, de forma que instituições de usos distintos como hospitais, estádios de futebol, fundações, associações, entre outras instituições culturais (ou não) podem também abrigar espaços de memória e se abrir para múltiplas funções. Olá, eu sou a Martinha! Eu e meus amigos vamos te apresentar alguns museus de Maceió e contar um pouco sobre os seus acervos. Você sabia todos os países do mundo celebram em 18 de maio o Dia dos Museus? Por falar nisso, você sabe a origem da palavra MUSEU? Essa com certeza meu amigo Aurélio que e muito estudioso vai saber! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 5. Olá, sou Jorginho! Embora muitas pessoas associem museu com patrimônio, instalados em antigas edificações fechadas e dedicadas exclusivamente à guarda de objetos do passado, muito já se tem avançado na ampliação desse entendimento. Além de preservar coleções, artefatos e referências culturais (materiais e imateriais) para as futuras gerações, esses espaços também buscam estimular o diálogo crítico sobre o passado e o futuro. Nesse sentido, nem todos os museus são iguais, não é mesmo Theo? Isso mesmo! Por isso ao longo do tempo a definição do que é um museu tem sido continuamente atualizada, de forma que não existe um consenso, visto que se pretende atender ao seu vasto universo, agora associado aos modos de vida das pessoas dos diferentes grupos sociais. Para tanto, é determinante o cumprimento de três funções: a científica (dedicada à produção de conhecimento), a educativa (relacionada ao ensino por meio do patrimônio) e a social (integrando em suas funções a sociedade que a circunda). Assim, é possível salvaguardar a memória, mantendo uma proposta inclusiva, democrática e a serviço da sociedade, fundamental nos dias de hoje, para se enfrentar os conflitos e desafios do presente. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 6. Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL Situado no sobrado eclético que pertenceu à família Machado, o Museu recebe o nome do professor, médico e folclorista Theotônio Brandão Vilela, que doou à Universidade Federal de Alagoas (UFAL) sua coleção de arte popular. Notável pesquisador das tradições e expressões artísticas e utilitárias populares, reuniu ao longo da vida fotograas, folhetos de cordel, livros, discos, lmes em super-8, tas de vídeo, slides e tas cassete de antigas manifestaçõesculturais,quehoje tambémfazemparte do acervo. O Museu guarda ainda peças procedentes dos diversos municípios alagoanos, bem como de várias partes do Brasil e do exterior. Destaca-se no acervo regional os ex-votos, que são guras esculpidas, geralmente em madeira ou gesso, que representam partes do corpo, colocadas em igrejas ou capelas em agradecimento a uma promessa alcançada. Não se pode esquecer das indumentárias e adereços dos folguedos natalinos, suas coroas alegres adornadas com espelhos e tas coloridas, brinquedos populares confeccionados de materiais variados e objetos embra vegetalcomocestas,chapéus,caçuás,etc. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 7. Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL A cultura indígena também se faz presente em cerâmicas utilitárias da etnia Kariri Xocó, e peças de culto lembram a importante colaboração da cultura afro-brasileira para a formação do povo alagoano. Rendas e bordados ocupam a sala “O fazer alagoano” com peças delicadas em lé, singeleza, bilro, boa-noite e rendendê, entre outros objetos elaborados por artistas locais. E se você não sabe fazer tapioca, é só visitar a sala “Sabor alagoano”, além da receita, tem todos os tipos de panelas e utensílios de uma cozinha tradicional. Os sons e iluminação das salas ajudam a entender que os Museus são mais do que um depósito de peças, podem despertar sensações e emoçõesquenoslevama outroslugares. Há também salas destinadas a exposições de curta duração, que cam no porão do prédio, com teto baixinho, paredes de tijolinhos e pequenas janelas. No passado, esse espaço era usado apenas como setor de serviço. Lá também ca um pequeno auditório, onde são realizadas ocinas, conversas, exibição de vídeos, lançamento de livros, etc. No jardim, podemos ver apresentações de folguedos em um palco espaçoso que também recebe músicos em datas festivas. Em um dos muros, temos várias plaquinhas em cerâmica formando uma galeria em homenagem aos mestres da cultura Mas os espaços hoje vivenciados nem sempre foram assim. Embora tenha sido fundado em 1975, o acervo só passou a ocupar o prédio de arquitetura eclética, em 1977, quando o imóvel passou pela primeira adaptação para a instalação do museu. Construído em ns do século XIX para servir de residência, já serviu posteriormente como hotel e restaurante. Depois que passou a ser propriedade da UFAL e antes de se tornar museu, recebeu as estudantes vindas do interior do Estado que não possuíam familiares na capital e por issoprecisavamde umlugar para morar. Após alguns anos fechado foi reinaugurado no ano de 2001, com projeto de restauração e reetruturação feito pelas professoras do RELU Josemary Ferrare e Adriana Guimarães. No nal de 2020, o RELU entregou novamente à UFAL um novo projeto, desta vez executado pelas arquitetas Adriana Guimarães e Cynthia Fortes, que também é do RELU, e aguardamos a chegada de verbas para a execução da obra. Atualmente o espaço encontra-se fechado pois a UFAL, assim como todas as universidades federais, tiveram um imenso corte de verbas mas você pode fazer um passeio virtual,entreno sitedo museupara seencantar: http://www.mtb.ufal.br/inicial/ Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 8. Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL VOCÊ SABIA QUE O MUSEU THÉO BRANDÃO DE ANTROPOLOGIA E FOLCLORE É A CASA DE TODA A TURMA DO GUERREIRINHO? ENTÃO AGORA FAÇA UMA PINTURA BEM LINDA E VEM CONHECER ESTE LINDO LUGAR, POR ENQUANTO, POR MEIO DE UM PASSEIO VIRTUAL PELO SITE DO MUSEU: http://www.mtb.ufal.br/inicial/ OlÁ, EU ME CHAMO THEO! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 9. Museu Palácio Floriano Peixoto (Museu do Palácio) O palacete eclético que abrigou a antiga sede do governo do Estado de Alagoas foi projetado pelo arquiteto italiano Luigi Lucarini, que acompanhou a obra por toda a sua construção entre 1893 e 1902, assim como o da Antiga Intendência Municipal, que também compõe o Conjunto Arquitetônico Praça dos Martírios, tombado pelo Estado em2000. Em 2006, o Palácio dos Martírios, como também é conhecido o palacete, passou a abrigar o Museu Palácio Floriano Peixoto, e guarda ainda hoje o mobiliário dos séculos XIX e XX, além de objetos decorativos, cristais, prataria e quadros de vários artistas alagoanos com destaque para José Zumba, que pintava temas que remetiam às suas raízes africanas, e Rosalvo Ribeiro, que após ter recebido ajuda dos cofres públicos para estudar em Paris, presenteouo Estado comvárias telas suas. Em 2010, ampliando a sua destinação educativa-cultural, o museu agregou ao seu acervo o Espaço Aurélio Buarque de Holanda, dedicado à história do dicionarista alagoano e o Memorial Lêdo Ivo, que guarda objetos pessoais do escritor, como algumas conchas,sinal da suapaixão pelo marde Maceió, suaterranatal. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 10. Museu Palácio Floriano Peixoto (Palácio dos Martírios) OlÁ, EU SOU O AURÉLIO! SABIA QUE TEM UM ESPAÇO NO MUPA DEDICADO AO MESTRE AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA? E O MELHOR: O MUPA REABRIU, VEJA OS HORÁRIOS NO SITE! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 11. ico de Alagoas Museu do Instituto Histórico e Geográf Uma das mais antigas instituições do Brasil, o Instituto Histórico e Geográco de Alagoas (IHGAL) foi fundado em 1869, sendo o terceiro no país. Foi a primeira instituição a criar um museu público em Alagoas, disponibilizando as várias coleções reunidas ao longo de suahistória. Possui um acervo raro e bastante diversicado com cerca de 15 mil obras, que se destacam pela importância histórica, etnográca e arqueológica, como a coleção Perseverança (um dos mais completos acervos afro-brasileiros, formado por peças religiosas resgatadas do trágico episódio conhecido como “Quebra do Xangô”, que em 1912 destruiu muitos dos terreiros existentes em Maceió); a coleção Jonas Montenegro (com mais de 400 peças indígenas oriundas da Ilha do Marajó, no Amazonas); as coleções Marroquim e Altavila (que compreendem achados arqueológicos encontrados nas primeiras escavações em Alagoas) e a coleção Renaldo de Araújo Lima (objetos de arte e cultura africanos colhidos em diversos países), assim como relíquias maçônicas do Primeiro Império, objetos pertencentes aos ex-presidentes, os marechaisDeodoro da Fonseca eFloriano Peixoto. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 12. ico de Alagoas Museu do Instituto Histórico e Geográf Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 13. ico de Alagoas Museu do Instituto Histórico e Geográf Recentemente anexado ao prédio da antiga Sociedade Perseverança e Auxílio do Comércio, o Museu do Instituto Histórico teve seu espaço ampliado, aumentando o espaço para a hemeroteca (coleção de jornais) e a capacidade para receber estudantes e pesquisadores, além de melhor acondicionamento do seu amplo acervo, que conta ainda com ex-votos doados pelos estudiosos esóciosda Instituição,Théo Brandão e LuizSávio de Almeida, eindumentárias earmasdo bando de Lampião e Maria Bonita. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 14. Arquivo Público de Alagoas Criado em 30 de dezembro de 1961, o Arquivo Público de Alagoas dispõe de uma coleção de documentos com imenso valor legal e histórico tais como textos manuscritos, datilografados e impressos que remontam ao século XVIII, de origem principalmente administrativa referente ao Poder Executivo de Alagoas. Desde 2007, o Arquivo é subordinado ao Gabinete Civil e ocupa uma edicação histórica que foi restaurada para recebê-lo, que é um antigo trapiche na rua Sá e Albuquerque, no bairro histórico do Jaraguá, emMaceió. Em homenagem ao seu primeiro diretor, Moacir Medeiros de Sant'Ana, que esteve à frente do APA por 45 anos, e também doou seu acervo pessoal para a instituição, o Tatipirun RELU criou em 2020 o mascote Moacirzinho, como parte das atividades de extensão entre o Grupo RELU e o Arquivo Público de Alagoas, que é a criação de material de educação patrimonial com a Turma do Guerreirinho e o Moacirzinho para o evento mensal voltado para crianças chamado “Suquinho de Memória” (que está por enquantosuspensopor causada pandemia do Covid-19). Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 15. Arquivo Público de Alagoas OlÁ, EU SOU O Moacirzinho! estou ansioso para podermos nos ver novamente no suquinho de memória, mas por enquanto nos encontraremos apenas virtualmente nas atividades culturais que eu e a turma do guerreirinho preparamos para você baixar de graça! o link para acessar as atividades está nas bios dos perfis do instagram: @arquivopublicoalagoas @tatipirun.relu @relu.ufal Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 16. MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas O Museu da Imagem e do Som de Alagoas (MISA) foi idealizado pelo teatrólogo Bráulio Leite Júnior em 1981, com o objetivo de salvaguardar e disponibilizar ao público o rico acervo audiovisual, com registros dos principais acontecimentos políticos, sociais e artísticosdo Estado de Alagoas. Divididos em 3 setores - memória, pesquisa e produção - , o acervo é composto por fotograas, negativos e slides, lmes, tas de VHS e cassete, discos de vinil, incluindo o acervo do radialista Edécio Lopes, composto de quase 12000 itens, além de uma pequena biblioteca. O museu também atende a outras funções: realiza ocinas de formação de atores, recebe exposições temporárias e já palco de shows de artistas alagoanos. Possui ainda um auditório planejado com sistema de som e áudio para funcionar como Cinemateca. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 17. Mas não só o seu acervo guarda muita história. O prédio de características arquitetônicas neoclássicas, localizado na Praça Dois Leões, foi projetado pelo engenheiro Carlos Mornay e construído em 1869 para abrigar o Consulado Provincial, instituição responsável pela arrecadação de impostos duranteo Brasil Imperial. Nesse período, passou por várias mudanças e diferentes feições arquitetônicas. Após a Proclamação da República, passou a funcionar como Recebedoria Central do Estado, posteriormente, abrigou a Inspetoria Fiscal e entre os anos de 1934 e 1939, lá se instalou um corpo de guarda, modicando maisumaveza suaarquiteturainterna eumade suasfachadas. Algum tempo depois, em 1982, foi cedido à Fundação Teatro Deodoro, ocasião emquevirouMuseuda Imagemedo Somde Alagoas. Você conhece a Praça Dois Leões? Sabia que na verdade, só há um leão? Pois é, no passado era comum usar elementos e animais em bronze para decorar os espaços púbicos. Quando o antigo Jardim Jaraguá foi reformado pelo artista Rosalvo Ribeiro, foram inseridos um leão, um tigre (que foi confundido comleão), umjavali eumlobo. MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas Olha que atividade massa! As maquetes de papel das edicações históricas da Praça Dois Leões, onde está o MISA, e também da Praça Bom Jesus dos Navegantes, onde ca a Igreja Nossa Senhora Mãe do Povo. Os moldes estão na próxima página! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 18. MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas vAMOS BRINCAR DE MAQUETES DE PAPEL? rECORTE E DOBRE AS EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS DA PRA DOIS LEÕES E DA PRAÇA BOM JESUS DOS NAVEGANTES, NO BAIRRO HISTÓRICO DO JARAGUÁ, EM MACEIÓ! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 19. MISA Museu da Imagem e do Som de Alagoas Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 20. Museu do Comércio e Museu de Tecnologia do Século XX A edicação em estilo eclético com feições neoclássicas projetada pelo arquiteto italiano Luigi Lucarini foi inaugurada em 1928 para sediar a Associação Comercial de Maceió, importante instituição fundada em 1866 e que abriga, desde 2001, o Museu do Comérciode Alagoas (MUCOM). Internamente pode-se fazer uma viagem no tempo e admirar os móveis e utensílios usados no comércio local durante as primeiras décadas do século XX: escrivaninhas, máquinas de escrever, livros de estatística do porto, máquinas de calcular, balança de pesar algodão, prensa, tipograas, baús, livros de registro, relógio de ponto e Atas da Associação Comercial desde 1866 até 1980. Além disso, os ambientes suntuosos da edicação, que se destaca entre os sobrados e trapiches do bairro do Jaraguá são embelezados com pinturas que cobrem toda a parede do auditório e do salão nobre, representando a rica produção agrícola do Estado. Destinado também à pesquisa, o Museu conta com um rico acervo iconográco de alta resolução e documentos disponíveis ao público que contam a história do comércio na época da colonização do Brasil, com dados sobre as trocas comerciais como as especiarias das Índias, movimentação de negros escravizados, e das importações e exportações de açúcar, algodão e mercadorias que passavam pelo porto de Jaraguá. É possível ainda conhecer uma coleção de moedas que ajuda a entender a mudança do primeiro padrão monetário no país. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 21. Museu do Comércio e Museu de Tecnologia do Século XX OlÁ, EU SOU O HERMETO! MEU NOME FOI CRIADO EM HOMENAGEM AO MULTIINSTRUMENTISTA ALAGOANO HERMETO PASCOAL E, ASSIM COMO ELE, POSSUO DEFICIÊNCIA VISUAL. mAS VOCÊ SABIA QUE PESSOAS COMO NÓS também PODEMOS aproveitar uma vista a ESTE MARAVILHOSO MUSEU? Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 22. Museu da II Guerra Mundial Inaugurado pelo Exército Brasileiro em 14 de março de 1996, está situado no histórico Forte de São João, cujo interior abriga a Capela de Nossa Senhora da Conceição, inaugurada por Duque de Caxias em 1876. Neste mesmo local foram socorridos náufragos do navio brasileiro Itapagé, torpedeado por um submarino alemão nas proximidades de Coruripe. O museu foi criado para homenagear a memória dos heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que lutaram contra o nazifascismo e foi o primeiro espaço Cultural do Nordeste brasileiro dedicado ao tema. O acervo é composto basicamente de fotos, armas, capacetes e fardamentos originais dos militares combatentes. Destacam-se, nesse conjunto, doações de dois proeminentes alagoanos: a farda e a espada do Brigadeiro Oto Correia Neto, um dos grandes heróis da Força Aérea Brasileira (FAB) e que chegou a ser prisioneiro em Nuremberg; e condecorações e o diário de operações de artilharia do General Otávio Costa,dentreoutraspeças. É possível, também, agendar palestras e apresentações de vídeos abordando a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial. O Museu é subordinado à Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, rmando-se como um dos polos de preservação da memória do Exército Brasileiro dentro do eixo norte-nordeste do País Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 23. Museu da II Guerra Mundial Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 24. Museu de História Natural da UFAL Criado em 1991, o Museu de História Natural da UFAL desenvolve estudos sobre os ecossistemas locais, valorizando também o conhecimento das populações tradicionais sobre o uso dos recursos naturaisdo estado. Com a transferência da sede do MHN, em 2016, para histórico edifício neocolonial da antiga Faculdade de Medicina, situada na Praça Afrânio Jorge, os projetos de pesquisa e extensão foram ampliados, e hoje contam com espaços individualizados para todos os setores e seus laboratórios. Também merece destaque as descobertas de novas espécies de organismos feitas por pesquisadoresdo museu. Possui em seu acervo coleções de nossa biodiversidade (atual e fóssil), riquezas minerais e de ocupação humana no decorrer da história (arqueologia e antropologia). Além dos trabalhos cientícos também disponibiliza para o público geral uma exposição de longa duração que apresenta informações relacionadas ao ambiente natural de Alagoas. Há exatos trinta anos, o MHN vem contribuindo com a pesquisa da biodiversidade, geodiversidade e conservação não só de Alagoas, mas de toda a região e país, com reconhecimento, inclusive, internacional. Além disso, o museu também promove a extensão com atividades variadas, voltadas para um amplo público, com a realização de ocinas, exposições, feiras, apresentações culturais, exibição de vídeos. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 25. Museu de História Natural da UFAL Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 26. Museu dos Esportes Lauthenay Perdigão e Memorial Rainha Marta Criado em 1993, o Museu dos Esportes traz uma série de memórias entre uniformes, troféus, vídeos de campeonatos históricos, publicações marcantes em periódicos nacionais e internacionais e uma gama de acessórios de ex-atletas que contam a história do esporte no Estado. O grande detalhe de tudo isso, é o carinho e o prossionalismo para cuidar e manter o acervo, pelas mãos do ex- atleta, jornalista e historiador, Lauthenay Perdigão, lenda viva e guardião de todas essas memórias. O museu está localizado no Estádio Rei Pelé, também chamado localmente de «Trapichão», que foi inaugurado em 1970 com a presença do homenageado. Conheça um pouco deste projeto no Portal de Arquitetura Alagoana: http://arquiteturaalagoana.al.org.br/index.php/estilos/arquitetos-contemporaneos/ Do lado de fora do Estádio Rei Pelé foi construído o Memorial Rainha Marta no ano de 2014 em homenagem à maior jogadora de futebol de todos os tempos, a alagoana Marta Vieira da Silva. O espaço disponibiliza uma área de interação digital com o público, que possibilita uma proximidade maior com a atleta através de fotos e vídeos. Quando foi inaugurado, o museu exibiu as memórias pessoais da atleta, como troféus, medalhas, camisas e chuteiras utilizados pela jogadora mas, por falta de segurança, os objetos foram retirados. Nós do Tatipirun gostarímos de todo o coração que este espaço, que se encontra bastante degradado, fosse restaurado e entregue à população com o devido cuidado, respeito,reconhecimentoe amor quenossa rainha merece. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 27. Museu dos Esportes Lauthenay Perdigão e Memorial Rainha Marta OlÁ, EU SOU a martinha! Meu nome foi escolhido para homenagear a alagoana Marta Vieira da Silva, maior jogadora de futebol do mundo! Estou também no projeto @sereias.alagoanas, que apresenta biograas de alagoanas que nos encantam, clique para conhecer! Tem um livrinho pra baixar grátis e se você gosta de futebol, no nosso perl do @tatipirun.relu tem várias atividades sobre futebol em um livrinho super legal, corre lá! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 28. Casa do Patrimônio - Sede do IPHAN Alagoas O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico) - Superintendência de Alagoas - ocupa um belíssimo trapiche restaurado para esta nalidade na histórica rua Sá e Albuquerque, no Jaraguá. As sedes das representações estaduais e os escritórios técnicos do IPHAN vêm adotando, desde 2000, o conceito das «Casas de Patrimônio», cuja referência está pautada em um projeto pedagógico e tem como primeiro passo a implantação de polos de referência local e regional para qualicar e atender a população residente, estudantes, professores, turistas em uma perspectivade diálogo e reexão. Em Maceió, essa articulação entre as ações educativas e de aproximação com as comunidades locais se dá através da exposição do rico patrimônio imaterial alagoano, expressos, sobretudo,na arte popular. Parte da coleção da artista plástica e colecionadora alagoana Tania de Maya Pedrosa foi instalado como exposição de longa duração em 2013 com o título “A invenção da Terra” e mantém-se ainda aberta à visitação. Compõem a coleção peças de artistas populares de vários estados do nordeste, com diferentes bases materiais – cerâmica, madeira, pedra e sucata – e diversas técnicas produtivas, dando conta de um rico acervo que até então mantinha-se fora do alcance da população, privando a sociedade do contato com esse rico patrimônio cultural. O espaço conta ainda comárea destinada àsExposições Temporárias. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 29. Casa do Patrimônio - Sede do IPHAN Alagoas OlÁ, EU SOU O jaraguá! sou um personagem do carnaval de alagoas e saio à rua histórica sá e albuquerque! dizem que eu assusto mas é só brincadeira! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 30. Centro de Cultura e Memória do Poder Judiciário de Alagoas O Centro de Cultura e Memória do Judiciário está instalado no prédio centenário situado na Praça Deodoro, projetado pelo arquiteto italiano Luigi Lucarini e inaugurado em 1912. O espaço reúne documentos e fotograas que contam um pouco dos mais de 300 anos de história da Justiçaalagoana. O acervo consta de informações sobre a instalação da Corte e a construção do Palácio da Justiça. Fatos marcantes da história alagoana como o Quebra do Xangô registrado em 1912, quando houve invasão de terreiros de religião afrodescendente e prisão de líderes religiosos também foram contemplados. Os visitantes podem ainda conhecer desdobramentos jurídicos de casos emblemáticos na história de Alagoas, como o assassinato de Delmiro Gouveia (1917) e o impeachment do governador Muniz Falcão (1957). De forma interativa, totens multimídia oferecem aos visitantes a possibilidade de consulta a fotos antigas, íntegra de processos raros e vídeos de entrevistas com estudiosos e pesquisadores do Judiciário. Conta ainda com maquete em 3D do prédio, cujo conteúdo é ativado pelo usuário, e um “espelho do tempo” onde é possível fazer seles com personagens históricos e enviar a imagem para as redessociais. Sabia que a proposta museográca deste importante espaço recém inaugurado foi projeto da arquiteta Adriana Guimarães, aqui do Tatipirun RELU? Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 31. Centro de Cultura e Memória do Poder Judiciário de Alagoas Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 32. Memorial Teotônio Vilela O Memorial Teotônio Vilela é um espaço dedicado à memória do empresário e político alagoano Teotônio Brandão Vilela. Com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, o belíssimo espaço possui ainda um vitral remetendo à bandeira do Brasil feito pela artista plástica Marianne Peretti. Lá dentro estão expostas a bengala, o chapéu e os óculos de aros grossos de Teotônio. Além desses objetos pessoais, uma linha do tempo com fotograas e textos mostram a trajetória do “Menestrel das Alagoas” ao som da música de mesmo nome, criada por Fernando Brandt e Milton Nascimento e imortalizada na voz de Fafá de Belém, em homenagem gura decisiva para nossa história. Na parte superior externa do Memorial, uma estátua esculpida por Mestre Antônio Deodato mostra Teotônio Vilela soltando um pombo, evocando sua luta pela paz, eternizada pelo seugesto. No período do regime militar (1964 a 1985) Teotônio Vilela peregrinou pelo país em pregação sobre a necessidade de retomada da democracia, buscando contatos com personalidades e órgãos de expressão nacional para elaborar um projeto de institucionalização política do país. Em 1979 foi proposta uma Lei de Anistia pelo último presidente militar, mas ela excluía os presos políticos no Brasil. Neste momento, a atuação de Teotônio Vilela foi marcante: após visitar 14 presídios com presos políticos, tornou-se o presidente de uma comissão mista que refez o texto em favor de uma anistia ampla, geral e irrestrita. Foi acometido por uma grave doença em 1982 mas continuou desenvolvendo por todo o país intensa pregação em defesa da democracia, permanecendo ativo praticamente atéasvésperasde falecer emMaceió, no dia 27de novembro de 1983. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 33. Memorial Teotônio Vilela Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 34. Memorial à República Inaugurado no dia 15 de novembro de 2005, o Memorial à República foi criado com o objetivo de contar a história da República e da participação dos marechais alagoanos Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, primeiros presidentes do Brasil, após o mda monarquia. Situado à beira-mar da Avenida da Paz, no bairro do Jaraguá, o espaço possui, no subsolo, uma exposição de longa permanência no salão principal, com painéis que destacam feitos que marcaram o novo regime político, como trechos da primeira Constituição de 1891 e o decreto que instituiu a República no Brasil. Tem ainda a biograa dos marechais, letras dos hinos brasileiros e reproduções de telas famosas sobre o tema. O “Salão Verde” possui um brasão da República xado no teto e abriga o auditório, cuja parede circular recebeu fotos dos 35 Presidentes Republicanos. A área interna ainda reserva espaço para exposições temporárias e eventos diversos. O projeto, de autoria do saudoso arquiteto Alex Barbosa, favoreceu a criação de uma grande praça, onde as bandeiras dos 27 estados federativos do Brasil dividem espaço com o parlatório, as esculturas em bronze dos marechais homenageados e a vista privilegiada do mar cor de anil de Maceió. O m do dia é sempre marcado por visitantes que aproveitam a oportunidade para apreciar o pôr-do-sol. Durantes as festas de m de ano, grupos de folguedos se apresentam em um bonito colorido queseconfundecoma paisagem. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 35. Memorial à República Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 36. Casa da Arte Localizada no povoado de Garça Torta, antiga colônia de pescadores no litoral norte de Maceió, a pequena casinha onde residia a D. Edna Constant Mendes (30/04/1933-14/07/2018) passou a se chamar “Casa da Arte” no início dos anos 1980, realizando assim, o sonho da moradora de “compartilhar novas experiências e a realização de um projeto social fundamentado nos direitos humanos, de acesso a arte, a cultura e a educação, em contra ponto à pobreza e à violência”. As portas se abriram para a comunidade e, com a participação de voluntários, vem realizando múltiplas experiências artísticas, como cursos e ocinas criativas de material reciclado, pintura, música e capoeira, despertando o espírito crítico e ensinando às crianças da comunidade a percepção e o respeito pelo patrimônio cultural e natural. D. Edna nunca cobrou ingresso e sempre arcou com os gastos com a manutenção do espaço e, desde que faleceu, é seu lho e também artista, Tito Constant, quem vem mantendo o legado cultural da mãe. Em 2004, o trabalho desenvolvido pela Casa da Arte foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como “Ponto de Cultura", através do programa Cultura Viva do Governo Federal criado pelo então Ministro da Cultura, Gilberto Gil. A singela edicação, que se assemelha às casas dos pescadores que ainda residem da região, junto com o largo da Igreja de São Pedro, é considerado Unidade Especial de Preservação (UEP), segundo o Plano Diretor de Maceió de 2005. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 37. Casa da Arte Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 38. Casa Jorge de Lima - Academia Alagoana de Letras A Casa Museu Jorge de Lima, uma bela edicação em estilo neocolonial que compõe o conjunto modernista da Praça Sinimbu, em Maceió, serviu como morada do escritor e, após muitos anos em estado avançado de degradação, foi restaurada pela arquiteta Gardênia Nascimento e a engenheira Fátima Melo, que mantiveramas linhas originais do projeto. A força da palavra deixada por Jorge de Lima ocupa todo o circuito museológico, idealizado pela museóloga Cármen Lúcia Dantas. O térreo é dedicado às exposições temporárias. A primeira é uma celebração ao poema “Rio de São Francisco” – escrito em 1928 e que fala do percurso das águas desde a Cachoeira de Paulo Afonso até a foz, na cidade de Piaçabuçu. Ao lado dos versos fotograas de Celso Brandão, que revelam pessoas e lugares dessa viagempoética. A lha do poeta, Maria Thereza de Lima, deixou sob a guarda da Casa Memorial importantes documentos, bem como a escrivaninha de trabalho do escritor, autor de poemas famosos como“Invençãode Orfeu”e “OAcendedor de Lampiões”. Há alguns anos, a Casa Museu Jorge de Lima passou a abrigar também a Academia Alagoana de Letras, responsável pela aquisição de busto de Jorge de Lima assinado pelo escultor e pintor BrunoGiorgio etambémpela manutençãodo espaço. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 39. Casa Jorge de Lima - Academia Alagoana de Letras OlÁ, EU SOU O Jorginho! MEU NOME FOI CRIADO EM HOMENAGEM escritor alagoano Jorge de lima. Sabia que ele também escreveu para crianças? Não deixe de ler «o mundo do menino impossível», que foi editado pela imprensa oficial e conta com ilustrações da chris k., a mesma designer que criou a base inicial da turma do guerreirinho! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 40. Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos Criada em 26 de junho de 1865, inicialmente apenas como Gabinete de Leitura, a Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos é um local de construção do conhecimento, disponibilizando para os usuários todo tipo de informação. Os serviços fornecidos pela Biblioteca Pública baseiam-se na igualdade de acesso para todos. Seu acervo é composto de livros, folhetos, periódicos, manuscritos,CD's,CD-ROM, vídeos,tascasseteselivros emBraille. A edicação em estilo colonial que abriga a biblioteca foi construída entre 1844 e 1849 para ser a casa de morada de José Antônio de Mendonça, o Barão de Jaraguá, e por isso é chamado de “Palacete Barão de Jaraguá”. Como o barão era membro presidente da Comissão da Igreja da Catedral e seu casarão era o mais imponente do antigo Largo da Matriz, serviu de hospedagem a ninguém menos que o Imperador Dom Pedro II e D. Teresa Cristina em 1859, quando estiveram em Maceió durante uma visita de 11 dias a vários pontos da província, período em que o casarão foi transformado emPaço Imperial. Em dezembro de 1989 foi criada a Secretaria de Cultura a qual a Biblioteca Pública Estadual passou a ser subordinada e, em 2013, a biblioteca passou a se chamar ocialmente "Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos". Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 41. Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos OlÁ, EU SOU O RAimundo! meu nome foi inspira- do na obra do escritor graciliano ramos chamada «a terra dos meninos pelados», você já leu? Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 42. Pinacoteca Universitária da UFAL Criada em 1981, a Pinacoteca Universitária pertencente à Universidade Federal de Alagoas, nasceu com o propósito primordial de preservar e difundir a memória artística e cultural de Alagoas. Propósito este, que se concretiza por meio do incentivo à produção artística e à execução de projetos educativos que visam integrar o público estudantil dos diversos níveis e a comunidade alagoana, ao universo da arte contemporânea. Rearma, assim, o papel social que desempenha enquanto equipamento cultural de umainstituiçãopública de ensino superior. Nesse sentido, a Pinacoteca Universitária se rma como lugar destinado a promover o conhecimento e o contato com a arte em geral e, em especial, com a produção contemporânea, buscando ultrapassar o papel de espaçode observação e lazer. Ocupando a edicação da Antiga Reitoria, outrora Faculdade de Engenharia da UFAL, projeto da arquiteta Zélia Maia Nobre, a edicação está em fase de reformas e compõe, ao lado da Escola Técnica de Artes da UFAL, renomeada recentemente de “Edifício Zélia Maia Nobre”, o conjunto modernista da Praça Sinimbu, que temdo outrolado da praça a CasaMuseuJorge de Lima. Desde que se transformou em museu de arte contemporânea, a Pinacoteca Universitária abraçou a preocupação pedagógica em âmbito contínuo, ciente da responsabilidade que tem como espaço educativo, democrático e proativo, visando intensicar os laços principalmente coma comunidade estudantil. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 43. Pinacoteca Universitária da UFAL Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 44. Casa da Palavra A Casa da Palavra é uma instituição cultural a serviço da sociedade alagoana, aberta ao público em 1997 por iniciativa do médico Ricardo Nogueira, também professor da Universidade Federal de Alagoas. A edicação em estilo eclético foi construída pelo seu avô provavelmente em 1918. O espaço abriga um centro para debates nas mais diversas áreas do conhecimento, promovendo cursos e consultorias, principalmente, nos segmentos do ensino, comunicação e comportamento. Os salões ricamente decorados com objetos e móveis antigos da família Nogueira, além do auditório, também estão disponíveis para lançamentos de livros,palestras,entreouroseventos. É um exemplar que bem incorpora as novas tendências da arquitetura e urbanismo daquele período, que buscava se rmar como novo estilo da burguesia republicana, associando-se às obras do chamado urbanismo sanitarista, que promoveu o saneamento e o embelezamento das cidades. Situada na Ladeira do Brito, o Solar dos Nogueira acompanhou os avanços urbanísticos da capital alagoana, quando o antigo caminho da Grota do João Cardoso foi alargado, em 1915, para a passagem do bonde elétrico e posteriormente transformado em avenida. Em 1991, uma lei municipal restabeleceu a denominação de “Ladeira do Brito”, rua onde também moraram mulheres inspiradoras como Linda Mascarenhas e Nise da Silveira. Ainda hoje é em um importante corredor de serviço,ligando os bairros do CentroeFarol. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 45. Casa da Palavra Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 46. Museu de Arte Sacra Pierre Chalita - desativado Fundado em 1980, o museu guardava parte da coleção particular do arquiteto e pintor Pierre Chalita, constituída de 2270 obras abrangendo pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, objetos decorativos e um núcleo substancial de arte sacra, originários do Brasil e de outros países, sobretudo em estilo barroco. Instalado no antigo casarão eclético que pertenceu à Família Leão, estava inserido no conjunto arquitetônico da Praça Marechal Floriano Peixoto, mais conhecida como Praça dos Martírios, tombada pelo Estado no ano 2000. Destacava-se dos outros museus de Maceió pela quantidade e qualidade do núcleo de arte sacra, bem como obras de pintores modernistas como Alfredo Volpi e João Câmara e de artistas alagoanos como Lourenço Peixoto, Rosalvo Ribeiro, Fernando Lopes e o próprio Pierre Chalita e sua esposa Solange. O museu possuía também biblioteca especializada em arte e arquitetura e uma reserva técnica, onde cavam guardadas as peças que não faziam parte da exposição. A Fundação Pierre Chalita, que administra o espaço, mantém ainda o Museu de Arte Brasileira, localizado no bairro histórico do Jaraguá, onde foi feito um anexo para ampliar as atividades erealizar festaseeventos. Em fevereiro de 2020, parte do teto do museu desabou sobre o terceiro andar, que abrigava móveis e pinturas de Pierre Chalita. Todo o acervo foi transferido para a Fundação Pierre Chalita mas, durante as chuvas, muita coisa foi danicada e, infelizmente, não se tem previsão de reabertura do museu. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 47. Museu de Arte Sacra Pierre Chalita Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 48. O Ecomuseu Comunitário Graciliano é uma Graça foi fundado em 2005, como resultado da preocupação dos moradores do conjunto Residencial Graciliano Ramos, com a ecologia, o desenvolvimento sustentável e as culturas locais. Território, tempo, memória, história, cultura e patrimônio são alguns dos temas discutidos durante as práticas comunitárias conduzidas pelo “Pontode CulturaGraciliano é umaGraça”. As atividades desenvolvidas “a céu aberto”, visam estimular o desenvolvimento sócio ambiental, articulando-se com a arte, a educação, o esporte e a prossionalização, estabelecendo assim, vínculos estreitos com a comunidade, a qual deve atuar como protagonista do conhecimento, execuçãoemanutençãodo conjuntomuseal. Já deu para perceber que este é um museu diferente, com um acervo também diferente? Pois é, a vida e a obra do escritor Graciliano Ramos ocupam lugares diferenciados, com exposições itinerantes e ilhas literárias, espalhados pelas ruas e praças, além de esculturas, painéis e até placas de sinalização contando as histórias do “Mestre Graça”. Ou seja, lá, cidade e museuseconfundem. Com a inauguração da sede do museu, ocinas foram realizadas para a construção do acervo de forma coletiva e 6 esculturas em cimento foram criadas para adornar as fachadas de casas da região. Seminários sobre a língua portuguesa e literatura brasileira também fazem parte da rotina do espaço,atendendo professorese estudantesda rede pública eprivada. Ecomuseu comunitário Graciliano Ramos é uma graça Em 2006, foi realizado o 1º Festival de Cultura Graciliano é uma Graça, com a participação de vários grupos culturais e artísticos de Maceió, foi uma festa bonita e todos se divertiram com as brincadeiras e as sessões de cinema na praça. Após chamar a atenção pelos relatórios que escreveu quando foi prefeito do município de Palmeira do Índios, interior de Alagoas, Graciliano Ramos virou romancista e hoje é um dos escritores mais importantes do Brasil. Escreveu “Caetés”, seu primeiro livro, “Vidas Secas” e muitos outros, inclusive para o público infantil, como “Minsk” e “A Terra dos Meninos Pelados”, cujo personagemprincipal, Raimundo, fazparte da Turmado Guerreirinho. Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 49. Alguns espaços de memória são dedicados a pessoas ilustres, ou seja, que colaboraram para o desenvolvimento de determinadas áreas do conhecimento, como é o caso do alagoano Francisco Cavalcante Pontes de Miranda (1892-1979), um dos maiores juristas do Brasil, cuja trajetória prossional estávinculada à Justiçado Trabalho no Estado. Inaugurado em 1994, possui em seu acervo um conjunto de objetos pessoais como móveis, insígnias, togas, documentos, arquivos e fotograas que registram a vida e obra do professor e advogado membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho. Pode-se conhecer ainda, algumas peculiaridades sobre a sua personalidade, como parte de sua coleção de seis mil corujas. Expostas em vitrines e painéis, também guarda obras relacionadas à história do ensino de direito em Alagoas, e documentos históricos memoráveis, como a primeira ação trabalhista movida por uma mulher,umacozinheira. Nascido em 1892, Pontes de Miranda, exerceu a função de desembargador e diplomata, autor de incontáveis obras, pioneira em vários setores, é caracterizada por um volume de proporções únicas mesmo na literatura universal, das quais as mais referenciadas são o Tratado de Direito Privado, com 60 volumes e mais de 30 mil páginas, o Tratado das Ações, em 10 volumes e Comentários à Constituição, tanto de 1937, quanto a de 1946 e de 1967. Foi responsável por introduzir inúmeros métodos e concepções novas em diferentes ramos da ciência jurídica. Em 1979 tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras. Memorial Pontes de Miranda da Justiça do Trabalho Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 50. Quem disse que hospital não é lugar de museu, não conhece o Memorial do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes, que ca localizado dentro da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Em homenagem aos 50 anos da UFAL, em 2011, foi inaugurado um espaço para “musealizar” os fatos mais importantes da história da Medicina, do Hospital e do avanço da saúde no mundo. Mas o que é “musealizar”? É uma maneira de valorizar um objeto, colocando-o em um museu. Mesmo removendo-o do seu contexto, podemos assim assegurar que ele será preservado e poderá fazer parte de atividades educativas relacionadas à pesquisa, conservação e divulgação. A exemplo do que ocorreu com os materiais e instrumentos médicos utilizados durante a estadia do Navio-Hospital SS HOPE em Maceió, que hoje encontram-se expostosemumadas salas do Memorial. Equipamentos hospitalares, fotos, recortes de revistas, vídeos, documentários, entre outros fazem parte do acervo de forma didática e dinâmica. As descobertas cientícas e os fatos mais relevantes sobre a medicina nos séculos XIX e XX podem ser vistos em um grande e divertido painel e uma viagem pela linha do tempo mostra os avanços acontecidos no Hospital. O Memorial conta ainda com espaços dinâmicos como uma sala de projeção, um espaço com computadores interativos para se aprender sobre o corpo humano de forma criativa. Com o objetivo de mobilizar o público interno e externo, crianças e adultos, o Hospital propõe que o espaço seja mais vivo e prático, oferecendo acomodação para eventos diversicados como pequenas palestras, treinamentos, estudos em grupo, publicações de livros,apresentaçõesedemais eventosde carátercultural. Memorial do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes E VIVA O SUS! Direitos autorais reservados para tatipirun educação patrimonial acompanhe nossos trabalhos no instagram! @tatipirun.relu @relu.ufal @SEREIAS.ALAGOANAS C R
  • 51. Muitoprazer! Eu sou a Adriana Capretz Manhas, arquiteta e professora na UFAL, mãe da Branca, do Theo e de toda a Turma do Guerreirinho! Depois de quase vinte anos pesquisando, lecionando e escrevendo sobre história da Arquitetura, da Arte e da Cidade para o público da graduação e pós-graduação em Arquitetura e Design, percebi, junto com meus filhos,quenãohavialivrosnemmaterialdisponívelsobrehistóriaeculturadeAlagoasparacrianças,sobretudocom ofocoempatrimôniomaterialeimaterial. A solução foi começar a produzir esse material, a par r de minha experiência. Então eu e as professoras do Grupo RELU (Representações do Lugar) formamos uma equipe com estudantes das faculdades de Arquitetura e Design da UFALeassimnasceuo«Ta pirunAtelierdeCriaçãodeProdutosdeEducaçãoPatrimonial».