1. HOSPITAL OU HOTEL? A HOTELARIA HOSPITALAR FAZENDO
O DIFERENCIAL NO TURISMO DE SAÚDE TURISMO MÉDICO
NA TAILÂNDIA E NOS ESTADOS UNIDOS
LIAH COSTA
__________HOTELARIA HOSPITALAR__________
Universidade Federal do Maranhão – UFMA.
Curso de Graduação em Hotelaria (11454).
Hotelaria Hospitalar (DTUH0049).
Prof.ª Elza Galvão Berge Cutrim.
São Luís, 10 de abril de 2015.
Discente faz uso do nome social Lia Naomí Costa Rodrigues, tendo como referência
civil o nome Ruy Costa Rodrigues. Graduada em Designer de Interiores – Uniceuma /
Graduanda em Hotelaria – UFMA.
2. INTRODUÇÃO
A hotelaria hospitalar não é sinônimo de luxo, mas sim de conforto e qualidade, através da
inclusão dos serviços hoteleiros no hospital, associando serviços de apoio aos serviços
específicos, respeitando as regras, funções e especificidades do ambiente hospitalar.
Mudanças que podem contribuir para o restabelecimento do cliente, que participa
ativamente de seu processo de melhora e se torna mais confiante no atendimento que
recebe. A hotelaria em hospitais é um conceito sólido e irreversível, considera Boeger (2003),
pois não é somente um termo mercadológico para demonstrar preocupação com o bem-
estar dos clientes, mas alcança todas as condições necessárias para oferecer assistência com
segurança, conforto e qualidade, mediante reestruturação e ampliação das áreas existentes
ou criação de novas. Fundamentada nestas novas ideias, a hotelaria passou de assunto para
departamento inédito, despontando entre as várias pautas em reuniões administrativas.
3. __________BREVE HISTÓRICO__________
Os primeiros de que se tem notícia foram construídos em 431 a.C., no Ceilão (atual Sri
Lanka), no sul da Ásia. Dois séculos depois, o imperador Asoka criou, na Índia,
instituições especiais para tratar doenças semelhantes aos hospitais de hoje. Já na
Europa, sua introdução coube aos romanos, que, por volta de 100 a.C., ergueram locais,
chamados valetudinaria, para cuidar dos soldados feridos em batalha. Mas foi só a
partir do século IV, com o crescimento do Cristianismo, que os hospitais se expandiram.
Comandados por sacerdotes e religiosos, os monastérios passaram a servir de refúgio
para viajantes e doentes pobres. Esses lugares possuíam um infirmitorium, onde os
pacientes eram tratados, uma farmácia e um jardim com plantas medicinais. Foram eles
que se tornaram modelo para os hospitais modernos. Na Idade Média, as ordens
religiosas continuaram a liderar a criação de hospitais - calcula-se que só os
beneditinos abriram mais de 2 000.
No Brasil, o primeiro foi a Santa Casa de Misericórdia de Santos, em São Paulo, erguida
no ano de 1543. No começo, o improviso era total. "Como no século XVI não havia
médicos dispostos a vir para o Brasil, os jesuítas se encarregavam de todo o
atendimento, trabalhando como médicos, farmacêuticos e enfermeiros", afirma o
neurocirurgião Henrique Seiji Ivamoto, que prepara um livro sobre a história da Santa
Casa. O hospital funciona até hoje, mas em outro local.