Jornalismo de dados introduz uma nova abordagem para o jornalismo utilizando técnicas de coleta e análise de grandes volumes de dados para contar histórias e fornecer novas perspectivas. Sua origem inclui jornalismo de precisão nas décadas de 1960 e 1970 e a popularização da reportagem assistida por computador a partir dos anos 1980. Atualmente, a abundância de dados online cria novas oportunidades para organizar informações e dar sentido a elas, contribuindo para a transparência e o direito à informação.
2. O que é?
Jornalismo produzido com dados
(e no mundo digital tudo é dado, bit, 0 e 1)
"Faro jornalístico" + coletar/raspar dados +
diferentes possibilidades de combinar dados +
estratégias para narrar/visualizar uma história
3. Antepassados
_ Jornalismo de precisão (1960, 1970)
Uso de técnicas de pesquisa das ciências sociais para a prática de jornalismo
Philip Meyer. É uma maneira de expandir o kit de ferramentas do repórter para
acessar informações pouco acessadas por jornalistas.
_ Reportagem
Assistida por Computador (desde 1980)
Toda e qualquer apuração jornalística que faça uso de informática para
encontrar as informações desejadas.
4. Tecnologia digital
_ Populariza e expande a ideia da RAC
_ Tira do "nicho" de reportagens especiais/investigativas;
_ Informação é abundante, o desafio não é tanto achar,
mas processar, relacionar, contextualizar e apresentar;
5. Contexto;
_ Notícias fluem na medida em que acontecem (blogs, celulares,
redes sociais). Quem vai organizar? Como organizar?
_ Big Data: tudo é dado abaixo do sol. Quantificável.
Google: 24 petabytes (1 milhão de GB) por dia; Youtube: 1 hora de
vídeo por s.
Facebook: 10 milhões de fotos por hora; 3 bilhões de
likes/comentários por dia; 400 milhões de twitts por dia;
_ Datafication: não porquê, mas o que;
_ “Algoritmização do mundo”; Facebook Graphic Search;
_ Web social, “bolhas”;
_ Questão: e a privacidade?
“Privacidade para os fracos, transparência para os fortes”;
_ Open data - dados abertos
6. Por que fazer?
_ “Toda pessoa tem direito a informação”; Declaração
Universal dos Direitos Humanos, art. 19
_ Ganhar tempo;
_ Novas abordagens para contar histórias;
_ Interpretações independentes de informação oficial;
_ Valorizar o jornalismo local;
_ Ver relações de interesse onde antes não se via;
_ Organizar informações dispersas na rede e dar sentido a
elas;