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Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Les 266 – Política e Organização da Educação Brasileira
• É uma avaliação da Educação Básica do Estado de São
Paulo
• Utiliza procedimentos metodológicos formais e
científicos cada vez mais aprimorados para coletar e
sistematizar dados e produzir informações sobre o
desempenho dos alunos.
• Realizada desde 1996, pela Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo – SEE/SP.
SARESP
• OBJETIVO: Fornecer informações consistentes,
periódicas e comparáveis sobre a situação da
escolaridade básica na rede pública de ensino
paulista, visando orientar os gestores do ensino no
monitoramento das políticas voltadas para a
melhoria da qualidade educacional.
SARESP
 Permite aos responsáveis pela condução da Educação:
• Avaliar os sistemas de ensino paulistas;
• Identificar o nível de aprendizagem dos alunos de cada
escola nas séries e habilidades avaliadas;
• Nortear políticas públicas estaduais;
• Permite aos educadores buscar melhores estratégias de
ensino;
• Acompanhar a evolução da qualidade da Educação ao
longo dos anos.
SARESP
• Competências e habilidades que se espera que os
alunos tenham desenvolvido até o final de cada
ciclo do ensino.
• Essas habilidades estão previstas pelas Matrizes
de Referências da Avaliação do currículo do
Estado de São Paulo e em consonância com as
exigidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Básica.
O QUE O SARESP AVALIA?
COMPONENTES CURRICULARES AVALIADOS
• Língua Portuguesa com Redação
• Matemática
• Ciências da Natureza (Ciências, Física, Química e
Biologia)
• Ciências Humanas (Geografia e História)
ANOS E SÉRIES AVALIADOS
• Todas as escolas estaduais;
• Opcional para escolas municipais e particulares;
• Ao término das segundas, quartas, sextas e
oitavas séries ou, no caso do ensino de nove anos,
terceiras, quintas, sétimas e nonas séries do
Ensino Fundamental, bem como da terceira série
do Ensino Médio.
QUEM PARTICIPA DO SARESP?
1. Cadernos de provas: são compostos de questões
cognitivas que avaliam competências, habilidades e
conteúdos nas áreas avaliadas.
• Para cada um dos anos/séries e cada disciplina, foram
preparadas provas diferentes com nível de complexidade
adequado para cada ano/série.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
2. Questionários de Contexto
2.1 Questionário para os pais e alunos: deverão ser
respondidos em casa pelos pais ou responsáveis pelos alunos.
2.2 Questionários de gestão escolar: aplicação on-line –
plataforma web, somente para os profissionais de ensino da
Rede Estadual. Coletam dados sobre o perfil, aspectos da
gestão escolar e da prática pedagógica dos Professores do
Ciclo I do Ensino Fundamental, Professores de Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências e de Ciências da Natureza
(Física, Química e Biologia), Diretores e Professores
Coordenadores.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
3. Folhas de respostas
As folhas de respostas são destinadas à marcação das respostas às
questões dos questionários para pais e alunos e das provas.
• Folha de Respostas dos Alunos: destinada aos alunos para
marcarem as respostas de cada questão das provas.
• Folha de Respostas dos Pais e Alunos pelo SARESP para
marcação das respostas dadas a cada questão do questionário.
• Folha de Redação – instrumento para os alunos transcreverem
suas redações e para os corretores registrarem o
resultado da avaliação.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
• Saresp utiliza procedimentos
metodológicos formais e científicos
para coletar e sistematizar dados e
produzir informações sobre o
desempenho dos alunos.
Histórico
• 1990: Reformas Educacionais
– parâmetros e diretrizes pela LDB–1996
• currículo e projetos pedagógicos
Histórico
• Não havia parâmetros de igualdade entre
as escolas.
Histórico
• Ainda em 2006, a rede pública de ensino
do estado de São Paulo não tinha um
currículo claramente definido para a
educação básica.
Histórico
Histórico
• 2007- mudanças!
– Para os primeiros anos da Educação Básica:
Projeto Ler e Escrever.
Histórico
• 2007
– Ensino Fundamental e Ensino Médio:
• currículo é cultura;
• currículo referido a competências;
• currículo que tem como prioridade a competência
leitora e escritora;
• currículo que articula as competências para aprender
• currículo contextualizado no mundo do trabalho
Histórico
• 2007
– Adequação das habilidades avaliadas no Saresp
às do Sistema de Avaliação da Educação Básica
Saeb/Prova Brasil, para a 4ª e 8ª séries e 3ª
do Ensino Médio.
Saeb - 1995
• 2008
– A avaliação de todas as áreas curriculares
(alternadas anualmente)
Histórico
• 2008: Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências da Natureza (Ciências, Física,
Química e Biologia)
• 2009: Língua Portuguesa, Matemática
Ciências Humanas (Geografia e História)
Histórico
• 2008
– Matemática:
• respostas construídas pelos alunos
Histórico
• 2007
– Bases dos conhecimentos e
das competências e
habilidades a serem
desenvolvidas pelos alunos
na escola.
• expectativas de
aprendizagem para cada
série/ano e ciclo.
Histórico
• 2008 - Base curricular consolidada
Histórico
IDESP
• Índice de Desenvolvimento da Educação de São
Paulo
• É um indicador de qualidade
• Boa Escola
IDESP
 Considera dois critérios:
• o desempenho dos alunos nos exames do SARESP
• e o fluxo escolar (progressão - promoção ou
repetência dos alunos - e evasão escolar)
• Permite comparar as notas das séries entre os
anos e também possibilita a percepção das
diferenças de desempenho entre as escolas da
rede.
IDESP
• O IDESP tem o papel de dialogar com a escola,
fornecendo um diagnóstico de sua qualidade,
apontando os pontos em que precisa melhorar e
sinalizando sua evolução ano a ano.
O QUE É A META POR ESCOLA:
• Instrumento de melhoria da qualidade do ensino;
• Guia Evolução das escolas
O QUE É A META POR ESCOLA:
• Secretaria de Educação:
 Metas de longo prazo
 Metas anuais
IDESP - Em relação a 2009:
• SARESP
• No 5º ano:
• Português – 190,4
• Matemática - 201,4 para 204,6
• No 9º ano:
• Português - 236,3 para 229,2
• Matemática - 251,5 para 243,3
• No 3º ano do ensino médio
• Português - 274,6 para 265
• Matemática - 269,4 para 269,2
• IDESP
3,86 para 3,96
2,84 para 2,52
1,98 para 1,81
IDESP
• Em 2010 - 5ª série do fundamental:
• Desempenho insuficiente:
• Língua portuguesa: 20,9% 19,8
• Matemática: 30,3% 29%
• Desempenho suficiente:
• Língua Portuguesa: 68,8% 70,4%
• Matemática caiu de 63,3% 62,7%
IDESP – Os Piores Resultados
• 9° série:
• Desempenho insuficiente:
• Português: 22,5% 28,4%
• Matemática: 27,6% 34,9%
• Desempenho Suficiente
• Português: 75,5% 69,8%
• Matemática: 71,2% 64,3%
• 3º ano do ensino médio:
• Desempenho insuficiente:
• Português: 29,5% 37,9%
• Matemática: 58,3% 57,7%
• Desempenho Suficiente
• Português: 69,8% 61,6%
• Matemática: 41,2% 42%
Exemplo: Escola Estadual Comendador Luciano Guidotti
Exemplo: Escola Estadual Comendador Luciano Guidotti
Bônus por Resultados
• Incentivo à professores.
• Paga até 2,9 salários para as equipes escolares
- que melhoraram seu desempenho, cumprindo ou
superando as metas estabelecidas para cada
escola.
Bônus por Resultados
• Proporcional ao resultado da escola.
- 100% alcançadas as equipes ganham 2,4 salários mensais a
mais. se atingiu 50% 1,2 salário mensal a mais
• As equipes escolares que ultrapassaram em 20% suas metas
ganham 2,9 salários
• O Bônus por Resultado é afetado pelas faltas dos
profissionais. Para receber o bônus os professores devem ter
atuado, no mínimo, em dois terços do ano (244 dias). Com
faltas, haverá desconto proporcional.
Bônus por Resultados
• Além dos professores, também recebem o prêmio a equipe da
escola de acordo com a média das unidades.
• Dirigentes de ensino e supervisores recebem pela média das
escolas na sua região.
Bônus por Resultados
• Para receber o bônus é preciso que o professor:
- Mestrado ou doutorado (ou um curso que tenha a mesma
carga horária)
- Passar na prova de mérito
- Assiduidade
Conjunto desses fatores
20% melhores recebem o bônus.
Condições para o Bônus
Em 2010:
• Ao todo, 190 mil professores, supervisores, diretores
e demais profissionais da Educação de São Paulo
receberão o bônus.
Bônus por Resultados
Educadores divergem sobre bônus a
professores de SP
• MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO
(Secretária Estadual da Educação)
“ Vamos valorizar os bons profissionais, que são a
maioria. Hoje, não há como premiar o bom
professor e a boa escola. O bônus, existente
desde 2000, contabiliza basicamente a
assiduidade dos professores ”
Educadores divergem sobre bônus a
professores de SP
• JOSÉ MARCELINO DE REZENDE PINTO
(pesquisador da USP de Ribeirão Preto)
“ Sou contrário à política de bônus. Um dos
problemas é que a medida traz um pressuposto
implícito de que o professor não ensina porque
não quer. Isso não é verdade ”
Informações adicionais
Claudia Sanches- Delegacia de Ensino de Piracicaba
Objetivo do SARESP: Avaliar o sistema de ensino
público e identificar os problemas dos alunos para
se fazer as correções necessárias.
1996- As provas eram diferentes
- As correções eram feitas nas
próprias escolas pelos professores
que ficavam sabendo dos resultados
automaticamente.
Informações adicionais
2005- Mudança nas provas do SARESP que foram afinadas com
a prova Brasil – SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Básica)
2006- Não houveram provas graças ao acúmulo de dados sem
análise
2007- São formuladas 26 provas diferentes para alunos a partir
do 5 ano através dos BIB’s (Blocos incompletos avaliados) para
uma avaliação mais completa. Provas passam a ser retidas.
- Aplicador –Qualificação + Fiscal
- Falta volume de pessoas
Informações adicionais
2007- As provas foram divididas em 24 questões cada e a
avaliação se tornou coletiva visando a classe e não o aluno
individualmente – Abrangência maior do conteúdo
- Os itens se repetem ano a ano para avaliação de evolução dos
alunos
- A avaliação é externa com muitos limites de mapeamento
funcionando como uma fotografia de um momento já que as
turmas não se mantém durante os anos.
Dificuldade de se avaliar o que a escola fez pelo aluno!!
Informações adicionais
2010- Os professores passaram a receber pela aplicação
da prova e acabavam perdendo o dia de trabalho.
2008- Definição do currículo mínimo
As matrizes são um recorte do cúrrículo que pode ser
avaliado por uma prova de múltipla escolha deixando
outros aspectos de lado como: - Níveis de desempenho
- Competências cognitivas
- Habilidades
O professor deve se basear no currículo mínimo e não
nas matrizes curriculares!!
Informações adicionais
O C.M. foi formado por professores
universitários
(Pouca participacão de professores da rede)
CENP (Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas)
Discute se o c.m. deve ser alterado.
Informações adicionais
Diferenças entre Programas para ciclo 1, 2 e 3
Ciclo 1: 2007 e 2008
-Instituídos 2 Programas educacionais destinados a formação
de professores alfabetizadores e de se criar medotologias
para se desenvolver didáticas em sala de aula:
“Ler e escrever” e “Letra e Vida”
Secretaria de ensino 2002
- Focada neste ciclo
Informações adicionais
“Ler e Escrever” prevê:
-Material didático
-Formação dos professores
-Acompanhamento do desenvolvimentos dos alunos
Discute: De que maneira é possível fazer o aluno
aprender?
Informações adicionais
Além disso,
Ciclo 1: obrigatoriedade de 1 professor coordenador em escolas com
pelo menos 6 classes neste ciclo.
Professor coordenador:
- Professor focado neste nível
- Responsável por se garantir que os programas sejam desenvolvidos da
melhor forma nas suas escolas
- D.E. em que passa 8h por semana.
- Objetivo: Facilitar o avanço mais rápido e efetivo do ciclo.
Durante este período:
Participa dos estudos acadêmicos/didáticos desenvolvidos na D.E.
Acompanha o desenvolvimento dos dois programas nas suas escolas.
Informações adicionais
Para ser um professor coordenador:
- Mínimo 3 anos de aula
- Licenciatura plena
- Aprovado em prova
- Criar proposta de trabalho
-Ser aceito em entrevista feita na escola onde
é professor coordenador
FUNCIONÁRIO IDEAL
Informações adicionais
Sucesso do plano para ciclo 1- Reinvidicações dos
professores para que haja professores
coordenadores nos outros ciclos.
DIFICULDADES
-Vários professores por classe
-Metodologia de correção de equívocos acadêmicos
muito especializada
-Sobrecarga de professores de português e
matemática
-Falta de recursos humanos
Informações adicionais
DIFICULDADES para a evolução de carreira dos professores:
- Cursos qualificadores fora do horário de trabalho
-Poucas vagas
- Desvalorização da profissão
Falta formação do professor para:
-Entender o currículo
-Trabalhar com diferentes aspectos dentro da sala de aula
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Excesso de material didático e falta de recursos humanos!!
Informações adicionais
ALUNOS REAIS x ALUNOS IDEAIS
PROFESSORES REAIS x PROFESSORES IDEAIS
“Paradoxo do direito” x Impotência
Conclusão
ALUNO IDEAL x ALUNO REAL
PROFESSOR IDEAL x PROFESSOR REAL
ESCOLA IDEAL x ESCOLA REAL
A quais interresses remetem a educação que existe hoje?
O ensino público brasileiro necessita de:
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Fim

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SARESP: avaliação da educação básica em SP desde 1996

  • 1. Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Les 266 – Política e Organização da Educação Brasileira
  • 2. • É uma avaliação da Educação Básica do Estado de São Paulo • Utiliza procedimentos metodológicos formais e científicos cada vez mais aprimorados para coletar e sistematizar dados e produzir informações sobre o desempenho dos alunos. • Realizada desde 1996, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – SEE/SP. SARESP
  • 3. • OBJETIVO: Fornecer informações consistentes, periódicas e comparáveis sobre a situação da escolaridade básica na rede pública de ensino paulista, visando orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional. SARESP
  • 4.  Permite aos responsáveis pela condução da Educação: • Avaliar os sistemas de ensino paulistas; • Identificar o nível de aprendizagem dos alunos de cada escola nas séries e habilidades avaliadas; • Nortear políticas públicas estaduais; • Permite aos educadores buscar melhores estratégias de ensino; • Acompanhar a evolução da qualidade da Educação ao longo dos anos. SARESP
  • 5. • Competências e habilidades que se espera que os alunos tenham desenvolvido até o final de cada ciclo do ensino. • Essas habilidades estão previstas pelas Matrizes de Referências da Avaliação do currículo do Estado de São Paulo e em consonância com as exigidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica. O QUE O SARESP AVALIA?
  • 6. COMPONENTES CURRICULARES AVALIADOS • Língua Portuguesa com Redação • Matemática • Ciências da Natureza (Ciências, Física, Química e Biologia) • Ciências Humanas (Geografia e História)
  • 7. ANOS E SÉRIES AVALIADOS
  • 8. • Todas as escolas estaduais; • Opcional para escolas municipais e particulares; • Ao término das segundas, quartas, sextas e oitavas séries ou, no caso do ensino de nove anos, terceiras, quintas, sétimas e nonas séries do Ensino Fundamental, bem como da terceira série do Ensino Médio. QUEM PARTICIPA DO SARESP?
  • 9. 1. Cadernos de provas: são compostos de questões cognitivas que avaliam competências, habilidades e conteúdos nas áreas avaliadas. • Para cada um dos anos/séries e cada disciplina, foram preparadas provas diferentes com nível de complexidade adequado para cada ano/série. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
  • 10. 2. Questionários de Contexto 2.1 Questionário para os pais e alunos: deverão ser respondidos em casa pelos pais ou responsáveis pelos alunos. 2.2 Questionários de gestão escolar: aplicação on-line – plataforma web, somente para os profissionais de ensino da Rede Estadual. Coletam dados sobre o perfil, aspectos da gestão escolar e da prática pedagógica dos Professores do Ciclo I do Ensino Fundamental, Professores de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e de Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia), Diretores e Professores Coordenadores. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
  • 11. 3. Folhas de respostas As folhas de respostas são destinadas à marcação das respostas às questões dos questionários para pais e alunos e das provas. • Folha de Respostas dos Alunos: destinada aos alunos para marcarem as respostas de cada questão das provas. • Folha de Respostas dos Pais e Alunos pelo SARESP para marcação das respostas dadas a cada questão do questionário. • Folha de Redação – instrumento para os alunos transcreverem suas redações e para os corretores registrarem o resultado da avaliação. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
  • 12. • Saresp utiliza procedimentos metodológicos formais e científicos para coletar e sistematizar dados e produzir informações sobre o desempenho dos alunos. Histórico
  • 13. • 1990: Reformas Educacionais – parâmetros e diretrizes pela LDB–1996 • currículo e projetos pedagógicos Histórico
  • 14. • Não havia parâmetros de igualdade entre as escolas. Histórico
  • 15. • Ainda em 2006, a rede pública de ensino do estado de São Paulo não tinha um currículo claramente definido para a educação básica. Histórico
  • 16. Histórico • 2007- mudanças! – Para os primeiros anos da Educação Básica: Projeto Ler e Escrever.
  • 17. Histórico • 2007 – Ensino Fundamental e Ensino Médio: • currículo é cultura; • currículo referido a competências; • currículo que tem como prioridade a competência leitora e escritora; • currículo que articula as competências para aprender • currículo contextualizado no mundo do trabalho
  • 18. Histórico • 2007 – Adequação das habilidades avaliadas no Saresp às do Sistema de Avaliação da Educação Básica Saeb/Prova Brasil, para a 4ª e 8ª séries e 3ª do Ensino Médio. Saeb - 1995
  • 19. • 2008 – A avaliação de todas as áreas curriculares (alternadas anualmente) Histórico
  • 20. • 2008: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza (Ciências, Física, Química e Biologia) • 2009: Língua Portuguesa, Matemática Ciências Humanas (Geografia e História) Histórico
  • 21. • 2008 – Matemática: • respostas construídas pelos alunos Histórico
  • 22. • 2007 – Bases dos conhecimentos e das competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos na escola. • expectativas de aprendizagem para cada série/ano e ciclo. Histórico
  • 23. • 2008 - Base curricular consolidada Histórico
  • 24. IDESP • Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo • É um indicador de qualidade • Boa Escola
  • 25. IDESP  Considera dois critérios: • o desempenho dos alunos nos exames do SARESP • e o fluxo escolar (progressão - promoção ou repetência dos alunos - e evasão escolar) • Permite comparar as notas das séries entre os anos e também possibilita a percepção das diferenças de desempenho entre as escolas da rede.
  • 26. IDESP • O IDESP tem o papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa melhorar e sinalizando sua evolução ano a ano.
  • 27. O QUE É A META POR ESCOLA: • Instrumento de melhoria da qualidade do ensino; • Guia Evolução das escolas
  • 28. O QUE É A META POR ESCOLA: • Secretaria de Educação:  Metas de longo prazo  Metas anuais
  • 29. IDESP - Em relação a 2009: • SARESP • No 5º ano: • Português – 190,4 • Matemática - 201,4 para 204,6 • No 9º ano: • Português - 236,3 para 229,2 • Matemática - 251,5 para 243,3 • No 3º ano do ensino médio • Português - 274,6 para 265 • Matemática - 269,4 para 269,2 • IDESP 3,86 para 3,96 2,84 para 2,52 1,98 para 1,81
  • 30. IDESP • Em 2010 - 5ª série do fundamental: • Desempenho insuficiente: • Língua portuguesa: 20,9% 19,8 • Matemática: 30,3% 29% • Desempenho suficiente: • Língua Portuguesa: 68,8% 70,4% • Matemática caiu de 63,3% 62,7%
  • 31. IDESP – Os Piores Resultados • 9° série: • Desempenho insuficiente: • Português: 22,5% 28,4% • Matemática: 27,6% 34,9% • Desempenho Suficiente • Português: 75,5% 69,8% • Matemática: 71,2% 64,3% • 3º ano do ensino médio: • Desempenho insuficiente: • Português: 29,5% 37,9% • Matemática: 58,3% 57,7% • Desempenho Suficiente • Português: 69,8% 61,6% • Matemática: 41,2% 42%
  • 32. Exemplo: Escola Estadual Comendador Luciano Guidotti
  • 33. Exemplo: Escola Estadual Comendador Luciano Guidotti
  • 34. Bônus por Resultados • Incentivo à professores. • Paga até 2,9 salários para as equipes escolares - que melhoraram seu desempenho, cumprindo ou superando as metas estabelecidas para cada escola.
  • 36. • Proporcional ao resultado da escola. - 100% alcançadas as equipes ganham 2,4 salários mensais a mais. se atingiu 50% 1,2 salário mensal a mais • As equipes escolares que ultrapassaram em 20% suas metas ganham 2,9 salários • O Bônus por Resultado é afetado pelas faltas dos profissionais. Para receber o bônus os professores devem ter atuado, no mínimo, em dois terços do ano (244 dias). Com faltas, haverá desconto proporcional. Bônus por Resultados
  • 37. • Além dos professores, também recebem o prêmio a equipe da escola de acordo com a média das unidades. • Dirigentes de ensino e supervisores recebem pela média das escolas na sua região. Bônus por Resultados
  • 38. • Para receber o bônus é preciso que o professor: - Mestrado ou doutorado (ou um curso que tenha a mesma carga horária) - Passar na prova de mérito - Assiduidade Conjunto desses fatores 20% melhores recebem o bônus. Condições para o Bônus
  • 39. Em 2010: • Ao todo, 190 mil professores, supervisores, diretores e demais profissionais da Educação de São Paulo receberão o bônus. Bônus por Resultados
  • 40. Educadores divergem sobre bônus a professores de SP • MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO (Secretária Estadual da Educação) “ Vamos valorizar os bons profissionais, que são a maioria. Hoje, não há como premiar o bom professor e a boa escola. O bônus, existente desde 2000, contabiliza basicamente a assiduidade dos professores ”
  • 41. Educadores divergem sobre bônus a professores de SP • JOSÉ MARCELINO DE REZENDE PINTO (pesquisador da USP de Ribeirão Preto) “ Sou contrário à política de bônus. Um dos problemas é que a medida traz um pressuposto implícito de que o professor não ensina porque não quer. Isso não é verdade ”
  • 42. Informações adicionais Claudia Sanches- Delegacia de Ensino de Piracicaba Objetivo do SARESP: Avaliar o sistema de ensino público e identificar os problemas dos alunos para se fazer as correções necessárias. 1996- As provas eram diferentes - As correções eram feitas nas próprias escolas pelos professores que ficavam sabendo dos resultados automaticamente.
  • 43. Informações adicionais 2005- Mudança nas provas do SARESP que foram afinadas com a prova Brasil – SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) 2006- Não houveram provas graças ao acúmulo de dados sem análise 2007- São formuladas 26 provas diferentes para alunos a partir do 5 ano através dos BIB’s (Blocos incompletos avaliados) para uma avaliação mais completa. Provas passam a ser retidas. - Aplicador –Qualificação + Fiscal - Falta volume de pessoas
  • 44. Informações adicionais 2007- As provas foram divididas em 24 questões cada e a avaliação se tornou coletiva visando a classe e não o aluno individualmente – Abrangência maior do conteúdo - Os itens se repetem ano a ano para avaliação de evolução dos alunos - A avaliação é externa com muitos limites de mapeamento funcionando como uma fotografia de um momento já que as turmas não se mantém durante os anos. Dificuldade de se avaliar o que a escola fez pelo aluno!!
  • 45. Informações adicionais 2010- Os professores passaram a receber pela aplicação da prova e acabavam perdendo o dia de trabalho. 2008- Definição do currículo mínimo As matrizes são um recorte do cúrrículo que pode ser avaliado por uma prova de múltipla escolha deixando outros aspectos de lado como: - Níveis de desempenho - Competências cognitivas - Habilidades O professor deve se basear no currículo mínimo e não nas matrizes curriculares!!
  • 46. Informações adicionais O C.M. foi formado por professores universitários (Pouca participacão de professores da rede) CENP (Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas) Discute se o c.m. deve ser alterado.
  • 47. Informações adicionais Diferenças entre Programas para ciclo 1, 2 e 3 Ciclo 1: 2007 e 2008 -Instituídos 2 Programas educacionais destinados a formação de professores alfabetizadores e de se criar medotologias para se desenvolver didáticas em sala de aula: “Ler e escrever” e “Letra e Vida” Secretaria de ensino 2002 - Focada neste ciclo
  • 48. Informações adicionais “Ler e Escrever” prevê: -Material didático -Formação dos professores -Acompanhamento do desenvolvimentos dos alunos Discute: De que maneira é possível fazer o aluno aprender?
  • 49. Informações adicionais Além disso, Ciclo 1: obrigatoriedade de 1 professor coordenador em escolas com pelo menos 6 classes neste ciclo. Professor coordenador: - Professor focado neste nível - Responsável por se garantir que os programas sejam desenvolvidos da melhor forma nas suas escolas - D.E. em que passa 8h por semana. - Objetivo: Facilitar o avanço mais rápido e efetivo do ciclo. Durante este período: Participa dos estudos acadêmicos/didáticos desenvolvidos na D.E. Acompanha o desenvolvimento dos dois programas nas suas escolas.
  • 50. Informações adicionais Para ser um professor coordenador: - Mínimo 3 anos de aula - Licenciatura plena - Aprovado em prova - Criar proposta de trabalho -Ser aceito em entrevista feita na escola onde é professor coordenador FUNCIONÁRIO IDEAL
  • 51. Informações adicionais Sucesso do plano para ciclo 1- Reinvidicações dos professores para que haja professores coordenadores nos outros ciclos. DIFICULDADES -Vários professores por classe -Metodologia de correção de equívocos acadêmicos muito especializada -Sobrecarga de professores de português e matemática -Falta de recursos humanos
  • 52. Informações adicionais DIFICULDADES para a evolução de carreira dos professores: - Cursos qualificadores fora do horário de trabalho -Poucas vagas - Desvalorização da profissão Falta formação do professor para: -Entender o currículo -Trabalhar com diferentes aspectos dentro da sala de aula - Ser formador Excesso de material didático e falta de recursos humanos!!
  • 53. Informações adicionais ALUNOS REAIS x ALUNOS IDEAIS PROFESSORES REAIS x PROFESSORES IDEAIS “Paradoxo do direito” x Impotência
  • 54. Conclusão ALUNO IDEAL x ALUNO REAL PROFESSOR IDEAL x PROFESSOR REAL ESCOLA IDEAL x ESCOLA REAL A quais interresses remetem a educação que existe hoje? O ensino público brasileiro necessita de: Reformulações de base com medidas adequadas a nossa realidade Forma progressiva Ação conjunta da ESCOLA-SOCIEDADE
  • 55. Fim

Notas do Editor

  1. pós docs em educação mas que muitas vezes não vivem o dia-a-dia de uma escola pública não tendo pa~râmetros para tomar as decisões mais precisas do que avaliar e em que série. Não houve mobilização da rede e nem abertura o suficiente.
  2. Real: dependem da escola para tudo Ideal Fome, Sem problemas familiares graves Carência, Consegue aprender Problemas familiares, Equilibrio Emocional