O slideshow foi denunciado.
Seu SlideShare está sendo baixado. ×

USO DE AGROTÓXICO E MORTANDADE EM ABELHAS

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Próximos SlideShares
Circular 64
Circular 64
Carregando em…3
×

Confira estes a seguir

1 de 30 Anúncio

Mais Conteúdo rRelacionado

Semelhante a USO DE AGROTÓXICO E MORTANDADE EM ABELHAS (20)

Mais de Keven Caires (11)

Anúncio

Mais recentes (20)

USO DE AGROTÓXICO E MORTANDADE EM ABELHAS

  1. 1. USO DE AGROTÓXICO E MORTANDADE EM ABELHAS Fernanda Galvão Larah Alcântara Luara Neres Keven Caires de Oliveira Gomes Disciplina: Apicultura / Professor: Adailton Ferreira
  2. 2. LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989 Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se: I - agrotóxicos e afins: a) os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos;
  3. 3. USO DO AGROTÓXICO
  4. 4. ● Dentre os animais que participam de polinização as abelhas se destacam; ● Apresentam diversidade morfológica e comportamental especializado; ● Poliniza 73% das espécies vegetais no mundo; ● Com incremento de 35% na produção agrícola; POLINIZAÇÃO DAS ABELHAS
  5. 5. ANALISANDO UM POUCO NO BRASIL 2010 a 2017 2020 MAIOR CONSUMIDOR
  6. 6. IMAPACTO DO USO DO AGROTÓXICO ECONOMIA COM O USO DE AGROTÓXICO SEM O AGROTÓXICO
  7. 7. USO DE AGROTÓXICO E MEIO AMBIENTE 01 02 03
  8. 8. CLASSIFICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
  9. 9. AGROTÓXICO NO BRASIL 70% 28% 7 L FONTE: ABRASCO
  10. 10. OS PRINCIPAIS AGROTÓXICOS APLICADOS NO BRASIL 01 02 03 04 05 GLIFOSATO MANCOZEB ATRAZINA 2,4-D ACEFATO FONTE: Inca, UFFS, Aend e Ipea. 2021
  11. 11. PRINCIPAIS ELEMENNTOS QUÍMICOS DOS AGROTÓXICO
  12. 12. CLASSIFICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
  13. 13. ESTUDOS DE INSETICIDAS EM ABELHAS
  14. 14. INFLUÊNCIA DE INSETICIDAS NAS ABELHAS
  15. 15. ● Em suas doses letais, a maioria dos inseticidas exerce seus efeitos tóxicos nos insetos através de alterações na fisiologia do sistema nervoso, levando à morte; ● Causam efeitos subletais, originando alterações cognitivas que desencadearam prejuízos na manutenção da colmeia; ● Redução da movimentação e da mobilidade, diminuição da capacidade de comunicação e de aprendizagem, dificuldades de retorno à colônia; EFEITO DOS INSETICIDAS SOBRE O COMPORTAMENTO DAS ABELHAS
  16. 16. INFLUÊNCIA DE INSETICIDAS NAS ABELHAS INSETICIDAS ESTIMULOS NERVOSOS NEUROTÓXICOS MORTE DA ABELHA
  17. 17. PRINCIPAIS COMPOSTOS QUÍMICOS DE INSETICIDAS QUE AFETAM AS ABELHAS 01 02 03 04 05 ORGANOFOSFORADO FIPRONIL PIRETRÓIDES NEONICOTINÓIDE CARBAMATOS
  18. 18. DESAPARECIMENTO DAS ABELHAS
  19. 19. DESAPARECIMENTO DOS POLINIZADORES DOS AGROECOSSISTEMAS 01 DESAPARECIMENTO POLINIZAÇÃO BARNETT et al. 02 03
  20. 20. ALTA SENSIBILIDADE DAS ABELHAS A AGROTÓXICOS CLAUDIANOS ET AL. 2006
  21. 21. ● Abelhas mortas em torno da colmeia; ● Redução no número de postura; ● Diminuição da atividade de forrageamento; ● Defensividade em excesso; ● Incapacidade de substituição da rainha; ○ Má formação das larvas; COMO IDENTIFICAR ABELHAS CONTAMINADAS
  22. 22. ● Registro legal do apiário; ● Mesmo em Área de proteção permanente; ● A apicultura se encaixa em atividade de baixo impacto ambiental; ● Notificação da existência dos apiários; ● Os aplicadores saibam da existência; ● De acordo com o IBAMA os aplicadores devem notificar com antecedência de 48hrs antes a todos apicultores; MEDIDAS PARA PREVENIR A MORTE DO ENXAME
  23. 23. ● Em caso de intoxicação realizar um B.O.; ● Caso não exista realizar na Polícia Civil; ● Importantes para documentos de comprovação; ● Cole de prova de materiais; ● Importante uma contra-prova; O QUE FAZER EM CASO DE MORTE DE ENXAME
  24. 24. DESAPARECIMENTO DAS ABELHAS
  25. 25. LAUDO TÉCNICO SOBRE A MORTANDADE DE ABELHAS - MATA (RS)
  26. 26. LAUDO TÉCNICO SOBRE A MORTANDADE DE ABELHAS - MATA (RS)
  27. 27. LAUDO TÉCNICO SOBRE A MORTANDADE DE ABELHAS - MATA (RS)
  28. 28. LAUDO TÉCNICO SOBRE A MORTANDADE DE ABELHAS - MATA (RS)
  29. 29. LAUDO TÉCNICO SOBRE A MORTANDADE DE ABELHAS - MATA (RS)
  30. 30. É de extrema importância identificar o alcance dos agrotóxicos no ambiente e entender o impacto que os mesmos têm sobre a diversidade dos polinizadores e, consequentemente, sobre o processo de polinização. O uso indiscriminado e irracional de agrotóxicos está submetendo os polinizadores a situações de estresse severo, que pode gerar prejuízos econômicos, fato evidenciado pela constante queda da densidade de abelhas nos arredores dos campos agrícolas em várias partes do mundo. CONSIDERAÇÃO IMPORTANTE

Notas do Editor

  • Os agrotóxicos são substâncias fundamentais para a humanidade, considerando o aumento demográfico e a redução de perdas em culturas agrícolas que proporcionam. Possuem diversos usos e classificações e, com isso, muitas preocupações envolvem seu uso aos impactos socioambientais que podem causar.


    LINK:
    https://conseqconsultoria.com.br/impacto-do-uso-de-agrotoxicos/?gclid=CjwKCAiAmuKbBhA2EiwAxQnt7-oE8ZrE_t1ca_HfwQrLMkGxaW2O1XhWKCbtCe4JN5ptuaFzZb63CRoCNekQAvD_BwE

    IMAGEM:
    https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/1-agrotoxicos.jpg
  • Analisando um pouco no Brasil, vemos que de 2010 a 2017 o crescimento do uso de agrotóxicos foi aproximadamente de 50%. Isso tornou o país, nesse mesmo ano, o maior consumidor de agrotóxicos do mundo (de acordo com o Ibama). Em 2019 esse insumo movimenta cerca de US $10 bilhões por ano com cerca de 450 agrotóxicos diferentes, com base no Mapa.
  • A principal motivação para o uso de agrotóxicos é a alta demanda de alimentos! Com isso, há a necessidade de espaços de plantio mais férteis e mais produtivos.
    No Brasil, esse uso se intensifica cada vez mais no intuito de prevenir e eliminar pragas que não permitem o melhor desenvolvimento de plantações. Isso é um fator que tem incentivado o desenvolvimento de agrotóxicos e alguns componentes para seu melhor uso.
    O fator econômico se destaca nesse assunto, principalmente no que visa atender essa alta demanda do mercado conjuntamente do melhor aproveitamento dos produtos cultivados.


    De fato, o uso de agrotóxicos pode trazer alguns impactos prejudiciais às saúdes ambiental e humana, mas o impacto ambiental é muito significativo para a realidade atual.
    De acordo com estudos, a redução de agrotóxico pode gerar um caos à realidade econômica e populacional, maiores ainda que os benefícios ambientais consequentes de seu não uso.  Logo, as perdas na produção e a infertilidade de terras dificultaria o atendimento à atual demanda produtiva de produtos agrícolas.
    Alguns fatores que inviabilizariam que muitos consumidores usufruíssem do produto final, essencial para a subsistência populacional, são:
    Desemprego
    Maiores gastos financeiros e com recursos naturais
    Maiores perdas produtivas pelas pragas e condições de produção
    Menor oferta de produtos
  • USO DE AGROTÓXICOS E O MEIO AMBIENTE

    Outro ponto a se atentar em relação ao uso de agrotóxicos é seu impacto sobre o meio ambiente, desde a contaminação do solo, das águas e do ar (pela contaminação pelas vias respiratórias).

    A maior contaminação ocorre no próprio solo das plantações devido à aplicação direta nas plantas. Os componentes do agrotóxico chegam ao solo e consequentemente encontram águas subterrâneas ou chegam aos rios e lagos pelas águas da chuva. Com isso, se torna prejudicial para espécies marinhas e até mesmo para o reservatório de abastecimento de água dos municípios.

    Os agrotóxicos ao chegarem no solo, com o tempo, diminuem sua fertilidade, podendo ter impactos na própria lavoura. E, conforme o uso dos agrotóxicos é feito em grande escala, as pragas ganham resistência ao seu uso e os agricultores usam defensivos agrícolas cada vez mais fortes, o que aumenta o impacto.
  • Tipos de agrotóxicos
    Os principais tipos de agrotóxicos utilizados são:
    Inseticidas: usados para controlar os insetos e pragas das plantações. Exemplos: fosfato de alumínio e arsenato de cálcio.
    Herbicidas: utilizados para matar as plantas que são consideradas danosas para as plantações. Exemplos: arsenito de sódio e cloreto de sódio.
    Fumigantes: usadas para controlar as bactérias do solo que podem afetar as plantações. Exemplos: brometo de metila e cloropicrina.
    Fungicidas: usados para controlar os fungos que crescem em locais de plantio. Exemplos: acetato de fenilmercúrio e ciclo-hexamida.
    Acaricidas: usados para controlar os ácaros. Exemplos: Dicofol e Tetradifon.
    Nematicidas: utilizados para controlar nematoides. Exemplos: Diclofention e Fensulfotion.
    Formicidas: usados no combate às formigas. Exemplos: Citromax e Maldrex.
  • O glifosato é o agrotóxico mais vendido no Brasil e no mundo. O herbicida é utilizado para eliminar as plantas daninhas antes do início da safra, sendo capaz de controlar mais de 150 espécies. Seu uso foi popularizado na agricultura brasileira a partir da introdução da soja transgênica, resistente à substância. Sua utilização no País é autorizada também nas lavouras de outros grãos e cereais, frutas e pastagem. Devido a estudos que relacionam o glifosato ao câncer, o produto está banido na Alemanha e Áustria.

    O 2,4-D é um herbicida aplicado para aumentar a eficiência na aplicação contra plantas daninhas que desenvolveram resistência ao glifosato, como a buva, espécie que atinge os cultivos de soja e do feijão. No Brasil, o agrotóxico pode ser utilizado em diversos cultivos de grãos e cereais, cana-de-açúcar, eucalipto e pastagem. Nos EUA e na União Europeia seu uso é restrito ao trigo, cevada, aveia, centeio e triticale.

    O fungicida mais antigo do mercado, o Mancozeb começou a ser utilizado na década de 1940. Ele consegue controlar a ferrugem asiática, doença que atinge as lavouras de soja e já causou prejuízos bilionários aos produtores rurais. Misturado a produtos mais modernos — para garantir a sua eficácia — pode ser usado no Brasil em plantações de frutas, verduras, grãos, cereais, fumo, flores, eucalipto e cana-de-açúcar.

    O acefato é um inseticida considerado “coringa” pelos agrônomos, pois é capaz de eliminar diversas espécies de pragas, além de melhorar a eficiência de outros agrotóxicos. O produto foi banido da União Europeia devido ao risco de morte de aves e espécies marinhas. Na agricultura brasileira, é bastante utilizado contra o percevejo, inseto que afeta as culturas de grãos, e o bicudo-do-algodoeiro, uma das principais pragas do algodão, mas também pode ser aplicada em cultivos de frutas e verduras. 

    Mais barata que o 2,4-D, a atrazina também é utilizada para controlar plantas daninhas resistentes ao glifosato. O registro no Brasil permite a aplicação em plantações de abacaxi, cana-de-açúcar, milho, milheto, pinus, seringueira, sisal e sorgo. Na União Europeia, o agrotóxico é proibido devido à preocupação com a possível contaminação dos lençóis freáticos e os impactos na reprodução de sapos.
  • Dos cerca de 115 elementos químicos conhecidos atualmente, 11 podem estar presentes nas formulações dos agrotóxicos, dentre eles: bromo (Br), carbono (C), cloro (Cl), enxofre (S), fósforo (P), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e oxigênio (O), e são os mais frequentemente encontrados, conferindo características específicas aos agrotóxicos.

    LINK:
    http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_1/03-QS-02-11.pdf

    IMAGEM:
    https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/648/0/images.terra.com/2019/01/28/105327396gettyimages-637948446.jpg
  • Esse enquadramento é realizado com testes em laboratórios, com dosagens dos agrotóxicos expostas a animais para que seja estabelecida qual dosagem é letal.
    Outra forma de classificá-los é em relação à periculosidade ambiental, distinguidos em classes também de I a IV, sendo I altamente perigoso ao meio ambiente e IV como pouco perigoso. Para chegar a essa classificação são analisadas as composições dos agrotóxicos, propriedades físico-químicas e interação com o ambiente.

    LINK:
    https://www.todamateria.com.br/agrotoxicos/

    IMAGEM:
    https://www.todamateria.com.br/agrotoxicos/
  • Os primeiros estudos sobre toxicologia de inseticidas para abelhas datam da década de 1940 e tiveram início nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, as primeiras pesquisas a respeito da toxicidade de inseticidas para abelhas aconteceram a partir de 1970 (MALASPINA, 1979). Por causa da importância econômica da A. mellifera africanizada, os estudos de toxicologia de inseticidas para abelhas realizados no Brasil tendem a focar essa espécie como modelo (cerca de 70%), sendo ainda escassos esses estudos com abelhas nativas.

    LINK
    https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/69299/1/Roberta.pdf

    Link imagem
    https://img.freepik.com/fotos-premium/investigacion-cientifica-sobre-abejas-meliferas-prueba-laboratorio-abeja_651462-451.jpg?w=740
  • Em suas doses letais, a maioria dos inseticidas exerce seus efeitos
    tóxicos nos insetos através de alterações na fisiologia do sistema
    nervoso, levando à morte por hiperexcitação ou paralisação das
    atividades. Os agrotóxicos, além do efeito de toxicidade que leva à
    morte, em baixas concentrações causam efeitos subletais, originando
    alterações cognitivas que desencadearão prejuízos na manutenção da


    Redução da movimentação e da mobilidade, diminuição da
    capacidade de comunicação e de aprendizagem, dificuldades de retorno
    à colônia, no comportamento de forrageamento e na polinização foram
    observados em abelhas tratadas com doses subletais de inseticidas
    (BORTOLLI et al., 2003; DECOURTYE et al., 2005).



  • Segundo Malaspina et al. (2008), os inseticidas podem afetar as abelhas principalmente por três modos de intoxicação: a) contato; b) ingestão e c) fumigação e, seus efeitos variam de morte causada por toxicidade aguda e efeitos a longo prazo provocando danos no funcionamento da colônia e diminuição da longevidade dos indivíduos.

    Link:
    https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/69299/1/Roberta.pdf
  • Os inseticidas organofosforados compõem uma das classes mais importantes usadas no controle de pragas, juntamente com os carbamatos e piretróides, e respondem por cerca de 40% do mercado de agrotóxicos. São ésteres derivados dos ácidos fosfórico, fosfônico, fosfínico e fosforâmídico (Lira, 2010). Os organofosforados apresentam toxicidade variável de baixa à alta para animais superiores e são, normalmente, bem mais tóxicos para vertebrados do que os organoclorados. Esses agrotóxicos causam severos danos ao sistema nervoso dos indivíduos contaminados, inibindo irreversivelmente a ação da enzima acetilcolinesterase (Coutinho et al., 2005). Neste tipo de inibição as enzimas são definitivamente inativadas, destruindo seus grupos funcionais essenciais, sendo progressiva, ou seja, aumentando com o tempo, até atingir seu máximo (Lira, 2010). A toxicidade dos agrotóxicos organofosforados às abelhas Apis mellifera L. é relatada por diversas pesquisas. Smirle (1993) verificou que esses inseticidas interferem na divisão de trabalho da colmeia, diminuindo a longevidade do enxame em até 20%. Pettis et al
    O Fipronil é um inseticida que pertence à classe dos pirazóis, os quais são compostos heterocíclicos aromáticos (Neto et al., 2008). Em países europeus, como a França, o inseticida Fipronil foi proibido por apresentar alta toxicidade para muitos animais, especialmente às abelhas, causando baixas de até 40% nos apiários franceses (Souza, 2009). Contudo, no Brasil, o Fipronil ainda é muito utilizado em culturas de batata, cana-de-açúcar, milho, algodão, arroz, eucalipto, soja, cevada, feijão, pastagens e trigo (Mapa, 2012).
    Os piretróides são neurotoxinas lipofílicas, rapidamente absorvidas pelo trato gastrointestinal após a administração oral, ou pelo trato respiratório por meio da inalação de pó ou spray. Após absorvidos, os piretróides espalham-se por todo corpo. A toxicidade e o mecanismo de ação do piretróide dependerão de sua estrutura química (Soderlund et al., 2002).
    Atualmente, talvez seja o inseticida mais utilizado no mundo no controle de pragas e doenças agrícolas (Freitas; Pinheiro, 2010). No Brasil, o Imidacloprido é registrado para uso em grande número de culturas, podendo ser utilizado em sementes de algodão, amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja e trigo. Os neonicotinóides são caracterizados por afetar a mobilidade das abelhas, causar tremores, movimentos descoordenados e hiperatividade
    Os agrotóxicos da classe dos carbamatos são ésteres do ácido carbâmico. A ação tóxica dessa classe de inseticidas está associada à inibição da acetilcolinesterase de maneira reversível
  • A causa do sumiço repentino em massa também já é conhecida: a aplicação indevida e indiscriminada de defensivos agrícolas. Compostos químicos – como inseticidas, fungicidas, herbicidas e acaricidas – contaminam as abelhas que saem da colônia em busca de pólen e acabam atingindo toda a colmeia.
    O estudo aponta que, uma vez dentro da colônia, tais compostos são ingeridos pelas larvas, comprometendo sua longevidade e o funcionamento da colônia como um todo
    .

    LINK
    https://alavoura.com.br/pecuaria/apicultura/acao-de-agrotoxicos-reduz-vida-de-abelhas-em-ate-50/
  • O desaparecimento dos polinizadores dos agroecossistemas deve-se principalmente ao uso incorreto e excessivo de agrotóxicos, que coloca em risco colônias de abelhas de matas próximas que visitam esse local ou que polinizam áreas de cultivo, pois seus resíduos ficam nas flores e contaminam o néctar e o pólen. Preocupados com o desaparecimento de abelhas, Barnett et al. (2007) realizaram um levantamento a respeito do envenenamento das abelhas A. mellifera por inseticidas no Reino Unido entre 1989 e 2003 e constataram que esses foram causados, na maioria, por uso incorreto ou uso de produtos proibidos.


    LINK
    https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/69299/1/Roberta.pdf
  • ●O sequenciamento do genoma das abelhas A. mellifera revelou possíveis explicações para a alta sensibilidade das abelhas a agrotóxicos. Comparado ao genoma de Drosophila sp. e Anopheles sp., as abelhas têm menos da metade do número de genes que codificam enzimas de desintoxicação, incluindo as enzimas monooxigenases do citocromo P450 (P450), glutationa-s-transferase e carboxilesterases (CLAUDIANOS et al., 2006). Menor número de genes envolvidos na imunidade também foi encontrado 13 em abelhas, cerca de um terço comparado ao genoma de Drosophila sp. e Anopheles sp. (EVANS et al., 2006).

    IMAGENS;
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia#/media/Ficheiro:Apis_mellifera_-_Brassica_napus_-_Valingu.jpg
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Anopheles#/media/Ficheiro:AnophelesGambiaemosquito.jpg
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Drosophila#/media/Ficheiro:Drosophila_melanogaster_Proboscis.jpg
  • Mesmo em baixos níveis de concentração, os agrotóxicos podem resultar em efeitos letais, sendo crescente o registro de morte de enxames após pulverização aéreas em áreas de monocultivos de soja, cana-de-açúcar, laranja, algodão, dentre outros. É importante o criador de abelhas fazer observações e ficar atento aos seguintes comportamentos do enxame que podem representar intoxicação por agrotóxicos: abelhas mortas no entorno das caixas; redução no número de postura; diminuição da atividade de forrageamento; defensividade em excesso, incapacidade de substituição da rainha; mortandade e má formação das larvas.


  • O primeiro passo a ser adotado é o registro legal de seu apiário/meliponário, principalmente
    se os mesmos estiverem localizados em áreas de APP (Área de Proteção
    Permanente), tendo em vista que o Novo Código Florestal, Lei nº 12.651 de 25 de maio
    de 2012 respalda a introdução de atividades de baixo impacto como é o caso da apicultura
    e meliponicultura.
    A segunda medida a ser tomada é a notificação da existência dos apiários/meliponário
    para que os aplicadores dos agrotóxicos saibam de sua presença e adote as
    medidas para proteção das abelhas. De acordo com a determinação do Ibama, por
    exemplo, para a pulverização aérea com os agrotóxicos que contenham lmidacloprido,
    Tiametoxam e Fipronil, os aplicadores deverão informar com antecedência de 48 horas
    a todos os criadores de abelhas em um raio de até seis quilômetros do local onde
    ocorrerá a pulverização.
    A notificação da existência dos apiários e meliponário poderá ser feita de duas formas:
    através de uma notificação extrajudicial e/ou registro através do CTF (Cadastro
    Técnico Federal). É importante dirigir um desses documentos à Secretaria de Defesa
    Agropecuária do Estado e/ou município, para que esta fique ciente da existência do
    apiário/meliponário, bem como os demais interessados.
  • Caso os apiários/meliponário sejam atingidos por pulverização e ocorra a morte de
    abelhas é necessária a realização de Boletim de Ocorrência na Polícia Ambiental ou na
    inexistência desta, o boletim deve ser feito na Polícia Civil. É importante que o criador
    de abelhas tenha em mãos algum documento que comprove a posse ou permissão
    para uso da área do apiário/meliponário.
    É necessário solicitar da autoridade competente, no ato do registro do boletim, que
    a mesma proceda com a coleta de provas materiais, tais como abelhas mortas, solo,
    plantas do entorno. As amostras devem ser congeladas e imediatamente encaminhadas
    ao laboratório acreditado. É importante que o criador de abelhas também recolha
    material como contraprova.
    Outra medida a ser adotada é a realização de denúncia no Ministério Público Federal
    através do site: www.cidadaompf.mp.br.



  • Segundo a Agência Fapesp, é notório que diversas espécies de abelhas estão desaparecendo em todo o planeta, sendo que na Europa e Estados Unidos esse fenômeno tem sido observado desde o ano 2000; e no Brasil, pelo menos, desde 2005. No Rio Grande do Sul, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foi registrada a perda de aproximadamente cinco mil colmeias – algo equivalente a 400 milhões de abelhas. E, segundo os biólogos brasileiros, não estão sumindo apenas os indivíduos da espécie Apis mellifera, abelha de origem europeia e principal responsável pela produção comercial de mel. Nas matas brasileiras, conforme a Fapesp, há centenas de espécies selvagens possivelmente afetadas. De acordo com os estudiosos, o impacto econômico previsto é imenso, pois grande parte da agricultura depende do trabalho de polinização realizado por esses insetos. É o caso, por exemplo, de todas as frutas comestíveis.

    LINK
    https://alavoura.com.br/pecuaria/apicultura/acao-de-agrotoxicos-reduz-vida-de-abelhas-em-ate-50/
  • Segundo a Agência Fapesp, é notório que diversas espécies de abelhas estão desaparecendo em todo o planeta, sendo que na Europa e Estados Unidos esse fenômeno tem sido observado desde o ano 2000; e no Brasil, pelo menos, desde 2005. No Rio Grande do Sul, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foi registrada a perda de aproximadamente cinco mil colmeias – algo equivalente a 400 milhões de abelhas. E, segundo os biólogos brasileiros, não estão sumindo apenas os indivíduos da espécie Apis mellifera, abelha de origem europeia e principal responsável pela produção comercial de mel. Nas matas brasileiras, conforme a Fapesp, há centenas de espécies selvagens possivelmente afetadas. De acordo com os estudiosos, o impacto econômico previsto é imenso, pois grande parte da agricultura depende do trabalho de polinização realizado por esses insetos. É o caso, por exemplo, de todas as frutas comestíveis.

    LINK
    https://alavoura.com.br/pecuaria/apicultura/acao-de-agrotoxicos-reduz-vida-de-abelhas-em-ate-50/
  • Segundo a Agência Fapesp, é notório que diversas espécies de abelhas estão desaparecendo em todo o planeta, sendo que na Europa e Estados Unidos esse fenômeno tem sido observado desde o ano 2000; e no Brasil, pelo menos, desde 2005. No Rio Grande do Sul, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foi registrada a perda de aproximadamente cinco mil colmeias – algo equivalente a 400 milhões de abelhas. E, segundo os biólogos brasileiros, não estão sumindo apenas os indivíduos da espécie Apis mellifera, abelha de origem europeia e principal responsável pela produção comercial de mel. Nas matas brasileiras, conforme a Fapesp, há centenas de espécies selvagens possivelmente afetadas. De acordo com os estudiosos, o impacto econômico previsto é imenso, pois grande parte da agricultura depende do trabalho de polinização realizado por esses insetos. É o caso, por exemplo, de todas as frutas comestíveis.

    LINK
    https://alavoura.com.br/pecuaria/apicultura/acao-de-agrotoxicos-reduz-vida-de-abelhas-em-ate-50/
  • Segundo a Agência Fapesp, é notório que diversas espécies de abelhas estão desaparecendo em todo o planeta, sendo que na Europa e Estados Unidos esse fenômeno tem sido observado desde o ano 2000; e no Brasil, pelo menos, desde 2005. No Rio Grande do Sul, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foi registrada a perda de aproximadamente cinco mil colmeias – algo equivalente a 400 milhões de abelhas. E, segundo os biólogos brasileiros, não estão sumindo apenas os indivíduos da espécie Apis mellifera, abelha de origem europeia e principal responsável pela produção comercial de mel. Nas matas brasileiras, conforme a Fapesp, há centenas de espécies selvagens possivelmente afetadas. De acordo com os estudiosos, o impacto econômico previsto é imenso, pois grande parte da agricultura depende do trabalho de polinização realizado por esses insetos. É o caso, por exemplo, de todas as frutas comestíveis.

    LINK
    https://alavoura.com.br/pecuaria/apicultura/acao-de-agrotoxicos-reduz-vida-de-abelhas-em-ate-50/
  • Segundo a Agência Fapesp, é notório que diversas espécies de abelhas estão desaparecendo em todo o planeta, sendo que na Europa e Estados Unidos esse fenômeno tem sido observado desde o ano 2000; e no Brasil, pelo menos, desde 2005. No Rio Grande do Sul, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foi registrada a perda de aproximadamente cinco mil colmeias – algo equivalente a 400 milhões de abelhas. E, segundo os biólogos brasileiros, não estão sumindo apenas os indivíduos da espécie Apis mellifera, abelha de origem europeia e principal responsável pela produção comercial de mel. Nas matas brasileiras, conforme a Fapesp, há centenas de espécies selvagens possivelmente afetadas. De acordo com os estudiosos, o impacto econômico previsto é imenso, pois grande parte da agricultura depende do trabalho de polinização realizado por esses insetos. É o caso, por exemplo, de todas as frutas comestíveis.

    LINK
    https://alavoura.com.br/pecuaria/apicultura/acao-de-agrotoxicos-reduz-vida-de-abelhas-em-ate-50/
  • Segundo a Agência Fapesp, é notório que diversas espécies de abelhas estão desaparecendo em todo o planeta, sendo que na Europa e Estados Unidos esse fenômeno tem sido observado desde o ano 2000; e no Brasil, pelo menos, desde 2005. No Rio Grande do Sul, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foi registrada a perda de aproximadamente cinco mil colmeias – algo equivalente a 400 milhões de abelhas. E, segundo os biólogos brasileiros, não estão sumindo apenas os indivíduos da espécie Apis mellifera, abelha de origem europeia e principal responsável pela produção comercial de mel. Nas matas brasileiras, conforme a Fapesp, há centenas de espécies selvagens possivelmente afetadas. De acordo com os estudiosos, o impacto econômico previsto é imenso, pois grande parte da agricultura depende do trabalho de polinização realizado por esses insetos. É o caso, por exemplo, de todas as frutas comestíveis.

    LINK
    https://alavoura.com.br/pecuaria/apicultura/acao-de-agrotoxicos-reduz-vida-de-abelhas-em-ate-50/
  • Caso os apiários/meliponário sejam atingidos por pulverização e ocorra a morte de
    abelhas é necessária a realização de Boletim de Ocorrência na Polícia Ambiental ou na
    inexistência desta, o boletim deve ser feito na Polícia Civil. É importante que o criador
    de abelhas tenha em mãos algum documento que comprove a posse ou permissão
    para uso da área do apiário/meliponário.
    É necessário solicitar da autoridade competente, no ato do registro do boletim, que
    a mesma proceda com a coleta de provas materiais, tais como abelhas mortas, solo,
    plantas do entorno. As amostras devem ser congeladas e imediatamente encaminhadas
    ao laboratório acreditado. É importante que o criador de abelhas também recolha
    material como contraprova.
    Outra medida a ser adotada é a realização de denúncia no Ministério Público Federal
    através do site: www.cidadaompf.mp.br.



×