O documento apresenta conceitos básicos da economia, como:
(1) A economia estuda como os recursos escassos são alocados para satisfazer as necessidades humanas ilimitadas;
(2) A microeconomia analisa a tomada de decisão de unidades como famílias e empresas, enquanto a macroeconomia estuda a economia como um todo;
(3) Existem diferentes tipos de bens, como bens públicos, privados, de consumo e de capital.
2. ECONOMIA
Palavra de origem Grega
Oikos + nomos
Casa + norma
Significado: administrar a casa, a
empresa, o país, etc.
2 T Í T U L O D A A P R E E N T A Ç Ã O 2 0 X X
3. CIÊNCIAS
ECONÔMIC
AS
A Economia consiste na produção,
distribuição e consumo de bens e serviços;
Oferece ferramentas para compreender os
problemas que nos cercam;
A análise econômica ajuda a entender o
dia a dia.
A seguir veremos alguns conceitos
básicos para o entendimento da
economia.
6. É CORRETO
AFIRMAR QUE O
HOMEM QUER
SEMPRE MAIS E
MAIS?
As necessidades são divididas em dois grupos:
individuais e coletivas.
As necessidades obrigam as pessoas a se ocuparem
de determinadas atividades produtivas, como por
exemplo, o trabalho.
7. O QUE
ACONTECE?
MAS É IMPORTANTE LEMBRAR QUE ESCASSEZ É DIFERENTE DE POBREZA!
Necessidades humanas ilimitadas Recursos limitados Escassez necessidade de
escolha
Os recursos são igualmente escassos para os muito ricos e para os extremamente pobres.
Escassez significa, basicamente, que algo é objeto de uma escolha. Explicando melhor, é
qualquer coisa que você só pode obter por escolhas, ou seja, se você tiver que abrir mão de
outra coisa para obtê-la, ela será escassa.
8. VIVEMOS
SEMPRE EM
SITUAÇÃO DE
ESCOLHA
CUSTO DE
OPORTUNIDADE
“ G r a u d e s a c r i f í c i o q u e
s e f a z a o o p t a r p o r u m
b e m o u s e r v i ç o , m e d i d o
e m t e r m o s d o q u e f o i
s a c r i f i c a d o . ”
9. VAMOS EXERCITAR UM POUCO
NOSSO PENSAMENTO ECONOMICO?
Aplicação da economia na saúde:
Os recursos disponíveis em um governo ou empresa são limitados, portanto, quais atividades de
saúde devem ser priorizadas?
Como dividir os recursos públicos destinados à saúde entre diferentes regiões?
Um enfermeiro de uma ESF é responsável por 3 a 4 mil pessoas, como planejar sua agenda de
consultas e visitas domiciliares?
Um posto de saúde recebe cerca de 300 pessoas por dia, como um enfermeiro planeja sua
assistência e direciona sua equipe?
10. AGORA VAMOS
PENSAR DE
FORMA MAIS
PRÓXIMA AO
NOSSO DIA A
DIA?
Digamos que você trabalhe 8 horas por dia, 44 horas por semana,
para receber um salário mínimo, no fim do mês há aluguel, luz,
água, gás, mercado, internet, e demais contas para pagar, mas
para além dessas necessidades, há também o lazer e bem estar
pessoal. Na sua opinião, qual seria a melhor forma de administrar
esse dinheiro?
Agora pensando mais adiante, se em um determinado mês houver
uma emergência médica de alto custo, como estar preparado para
isso?
11. CONSIDERAND
O...
O quê e quanto produzir?
Como produzir?
Pra quem produzir?
Necessidades humanas
ilimitadas
Recursos limitados
Escassez
necessidade de escolha
ECONOMIA
ENVOLVE:
A economia estuda a forma pela qual os
indivíduos e a sociedade fazem suas
escolhas e tomam decisões para que os
recursos disponíveis, sempre escassos,
possam contribuir da melhor maneira para
satisfazer as necessidades individuais e
coletivas da sociedade.
Ou seja, a economia é a maneira de
administrar a escassez de recursos, com o
objetivo de produzir serviços e distribui-los
para a sociedade.
12. A economia também se preocupa com
a maneira que os indivíduos
economizam seus recursos, isto é,
como empregam sua renda de forma
cuidadosa e sábia, de forma a obter o
maior aproveitamento possível.
13. MICROECONOMIA:
Preocupa-se em explicar o comportamento
econômico de unidades individuais, sejam elas
representadas pelas famílias, pelas empresas
e consumidores e a maneira pela qual a
produção e o preço são determinados em
mercados específicos.
MACROECONIMIA:
Estuda o comportamento da economia como
um todo, ou seja, o que determina ou modifica
o comportamento de variáveis agregadas, tais
como a produção total de bens e serviços, as
taxas de inflação e desemprego, o volume total
de poupança, as despesas totais de consumo,
investimento etc.
23. MICROECONO
MIA
CONCEITOS:
Bens livres e econômicos
Demanda
Oferta
Mercado
Definição dos preços – Mão
invisível
Estuda como os preços podem harmonizar a oferta e a
demanda gerando equilíbrio e como conciliar decisões entre
consumo e produção
24. BEN
S
Bem é tudo aquilo que é suscetível de satisfazer a uma necessidade humana, seja individual ou
coletiva.
BENS LIVRES: São aqueles bens intangíveis, de livre acesso a todos e que não possuem valor, Ex: o
ar, o mar, a luz solar. Bens econômicos: Diferentemente dos bens livres, estes são aqueles bens úteis
que possuem preços, são relativamente escassos e são atribuídos a algum esforço humano.
BENS ECONOMICOS: Diferentemente dos bens livres, estes são aqueles bens úteis que possuem
preços, são relativamente escassos e são atribuídos a algum esforço humano.
25. TIPOS DE
BENS
ECONÔMIC
OS
ENTRE OS BENS
ECONÔMICOS, É
POSSÍVEL LISTAR
ALGUNS
DIFERENTES
TIPOS DE BENS,
COMO:
• P ú b l i c o s
• P r i v a d o s
• C o n s u m o
• C a p i t a l
26. BENS PÚBLICOS
Os bens públicos são bens não
excludentes, ou seja, não é preciso
pagar para ter acesso a estes bens.
Além disso, são bens não rivais, em
outras palavras, o consumo de uma
pessoa não exclui o consumo de
outra.
Muitos bens e serviços ofertados pelo
estado se configuram como bens públicos,
mas outros bens considerados públicos
podem não ser ofertados pelo estado.
Alguns exemplos de bens públicos, são:
• Parques;
• Defesa nacional;
• Softwares livres.
27. BENS PRIVADOS
Os bens privados são bens individuais, ou seja, que o consumo
por uma pessoa exclui o consumo de outra.
Evidentemente, para ter acesso a bens privados é preciso
realizar pagamento na grande maioria das vezes, diferente dos
bens públicos.
28. BENS DE
CONSUMO
São bens que servem
para atender a
necessidades humanas,
seja esta de curto,
médio ou longo prazo.
Os bens de consumo
podem ser duráveis,
como eletrodomésticos,
ou bens não duráveis,
como alimentos.
BENS DE
CAPITAL
São bens que podem ser utilizados para gerar novos bens,
como é o caso de máquinas e equipamentos de uma
indústria, por exemplo.
Os bens de capital podem ser empregados para gerar
bens de consumos e novos bens de capital.
Entender os diferentes tipos de bens de valor econômico é
fundamental para uma melhor compreensão das
propriedades de cada bem, assim como especificidades
quanto a sua alocação.
Esse artigo te ajudou a entender o que são bens
econômicos? Deixe comentários e dúvidas no espaço
abaixo.
29. Quantidade demandada é um valor/número
que define quanto de um determinado
produto o consumidor deseja adquirir a
determinado preço.
Demanda expressa a existência da relação
entre preço e quantidade, ou seja, expressa
um padrão comportamental que resume o
pensamento de um consumidor num
ambiente de mercado.
2 9
R$ 1,20 a un quantidade
demandada = 30 un/dia
LEI DA DEMANDA
30. CURVA DE
DEMANDA
Fatores importantes para demanda:
Preço dos bens substitutos
Preço dos bens complementares
Renda dos consumidores
Gosto dos consumidores
31. O QUE SÃO BENS
SUBSTITUTOS, QUAIS
OS TIPOS E
EXEMPLOS PRÁTICOS
Quantas vocês você já foi fazer compras e
ficou em dúvida entre qual produto do
mesmo segmento escolher? Com tantas
opções disponíveis, é preciso decidir com
cuidado.
Pois bem, você sabia que esse processo
de escolha tem um nome? Chama-se bens
substitutos
3 1
32. O QUE SÃO BENS
SUBSTITUTOS?
Pode ser?
Quantas vocês você já foi fazer compras e
ficou em dúvida entre qual produto do
mesmo segmento escolher? Com tantas
opções disponíveis, é preciso decidir com
cuidado.
Pois bem, você sabia que esse processo de
escolha tem um nome? Chama-se bens
substitutos.
Bens substitutos podem ser definidos como
produtos que concorrem pela preferência de
uma pessoa, ou seja, na hora de escolher
um bem, o consumidor deixa de selecionar
outros para pegar aquele que deseja. São
chamados de substitutos por serem
consumidos em substituição ao outro.
33. EXEMPLOS DE BENS
SUBSTITUTOS
Manteiga ou margarina?
É difícil encontrar bens que sejam
considerados substitutos ideais. Geralmente
existe um critério individual subjetivo de
seleção, considerando as características de
cada um dos bens. Aliás, conforme os bens
podem ser substituídos um pelo outro,
consequentemente a demanda por ambos
também será impactada no mercado, já que
a substituição acontecerá de forma mais
frequente.
muito fácil encontrar exemplos de bens
substitutos no dia a dia. Se você vai ao
mercado e fica em dúvida entre comprar
margarina ou manteiga por exemplo, quer
dizer que ambos são considerados bem
substitutos, afinal, a margarina pode
substituir a manteiga e vice-versa.
34. EXEMPLOS DE BENS
SUBSTITUTOS
Táxi ou Uber?
O mesmo vale para a carne de frango ou de
boi. Pode observar que se o preço da carne
de boi aumentar, naturalmente a demanda
pela carne de frango será maior caso ele
esteja mais barato. A segunda opção pode
substituir a primeira. E a consequência
dessa maior demanda pela carne de frango
vai gerar um aumento no preço deste bem.
Por fim, um exemplo mais moderno é a
relação entre taxistas e motoristas de Uber.
Com o surgimento e crescimento do
aplicativo, muitas pessoas passaram a
utilizar mais o Uber em substituição ao táxi,
o que gerou até debate a nível político.
35. BENS
SUBSTITUTOS
TIPOS:
O s b e n s s u b s t i t u t o s
p o d e m s e r c l a s s i f i c a d o s
d e d u a s f o r m a s :
b e n s s u b s t i t u t o s
p e r f e i t o s e b e n s
s u b s t i t u t o s
i m p e r f e i t o s .
C o n h e ç a a d i f e r e n ç a
e n t r e e l e s :
36. BENS
SUBSTITUTOS
PERFEITOS
Os bens substitutos perfeitos são muito mais raros de serem
encontrados pois a taxa de troca entre os bens é fixa.
Por exemplo: suponhamos que um motorista tem como prioridade
principal a quantidade de litros gastos por quilômetro na hora de
escolher entre abastecer com álcool ou gasolina. Se um litro de
gasolina fizer 15 quilômetros e o álcool fizer a mesma distância
com dois litros, ele sempre vai substituir o álcool pela gasolina, pois
a segunda opção gasta menos litros.
37. BENS
SUBSTITUTOS
IMPERFEITOS
Caso um bem substituto não seja perfeito, ele naturalmente é
imperfeito, que são o caso dos exemplos já citados da manteiga e
margarina, carne de boi e carne de frango, etc. Neste caso, os bens
são substitutos por conta de sua características, seja preço,
tamanho, sabor, segurança, entre outros.
38. IMPACTO DOS BENS SUBSTITUTOS NA
ECONOMIA
Viu como os bens substitutos são importantes para a economia? Seja bens perfeitos ou
imperfeitos, ambos têm um impacto no mercado e ajudam a regularizar esse mercado.
Os bens substitutos tem um grande impacto na economia, afinal, ajudam a regular os preços
entre os bens. Se um bem é muito mais vendido que outros, normalmente ficará mais caro e
consequentemente vai estimular a compra por outros bens mais baratos, que como demonstrado
na relação da carne de boi e frango anteriormente.
Desta forma, na medida em que os bens podem ser substituídos um pelo outro, a demanda por
ambos consequentemente também será impactada pelo fato de que as pessoas podem substituir
um bem pelo outro se a situação for vantajosa.
39. O QUE SÃO BENS
COMPLEMENTARES?
Bens complementares são produtos
que se complementam, ou seja, que são
consumidos em conjunto. Por exemplo, a
margarina e o pão. A margarina não
pode ser consumida isoladamente, pois
não é um alimento, mas sim um
ingrediente. Portanto, se a demanda por
pães aumentar, espera-se que o mesmo
aconteça com a margarina.
3 9
40. O CARRO E A
GASOLINA
O carro depende da gasolina para
funcionar, enquanto a gasolina não teria
outra função que não fosse servir de
combustível para o carro. Se a demanda
por carros aumentar, certamente
aumentará também a demanda por
gasolina.
Vocês conseguem pensar em outros
exemplos?
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41. • A impressora e o cartucho de
tinta
• O console e o jogo de vídeo
game
• O café e o açúcar
• O software e o hardware
• A eletricidade e a lâmpada
• O cigarro e o isqueiro
• O leite e o achocolatado
OUTROS EXEMPLOS
42. CARACTERÍSTIC
AS DOS BENS
COMPLEMENTAR
ES
Diante do exposto, se o preço de uma
commodity aumentar, a demanda por seu
bem complementar diminuirá. Ou seja,
se o preço do café subir, as pessoas vão
comprar menos açúcar.
Em termos econômicos, isso significa
que os produtos complementares têm
elasticidade de demanda cruzada
negativa.
Bens complementares têm uma
demanda relacionada. Portanto,
quando um consumidor deseja
comprar um dos produtos, ele
também deve considerar a compra
de seu complemento.
43. GRAU DE
COMPLEMENTARIDADE
DOS BENS
DOIS OU MAIS BENS
PODEM SER
COMPLEMENTARES EM
DIFERENTES GRAUS.
Q u a n d o s ã o c o m p l e m e n t o s p e r f e i t o s ,
d e ve m s e r c o n s u m i d o s e m p r o p o r ç õ e s
f i x a s e u m n ã o s e r ve s e m o o u t r o . É o
c a s o , p o r e xe m p l o , d o c a l ç a d o , e m q u e o
s a p a t o e s q u e r d o é i n ú t i l s e m o d i r e i t o .
N o e n t a n t o , t a m b é m e x i s t e m g r a u s m a i s
b r a n d o s d e c o m p l e m e n t a r i d a d e . P o r
e xe m p l o , p ã o c o m m a n t e i g a . E l e s
g e r a l m e n t e n ã o s ã o c o n s u m i d o s e m
p r o p o r ç õ e s f i xa s e o p ã o p o r s i s ó p o d e
f o r n e c e r u t i l i d a d e p a r a o c o n s u m i d o r.
44. BEM COMPLEMENTAR
PERFEITO
Um bem complementar perfeito é um bem que tem de ser consumido em conjunto com outro
bem. Muitos bens do mundo real exibem características próximas da complementaridade perfeita.
Um exemplo seria o sapato esquerdo e o direito.
O grau de complementaridade não é necessariamente mútuo e pode ser avaliado pela Elasticidade
preço da demanda cruzada. No caso de video-games, um video-game específico, o bem
complementar, tem que ser consumido com um console de video-game, o bem base. A recíproca
não é verdadeira: o console de video-game não necessita daquele video-game específico para
funcionar.
45. ESTRATÉGI
AS ALGUNS TIPOS
DE ESTRATÉGIAS
DE PREÇOS
EXISTEM PARA
BENS
COMPLEMENTARE
S E SEUS BENS
BASES:
• P r e ç o d o b e m b a s e a n í v e l r e l a t i v a m e n t e
b a i x o e m r e l a ç ã o a o b e m c o m p l e m e n t a r -
i s s o p e r m i t e u m a f á c i l i n c l u s ã o d e n o v o s
c o n s u m i d o r e s ( e x . : i m p r e s s o r a s v s .
c a r t u c h o s d e t i n t a )
• P r e ç o d o b e m b a s e a n í v e l r e l a t i v a m e n t e
a l t o e m r e l a ç ã o a o b e m c o m p l e m e n t a r -
i s s o c r i a u m a b a r r e i r a p a r a a e n t r a d a e
s a í d a d e c o n s u m i d o r e s ( e x . : t a x a s d e
c l u b e s d e f u t e b o l v s . t a x a s d e c a m p o )
54. GOSTO DOS
CONSUMIDORE
S
O gosto dos consumidores muda por meio de campanhas
publicitárias.
Ex: moda de vestuário. Se o protagonista da novela usa determinada
roupa ou acessório, a demanda por essa peça aumentará.
A mídia influencia o gosto do consumidor e isso interfere na
demanda.
55. RENDA DOS
CONSUMIDORES
Quando a renda aumenta, aumenta o
consumo da maioria dos bens, exceto dos
bens inferiores.
Ou seja, se a renda aumenta, deixamos de
comprar carne de segunda e passamos a
comprar carne de primeira.
5 5
56. OFERTA
REFLETE O COMPORTAMENTO DO PRODUTOR
Oferta é a quantidade de mercadoria que os vendedores querem oferecer de acordo com cada
preço dado.
É a intenção de vender, não a venda efetiva.
Ofertar não é sinônimo de vender!
A quantidade ofertada é um valor, a expressão numérica da quantidade que se pretende produzir.
A quantidade ofertada de um bem aumenta à medida em que o preço dele aumenta.
57. EXEMPLO
SUPONHA QUE
VOCÊ TEM UMA
FÁBRICA DE
MÓVEIS
P o r a l g u m a r a z ã o
m ó v e i s d e m a r f i m e s t ã o
n a m o d a .
To d o s o s s e u s
c o n c o r r e n t e s p a s s a r ã o
a v e n d e r m a r f i m , c o m o
a d e m a n d a e s t á
a u m e n t a n d o , o p r e ç o e
a o f e r t a t a m b é m
a u m e n t a r ã o .
58. MERCADO
Onde ocorre a atividade econômica
que consiste na produção, na
distribuição e no consumo de bens ou
serviços destinados à satisfação das
necessidades humanas.
Onde são realizadas as trocas, ou
seja, o ponto de encontro entre
produtores (oferta) e compradores
(demanda).
5 8
59. ESTRUTUR
A DO
MERCADO
O estudo das estruturas de mercado tem por objetivo apresentar as
diferentes possibilidades de interação entre oferta e demanda e o
consequente processo de formação de preços em cada uma delas.
A estrutura de mercado interfere na determinação dos preços.
As principais estruturas de mercado são:
Concorrência perfeita
Concorrência Imperfeita (monopolística, oligopólio e monopólio)
60. CONCORRÊNCIA
PERFEITA
Grande número de empresas ofertando
produtos substituíveis e homogêneos
(não existe diferença entre eles)
Nenhuma empresa ou consumidor é
suficientemente grande para definir
preço. Quem dita a regra é a lei da
oferta e da procura.
Transparência de mercado (todas as
informações sobre lucros e preços são
conhecidos por todos os participantes do
mercado.
6 0
61. CONCORRÊNCIA
IMPERFEITA
Vendedores influenciam a procura e
os preços por vários meios
(diferenciação de produtos,
publicidade, localização, etc.)
Existe diferenciação do produto por
suas qualidades reais ou pelas
qualidades presumidas pelos
compradores.
MONOPOLÍSTICA
62. CONCORRÊNCIA
IMPERFEITA
Número reduzido de empresas, de tal
forma que cada uma tem que
considerar os comportamentos e as
reações das outras quando toma
decisões de mercado.
Pode haver cooperação entre
empresas ou não. Há barreiras para a
entrada de novos concorrentes. É
comum a fusão de empresas
OLIGOPÓLIO
63. CONCORRÊNCIA
PERFEITA
Única empresa produz determinado bem
ou serviço, não existindo nenhum bem
substituto próximo e impondo preços.
Quase impossível entrarem novas
empresas concorrentes no mercado,
pela existência de barreiras à entrada.
As principais razões: direitos autorais e
patentes, regulamentação
governamental, propriedade exclusiva
de matéria prima, influência política.
6 3
MONOPÓLIO
64. EQUILÍBRIO DO
MERCADO
OFERTA > DEMANDA = REDUÇÃO DO PREÇO
OFERTA < DEMANDA = AUMENTO DO PREÇO
Um mercado estará bem equilibrado quando toda a quantidade
produzida for consumida (quantidade de equilíbrio) a um determinado
preço (preço de equilíbrio).
O preço é o fator determinante da condição de equilíbrio.
67. ADAM SMITH
A MÃO INVISÍVEL DO
MERCADO
Fundador da Ciência Econômica
Mercado autorregulador: o preço
das mercadorias resultam da
interação entre oferta e demanda.
Em um ambiente concorrencial, o
preço de mercado tende a se
aproximar do preço natural.
O preço natural é aquele formado
espontaneamente pelo mercado
sem qualquer tipo de interferência.
6 7
69. MACRO-
ECONOMIA
É a interação entre os agente econômicos (família – empresa – governo) e
estuda:
PATOLOGIAS ECONÔMICAS: quando as atribuições específicas de cada
agente econômico não é bem desempenhada. EX: INFLAÇÃO
AGREGADOS MACROECONÔMICOS: Ex: Produto Interno Bruto – PIB e
Produto Nacional Bruto
Macroeconomia explica como a sociedade se organiza para produzir e
distribuir riqueza.
70.
71. QUAL É O
MODELO
ECONÔMI
CO QUE
VIVEMOS
?
Vamos assistir o vídeo “A
história das coisas”
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
72. ATIVIDAD
E
1. O que você entende por consumo? Você compra só o necessário ou também compra o supérfluo?
2. O tema do vídeo traz informações importantes para os indivíduos da sua vida cotidiana? Por quê?
3. Relacione o que você comprou recentemente que pouco ou muito não utilizou e escreva a sua opinião
sobre você e o consumo:
4. O que você pensa sobre o tema abordado no vídeo?
5. Quais recursos limitados são citados no vídeo?
6. Quais agentes econômicos estão presentes?
7. O vídeo fala sobre a intenção de aumentar as vendas, qual é o mecanismo usado para aumentar a
demanda?
8. Qual é o coração do sistema econômico conforme a explicação no vídeo?
9. Quais as estratégias existentes no sistema para estimular o consumo?
10. O gosto do consumidor é um fator importante para a demanda. Qual estratégia é comentada para
influenciar o gosto dos consumidores?