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Report Diário: impactos do Covid-19 no agronegócio
Café: impactos da Covid-19 no consumo e
tendências de mercado para 2020/2021
Overview 20/05/2020
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CAFÉ: PRODUÇÃO x CONSUMO GLOBAL - MILHÕES DE SACAS DE 60 KG
PRODUÇÃO DEMANDA
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60% 61%
67%
60% 64% 60% 63% 60% 62% 60% 62% 58% 59% 58% 56% 57%
66%
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CAFÉ: DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO GLOBAL - ARÁBICA x CONILON
CONILON ARÁBICA
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ANO-SAFRA
ESTOQUES
INICIAIS
ARÁBICA
PRODUÇÃO
ROBUSTA
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
TOTAL
EXPORTAÇÕES
MUNDIAIS
CONSUMO
DOMÉSTICO
ESTOQUES
FINAIS
ESTOQUES/
CONSUMO
2000/01 20,815 70,362 46,820 117,182 90,847 117,150 22,370 19,1%
2001/02 22,370 68,298 43,297 111,595 88,292 115,797 25,222 22,6%
2002/03 39,437 85,085 41,855 126,940 93,946 112,856 47,598 42,2%
2003/04 47,283 66,674 44,197 110,896 91,096 117,519 39,420 33,5%
2004/05 39,420 77,892 43,668 121,585 94,863 116,798 41,048 35,1%
2005/06 41,048 70,484 47,009 117,518 95,041 124,243 32,601 26,2%
2006/07 32,601 83,694 49,903 133,622 106,388 123,525 35,706 28,9%
2007/08 35,706 74,375 49,580 123,955 100,100 128,531 31,408 24,4%
2008/09 31,408 85,109 51,087 136,196 102,931 125,184 39,596 31,6%
2009/10 39,596 76,611 51,990 128,601 104,813 138,049 28,845 20,9%
2010/11 28,845 87,101 53,316 140,417 115,319 134,387 28,640 21,3%
2011/12 28,640 84,497 60,625 145,122 116,402 141,665 25,673 18,1%
2012/13 25,693 92,872 65,146 158,018 122,847 142,139 35,365 24,9%
2013/14 35,230 92,465 67,589 160,054 128,877 142,389 41,164 28,9%
2014/15 41,164 86,608 67,208 153,816 123,643 145,637 43,104 29,6%
2015/16 43,104 86,340 66,389 152,729 133,388 152,729 34,393 22,5%
2016/17 34,393 101,526 52,281 153,807 133,542 153,839 35,255 22,9%
2017/18 35,255 94,045 65,535 159,580 131,103 159,460 31,034 19,5%
2018/19 31,034 103,883 60,879 164,762 137,924 168,100 35,419 21,1%
2019/20 35,419 96,220 72,490 168,710 136,777 169,340 34,789 20,5%
2020/21 34,789 94,848 72,422 167,270 138,145 171,529 30,530 17,8%
VAR. 2021/2020 -1,8% -1,4% -0,1% -0,9% 1,0% 1,3% -12,2%
CAFÉ: SUPRIMENTO MUNDIAL
MILHÕES DE SACAS DE 60 KG
Fontes: USDA, OIC, RABOBANK e FAO
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
PÁGINA 5
➔ Para 2020/2021, a previsão preliminar é a demanda global supere a oferta em 4,2
milhões de sacas de 60 Kg, provocando um queda dos estoques globais.
➔ O déficit será resultado das quebras de produção em algumas regiões produtoras, como
América Central – Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Guatemala, El Salvador – e México,
com queda conjunta de 6% de produção e mais expressiva nos países africanos.
➔ Há desinvestimentos em diversos países, devido aos baixos preços dos últimos anos.
➔ Vietnã e Brasil, os dois maiores produtores globais, conseguem conviver por mais tempo
com os patamares baixos das cotações, já que têm custos de produção menores.
➔ O crescimento do consumo mundial de café foi menor do que a média histórica em
2019/2020 e deve crescer também de forma mais lenta em 2020/2021, em linha com o
crescimento mais lento esperado para a economia global.
CAFÉ: OFERTA E DEMANDA GLOBAL EM 2020/2021
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2020/21
CAFÉ: RELAÇÃO ESTOQUES FINAIS/DEMANDA MUNDIAL (%)
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BRASIL
34%
VIETNÃ
19%
COLÔMBIA
8%
INDONÉSIA
6%
ETIÓPIA
4%
HONDURAS
4%
ÍNDIA
3%
MÉXICO
3%
PERU
3%
UGANDA
3%
DEMAIS
13%
CAFÉ: DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO GLOBAL EM 2019/2020
MIL SACAS DE 60 KG E %
PÁGINA 8
BRASIL
26%
VIETNÃ
21%
COLÔMBIA
10%
INDONÉSIA
6%
HONDURAS
5%
ÍNDIA
4%
PERU
3%
ETIÓPIA
3%
UGANDA
3%
MÉXICO
2%
DEMAIS
17%
CAFÉ: DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES GLOBAIS EM 2019/2020
MIL SACAS DE 60 KG E %
PÁGINA 9
UE-28
28%
EUA
16%
BRASIL
14%
JAPÃO
5%
FILIPINAS
4%
INDONÉSIA
3%
CANADÁ
3%
RÚSSIA
3%
ETIÓPIA
2%
CHINA
2%
DEMAIS
20%
CAFÉ: DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO GLOBAL EM 2019/2020
MIL SACAS DE 60 KG E %
10
PÁGINA 10
-6,9% -2,5%
-17,1%
19,4%
23,5%
-14,0%
-20,0%
-17,7%
39,4%
5,9%
1,0%
-12,8%
11,1%
30,3%
-18,2%
-8,3%
18,6%
43,2%
SOJA FARELO MILHO TRIGO ARROZ ALGODÃO AÇÚCAR CAFÉ DÓLAR
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO EXTERNO EM US$ (%)
VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
11
PÁGINA 11
29,0%
5,0%
25,7%
43,9%
10,3%
-2,1%
8,9%
5,2%
39,4%
58,1%
47,5%
36,9%
45,6%
81,5%
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54,2%
6,8%
43,2%
SOJA MILHO ARROZ TRIGO FEIJÃO ALGODÃO CAFÉ AÇÚCAR DÓLAR
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO INTERNO EM R$ (%)
VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
maio | 2018
PÁGINA 12
COMMODITY
EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS EM ABRIL E NO 1º QUADRIMESTRE/2020
ABRIL/2020* 1º QUADRIMESTRE/2020*
SOJA +73,4% +33,8%
MILHO -98,3% -54,5%
ALGODÃO +23,2% +83,7%
CAFÉ +2,5% -6,0%
AÇÚCAR +27,5% +31,4%
ARROZ +13,9% -25,0%
CARNE BOVINA +2,9% +4,5%
CARNE DE FRANGO -5,0% +5,5%
CARNE SUÍNA +17,5% +29,1%
SUCO DE LARANJA +8,6% -7,5%
* Comparativos em volumes ante o mesmo período do ano anterior
PÁGINA 13
CAFÉ: EFEITOS DA COVID-19 NO MERCADO GLOBAL
➔ Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), se a economia crescer em um ritmo
um ponto percentual menor, a demanda global por café aumentaria 0,95% a menos, o
que representa deixar de crescer 1,6 milhão de sacas de 60 Kg.
➔ Havendo uma perda de ritmo ainda maior no crescimento do PIB, ou, até mesmo, uma
situação de recessão global, poderia ocorrer uma estagnação a declínio do consumo de
café em relação a anos anteriores à crise, quando crescia a taxas de 1,5% a 2,0% ao ano.
➔ Os números estão em um estudo dos efeitos do Covid-19 sobre a demanda, divulgado
em abril, com base em informações sobre os 20 maiores países consumidores.
➔ Esses países, cujos dados analisados eram do período de 1990 a 2019, respondem por
71% da demanda global, mas a OIC reconhece que há limitações na pesquisa.
PÁGINA 14
➔ De acordo com a OIC, enquanto o consumo caiu de forma significativa fora de casa,
aumentou no mercado varejista, sugerindo que os consumidores optaram por armazenar
uma quantidade maior de café em um primeiro momento.
➔ Mas, depois de um pico inicial, a tendência é de redução da procura nos pontos de venda,
à medida que vão sendo utilizados os estoques mantidos nas casas dos consumidores.
➔ Pode-se esperar um efeito mais profundo na demanda global de café em consequência
da recessão global desencadeada por efeitos diretos e indiretos da pandemia.
➔ A redução das rendas familiares poderá se traduzir em menor demanda por café, em
termos de volume e, além disso, os consumidores sensíveis a preços poderão substituir
café de valor mais alto por blends ou marcas de menor valor.
CAFÉ: EFEITOS DA COVID-19 NO MERCADO GLOBAL
PÁGINA 15
➔ As estimativas atuais indicam uma queda nas taxas de crescimento do consumo, para
0,5% em 2020, contra a média histórica de 1,5% a 2,0% ao ano.
➔ O consumo dentro dos lares deve compensar parcialmente o isolamento social, que
levou ao fechamento de cafeterias, padarias e restaurantes.
➔ A pandemia proporciona oportunidades, com destaque para as marcas que atuam com
mais força no varejo e os players do setor de café em cápsula também devem ganhar
participação, além daqueles de atuam no e-commerce.
➔ Em contrapartida, cafeterias e torrefadores independentes, sem grande fluxo de caixa,
devem ser os mais prejudicados pela pandemia.
➔ Devem perder espaço fabricantes que atuam no segmento de café especiais.
CAFÉ: EFEITOS DA COVID-19 NO MERCADO GLOBAL
PÁGINA 16
CAFÉ: OPORTUNIDADES PÓS PANDEMIA DA COVID-19
➔ O consumo global cresce a uma taxa (CAGR) de 2,0% ao ano nos últimos 20 anos.
➔ A perspectiva futura é de que a Ásia, impulsionada pela China, acelere o avanço.
➔ O consumo da China em 2019 foi de 3,3 milhões de sacas de 60 Kg; a Coreia do Sul, de
3,0 milhões de sacas de 60 Kg; e o Japão, 8,1 milhões de sacas de 60 Kg.
➔ Portanto, mesmo com o baixo consumo por capita dos chineses, o país já consegue ter
consumo total próximo dos outros países asiáticos.
➔ O chinês consome, em média, 13 xícaras por ano de café, ante 244 na Coreia do Sul, 300
no Japão e 683 xícaras no Brasil.
➔ Um pequeno incremento de consumo na China provocaria grande impacto no mercado.
➔ Seria perfeitamente normal que o consumo do país suba para 30 xícaras/dia, ou até 50,
com a demanda fora do lar tendo crescimento especialmente expressivo.
CAFÉ: PERFIL DO ARÁBICA E DO CONILON NO
BRASIL E AS TENDÊNCIAS PARA 2020/2021
18
PÁGINA 18
CAFÉ: SAFRA BRASILEIRA 2020/2021
➔ A área total cultivada no País com café (arábica + conilon) totaliza 2,162 milhões de
hectares na temporada 2020/2021, acréscimo de 1,4% em relação à 2019/2020.
➔ Desse total, 276,6 mil hectares estão em formação, redução de 13,3% em comparação
com o período anterior e 1,885 milhão de hectares encontram-se em produção,
representando acréscimo de 4,0% sobre a safra 2019/2020.
➔ A floração da atual safra ocorreu sob um clima desfavorável, com altas temperaturas e
baixos índices pluviométricos, mas o clima favoreceu no período da formação do
chumbinho e do enchimento dos frutos do arábica.
➔ A produção de conilon (robusta) no País tem sido favorecida pelo clima, com destaques
para os estados do Espírito Santo – que concentra 65% a 70% da produção da espécie –,
Rondônia e Bahia, as três maiores regiões produtoras.
PÁGINA 19
2,4
2,6 2,6
2,4 2,4 2,4
2,3
2,1
2,4 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2 2,2 2,2 2,1 2,2
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2020/2021
CAFÉ: ÁREA TOTAL (COLHEITA + EM FORMAÇÃO) NO BRASIL - MILHÕES HA
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1.561 1.553 1.573 1.566
1.506 1.480 1.526 1.482 1.497 1.450
1.514
518 503 477 451 441 442 425 382 367 363 371
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
2015/2016
2016/2017
2017/2018
2018/2019
2019/2020
2020/2021
CAFÉ: ÁREAS EM PRODUÇÃO - ARÁBICA x CONILON NO BRASIL
EM MIL HECTARES
ARÁBICA CONILON
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1.000
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2015/2016
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CAFÉ ARÁBICA: ÁREAS EM PRODUÇÃO POR ESTADOS - MIL HA
MG SP ES BA OUTROS
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CAFÉ ARÁBICA: ÁREAS DE CULTIVO EM MG (HECTARES)
PÁGINA 24
CAFÉ ARÁBICA: ÁREAS DE CULTIVO EM SP (HECTARES)
PÁGINA 25
CAFÉ ARÁBICA: ÁREAS DE CULTIVO EM ES (HECTARES)
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14,7 15,2 15,3 13,0 13,5 13,4 12,7 13,0 13,0 9,5 9,5
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150
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250
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2010/2011
2011/2012
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2020/2021
CAFÉ CONILON: ÁREAS EM PRODUÇÃO POR ESTADOS - MIL HA
ES RO BA MT MG OUTROS
PÁGINA 27
CAFÉ CONILON: ÁREAS DE CULTIVO NO ES (HECTARES)
PÁGINA 28
CAFÉ CONILON: ÁREAS DE CULTIVO EM RO (HECTARES)
PÁGINA 29
CAFÉ CONILON: ÁREAS DE CULTIVO NA BA (HECTARES)
PÁGINA 30
➔ Por causa dos investimentos feitos nos últimos anos no setor cafeeiro, o Brasil tem
sentido menos a desvalorização dos preços globais do que outros produtores.
➔ O Brasil tem uma situação diferente da maioria dos demais produtores, pois investe há
muitos anos em pesquisa e tem uma produtividade média de 30 sacas de 60 Kg/hectare.
➔ É diferente da Colômbia, Honduras e El Salvador, por exemplo, com 10 sacas/hectare.
➔ Um diferencial é o fato de os custos de produção no Brasil não estarem tão diretamente
atrelados ao dólar, como ocorre em outros países.
➔ O Brasil exporta para mais de 150 países e hoje detém 27% do comércio global.
➔ Além da maior eficiência em produção e dos bons números de exportação, há um
aumento consistente do consumo interno, com uma demanda crescente, estimada em
6,72 quilos per capita em 2019.
CAFÉ: DIFERENCIAL COMPETITIVO DO BRASIL
PÁGINA 31
14,0
12,0
18,7
12,0
16,3
13,5
18,3
16,9
19,5
17,0
23,1
21,1
24,8 24,4
23,3 22,5
26,3
24,1
33,1
27,2
32,92000/2001
2001/2002
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CAFÉ: PRODUTIVIDADE MÉDIA NO BRASIL - SACAS 60 KG/HECTARE
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-21%
99%
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39%
-24%
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35%
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2020/2021
CAFÉ ARÁBICA: BIENALIDADE ALTA E BAIXA - % SOBRE SAFRA ANTERIOR
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2019/2020
2020/2021
CAFÉ: PRODUTIVIDADE MÉDIA NO BRASIL - ARÁBICA x CONILON
SACAS DE 60 KG POR HECTARE
ARÁBICA CONILON
34
PÁGINA 34
CAFÉ: SAFRA BRASILEIRA 2020/2021
➔ O Brasil deve colher um bom volume na temporada de café 2020/2021, entre 60 milhões
e 62 milhões de sacas de 60 Kg de café (arábica + robusta), contra menos de 50 milhões
de sacas de 60 Kg na colheita anterior (2019/2020).
➔ A recuperação se deve ao período de bienalidade positiva dos cafezais de arábica e às
boas condições climáticas desde o fim de 2019, que devem favorecer o enchimento dos
grãos e, consequentemente, o rendimento no beneficiamento.
➔ Ainda assim, a produção deverá ser similar à registrada na temporada 2018/2019, em
função das adversidades climáticas no 2º semestre de 2019, que debilitaram os cafezais
e resultaram na queda de algumas flores e chumbinhos naqueles meses.
➔ A produção de arábica deverá crescer 34% em relação à temporada anterior, enquanto a
safra de conilon deve registrar uma alta de 7%.
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CAFÉ: SAFRA BRASILEIRA 2020/2021
➔ No caso do arábica, a safra deve se confirmar, mesmo com o clima desfavorável nas
floradas e no desenvolvimento dos chumbinhos, aliado aos menores tratos culturais em
2019 (devido aos baixos preços da commodity).
➔ No entanto, a colheita em novas lavouras (devido às renovações de cafezais antigos e de
novas áreas nos últimos anos) e o retorno de bons volumes de chuvas a partir de
dezembro devem impulsionar a safra 2020/2021 para 46 milhões de sacas de 60 Kg.
➔ No caso do conilon, a produção poderá superar a estimativa atual de 16 milhões de
sacas de 60 Kg, em até 2 milhões de sacas, com o bom desempenho esperado para a
safra do Espírito Santo (maior produtor nacional da espécie), enquanto em Rondônia a
produção poderá ficar abaixo do patamar estimado atualmente.
➔ A Bahia deverá registrar um incremento de mais de 30% na produção de robusta.
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CAFÉ: PRODUÇÃO, EXPORTAÇÕES E CONSUMO INTERNO NO BRASIL
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CAFÉ: PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ARÁBICA E CONILON
MILHÕES DE SACAS DE 60 KG
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CAFÉ: PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ARÁBICA E CONILON
MILHÕES DE SACAS DE 60 KG
CONILON ARÁBICA
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CAFÉ: CALENDÁRIO DE COLHEITA NO BRASIL
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CAFÉ: EVOLUÇÃO DO CONSUMO NO BRASIL - MILHÕES DE SACAS DE 60 KG
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CAFÉ: O CONSUMO NO BRASIL
➔ O consumo total de café no Brasil em 2020 está estimado em 23,88 milhões de sacas de
60 Kg, com taxa de expansão (CAGR) de 2,8% ao ano nos últimos 20 anos.
➔ O País deverá se manter na liderança em consumo de café quente (se incluído o café
gelado, os Estados Unidos se tornam maior consumidor global).
➔ A estimativa é de que cada brasileiro consome, em média, 890 xícaras no ano, e que em
2024, o volume ultrapassará as 1.000 xícaras anuais.
➔ Considerando o tamanho do mercado e a maturidade, uma taxa de 2,9% de crescimento
anual é altíssima.
➔ O consumo de café torrado e moído em 2019 atingiu 683 xícaras por brasileiro.
➔ 79% do consumo de café no Brasil é do tipo torrado e moído.
➔ O café em grãos, em contrapartida, tem 18% do mercado, com espaço para avançar.
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CAFÉ: O CONSUMO NO BRASIL
➔ As cápsulas, que já foram a estrela do mercado, devem cair para 9 xícaras por ano por
pessoa até 2024, o equivalente a 1,1% do mercado.
➔ O problema de cápsula foi o modelo de negócios: as empresas costumam fazer
promoção com a máquina e dar uma quantidade de cápsula grande para o consumidor.
➔ Então, ele demora para consumir todas as cápsulas que ganhou e, depois, não tem o
mesmo ânimo para comprar mais, porque perdeu o fator novidade.
➔ O solúvel deve ter alta para 41 xícaras/brasileiro/ano em 2024, com 2,5% do mercado.
➔ O que deve impulsionar o crescimento do setor no Brasil é o ganho de preço, e não o
aumento do volume produzido.
➔ O consumo per capita já é alto e a população cresce pouco, com interesse na qualidade.
➔ Isso também está ocorrendo nos Estados Unidos e nos países da Europa.
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CAFÉ: EVOLUÇÃO DO CONSUMO NO BRASIL - KG/HABITANTE/ANO
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➔ O Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, está cotado a R$ 586,52 por saca de 60 Kg, baixa de 0,9% nos últimos sete dias.
➔ As negociações envolvendo o café arábica estão lentas nos últimos dias.
➔ Os trabalhos de campo seguem sem grandes problemas nas principais regiões.
➔ As regiões com os trabalhos mais adiantados são: Noroeste do Paraná, com 15% a 20%
colhidos; regiões de Garça (SP) e Zona da Mata (MG), onde as atividades também
começaram mais cedo, o volume colhido se aproxima dos 5%.
➔ Na região da Mogiana (SP) e no Sul e Cerrado Mineiros (MG), a colheita ainda está no
início, com a maior parte dos produtores concentrada em catações pontuais e trabalhos
nas lavouras mais novas.
CAFÉ: TENDÊNCIAS DO MERCADO DE ARÁBICA
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➔ Os produtores de arábica, no entanto, seguem preocupados com as restrições impostas
em decorrência da pandemia.
➔ Até o momento, os maiores receios são a mobilidade dos colhedores de fora do Estado
de produção e as medidas de contenção da Covid-19 no transporte dos trabalhadores.
➔ Devido a esses entraves, no caso de propriedades com maior utilização de mão de obra,
os trabalhos podem seguir em ritmo mais lento nesta safra.
➔ A maior oferta na safra 2020/2021 e a limitação no consumo da bebida fora de casa,
devido ao fechamento de cafeterias e restaurantes, podem pressionar os preços.
➔ Porém, os estoques de passagem apertados e as atenções ao desenvolvimento da safra
2021/2022 (de bienalidade negativa) no 2º semestre devem impedir quedas intensas.
CAFÉ: TENDÊNCIAS DO MERCADO DE ARÁBICA
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➔ O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, à vista, a retirar no Espírito Santo,
está cotado a R$ 359,54 por saca de 60 Kg, recuo de 0,4% nos últimos sete dias.
➔ A média do conilon tipo 7/8, bica corrida, à vista, a retirar no Espírito Santo, é de R$
348,03 por saca de 60 Kg, recuo de 0,9% nos últimos sete dias.
➔ Em Rondônia, a colheita atinge entre 50% e 60% do total até a última semana, enquanto
no Espírito Santo esse número varia de 15% a 20%.
➔ Após os preços recordes de 2016/2017, o conilon vem se desvalorizando nas últimas
safras, devido à recuperação da produção brasileira recorde em 2019/2020 e ao bom
desempenho do Vietnã (maior produtor mundial da variedade), além do avanço gradual
da colheita da safra 2020/2021 no Brasil.
CAFÉ: TENDÊNCIAS DO MERCADO DE CONILON
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PREÇO FUTURO DO CAFÉ ARÁBICA NA ICE US FUTURES (CENTAVOS DE
DÓLAR POR LIBRA-PESO) x TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL (R$/US$)
TAXA DE CÂMBIO R$/US$ CAFÉ 1º VENCIMENTO ICE US
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CAFÉ: PREÇOS FOB PRODUTOR ARÁBICA x ROBUSTA - US$/SACA 60 KG
ARÁBICA MG ROBUSTA ES
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CAFÉ: PREÇOS FOB PRODUTOR ARÁBICA x ROBUSTA - R$/SACA 60 KG
ARÁBICA MG ROBUSTA ES
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CAFÉ: DIFERENCIAL DE PREÇOS FOB PRODUTOR BRASIL ARÁBICA - ROBUSTA R$/60 KG
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2020
CAFÉ ARÁBICA: PREÇOS FOB PRODUTOR MG - R$/60 KG
VALORES DEFLACIONADOS PELO IGP-DI ABRIL/2020
+55 51 32481117
+55 51 999867666
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www.carloscogo.com.br
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  • 1. Report Diário: impactos do Covid-19 no agronegócio Café: impactos da Covid-19 no consumo e tendências de mercado para 2020/2021 Overview 20/05/2020
  • 3. PÁGINA 3 60% 61% 67% 60% 64% 60% 63% 60% 62% 60% 62% 58% 59% 58% 56% 57% 66% 59% 63% 57% 57% 40% 39% 33% 40% 36% 40% 37% 40% 38% 40% 38% 42% 41% 42% 44% 43% 34% 41% 37% 43% 43% 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 CAFÉ: DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO GLOBAL - ARÁBICA x CONILON CONILON ARÁBICA
  • 4. PÁGINA 4 ANO-SAFRA ESTOQUES INICIAIS ARÁBICA PRODUÇÃO ROBUSTA PRODUÇÃO PRODUÇÃO TOTAL EXPORTAÇÕES MUNDIAIS CONSUMO DOMÉSTICO ESTOQUES FINAIS ESTOQUES/ CONSUMO 2000/01 20,815 70,362 46,820 117,182 90,847 117,150 22,370 19,1% 2001/02 22,370 68,298 43,297 111,595 88,292 115,797 25,222 22,6% 2002/03 39,437 85,085 41,855 126,940 93,946 112,856 47,598 42,2% 2003/04 47,283 66,674 44,197 110,896 91,096 117,519 39,420 33,5% 2004/05 39,420 77,892 43,668 121,585 94,863 116,798 41,048 35,1% 2005/06 41,048 70,484 47,009 117,518 95,041 124,243 32,601 26,2% 2006/07 32,601 83,694 49,903 133,622 106,388 123,525 35,706 28,9% 2007/08 35,706 74,375 49,580 123,955 100,100 128,531 31,408 24,4% 2008/09 31,408 85,109 51,087 136,196 102,931 125,184 39,596 31,6% 2009/10 39,596 76,611 51,990 128,601 104,813 138,049 28,845 20,9% 2010/11 28,845 87,101 53,316 140,417 115,319 134,387 28,640 21,3% 2011/12 28,640 84,497 60,625 145,122 116,402 141,665 25,673 18,1% 2012/13 25,693 92,872 65,146 158,018 122,847 142,139 35,365 24,9% 2013/14 35,230 92,465 67,589 160,054 128,877 142,389 41,164 28,9% 2014/15 41,164 86,608 67,208 153,816 123,643 145,637 43,104 29,6% 2015/16 43,104 86,340 66,389 152,729 133,388 152,729 34,393 22,5% 2016/17 34,393 101,526 52,281 153,807 133,542 153,839 35,255 22,9% 2017/18 35,255 94,045 65,535 159,580 131,103 159,460 31,034 19,5% 2018/19 31,034 103,883 60,879 164,762 137,924 168,100 35,419 21,1% 2019/20 35,419 96,220 72,490 168,710 136,777 169,340 34,789 20,5% 2020/21 34,789 94,848 72,422 167,270 138,145 171,529 30,530 17,8% VAR. 2021/2020 -1,8% -1,4% -0,1% -0,9% 1,0% 1,3% -12,2% CAFÉ: SUPRIMENTO MUNDIAL MILHÕES DE SACAS DE 60 KG Fontes: USDA, OIC, RABOBANK e FAO Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
  • 5. PÁGINA 5 ➔ Para 2020/2021, a previsão preliminar é a demanda global supere a oferta em 4,2 milhões de sacas de 60 Kg, provocando um queda dos estoques globais. ➔ O déficit será resultado das quebras de produção em algumas regiões produtoras, como América Central – Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Guatemala, El Salvador – e México, com queda conjunta de 6% de produção e mais expressiva nos países africanos. ➔ Há desinvestimentos em diversos países, devido aos baixos preços dos últimos anos. ➔ Vietnã e Brasil, os dois maiores produtores globais, conseguem conviver por mais tempo com os patamares baixos das cotações, já que têm custos de produção menores. ➔ O crescimento do consumo mundial de café foi menor do que a média histórica em 2019/2020 e deve crescer também de forma mais lenta em 2020/2021, em linha com o crescimento mais lento esperado para a economia global. CAFÉ: OFERTA E DEMANDA GLOBAL EM 2020/2021
  • 10. 10 PÁGINA 10 -6,9% -2,5% -17,1% 19,4% 23,5% -14,0% -20,0% -17,7% 39,4% 5,9% 1,0% -12,8% 11,1% 30,3% -18,2% -8,3% 18,6% 43,2% SOJA FARELO MILHO TRIGO ARROZ ALGODÃO AÇÚCAR CAFÉ DÓLAR EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO EXTERNO EM US$ (%) VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
  • 11. 11 PÁGINA 11 29,0% 5,0% 25,7% 43,9% 10,3% -2,1% 8,9% 5,2% 39,4% 58,1% 47,5% 36,9% 45,6% 81,5% -10,4% 54,2% 6,8% 43,2% SOJA MILHO ARROZ TRIGO FEIJÃO ALGODÃO CAFÉ AÇÚCAR DÓLAR EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO INTERNO EM R$ (%) VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
  • 12. maio | 2018 PÁGINA 12 COMMODITY EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS EM ABRIL E NO 1º QUADRIMESTRE/2020 ABRIL/2020* 1º QUADRIMESTRE/2020* SOJA +73,4% +33,8% MILHO -98,3% -54,5% ALGODÃO +23,2% +83,7% CAFÉ +2,5% -6,0% AÇÚCAR +27,5% +31,4% ARROZ +13,9% -25,0% CARNE BOVINA +2,9% +4,5% CARNE DE FRANGO -5,0% +5,5% CARNE SUÍNA +17,5% +29,1% SUCO DE LARANJA +8,6% -7,5% * Comparativos em volumes ante o mesmo período do ano anterior
  • 13. PÁGINA 13 CAFÉ: EFEITOS DA COVID-19 NO MERCADO GLOBAL ➔ Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), se a economia crescer em um ritmo um ponto percentual menor, a demanda global por café aumentaria 0,95% a menos, o que representa deixar de crescer 1,6 milhão de sacas de 60 Kg. ➔ Havendo uma perda de ritmo ainda maior no crescimento do PIB, ou, até mesmo, uma situação de recessão global, poderia ocorrer uma estagnação a declínio do consumo de café em relação a anos anteriores à crise, quando crescia a taxas de 1,5% a 2,0% ao ano. ➔ Os números estão em um estudo dos efeitos do Covid-19 sobre a demanda, divulgado em abril, com base em informações sobre os 20 maiores países consumidores. ➔ Esses países, cujos dados analisados eram do período de 1990 a 2019, respondem por 71% da demanda global, mas a OIC reconhece que há limitações na pesquisa.
  • 14. PÁGINA 14 ➔ De acordo com a OIC, enquanto o consumo caiu de forma significativa fora de casa, aumentou no mercado varejista, sugerindo que os consumidores optaram por armazenar uma quantidade maior de café em um primeiro momento. ➔ Mas, depois de um pico inicial, a tendência é de redução da procura nos pontos de venda, à medida que vão sendo utilizados os estoques mantidos nas casas dos consumidores. ➔ Pode-se esperar um efeito mais profundo na demanda global de café em consequência da recessão global desencadeada por efeitos diretos e indiretos da pandemia. ➔ A redução das rendas familiares poderá se traduzir em menor demanda por café, em termos de volume e, além disso, os consumidores sensíveis a preços poderão substituir café de valor mais alto por blends ou marcas de menor valor. CAFÉ: EFEITOS DA COVID-19 NO MERCADO GLOBAL
  • 15. PÁGINA 15 ➔ As estimativas atuais indicam uma queda nas taxas de crescimento do consumo, para 0,5% em 2020, contra a média histórica de 1,5% a 2,0% ao ano. ➔ O consumo dentro dos lares deve compensar parcialmente o isolamento social, que levou ao fechamento de cafeterias, padarias e restaurantes. ➔ A pandemia proporciona oportunidades, com destaque para as marcas que atuam com mais força no varejo e os players do setor de café em cápsula também devem ganhar participação, além daqueles de atuam no e-commerce. ➔ Em contrapartida, cafeterias e torrefadores independentes, sem grande fluxo de caixa, devem ser os mais prejudicados pela pandemia. ➔ Devem perder espaço fabricantes que atuam no segmento de café especiais. CAFÉ: EFEITOS DA COVID-19 NO MERCADO GLOBAL
  • 16. PÁGINA 16 CAFÉ: OPORTUNIDADES PÓS PANDEMIA DA COVID-19 ➔ O consumo global cresce a uma taxa (CAGR) de 2,0% ao ano nos últimos 20 anos. ➔ A perspectiva futura é de que a Ásia, impulsionada pela China, acelere o avanço. ➔ O consumo da China em 2019 foi de 3,3 milhões de sacas de 60 Kg; a Coreia do Sul, de 3,0 milhões de sacas de 60 Kg; e o Japão, 8,1 milhões de sacas de 60 Kg. ➔ Portanto, mesmo com o baixo consumo por capita dos chineses, o país já consegue ter consumo total próximo dos outros países asiáticos. ➔ O chinês consome, em média, 13 xícaras por ano de café, ante 244 na Coreia do Sul, 300 no Japão e 683 xícaras no Brasil. ➔ Um pequeno incremento de consumo na China provocaria grande impacto no mercado. ➔ Seria perfeitamente normal que o consumo do país suba para 30 xícaras/dia, ou até 50, com a demanda fora do lar tendo crescimento especialmente expressivo.
  • 17. CAFÉ: PERFIL DO ARÁBICA E DO CONILON NO BRASIL E AS TENDÊNCIAS PARA 2020/2021
  • 18. 18 PÁGINA 18 CAFÉ: SAFRA BRASILEIRA 2020/2021 ➔ A área total cultivada no País com café (arábica + conilon) totaliza 2,162 milhões de hectares na temporada 2020/2021, acréscimo de 1,4% em relação à 2019/2020. ➔ Desse total, 276,6 mil hectares estão em formação, redução de 13,3% em comparação com o período anterior e 1,885 milhão de hectares encontram-se em produção, representando acréscimo de 4,0% sobre a safra 2019/2020. ➔ A floração da atual safra ocorreu sob um clima desfavorável, com altas temperaturas e baixos índices pluviométricos, mas o clima favoreceu no período da formação do chumbinho e do enchimento dos frutos do arábica. ➔ A produção de conilon (robusta) no País tem sido favorecida pelo clima, com destaques para os estados do Espírito Santo – que concentra 65% a 70% da produção da espécie –, Rondônia e Bahia, as três maiores regiões produtoras.
  • 19. PÁGINA 19 2,4 2,6 2,6 2,4 2,4 2,4 2,3 2,1 2,4 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2 2,2 2,2 2,1 2,2 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021 CAFÉ: ÁREA TOTAL (COLHEITA + EM FORMAÇÃO) NO BRASIL - MILHÕES HA
  • 21. PÁGINA 21 1.561 1.553 1.573 1.566 1.506 1.480 1.526 1.482 1.497 1.450 1.514 518 503 477 451 441 442 425 382 367 363 371 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021 CAFÉ: ÁREAS EM PRODUÇÃO - ARÁBICA x CONILON NO BRASIL EM MIL HECTARES ARÁBICA CONILON
  • 23. PÁGINA 23 CAFÉ ARÁBICA: ÁREAS DE CULTIVO EM MG (HECTARES)
  • 24. PÁGINA 24 CAFÉ ARÁBICA: ÁREAS DE CULTIVO EM SP (HECTARES)
  • 25. PÁGINA 25 CAFÉ ARÁBICA: ÁREAS DE CULTIVO EM ES (HECTARES)
  • 26. PÁGINA 26 14,7 15,2 15,3 13,0 13,5 13,4 12,7 13,0 13,0 9,5 9,5 0 50 100 150 200 250 300 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021 CAFÉ CONILON: ÁREAS EM PRODUÇÃO POR ESTADOS - MIL HA ES RO BA MT MG OUTROS
  • 27. PÁGINA 27 CAFÉ CONILON: ÁREAS DE CULTIVO NO ES (HECTARES)
  • 28. PÁGINA 28 CAFÉ CONILON: ÁREAS DE CULTIVO EM RO (HECTARES)
  • 29. PÁGINA 29 CAFÉ CONILON: ÁREAS DE CULTIVO NA BA (HECTARES)
  • 30. PÁGINA 30 ➔ Por causa dos investimentos feitos nos últimos anos no setor cafeeiro, o Brasil tem sentido menos a desvalorização dos preços globais do que outros produtores. ➔ O Brasil tem uma situação diferente da maioria dos demais produtores, pois investe há muitos anos em pesquisa e tem uma produtividade média de 30 sacas de 60 Kg/hectare. ➔ É diferente da Colômbia, Honduras e El Salvador, por exemplo, com 10 sacas/hectare. ➔ Um diferencial é o fato de os custos de produção no Brasil não estarem tão diretamente atrelados ao dólar, como ocorre em outros países. ➔ O Brasil exporta para mais de 150 países e hoje detém 27% do comércio global. ➔ Além da maior eficiência em produção e dos bons números de exportação, há um aumento consistente do consumo interno, com uma demanda crescente, estimada em 6,72 quilos per capita em 2019. CAFÉ: DIFERENCIAL COMPETITIVO DO BRASIL
  • 31. PÁGINA 31 14,0 12,0 18,7 12,0 16,3 13,5 18,3 16,9 19,5 17,0 23,1 21,1 24,8 24,4 23,3 22,5 26,3 24,1 33,1 27,2 32,92000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021 CAFÉ: PRODUTIVIDADE MÉDIA NO BRASIL - SACAS 60 KG/HECTARE
  • 34. 34 PÁGINA 34 CAFÉ: SAFRA BRASILEIRA 2020/2021 ➔ O Brasil deve colher um bom volume na temporada de café 2020/2021, entre 60 milhões e 62 milhões de sacas de 60 Kg de café (arábica + robusta), contra menos de 50 milhões de sacas de 60 Kg na colheita anterior (2019/2020). ➔ A recuperação se deve ao período de bienalidade positiva dos cafezais de arábica e às boas condições climáticas desde o fim de 2019, que devem favorecer o enchimento dos grãos e, consequentemente, o rendimento no beneficiamento. ➔ Ainda assim, a produção deverá ser similar à registrada na temporada 2018/2019, em função das adversidades climáticas no 2º semestre de 2019, que debilitaram os cafezais e resultaram na queda de algumas flores e chumbinhos naqueles meses. ➔ A produção de arábica deverá crescer 34% em relação à temporada anterior, enquanto a safra de conilon deve registrar uma alta de 7%.
  • 35. 35 PÁGINA 35 CAFÉ: SAFRA BRASILEIRA 2020/2021 ➔ No caso do arábica, a safra deve se confirmar, mesmo com o clima desfavorável nas floradas e no desenvolvimento dos chumbinhos, aliado aos menores tratos culturais em 2019 (devido aos baixos preços da commodity). ➔ No entanto, a colheita em novas lavouras (devido às renovações de cafezais antigos e de novas áreas nos últimos anos) e o retorno de bons volumes de chuvas a partir de dezembro devem impulsionar a safra 2020/2021 para 46 milhões de sacas de 60 Kg. ➔ No caso do conilon, a produção poderá superar a estimativa atual de 16 milhões de sacas de 60 Kg, em até 2 milhões de sacas, com o bom desempenho esperado para a safra do Espírito Santo (maior produtor nacional da espécie), enquanto em Rondônia a produção poderá ficar abaixo do patamar estimado atualmente. ➔ A Bahia deverá registrar um incremento de mais de 30% na produção de robusta.
  • 36. PÁGINA 36 33 31 48 29 39 33 43 36 46 39 48 43 51 49 45 43 51 45 62 49 62 19 24 29 26 27 26 28 28 30 30 33 30 31 34 37 36 33 30 41 35 38 13 14 14 14 15 16 16 17 18 19 19 20 20 20 20 21 22 22 23 24 24 0 10 20 30 40 50 60 70 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021 CAFÉ: PRODUÇÃO, EXPORTAÇÕES E CONSUMO INTERNO NO BRASIL EM MILHÕES DE SACAS DE 60 KG PRODUÇÃO EXPORTAÇÃO CONSUMO
  • 37. PÁGINA 37 36,8 32,2 38,3 38,3 32,3 32,0 43,4 34,2 47,5 34,3 46,0 11,3 11,3 12,5 10,9 13,0 11,2 8,0 10,7 14,2 15,0 16,0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021 CAFÉ: PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ARÁBICA E CONILON MILHÕES DE SACAS DE 60 KG ARÁBICA CONILON
  • 39. PÁGINA 39 CAFÉ: CALENDÁRIO DE COLHEITA NO BRASIL 0,0 0,0 0,4 3,6 18,8 25,0 27,7 18,1 5,1 1,0 0,2 0,1 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 Empercentual(%)
  • 41. PÁGINA 41 CAFÉ: O CONSUMO NO BRASIL ➔ O consumo total de café no Brasil em 2020 está estimado em 23,88 milhões de sacas de 60 Kg, com taxa de expansão (CAGR) de 2,8% ao ano nos últimos 20 anos. ➔ O País deverá se manter na liderança em consumo de café quente (se incluído o café gelado, os Estados Unidos se tornam maior consumidor global). ➔ A estimativa é de que cada brasileiro consome, em média, 890 xícaras no ano, e que em 2024, o volume ultrapassará as 1.000 xícaras anuais. ➔ Considerando o tamanho do mercado e a maturidade, uma taxa de 2,9% de crescimento anual é altíssima. ➔ O consumo de café torrado e moído em 2019 atingiu 683 xícaras por brasileiro. ➔ 79% do consumo de café no Brasil é do tipo torrado e moído. ➔ O café em grãos, em contrapartida, tem 18% do mercado, com espaço para avançar.
  • 42. PÁGINA 42 CAFÉ: O CONSUMO NO BRASIL ➔ As cápsulas, que já foram a estrela do mercado, devem cair para 9 xícaras por ano por pessoa até 2024, o equivalente a 1,1% do mercado. ➔ O problema de cápsula foi o modelo de negócios: as empresas costumam fazer promoção com a máquina e dar uma quantidade de cápsula grande para o consumidor. ➔ Então, ele demora para consumir todas as cápsulas que ganhou e, depois, não tem o mesmo ânimo para comprar mais, porque perdeu o fator novidade. ➔ O solúvel deve ter alta para 41 xícaras/brasileiro/ano em 2024, com 2,5% do mercado. ➔ O que deve impulsionar o crescimento do setor no Brasil é o ganho de preço, e não o aumento do volume produzido. ➔ O consumo per capita já é alto e a população cresce pouco, com interesse na qualidade. ➔ Isso também está ocorrendo nos Estados Unidos e nos países da Europa.
  • 43. PÁGINA 43 4,66 4,75 4,81 4,65 4,94 5,06 5,25 5,58 5,59 5,92 5,89 6,11 6,08 6,06 6,07 6,15 6,32 6,50 6,68 6,72 6,77 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 CAFÉ: EVOLUÇÃO DO CONSUMO NO BRASIL - KG/HABITANTE/ANO
  • 44. PÁGINA 44 ➔ O Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São Paulo, está cotado a R$ 586,52 por saca de 60 Kg, baixa de 0,9% nos últimos sete dias. ➔ As negociações envolvendo o café arábica estão lentas nos últimos dias. ➔ Os trabalhos de campo seguem sem grandes problemas nas principais regiões. ➔ As regiões com os trabalhos mais adiantados são: Noroeste do Paraná, com 15% a 20% colhidos; regiões de Garça (SP) e Zona da Mata (MG), onde as atividades também começaram mais cedo, o volume colhido se aproxima dos 5%. ➔ Na região da Mogiana (SP) e no Sul e Cerrado Mineiros (MG), a colheita ainda está no início, com a maior parte dos produtores concentrada em catações pontuais e trabalhos nas lavouras mais novas. CAFÉ: TENDÊNCIAS DO MERCADO DE ARÁBICA
  • 45. PÁGINA 45 ➔ Os produtores de arábica, no entanto, seguem preocupados com as restrições impostas em decorrência da pandemia. ➔ Até o momento, os maiores receios são a mobilidade dos colhedores de fora do Estado de produção e as medidas de contenção da Covid-19 no transporte dos trabalhadores. ➔ Devido a esses entraves, no caso de propriedades com maior utilização de mão de obra, os trabalhos podem seguir em ritmo mais lento nesta safra. ➔ A maior oferta na safra 2020/2021 e a limitação no consumo da bebida fora de casa, devido ao fechamento de cafeterias e restaurantes, podem pressionar os preços. ➔ Porém, os estoques de passagem apertados e as atenções ao desenvolvimento da safra 2021/2022 (de bienalidade negativa) no 2º semestre devem impedir quedas intensas. CAFÉ: TENDÊNCIAS DO MERCADO DE ARÁBICA
  • 46. PÁGINA 46 ➔ O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, à vista, a retirar no Espírito Santo, está cotado a R$ 359,54 por saca de 60 Kg, recuo de 0,4% nos últimos sete dias. ➔ A média do conilon tipo 7/8, bica corrida, à vista, a retirar no Espírito Santo, é de R$ 348,03 por saca de 60 Kg, recuo de 0,9% nos últimos sete dias. ➔ Em Rondônia, a colheita atinge entre 50% e 60% do total até a última semana, enquanto no Espírito Santo esse número varia de 15% a 20%. ➔ Após os preços recordes de 2016/2017, o conilon vem se desvalorizando nas últimas safras, devido à recuperação da produção brasileira recorde em 2019/2020 e ao bom desempenho do Vietnã (maior produtor mundial da variedade), além do avanço gradual da colheita da safra 2020/2021 no Brasil. CAFÉ: TENDÊNCIAS DO MERCADO DE CONILON
  • 49. PÁGINA 49 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 PREÇO FUTURO DO CAFÉ ARÁBICA NA ICE US FUTURES (CENTAVOS DE DÓLAR POR LIBRA-PESO) x TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL (R$/US$) TAXA DE CÂMBIO R$/US$ CAFÉ 1º VENCIMENTO ICE US
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