SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
SOCIALISMO UTÓPICO
 Em geral o socialismo tem sido definido como programa
político das classes trabalhadoras que se foram formando
durante a Rev. Industrial.
 Socialismo utópico:
 Projeto político vindo da classe trabalhadora + o
significado do conceito de utopia aqui entendido como –
em nenhum lugar.
 O termo Socialismo Utópico começou a ser utilizado de
forma recorrente em 1830.
 Entretanto, nem todos os socialistas da época eram
considerados socialistas utópicos.
 A condição para se ingressar nesse conjunto era se
preocupar com a questão social, de forma
diferente do liberalismo e do marxismo – Marx e
Engels, conhecido como socialismo científico.
 O projeto político defendido pelos socialistas
utópicos propõe:
 Sociedade plena, transparência e liberdade.
 Na raiz da posição utópica há uma atitude de revolta ao
que está estabelecido.
 Surge como uma vertente crítica em relação ao
liberalismo – principalmente como crítica as
distorções aos princípios de liberdade, da livre
concorrência, a corrupção, ao sistema
representativo – que segundo eles leva a uma
grande incoerência – uso da força.
 Acreditam na unidade e na possibilidade de viver
num sistema político mais harmônico.
 Na concepção dos socialistas utópicos, a
propriedade privada não é suprimida e o dinheiro
não é fonte de espoliação
 A felicidade =justiça=bem-estar mínimo assegurado.
 Para os socialistas utópicos, a liberdade está por toda a
parte, e se a liberdade é algo natural, o Estado como
autoridade e exercício do poder de coerção se dissolve
naturalmente.
 Principais autores:
 Inglaterra – Owen (1820-1830) – defendia ideias
associadas a cooperação entre os operários e a gestão
comum dos meios de produção.
 França – Saint-Simon, Leroux, Fourier.
 Alemanha – Von Stein e Leipzig .
• Bases do socialismo utópico:
• Transformação do ordenamento jurídico e econômico
fundamentado na propriedade, nos meios de produção e
troca.
• Pensavam em:
• 1- direito de propriedade limitado
• 2- principais recursos nas mãos dos trabalhadores
• 3- gestão para a promoção da igualdade social por meio da
intervenção dos poderes públicos.
• Para Engels, o socialismo utópico entra em decadência no
final do século XIX, dando lugar ao movimento da classe
trabalhadora inspirado pelo socialismo científico e o
comunismo.
SAINT-SIMON
 Avanço da ciência como fator determinante
nas mudanças político-sociais.
 Sociedade do futuro – cientistas e
industriais.
 Administração coletiva no lugar da
exploração
 Fim da propriedade privada.
ROBERT OWEN
 Iniciou o movimento cooperativo.
 Reduziu a jornada de trabalho dos operários,
deu-lhes moradia e fundou a cooperativa de
trabalhadores.
 Fundou a Nova Harmonia (igualdade social)
CHARLES FOURIER
 Propriedade comunitária
 Consumo e produção dentro de comunidades
de trabalho.
 Defende a liberdade humana.
 Falanstérios – comunidades onde cada um
trabalharia apenas no que lhes desse prazer e
o fruto do trabalho seria distribuído.
SOCIALISMO CIENTÍFICO
• Tem como expoentes – Marx e Engels.
• Definem conceitos, categorias e metodologia – dialética e o
materialismo histórico.
• Para eles, o socialismo utópico é ingênuo, pueril,
metafísico...pois não apresenta um método e uma
construção teórica que responda aos anseios de
transformação da realidade da classe trabalhadora
européia.
• Não analisam as relações de poder a partir do conceito de
classe social.
• A partir de 1848, começa-se notar um declínio do
socialismo utópico e um fortalecimento do socialismo
científico tanto no meio intelectual da época quanto no
movimento dos trabalhadores.
 A classe operaria passa a se identificar com o Projeto
Político proposto pelo socialismo científico e o comunismo
de Marx e Engels por defender a autonomia e a
emancipação da classe trabalhadora.
 Em 1864, surge a Associação Internacional dos
Trabalhadores, dá-se a Primeira Internacional – para a
defesa de imprensa e sufrágio universal ampliado a classe
trabalhadora.
 A Segunda Internacional ocorreu em 1889, movimento que
coligou uma série de organizações políticas dos
trabalhadores da Europa.
 Para Marx e Engels, o socialismo assume um caráter
científico a partir das seguintes premissas:
 Características:
 1- Programa de auto-emancipação do proletariado como
sujeito atuante da história.
 2- Socialismo científico como ciência da Revolução
proletária.
 3- Socialismo distanciado do idealismo. Pautado na
questão real – necessidade histórica de emancipação
política, econômica da classe trabalhadora, em especial em
relação ao modo de produção capitalista.
 4- Método – materialismo histórico.
 5- Crítica a economia liberal de Adam Smith.
APRESENTAÇÃO 3ª SÉRIE EM
 Professor João Bina
 Colégio Estadual de Seabra - Ba

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
 
Belle Époque - Prof.Altair Aguilar.
Belle Époque - Prof.Altair Aguilar.Belle Époque - Prof.Altair Aguilar.
Belle Époque - Prof.Altair Aguilar.
 
Ditadura Militar no Brasil
Ditadura Militar no BrasilDitadura Militar no Brasil
Ditadura Militar no Brasil
 
O fim da urss e democratização.
O  fim da urss e democratização.O  fim da urss e democratização.
O fim da urss e democratização.
 
Populismo na america-latina
Populismo na america-latinaPopulismo na america-latina
Populismo na america-latina
 
Revoluções Liberais na Europa no Século XIX
Revoluções Liberais na Europa no Século XIXRevoluções Liberais na Europa no Século XIX
Revoluções Liberais na Europa no Século XIX
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Regimes totalitários
Regimes totalitáriosRegimes totalitários
Regimes totalitários
 
Fim da União Soviética
Fim da União SoviéticaFim da União Soviética
Fim da União Soviética
 
Período regencial no Brasil
Período regencial no BrasilPeríodo regencial no Brasil
Período regencial no Brasil
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
3º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 19173º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 1917
 
Brasil Pós-Ditadura Militar
Brasil Pós-Ditadura MilitarBrasil Pós-Ditadura Militar
Brasil Pós-Ditadura Militar
 
O ILUMINISMO
O ILUMINISMOO ILUMINISMO
O ILUMINISMO
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
 
Aula revolução industrial
Aula revolução industrialAula revolução industrial
Aula revolução industrial
 
A independência da américa latina
A independência da américa latinaA independência da américa latina
A independência da américa latina
 
Unificação Italiana e Alemã
Unificação Italiana e AlemãUnificação Italiana e Alemã
Unificação Italiana e Alemã
 
Socialismo utópico
Socialismo utópicoSocialismo utópico
Socialismo utópico
 

Semelhante a Socialismo Utópico e Científico

AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe AssunçãoAULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoCapitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoInês Oliveira
 
Socialismo Em Angola
Socialismo Em AngolaSocialismo Em Angola
Socialismo Em AngolaVanda30
 
As teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade modernaAs teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade modernaMARISE VON FRUHAUF HUBLARD
 
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix pptO embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix pptAliceLani
 
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptxAula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptxLucianoSoares624804
 
Anarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo UtópicoAnarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo UtópicoCarla Brígida
 
Socialismo 9º Ano
Socialismo 9º AnoSocialismo 9º Ano
Socialismo 9º AnoLucas Weiby
 
1º Bloco IntroduçãO Nereide
1º Bloco   IntroduçãO Nereide1º Bloco   IntroduçãO Nereide
1º Bloco IntroduçãO NereideWladimir Crippa
 
1º Bloco IntroduçãO Nereide
1º Bloco   IntroduçãO Nereide1º Bloco   IntroduçãO Nereide
1º Bloco IntroduçãO NereideWladimir Crippa
 
Aula-semana 06/03. Artesanato- Manufatura- Indústria. Socialismo
Aula-semana 06/03.Artesanato- Manufatura- Indústria.SocialismoAula-semana 06/03.Artesanato- Manufatura- Indústria.Socialismo
Aula-semana 06/03. Artesanato- Manufatura- Indústria. Socialismojoao paulo
 

Semelhante a Socialismo Utópico e Científico (20)

Doutrinas sociais do século XIX
Doutrinas sociais do século XIXDoutrinas sociais do século XIX
Doutrinas sociais do século XIX
 
Doutrinas sociais
Doutrinas sociaisDoutrinas sociais
Doutrinas sociais
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe AssunçãoAULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoCapitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
 
Socialismo Em Angola
Socialismo Em AngolaSocialismo Em Angola
Socialismo Em Angola
 
As teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade modernaAs teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade moderna
 
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix pptO embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
 
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptxAula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
 
Anarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo UtópicoAnarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo Utópico
 
Capitalismo e socialismo
Capitalismo e socialismoCapitalismo e socialismo
Capitalismo e socialismo
 
Socialismo 9º Ano
Socialismo 9º AnoSocialismo 9º Ano
Socialismo 9º Ano
 
Capítulo 6 - Pensando a Sociedade
Capítulo 6 - Pensando a SociedadeCapítulo 6 - Pensando a Sociedade
Capítulo 6 - Pensando a Sociedade
 
1º Bloco IntroduçãO Nereide
1º Bloco   IntroduçãO Nereide1º Bloco   IntroduçãO Nereide
1º Bloco IntroduçãO Nereide
 
1º Bloco IntroduçãO Nereide
1º Bloco   IntroduçãO Nereide1º Bloco   IntroduçãO Nereide
1º Bloco IntroduçãO Nereide
 
Aula-semana 06/03. Artesanato- Manufatura- Indústria. Socialismo
Aula-semana 06/03.Artesanato- Manufatura- Indústria.SocialismoAula-semana 06/03.Artesanato- Manufatura- Indústria.Socialismo
Aula-semana 06/03. Artesanato- Manufatura- Indústria. Socialismo
 
Doutrinas sociais do séc xix
Doutrinas  sociais do séc xix Doutrinas  sociais do séc xix
Doutrinas sociais do séc xix
 

Último

Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 

Último (20)

Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 

Socialismo Utópico e Científico

  • 2.  Em geral o socialismo tem sido definido como programa político das classes trabalhadoras que se foram formando durante a Rev. Industrial.  Socialismo utópico:  Projeto político vindo da classe trabalhadora + o significado do conceito de utopia aqui entendido como – em nenhum lugar.  O termo Socialismo Utópico começou a ser utilizado de forma recorrente em 1830.  Entretanto, nem todos os socialistas da época eram considerados socialistas utópicos.
  • 3.  A condição para se ingressar nesse conjunto era se preocupar com a questão social, de forma diferente do liberalismo e do marxismo – Marx e Engels, conhecido como socialismo científico.  O projeto político defendido pelos socialistas utópicos propõe:  Sociedade plena, transparência e liberdade.  Na raiz da posição utópica há uma atitude de revolta ao que está estabelecido.
  • 4.  Surge como uma vertente crítica em relação ao liberalismo – principalmente como crítica as distorções aos princípios de liberdade, da livre concorrência, a corrupção, ao sistema representativo – que segundo eles leva a uma grande incoerência – uso da força.  Acreditam na unidade e na possibilidade de viver num sistema político mais harmônico.  Na concepção dos socialistas utópicos, a propriedade privada não é suprimida e o dinheiro não é fonte de espoliação
  • 5.  A felicidade =justiça=bem-estar mínimo assegurado.  Para os socialistas utópicos, a liberdade está por toda a parte, e se a liberdade é algo natural, o Estado como autoridade e exercício do poder de coerção se dissolve naturalmente.  Principais autores:  Inglaterra – Owen (1820-1830) – defendia ideias associadas a cooperação entre os operários e a gestão comum dos meios de produção.  França – Saint-Simon, Leroux, Fourier.  Alemanha – Von Stein e Leipzig .
  • 6. • Bases do socialismo utópico: • Transformação do ordenamento jurídico e econômico fundamentado na propriedade, nos meios de produção e troca. • Pensavam em: • 1- direito de propriedade limitado • 2- principais recursos nas mãos dos trabalhadores • 3- gestão para a promoção da igualdade social por meio da intervenção dos poderes públicos. • Para Engels, o socialismo utópico entra em decadência no final do século XIX, dando lugar ao movimento da classe trabalhadora inspirado pelo socialismo científico e o comunismo.
  • 7. SAINT-SIMON  Avanço da ciência como fator determinante nas mudanças político-sociais.  Sociedade do futuro – cientistas e industriais.  Administração coletiva no lugar da exploração  Fim da propriedade privada.
  • 8. ROBERT OWEN  Iniciou o movimento cooperativo.  Reduziu a jornada de trabalho dos operários, deu-lhes moradia e fundou a cooperativa de trabalhadores.  Fundou a Nova Harmonia (igualdade social)
  • 9. CHARLES FOURIER  Propriedade comunitária  Consumo e produção dentro de comunidades de trabalho.  Defende a liberdade humana.  Falanstérios – comunidades onde cada um trabalharia apenas no que lhes desse prazer e o fruto do trabalho seria distribuído.
  • 11. • Tem como expoentes – Marx e Engels. • Definem conceitos, categorias e metodologia – dialética e o materialismo histórico. • Para eles, o socialismo utópico é ingênuo, pueril, metafísico...pois não apresenta um método e uma construção teórica que responda aos anseios de transformação da realidade da classe trabalhadora européia. • Não analisam as relações de poder a partir do conceito de classe social. • A partir de 1848, começa-se notar um declínio do socialismo utópico e um fortalecimento do socialismo científico tanto no meio intelectual da época quanto no movimento dos trabalhadores.
  • 12.  A classe operaria passa a se identificar com o Projeto Político proposto pelo socialismo científico e o comunismo de Marx e Engels por defender a autonomia e a emancipação da classe trabalhadora.  Em 1864, surge a Associação Internacional dos Trabalhadores, dá-se a Primeira Internacional – para a defesa de imprensa e sufrágio universal ampliado a classe trabalhadora.  A Segunda Internacional ocorreu em 1889, movimento que coligou uma série de organizações políticas dos trabalhadores da Europa.  Para Marx e Engels, o socialismo assume um caráter científico a partir das seguintes premissas:
  • 13.  Características:  1- Programa de auto-emancipação do proletariado como sujeito atuante da história.  2- Socialismo científico como ciência da Revolução proletária.  3- Socialismo distanciado do idealismo. Pautado na questão real – necessidade histórica de emancipação política, econômica da classe trabalhadora, em especial em relação ao modo de produção capitalista.  4- Método – materialismo histórico.  5- Crítica a economia liberal de Adam Smith.
  • 14. APRESENTAÇÃO 3ª SÉRIE EM  Professor João Bina  Colégio Estadual de Seabra - Ba