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HISTÓRIA DA
IGREJA
A. A história da Igreja como uma síntese;
B. A história da Igreja como um auxílio para a
compreensão do presente;
C. A história da Igreja como um guia;
D. A história da Igreja como uma força
motivadora;
E. A história da Igreja como uma ferramenta
prática;
F. A história da Igreja como força libertadora.
1. A Igreja apostólica
Da ascensão de Cristo, 30, à morte de João, 100
2. A Igreja perseguida
Da morte de João, 100, ao Edito de Constantino, 313
3. A Igreja imperial
Do Edito de Constantino, 313, à queda de Roma, 476
4. A Igreja medieval
Da queda de Roma, 476, à queda de Constantinopla, 1453
5. A Igreja reformada
Da queda de Constantinopla, 1453, ao fim da Guerra dos Trinta Anos,
1648
6. A Igreja Moderna
Do fim da Guerra dos Trinta Anos, 1648, ao século XXI
 As contribuições políticas dos Romanos;
 As contribuições intelectuais dos gregos;
 As contribuições religiosas dos judeus.


I – A IGREJA DO PERÍODO PENTECOSTAL
Da ascensão de Cristo , 30, à pregação de Estevão, 35
1. Definição de Igreja;
2. O começo (Mt 16.20 e At 1.6-8);
3. Seu revestimento (At 1.15);
4. Localização;
5. Seus membros;
6. Seus líderes;
7. Seu governo;
8. Suas doutrinas;
9. Seu testemunho evangélico (At 2.4, 11, 17, 18);
10. Seus milagres (At 13. 1-8; 5.1-16; 6.8);
11. Seu espírito de fraternidade (At 2.44, 45; 4.32-37);
12. O único defeito da Igreja do período pentecostal.
1. A pregação de Estevão;
2. A perseguição realizada por Saulo;
3. Filipe em Samaria;
4. Pedro em Jope e Cesaréia;
5. A conversão de Saulo;
6. A Igreja em Antioquia;
7. A primeira viagem missionária;
8 O Concílio de Jerusalém.
III – A IGREJA ENTRE OS GENTIOS
Do Concílio de Jerusalém, ao martírio de Paulo, 68
1. Autoridades;
2. Campo e membros;
3. Líderes: Paulo, Pedro e Tiago;
4. Segunda, terceira e quarta viagem missionária de
Paulo – prisão do apóstolo
5. Primeira perseguição imperial (Nero), 65-68
6. Literatura da época
IV – A Era Sombria
Do martírio de Paulo, à morte de João, 100
1. A queda de Jerusalém;
2. A segunda perseguição imperial, 90-96;
3. Completa-se o Novo Testamento;
4. A situação da Igreja (o batismo, o dia do Senhor, a ceia
do Senhor, o domingo da ressurreição);
5. Seus oficiais (apóstolos, anciãos ou bispos, diáconos);
6. A adoração;
7. Estado espiritual.
NOME INFORMAÇÃO BÍBLICA TRADIÇÃO
Simão Pedro Pregou em Pentecoste;
escreveu duas cartas
Crucificado de cabeça
para baixo em Roma
André Crucificado na Acaia
Tiago, filho de Zebedeu Morto por Herodes
Agripa I
João Escritor de 5 livros do NT Morreu em Éfeso 100 d.C
Filipe Crucificado na Ásia M.
Mateus Escreveu um livro Etiópia, Pártia, Pérsia...
Tomé Martirizado na Índia
Bartolomeu Martirizado na Armênia
Tiago, filho de Alfeu Ministério na Síria
Tadeu Ministério na Pérsia
Simão, o zelote Pérsia, Egito, Cartago...
Judas Iscariotes Enforcou-se
Da morte de João, 100, ao Edito de Constantino
I – Causas das perseguições imperiais
1. O caráter inclusivo do paganismo e o caráter exclusivo
do cristianismo;
2. A adoração aos ídolos entrelaçada com a vida;
3. A adoração ao imperador;
4. O reconhecimento do judaísmo;
5. As reuniões secretas dos cristãos;
6. A igualdade na Igreja cristã;
7 Os interesses econômicos (At 19)
II – Fases da perseguição
1. De Trajano a Antonino Pio, 98-161
Mártires: (a) Simeão, (b) Inácio
2. Marco Aurélio, 161-180
Mártires: (a) Policarpo, (b) Justino Mártir
3. Sétimo Severo, 193-211
Mártires: (a) Leônidas, (b) Perpétua e Felicidade
4. Décio, 249-251
5. Valeriano, 253-260
Mártires: (a) Cipriano, (b) Sexto
6. Diocleciano, 284-305, e Galério, 305-311
Edito de Constanitno, 313
O martírio de Policarpo é descrito um ano depois de sua morte, em uma carta
enviada pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio. Este registro é o mais
antigo martirológio cristão existente. Diz a história que o procônsul
romano, Antonino Pio, e as autoridades civis tentaram persuadí-lo a abandonar
sua fé em sua avançada idade, a fim de alcançar sua liberdade. Ele entretanto,
respondeu com autoridade: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca
me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu
sou um crente”!
No ano 155, em Esmirna, Policarpo é colocado na fogueira. Milagrosamente as
chamas não o queimaram. Seus inimigos, então, o apunhalaram até a morte e
depois queimaram o seu corpo numa estaca. Depois de tudo terminado, seus
discípulos tomaram o restante de seus ossos e o colocaram em uma sepultura
apropriada. Segundo a história, os judeus estavam tão ávidos pela morte de
Policarpo quanto os pagãos, por causa de sua defesa contra as heresias.
O MARTÍRIO DE POLICARPO
DATAS IMPERADOR NATUREZA E GRAU DA
PERSEGUIÇÃO
MÁRTIRES
NOTÁVEIS
64 Nero Ocorreu apenas em Roma e nas
adjacências. Os cristãos foram
usados como bodes expiatórios
do incêndio de Roma. Entre as
medidas sádicas estava queimar
cristãos vivos para iluminar os
jardins de Nero.
Paulo
Pedro
90-96 Domiciano Caprichosa, esporádica e
centrada em Roma e na Ásia
Menor. Os cristãos foram
perseguidos por se recusarem a
oferecer incenso em homenagem
à inteligência do imperador.
Clemente de
Roma.
João (exilado na
ilha de Patmos)
98-117 Trajano Esporádica. Os cristãos eram
confundidos com outros grupos
cujo patriotismo era tido por
suspeito. Os cristãos deviam ser
executados sempre que
encontrados, sem precisarem ser
procurados.
Inácio
Simeão
Zózimo
Rufo
DATAS IMPERADOR NATUREZA E GRAU DA
PERSEGUIÇÃO
MÁRTIRES
NOTÁVEIS
117-138 Adriano Perseguição esporádica. Perseguiu
com a política de Trajano. Quem
levantasse falso testemunho
contra os cristãos devia ser
punido.
Telésforo
161-180 Marco Aurélio O imperador era estóico e
opunha-se ao cristianismo por
razões filosóficas. Os cristãos
eram responsabilizados pelas
calamidades naturais.
Justino Mártir
Potino
Blandina
202-211 Septímio
Severo
Proibida a conversão ao
cristianismo.
Leônidas; Ireneu;
Perpétua.
235-236 Maximino, o
Trácio
Ordenou-se a execução dos
clérigos cristãos. Os cristãos
sofreram oposição por terem
apoiado o antecessor do
imperador, a quem este havia
assassinado.
Úrsula
Hipõlito
DATAS IMPERADOR NATUREZA E GRAU DA
PERSEGUIÇÃO
MÁRTIRES
NOTÁVEIS
249-251 Décio Foi a primeira perseguição que
abrangeu todo o Império.
Era obrigatória a queima de
incenso em homenagem à
inteligência do imperador.
O retorno entusiasmado ao
paganismo exigia o total
extermínio do cristianismo.
Fabiano
Alexandre de
Jerusalém
257-
260
Valeriano As propriedades dos cristãos
foram confiscadas. Os cristãos
foram proibidos de se reunir.
O rígenes
Cipriano
Sixto II
303-311 Diocleciano
Galério
Foi a pior perseguição de todas.
Igrejas foram destruídas, e Bíblias
foram queimadas. Todos os
direitos civis dos cristãos foram
suspensos. Exigia-se sacrifício aos
deuses.
Maurício
Albano
III – Formação do cânon do Novo Testamento
IV – Desenvolvimento da organização eclesiástica (At 15)
Causas da mudança
1. Perda da autoridade apostólica;
2. Crescimento da Igreja;
3. Perseguições;
4. Seitas e heresia;
5. Analogia com o império.
LIVRO
QUESTIONADO
RAZÕES
APRESENTADAS PARA
ACEITAÇÃO
RAZÕES
APRESENTADAS
PARA EXCLUSÃO
RESULTADO
Hebreus Considerado paulino no
Oriente
Considerado fraude de
autoria não-paulina no
Ocidente
Aceito
Tiago Considerado genuíno no
Oriente
Autoria questionada no
Ocidente
Aceito
2 Pedro Autoria de Pedro Autoria questionada.
Semelhança com o capítulo
2 de Judas.
Aceito
2 e 3 João Autoria joanina Ausência de citações nos
escritos antigos
Aceito
Judas Antigas citações.
Autoria apostólica
Autoria questionada Aceito
Apocalipse Amplamente reconhecido
como joanino
Questionado por Eusébio Aceito
O Pastor, de
Hermas
Conteúdo edificante
Visões de Deus
Origem não apostólica
Escrito com data posterior à
época do NT
Excluído
Didaquê Registro de tradições
apostólicas legítimas
Origem incerta
Data posterior
Excluído
Apocalipse de
Pedro
Possível autoria petrina
Semelhanças com o
Apocalipse, de João
Autenticidade duvidosa Excluído
V – Desenvolvimento da doutrina
1. Escola de Alexandria –Panteno, Clemente e Orígenes;
2. Escola da Ásia Menor – Ireneu;
3. Escola do norte da África – Tertuliano e Cipriano.
VI – Aparecimento de seitas e heresias
1. Ebionistas;
2. Gnosticismo;
3. Montanismo;
4. Maniqueísmo.
HERESIA INFORMAÇÃO
HISTÓRICA
ENSINOS
CARACTERÍSTICOS
Ebionismo Originou-se na Palestina
no fim do século I e
posteriormente espalhou-
se pela Ásia Menor.
Composto
principalmente de judeus
cristãos. Usava o
evangelho de Mateus em
hebraico.
Ensinavam a
universalidade da lei
mosaica (necessária para
a salvação).
Defendiam a oposição a
Paulo.
Jesus era reconhecido
como Messias, mas
somente como um
homem sobre quem o
Espírito Santo desceu no
momento do batismo.
Aguardavam o milênio
iminente.
HERESIA PRINCIPAIS
MESTRES
INFORMAÇÃO
HISTÓRICA
ENSINOS
CARACTERÍSTICOS
Gnosticismo Simão, o Mágico
(século I)
Cerinto (fim do
século I)
Basilides (início
do século II)
Saturnino (início
do século II)
Marcião (160)
Valentino (160)
Taciano (110-172)
Com raízes na filosofia
pagã, sobretudo no
platonismo.
Foi influenciado pelo
misticismo oriental.
Tinha pouco apelo às
massas; muito influente
entre os líderes da
igreja.
Apeareceu por todo o
Império.
A adoração ia de
aspectos bem simples
até os mais elaborados.
Obrigou a igreja a
formular regras de fé e o
cânon do NT.
Fez com que a Igreja
realçasse a sucessão
apostólica como
repositório da verdade.
Consideravam-se
detentores de exclusiva e
elevada iluminação
(gnosis).Pensavam em si
mesmos como espírito e
os outros como alma e
corpo. Ensinavam que a
matéria é má. Defendia a
hierarquia dos éones
(pleroma).
Desenvolviam tanto a
sensualidade quanto o
ascetismo. Dualistas.
Geralmente rejeitavam o
AT e o judaísmo.
Adotavam a
interpretação alegórica.
Diziam que o mundo
fora criado pelo
Demiurgo (Jeová).
Acreditavam que o
Corpo de Cristo era uma
ilusão.
HERESIA PRINCIPAIS MESTRES INFORMAÇÃO
HISTÓRICA
ENSINOS
CARACTERÍSTICOS
Montanismo Montano (século II)
Priscila (século II)
Maximila (século II)
Tertuliano (160)
Originou-se na
Frígia.
Posteriormente
chegou a Roma
e ao norte da
África.
Defendiam o
ascetismo.
Esperavam o início
iminente do milênio.
Praticavam a
glossolalia.
Geralmente defendiam
uma doutrina
ortodoxa.
Consideravam-se a si
mesmos espirituais e
aos outros, carnais.
Deram continuidade à
revelação profética.
Defendiam o
sacerdócio universal
dos crentes.
Opunham-se a
qualquer tipo de arte.
Seus seguidores
buscavam o martírio.
HERESIA PRINCIPAIS
MESTRES
INFORMAÇÃO
HISTÓRICA
ENSINOS
CARACTERÍSTICOS
Maniqueísmo Maniqueu (215-
277)
Originou-se na
Pérsia.
Continha muitos
elementos do
Zoroastrismo.
Agostinho foi
discípulo de
Maniqueu quando
jovem.
Era caracterizado
por uma rígida
organização
hierárquica.
Defendiam uma visão
dualista da criação
(luz x trevas).
Acreditavam que
Cristo era o
representante da luz
e Satanás, das trevas.
Diziam que os
apóstolos tinham
corrompido os
ensinos de Jesus e
que Maniqueu os
apresentava na forma
mais pura.
Ensinavam que o
corpo de Cristo era
ilusório.
Seus seguidores eram
extremamente
ascetas.
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e
da terra.
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o
qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu
da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio
Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu
dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado
à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir
para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na
comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na
ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.
VII – Situação da Igreja
Uma Igreja purificada;
O ensino unificado da Igreja;
A organização da Igreja;
O crescimento da Igreja.
‘‘ O SANGUE DOS MÁRTIRES É A SEMENTE DA
IGREJA’’.
(TERTULIANO)
Do Edito de Constantino, 313, à queda de Roma
‘‘Nós, Constantino e Licínio, Imperadores,
encontrando-nos em Milão para conferenciar a
respeito do bem e da segurança do império,
decidimos que, entre tantas coisas benéficas à
comunidade, o culto divino deve ser a nossa
primeira e principal preocupação. Pareceu-nos
justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da
liberdade de seguir o culto e a religião de sua
preferência...’’
1. Constantino, o primeiro imperador cristão
2. Bons resultados para a Igreja
a. Fim da perseguição;
b. Igrejas restauradas;
c. Fim dos sacrifícios pagãos;
d. Dedicação de templos pagãos ao culto cristão;
e. Doações às igrejas;
f. Privilégios concedidos ao clero;
g. Proclamação do domingo como dia de descanso.
3. Alguns bons resultados para o Estado
a. Crucificação abolida;
b. Repressão do infanticídio;
c. Influência no tratamento dos escravos;
d. Proibição dos duelos de gladiadores.
4. Alguns maus resultados da vitória cristã
a. Todos na Igreja;
b. Costumes pagãos introduzidos na Igreja;
c. A Igreja torna-se mundana;
d. Males resultantes da união da Igreja com o Estado
1. A necessidade de uma nova capital;
2. Sua posição geográfica;
3. A capital e a Igreja;
4. A Igreja de Santa Sofia
1. A tolerância de Constantino
2. A intolerância de seus sucessores
a. Confisco das doações aos templos pagãos;
b. A repressão do infanticídio;
c. Muitos templos pagãos destruídos;
d. Destruição dos escritos anticristãos;
e. Proibida a adoração de ídolos.
V. Controvérsias e concílios
1. Arianismo – a doutrina da Trindade;
2. A heresia apolinária – a natureza de Cristo;
3. O pelagianismo – o pecado e a salvação.
HERESIA PRINCIPAIS
DEFENSORES
RESUMO
Monarquianismo
(adocianismo)
Teodoto de Bizâncio
Paulo de Samosata
Jesus tornou-se Cristo no
momento do batismo e
foi adotado pelo Pai
depois de sua morte
Sabelianismo
(modalismo,
patripassionismo)
Sabélio
Praxeas
Um Deus único revela-se
de três maneiras
Arianismo Ário, Eusébio de
Nicomédia, Eudóxio e
Eunômio
Cristo é o primeiro ser
criado
Semi-Arianismo Basílio de Ancira
Gregório de Laodicéia
Cristo tem essência
semelhante à do Pai, mas
é subordinado a ele
Macedonianismo
(pneumatomaquismo)
Macedônio O Espírito Santo é um ser
criado
HERESIA PRINCIPAIS
DEFENSORES
RESUMO
Apolinarismo Apolinário Cristo não tinha espírito
humano. Seu espírito foi
substituído pelo Logos
Nestorianismo Nestório O Logos habitou na
pessoa de Jesus fazendo-o
Cristo
Eutiquianismo Eutíquio A natureza humana de
Cristo foi absorvida pelo
Logos
Monofisismo Severo
Julião de Halicarnasso
Estéfano Niobes
Cristo tinha uma só
natureza (não aceitava a
natureza humana)
Monotelismo Teodoro da Arábia
Sérgio
Ciro de Alexandria
Cristo não tinha vontade
humana, apenas a única
vontade divina
POSIÇÃO PRINCIPAIS DEFENSORES RESUMO
Pelagianismo Pelágio
Julião de Eclano
Celéstio
O homem nasce
necessáriamente bom e é
capaz de fazer o
necessário para a salvação
Agostinianismo Agostinho de Hipona O homem está morto no
pecado; a salvação é
totalmente pela graça de
Deus, a qual é dada
apenas aos eleitos
Semipelagionismo João Cassiano Agraça de Deus e a
vontade do homem
trabalham juntas na
salvação, na qual o
homem deve tomar a
iniciativa
Semi-Agostinianismo Cesário de Arles A graça de Deus estende-
se a todos, capacitando
uma pessoa a escolher e
afazer o necessário para a
salvação
LOCAL DATA IMPERADOR PRINCIPAIS
PARTICIPANTES
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
Nicéia 325 Constantino Ário, Eusébio de
Cesaréia, Eusébio
de Nicomédia,
Atananásio
Declarou o Filho homoousios (co-igual,
consubstancial e co-eterno) com o Pai
Constantinopla 381 Teodósio Malécio, Gregório
de Nazianzo,
Gregório de Nissa
Encerrou a controvérsia trinitária
Confirmou a divindade do Espírito
Condenou o apolinarismo
Éfeso 431 Teodósio II Cirilo
Nestório
Declarou o nestorianismo como herético
Aceitou por implicação a cristologia alexandrina
Condenou Pelágio
Calcedônia 451 Marciano Leão I
Dióscuro
Eutíquio
Declarou as duas naturezas de Cristo sem mistura,
imutáveis, indivisíveis e inseparáveis
Condenou o eutiquianismo
Constantinopla 553 Justiniano Eutíquio (outro) Confirmou a interpretação de Cirilo do Concílio
de Calcedônio
Constantinopla 680-681 Constantino IV Rejeitou o monotelismo
Considerou herético o papa Honório
Nicéia 787 Constantino VI Considerou legítima a veneração de ícones e
estátuas
VI. O nascimento do monasticismo
1. Sua origem;
2. Seu fundador;
3. Os santos e as colunas;
4. O monasticismo na Europa.
VII. Desenvolvimento do poder na Igreja de Roma
Causas:
1. Semelhança com o governo imperial;
2. A afirmação da sanção apostólica (Mt 16.18; Jo 21.16,17);
3. O caráter da igreja de Roma;
4. A mudança da capital
FATOR RESULTADO
Mateus 16. 17-19 Pedro recebeu autoridade sobre toda a igreja
Sucessão apostólica Os apóstolos passavam sua autoridade aos seus seguidores
Martírio de Pedro e
Paulo
Veneração aos santos martirizados
População de Roma Tamanho da cidade e da Igreja
Capital imperial Imperadores buscavam conselhos com os bispos de Roma
Idioma O latim ajudava na solução de problemas teológicos
Localização Das cinco cidades patriarcais só Roma estava no Ocidente
Alcance missionário Evangelização entre as tribos bárbaras
Invasões bárbaras Força de integração da sociedade
Conquista
muçulmana
Perda de territórios para os muçulmanos no Oriente
PERÍODO FONTES PORMENORES
Século I NT Anciãos-bispos e diáconos em cada igreja estavam
sob a supervisão dos apóstolos.
Início do
século II
Inácio Ancião e bispos passaram a ser diferenciados. Cada
congregação era governada pela tríade acima.
Fim do
século II
Irineu
Tertuliano
Bispos diocesanos – agora o bispo supervisionava
um grupo de congregações; os sucessores.
Meados do
século III
Cipriano Os anciãos começaram a ser vistos como sacerdotes
de sacrifício. Supremacia do bispo de Roma.
Início do
século IV
Concílio de
Nicéia
Os bispos metropolitanos (arcebispos) passaram a
gozar primazia em detrimento dos bispos rurais.
Fim do
século IV
Constantinop
la
Patriarcas (bispos de Roma, Alexandria, Antioquia,
Constantinopla e Jerusalém).
Meados do
século V
Leão I
Calcedônia
A supremacia de Roma – Leão I reivindica
autoridade sobre toda a igreja.
VII. A queda do Império Romano do Ocidente
1. Causas de sua ruína
a. Cobiça das riquezas do império;
b. Despreparo das legiões romanas;
c. Debilidade no império pelas guerras civis;
d. Movimento das tribos asiáticas.
2. As tribos invasoras
a. Os visigodos (Alarico);
b. Os vândalos (Genserico);
c. Os burgúndios;
d. Os francos;
e. Os anglo-saxões;
f. Os hunos (Átila).
3. A queda de Roma
4. A Igreja e os bárbaros
1. Atanásio 2. Ambrósio de Milão
3. João Crisóstomo 4. Jerônimo
5. Agostinho

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História da Igreja em

  • 2. A. A história da Igreja como uma síntese; B. A história da Igreja como um auxílio para a compreensão do presente; C. A história da Igreja como um guia; D. A história da Igreja como uma força motivadora; E. A história da Igreja como uma ferramenta prática; F. A história da Igreja como força libertadora.
  • 3. 1. A Igreja apostólica Da ascensão de Cristo, 30, à morte de João, 100 2. A Igreja perseguida Da morte de João, 100, ao Edito de Constantino, 313 3. A Igreja imperial Do Edito de Constantino, 313, à queda de Roma, 476 4. A Igreja medieval Da queda de Roma, 476, à queda de Constantinopla, 1453 5. A Igreja reformada Da queda de Constantinopla, 1453, ao fim da Guerra dos Trinta Anos, 1648 6. A Igreja Moderna Do fim da Guerra dos Trinta Anos, 1648, ao século XXI
  • 4.  As contribuições políticas dos Romanos;  As contribuições intelectuais dos gregos;  As contribuições religiosas dos judeus.  
  • 5. I – A IGREJA DO PERÍODO PENTECOSTAL Da ascensão de Cristo , 30, à pregação de Estevão, 35
  • 6. 1. Definição de Igreja; 2. O começo (Mt 16.20 e At 1.6-8); 3. Seu revestimento (At 1.15); 4. Localização; 5. Seus membros; 6. Seus líderes; 7. Seu governo; 8. Suas doutrinas; 9. Seu testemunho evangélico (At 2.4, 11, 17, 18); 10. Seus milagres (At 13. 1-8; 5.1-16; 6.8); 11. Seu espírito de fraternidade (At 2.44, 45; 4.32-37); 12. O único defeito da Igreja do período pentecostal.
  • 7.
  • 8. 1. A pregação de Estevão; 2. A perseguição realizada por Saulo; 3. Filipe em Samaria; 4. Pedro em Jope e Cesaréia; 5. A conversão de Saulo; 6. A Igreja em Antioquia; 7. A primeira viagem missionária; 8 O Concílio de Jerusalém.
  • 9. III – A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Do Concílio de Jerusalém, ao martírio de Paulo, 68
  • 10. 1. Autoridades; 2. Campo e membros; 3. Líderes: Paulo, Pedro e Tiago;
  • 11. 4. Segunda, terceira e quarta viagem missionária de Paulo – prisão do apóstolo
  • 12. 5. Primeira perseguição imperial (Nero), 65-68 6. Literatura da época
  • 13. IV – A Era Sombria Do martírio de Paulo, à morte de João, 100 1. A queda de Jerusalém; 2. A segunda perseguição imperial, 90-96; 3. Completa-se o Novo Testamento; 4. A situação da Igreja (o batismo, o dia do Senhor, a ceia do Senhor, o domingo da ressurreição); 5. Seus oficiais (apóstolos, anciãos ou bispos, diáconos); 6. A adoração; 7. Estado espiritual.
  • 14. NOME INFORMAÇÃO BÍBLICA TRADIÇÃO Simão Pedro Pregou em Pentecoste; escreveu duas cartas Crucificado de cabeça para baixo em Roma André Crucificado na Acaia Tiago, filho de Zebedeu Morto por Herodes Agripa I João Escritor de 5 livros do NT Morreu em Éfeso 100 d.C Filipe Crucificado na Ásia M. Mateus Escreveu um livro Etiópia, Pártia, Pérsia... Tomé Martirizado na Índia Bartolomeu Martirizado na Armênia Tiago, filho de Alfeu Ministério na Síria Tadeu Ministério na Pérsia Simão, o zelote Pérsia, Egito, Cartago... Judas Iscariotes Enforcou-se
  • 15. Da morte de João, 100, ao Edito de Constantino
  • 16. I – Causas das perseguições imperiais 1. O caráter inclusivo do paganismo e o caráter exclusivo do cristianismo; 2. A adoração aos ídolos entrelaçada com a vida; 3. A adoração ao imperador; 4. O reconhecimento do judaísmo; 5. As reuniões secretas dos cristãos; 6. A igualdade na Igreja cristã; 7 Os interesses econômicos (At 19)
  • 17. II – Fases da perseguição 1. De Trajano a Antonino Pio, 98-161 Mártires: (a) Simeão, (b) Inácio 2. Marco Aurélio, 161-180 Mártires: (a) Policarpo, (b) Justino Mártir 3. Sétimo Severo, 193-211 Mártires: (a) Leônidas, (b) Perpétua e Felicidade 4. Décio, 249-251 5. Valeriano, 253-260 Mártires: (a) Cipriano, (b) Sexto 6. Diocleciano, 284-305, e Galério, 305-311 Edito de Constanitno, 313
  • 18. O martírio de Policarpo é descrito um ano depois de sua morte, em uma carta enviada pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio. Este registro é o mais antigo martirológio cristão existente. Diz a história que o procônsul romano, Antonino Pio, e as autoridades civis tentaram persuadí-lo a abandonar sua fé em sua avançada idade, a fim de alcançar sua liberdade. Ele entretanto, respondeu com autoridade: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu sou um crente”! No ano 155, em Esmirna, Policarpo é colocado na fogueira. Milagrosamente as chamas não o queimaram. Seus inimigos, então, o apunhalaram até a morte e depois queimaram o seu corpo numa estaca. Depois de tudo terminado, seus discípulos tomaram o restante de seus ossos e o colocaram em uma sepultura apropriada. Segundo a história, os judeus estavam tão ávidos pela morte de Policarpo quanto os pagãos, por causa de sua defesa contra as heresias. O MARTÍRIO DE POLICARPO
  • 19. DATAS IMPERADOR NATUREZA E GRAU DA PERSEGUIÇÃO MÁRTIRES NOTÁVEIS 64 Nero Ocorreu apenas em Roma e nas adjacências. Os cristãos foram usados como bodes expiatórios do incêndio de Roma. Entre as medidas sádicas estava queimar cristãos vivos para iluminar os jardins de Nero. Paulo Pedro 90-96 Domiciano Caprichosa, esporádica e centrada em Roma e na Ásia Menor. Os cristãos foram perseguidos por se recusarem a oferecer incenso em homenagem à inteligência do imperador. Clemente de Roma. João (exilado na ilha de Patmos) 98-117 Trajano Esporádica. Os cristãos eram confundidos com outros grupos cujo patriotismo era tido por suspeito. Os cristãos deviam ser executados sempre que encontrados, sem precisarem ser procurados. Inácio Simeão Zózimo Rufo
  • 20. DATAS IMPERADOR NATUREZA E GRAU DA PERSEGUIÇÃO MÁRTIRES NOTÁVEIS 117-138 Adriano Perseguição esporádica. Perseguiu com a política de Trajano. Quem levantasse falso testemunho contra os cristãos devia ser punido. Telésforo 161-180 Marco Aurélio O imperador era estóico e opunha-se ao cristianismo por razões filosóficas. Os cristãos eram responsabilizados pelas calamidades naturais. Justino Mártir Potino Blandina 202-211 Septímio Severo Proibida a conversão ao cristianismo. Leônidas; Ireneu; Perpétua. 235-236 Maximino, o Trácio Ordenou-se a execução dos clérigos cristãos. Os cristãos sofreram oposição por terem apoiado o antecessor do imperador, a quem este havia assassinado. Úrsula Hipõlito
  • 21. DATAS IMPERADOR NATUREZA E GRAU DA PERSEGUIÇÃO MÁRTIRES NOTÁVEIS 249-251 Décio Foi a primeira perseguição que abrangeu todo o Império. Era obrigatória a queima de incenso em homenagem à inteligência do imperador. O retorno entusiasmado ao paganismo exigia o total extermínio do cristianismo. Fabiano Alexandre de Jerusalém 257- 260 Valeriano As propriedades dos cristãos foram confiscadas. Os cristãos foram proibidos de se reunir. O rígenes Cipriano Sixto II 303-311 Diocleciano Galério Foi a pior perseguição de todas. Igrejas foram destruídas, e Bíblias foram queimadas. Todos os direitos civis dos cristãos foram suspensos. Exigia-se sacrifício aos deuses. Maurício Albano
  • 22. III – Formação do cânon do Novo Testamento IV – Desenvolvimento da organização eclesiástica (At 15) Causas da mudança 1. Perda da autoridade apostólica; 2. Crescimento da Igreja; 3. Perseguições; 4. Seitas e heresia; 5. Analogia com o império.
  • 23. LIVRO QUESTIONADO RAZÕES APRESENTADAS PARA ACEITAÇÃO RAZÕES APRESENTADAS PARA EXCLUSÃO RESULTADO Hebreus Considerado paulino no Oriente Considerado fraude de autoria não-paulina no Ocidente Aceito Tiago Considerado genuíno no Oriente Autoria questionada no Ocidente Aceito 2 Pedro Autoria de Pedro Autoria questionada. Semelhança com o capítulo 2 de Judas. Aceito 2 e 3 João Autoria joanina Ausência de citações nos escritos antigos Aceito Judas Antigas citações. Autoria apostólica Autoria questionada Aceito Apocalipse Amplamente reconhecido como joanino Questionado por Eusébio Aceito O Pastor, de Hermas Conteúdo edificante Visões de Deus Origem não apostólica Escrito com data posterior à época do NT Excluído Didaquê Registro de tradições apostólicas legítimas Origem incerta Data posterior Excluído Apocalipse de Pedro Possível autoria petrina Semelhanças com o Apocalipse, de João Autenticidade duvidosa Excluído
  • 24. V – Desenvolvimento da doutrina 1. Escola de Alexandria –Panteno, Clemente e Orígenes; 2. Escola da Ásia Menor – Ireneu; 3. Escola do norte da África – Tertuliano e Cipriano. VI – Aparecimento de seitas e heresias 1. Ebionistas; 2. Gnosticismo; 3. Montanismo; 4. Maniqueísmo.
  • 25. HERESIA INFORMAÇÃO HISTÓRICA ENSINOS CARACTERÍSTICOS Ebionismo Originou-se na Palestina no fim do século I e posteriormente espalhou- se pela Ásia Menor. Composto principalmente de judeus cristãos. Usava o evangelho de Mateus em hebraico. Ensinavam a universalidade da lei mosaica (necessária para a salvação). Defendiam a oposição a Paulo. Jesus era reconhecido como Messias, mas somente como um homem sobre quem o Espírito Santo desceu no momento do batismo. Aguardavam o milênio iminente.
  • 26. HERESIA PRINCIPAIS MESTRES INFORMAÇÃO HISTÓRICA ENSINOS CARACTERÍSTICOS Gnosticismo Simão, o Mágico (século I) Cerinto (fim do século I) Basilides (início do século II) Saturnino (início do século II) Marcião (160) Valentino (160) Taciano (110-172) Com raízes na filosofia pagã, sobretudo no platonismo. Foi influenciado pelo misticismo oriental. Tinha pouco apelo às massas; muito influente entre os líderes da igreja. Apeareceu por todo o Império. A adoração ia de aspectos bem simples até os mais elaborados. Obrigou a igreja a formular regras de fé e o cânon do NT. Fez com que a Igreja realçasse a sucessão apostólica como repositório da verdade. Consideravam-se detentores de exclusiva e elevada iluminação (gnosis).Pensavam em si mesmos como espírito e os outros como alma e corpo. Ensinavam que a matéria é má. Defendia a hierarquia dos éones (pleroma). Desenvolviam tanto a sensualidade quanto o ascetismo. Dualistas. Geralmente rejeitavam o AT e o judaísmo. Adotavam a interpretação alegórica. Diziam que o mundo fora criado pelo Demiurgo (Jeová). Acreditavam que o Corpo de Cristo era uma ilusão.
  • 27. HERESIA PRINCIPAIS MESTRES INFORMAÇÃO HISTÓRICA ENSINOS CARACTERÍSTICOS Montanismo Montano (século II) Priscila (século II) Maximila (século II) Tertuliano (160) Originou-se na Frígia. Posteriormente chegou a Roma e ao norte da África. Defendiam o ascetismo. Esperavam o início iminente do milênio. Praticavam a glossolalia. Geralmente defendiam uma doutrina ortodoxa. Consideravam-se a si mesmos espirituais e aos outros, carnais. Deram continuidade à revelação profética. Defendiam o sacerdócio universal dos crentes. Opunham-se a qualquer tipo de arte. Seus seguidores buscavam o martírio.
  • 28. HERESIA PRINCIPAIS MESTRES INFORMAÇÃO HISTÓRICA ENSINOS CARACTERÍSTICOS Maniqueísmo Maniqueu (215- 277) Originou-se na Pérsia. Continha muitos elementos do Zoroastrismo. Agostinho foi discípulo de Maniqueu quando jovem. Era caracterizado por uma rígida organização hierárquica. Defendiam uma visão dualista da criação (luz x trevas). Acreditavam que Cristo era o representante da luz e Satanás, das trevas. Diziam que os apóstolos tinham corrompido os ensinos de Jesus e que Maniqueu os apresentava na forma mais pura. Ensinavam que o corpo de Cristo era ilusório. Seus seguidores eram extremamente ascetas.
  • 29. Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.
  • 30. VII – Situação da Igreja Uma Igreja purificada; O ensino unificado da Igreja; A organização da Igreja; O crescimento da Igreja. ‘‘ O SANGUE DOS MÁRTIRES É A SEMENTE DA IGREJA’’. (TERTULIANO)
  • 31.
  • 32. Do Edito de Constantino, 313, à queda de Roma ‘‘Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência...’’
  • 33. 1. Constantino, o primeiro imperador cristão
  • 34. 2. Bons resultados para a Igreja a. Fim da perseguição; b. Igrejas restauradas; c. Fim dos sacrifícios pagãos; d. Dedicação de templos pagãos ao culto cristão; e. Doações às igrejas; f. Privilégios concedidos ao clero; g. Proclamação do domingo como dia de descanso.
  • 35. 3. Alguns bons resultados para o Estado a. Crucificação abolida;
  • 36. b. Repressão do infanticídio;
  • 37. c. Influência no tratamento dos escravos;
  • 38. d. Proibição dos duelos de gladiadores.
  • 39. 4. Alguns maus resultados da vitória cristã a. Todos na Igreja; b. Costumes pagãos introduzidos na Igreja; c. A Igreja torna-se mundana; d. Males resultantes da união da Igreja com o Estado
  • 40. 1. A necessidade de uma nova capital; 2. Sua posição geográfica; 3. A capital e a Igreja;
  • 41. 4. A Igreja de Santa Sofia
  • 42.
  • 43. 1. A tolerância de Constantino 2. A intolerância de seus sucessores a. Confisco das doações aos templos pagãos; b. A repressão do infanticídio; c. Muitos templos pagãos destruídos; d. Destruição dos escritos anticristãos; e. Proibida a adoração de ídolos.
  • 44. V. Controvérsias e concílios 1. Arianismo – a doutrina da Trindade; 2. A heresia apolinária – a natureza de Cristo; 3. O pelagianismo – o pecado e a salvação.
  • 45. HERESIA PRINCIPAIS DEFENSORES RESUMO Monarquianismo (adocianismo) Teodoto de Bizâncio Paulo de Samosata Jesus tornou-se Cristo no momento do batismo e foi adotado pelo Pai depois de sua morte Sabelianismo (modalismo, patripassionismo) Sabélio Praxeas Um Deus único revela-se de três maneiras Arianismo Ário, Eusébio de Nicomédia, Eudóxio e Eunômio Cristo é o primeiro ser criado Semi-Arianismo Basílio de Ancira Gregório de Laodicéia Cristo tem essência semelhante à do Pai, mas é subordinado a ele Macedonianismo (pneumatomaquismo) Macedônio O Espírito Santo é um ser criado
  • 46. HERESIA PRINCIPAIS DEFENSORES RESUMO Apolinarismo Apolinário Cristo não tinha espírito humano. Seu espírito foi substituído pelo Logos Nestorianismo Nestório O Logos habitou na pessoa de Jesus fazendo-o Cristo Eutiquianismo Eutíquio A natureza humana de Cristo foi absorvida pelo Logos Monofisismo Severo Julião de Halicarnasso Estéfano Niobes Cristo tinha uma só natureza (não aceitava a natureza humana) Monotelismo Teodoro da Arábia Sérgio Ciro de Alexandria Cristo não tinha vontade humana, apenas a única vontade divina
  • 47. POSIÇÃO PRINCIPAIS DEFENSORES RESUMO Pelagianismo Pelágio Julião de Eclano Celéstio O homem nasce necessáriamente bom e é capaz de fazer o necessário para a salvação Agostinianismo Agostinho de Hipona O homem está morto no pecado; a salvação é totalmente pela graça de Deus, a qual é dada apenas aos eleitos Semipelagionismo João Cassiano Agraça de Deus e a vontade do homem trabalham juntas na salvação, na qual o homem deve tomar a iniciativa Semi-Agostinianismo Cesário de Arles A graça de Deus estende- se a todos, capacitando uma pessoa a escolher e afazer o necessário para a salvação
  • 48. LOCAL DATA IMPERADOR PRINCIPAIS PARTICIPANTES PRINCIPAIS CONCLUSÕES Nicéia 325 Constantino Ário, Eusébio de Cesaréia, Eusébio de Nicomédia, Atananásio Declarou o Filho homoousios (co-igual, consubstancial e co-eterno) com o Pai Constantinopla 381 Teodósio Malécio, Gregório de Nazianzo, Gregório de Nissa Encerrou a controvérsia trinitária Confirmou a divindade do Espírito Condenou o apolinarismo Éfeso 431 Teodósio II Cirilo Nestório Declarou o nestorianismo como herético Aceitou por implicação a cristologia alexandrina Condenou Pelágio Calcedônia 451 Marciano Leão I Dióscuro Eutíquio Declarou as duas naturezas de Cristo sem mistura, imutáveis, indivisíveis e inseparáveis Condenou o eutiquianismo Constantinopla 553 Justiniano Eutíquio (outro) Confirmou a interpretação de Cirilo do Concílio de Calcedônio Constantinopla 680-681 Constantino IV Rejeitou o monotelismo Considerou herético o papa Honório Nicéia 787 Constantino VI Considerou legítima a veneração de ícones e estátuas
  • 49. VI. O nascimento do monasticismo 1. Sua origem; 2. Seu fundador; 3. Os santos e as colunas; 4. O monasticismo na Europa.
  • 50. VII. Desenvolvimento do poder na Igreja de Roma Causas: 1. Semelhança com o governo imperial; 2. A afirmação da sanção apostólica (Mt 16.18; Jo 21.16,17); 3. O caráter da igreja de Roma; 4. A mudança da capital
  • 51. FATOR RESULTADO Mateus 16. 17-19 Pedro recebeu autoridade sobre toda a igreja Sucessão apostólica Os apóstolos passavam sua autoridade aos seus seguidores Martírio de Pedro e Paulo Veneração aos santos martirizados População de Roma Tamanho da cidade e da Igreja Capital imperial Imperadores buscavam conselhos com os bispos de Roma Idioma O latim ajudava na solução de problemas teológicos Localização Das cinco cidades patriarcais só Roma estava no Ocidente Alcance missionário Evangelização entre as tribos bárbaras Invasões bárbaras Força de integração da sociedade Conquista muçulmana Perda de territórios para os muçulmanos no Oriente
  • 52. PERÍODO FONTES PORMENORES Século I NT Anciãos-bispos e diáconos em cada igreja estavam sob a supervisão dos apóstolos. Início do século II Inácio Ancião e bispos passaram a ser diferenciados. Cada congregação era governada pela tríade acima. Fim do século II Irineu Tertuliano Bispos diocesanos – agora o bispo supervisionava um grupo de congregações; os sucessores. Meados do século III Cipriano Os anciãos começaram a ser vistos como sacerdotes de sacrifício. Supremacia do bispo de Roma. Início do século IV Concílio de Nicéia Os bispos metropolitanos (arcebispos) passaram a gozar primazia em detrimento dos bispos rurais. Fim do século IV Constantinop la Patriarcas (bispos de Roma, Alexandria, Antioquia, Constantinopla e Jerusalém). Meados do século V Leão I Calcedônia A supremacia de Roma – Leão I reivindica autoridade sobre toda a igreja.
  • 53. VII. A queda do Império Romano do Ocidente 1. Causas de sua ruína a. Cobiça das riquezas do império; b. Despreparo das legiões romanas; c. Debilidade no império pelas guerras civis; d. Movimento das tribos asiáticas. 2. As tribos invasoras a. Os visigodos (Alarico); b. Os vândalos (Genserico); c. Os burgúndios; d. Os francos; e. Os anglo-saxões; f. Os hunos (Átila).
  • 54. 3. A queda de Roma
  • 55. 4. A Igreja e os bárbaros
  • 56. 1. Atanásio 2. Ambrósio de Milão
  • 57. 3. João Crisóstomo 4. Jerônimo 5. Agostinho