O documento apresenta um resumo da história do Brasil de 1822 a 1889, incluindo a queda da monarquia e a proclamação da república em 1889, bem como os governos provisório de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto na década de 1890.
1. Instituição: Colégio Estadual Professor Ulisses Cabral
Professor (a): Jocerlei Anghinoni
Professor (a) estagiário (a): Jackson Frigotto
Disciplina: História
Período: Quarta-feira das 07:30/09:05
Turma: 302
7. Rainha D. Maria I de Portugal, A Louca
16 de dezembro de 1815 até 20 de março
de 1816
8. Rei D. João VI de Portugal, Brasil e
Algarves, O Clemente
20 de março de 1816 até 7 de setembro de
1822
9. Imperador D. Pedro I do Brasil, O
Libertador
7 de setembro de 1822 até 7 de Abril
de 1831
10. Imperador D. Pedro II do Brasil, O
Magnânimo
7 de Abril de 1840 até 15 de novembro
de 1889
11. CAUSAS DA QUEDA DA
MONARQUIA BRASILEIRA
A Questão Religiosa - conflito entre a Igreja Católica e a
Maçonaria na década de 1870 (o Papa proíbe a participação
de maçons na Igreja Católica, mas o Imperador veta a
decisão [alguns bispos desobedecem Dom Pedro II e são
presos]);
A Questão Militar - conflito entre o Exército Brasileiro e o
Imperador Dom Pedro II, os militares exigiam maior
participação na política e no governo;
A Questão Abolicionista - conflito entre os proprietários de
escravos e a monarquia após a abolição da escravatura em
13 de maio de 1888.
Movimento republicano – No ano de 1873, ocorreu em
Itú, na Província de São Paulo, a primeira convenção
republicana brasileira, formada, em sua maioria, por
integrantes da elite cafeicultora paulista (pregavam o
federalismo, o presidencialismo e o liberalismo econômico).
12. Pintura representando a residência de Carlos Vasconcelos de Almeida Prado, local da
Convenção de Itú (1873).
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14. PROCLAMAÇÃO DA
REPÚBLICA
Ocorre em 15 de novembro de 1889 em frente ao Campo de Santana, na cidade do Rio de
Janeiro;
O Marechal Deodoro da Fonseca, derruba o gabinete do último Primeiro-ministro do
Império, o Visconde de Ouro Preto;
Foi fruto da união de interesses das elites brasileiras (militares, grandes cafeicultores e
parte da Igreja Católica descontente com o Imperador);
Não teve grande apoio popular, segundo o jornalista Aristides Lobo, o povo assistiu a
tudo “bestializado” como se fosse apenas uma parada militar e não um momento
histórico, de mudança política.
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16. GOVERNO PROVISÓRIO DO MARECHAL
DEODORO DA FONSECA (1889-1891)
Extinção da Constituição de 1824;
Elaboração de uma nova constituição;
Instituição do federalismo – cada estado passa a ter mais autonomia com suas
próprias leis, governos e modelos de administração;
Banimento e exílio da família imperial;
Separação entre a Igreja e o Estado – fim do Padroado (Instituição que dava ao
Imperador a chefia da Igreja no Brasil) ;
Instituição do registro de nascimento e do casamento civil antes realizados pela
Igreja Católica, passam a ser realizados pelo Estado;
Novos símbolos nacionais e novo nome para o Brasil (bandeiras, heróis e brasões);
17. Encilhamento – reforma financeira feita pelo Ministro da
Fazendo Rui Barbosa, para estimular a industrialização,
mas que resultou em inflação, criação de empresas
fantasmas e especulação financeira;
Lei da grande naturalização – declarava cidadãos
brasileiros os estrangeiros residentes no Brasil para evitar
o sentimento antilusitano (por conta de alguns brasileiros
que se sentiam explorados por portugueses mais abastados
que possuíam comércios e imóveis).
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22. INFLUÊNCIA DO POSITIVISMO
O lema “Ordem e Progreso tem inspiração numa frase cunhada pelo
pensador francês Augusto Comte, pai do Positivismo;
O Positivismo é uma doutrina filosófica fundada na valorização do
método científico (baseado em fatos e evidências);
Caracteriza-se por um clima de confiança nos benefícios da
industrialização e por um otimismo para com o progresso capitalista
guiado pela ciência;
Os pensadores positivistas que se destacaram no país foram:
Os pensadores que se destacaram no país foram:
Miguel Lemos (1854-1917);
Teixeira Mendes (1855-1927)
Benjamin Constant (1836-1891).
Os 3 contribuíram para nortear a nova ordem social republicana, em
especial durante os governos de Deodoro da Fonseca e Floriano
Peixoto.
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25. GOVERNO CONSTITUCIONAL DE DEODORO (25
DE FEV. A 3 DE NOV. DE1891)
Não se entende com a oposição, fecha o Congresso e manda
prender opositores (descumprindo a Constituição Federal);
Estoura a Revolta da Armada liderada pelo Almirante
Custódio de Melo (Primeira Revolta da Armada)
Deodoro renuncia ao cargo em 23 de novembro de 1891;
Em seu lugar, assume seu vice-presidente, Floriano Peixoto.
26. GOVERNO DE FLORIANO
PEIXOTO
Assume após a renúncia de Deodoro em 1891 apoiado pelo
exército;
Reabre o Congresso, mas afasta os chefes dos governos estaduais
que considerava inimigos;
Estimulou a industrialização facilitando a importação de
maquinários industriais;
Promoveu a reforma bancária – proibiu bancos privados de
emitirem dinheiro;
Tomou medidas populares como baixar o preço da carne e dos
aluguéis na cidade do Rio de Janeiro;
Não convoca novas eleições (como mandava a lei) e em 1893
estoura a Segunda Revolta da Armada;
Mesmo com a cidade bombardeada, Floriano não cedeu e a
Revolta foi contida em 1894;
27. REVOLUÇÃO FEDERALISTA
Eclode em 1893 no Rio Grande do Sul – disputa entre o Partido
Republicano Rio-grandense (PRR) e o Partido Federalista;
Os republicanos (PRR) defendiam o sistema republicano
presidencialista, eram positivistas e aliados de Floriano Peixoto
e do governador Júlio de Castilhos;
Os federalistas defendiam uma república parlamentarista, eram
contra a constituição gaúcha sem limite de mandato para o
governo estadual (liderados por Gaspar Silveira Martins);
Juntaram forças com os rebeldes da Armada e ameaçaram
invadir São Paulo;
Por fim, o governo sufocou a revolta que terminou com mais de
10 mil mortos em 1895 durante o mandado de Prudente de
Morais, sucessor de Floriano.