PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Crise do imperio
1. A CRISE DO IMPÉRIO E A
PROCLAMAÇÃO DA
REPÚBLICA
2. FA TOR ES QUE MOTIVA R A M A CR ISE DO
IMPÉR IO
Incompatibilidade entre a escravidão e a nova realidade social e econômica
internacional, e principalmente do próprio país.
Movimentos favoráveis à abolição começavam a alcançar força política
considerável
Conflitos com o Exército e a Igreja e o fortalecimento do movimento
republicano.
Crescimento da economia cafeeira que provocou uma série de transformações
na sociedade brasileira, como a intensa movimentação demográfica e a expansão
dos centros urbanos.
3. A SOCIEDA DE SE MOVIMENTA E SE
DIVER SIFICA
Concentração das principais atividades econômicas e de crescimento
urbano no Sudeste, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro,
aumentou intensamente o fluxo demográfico para esta região.
Grande número de imigrantes europeus entrou no Brasil desde
meados do século XIX até os primeiros anos do século XX. (muitos
europeus migraram de seu país de origem em busca de uma vida melhor)
Expansão e melhoramento dos serviços urbanos.
4. Esse processo de urbanização e movimentação demográfica
colaborou para dar outra face ao país. Nesses centros urbanos, a
tendência à diversificação social – com uma incipiente classe média,
profissionais liberais, pequenos comerciantes – ultrapassa a lógica
escravista. Politicamente, alguns destes centros tornaram-se
importantes núcleos do movimento republicano.
5. O MOVIMENTO E A S LEIS
A BOLICIONISTA S
O Brasil continuava sendo o único país independente da América a
manter a escravidão, enfraquecendo-se no cenário internacional. O
movimento abolicionista começou a despontar entre o fim da década
de 1860 e o início de 1870.
6. 1871 – Lei do Ventre Livre – declarava livre toda a criança nascida a partir dessa data.
Movimento abolicionista cresce com o surgimento de jornais, associações e lideranças
abolicionistas.
1885 – Promulgação da Lei dos Sexagenários que concedia liberdade aos cativos com
mais de 60 anos
1888 – Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel que determinou a abolição da
escravidão no Brasil.
(Falar da situação do escravo, do abalo político e da perda de apoio dos cafeicultores)
7. CONFLITOS COM A IGR EJA E O
EXÉRCITO
A questão religiosa
Desejo de separação entre a Igreja e o Estado
motivada pela interferência da Coroa em assuntos
religiosos
A questão militar
Exército se fortalece após a Guerra do Paraguai
mas o imperador relegou a instituição e seus líderes
a um plano secundário no quadro político do país.
8. O MOVIMENTO R EPUBLICANO E A
PROCLA MA ÇÃO DA R EPÚBLICA
Os cafeicultores paulistas posicionavam-se contra a Monarquia por sentirem
necessidade contra a Monarquia por sentirem necessidade de defender o
federalismo, que embora por si só não seja antimonarquista ou republicano, acabou
associado a república.
Os militares defendiam uma República autoritária e a necessidade da ordem
como fundamento para o progresso.
Outros fatores colaboraram também para o enfraquecimento do Império, como
os problemas de saúde do imperador, o desgaste de sua autoridade e do poder
Moderador e a falta de um herdeiro do sexo masculino direto.
9. No final da década de 1880 o movimento republicano havia se fortalecido e se
aproximado dos militares insatisfeitos
Em 15 de novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca, militar
conservador ex-presidente da província do Rio Grande do Sul e próximo ao
imperador, marchou em direção ao Ministério da Guerra, destituiu o imperador sem
enfrentar resistência.
No mesmo dia, à tarde, a Câmara municipal do Rio de Janeiro declarava
proclamada a República, e dois dias depois a família real partia para o exílio.
10. Em novembro de
1889, um golpe
militar dirigido pelo
marechal Manuel
Deodoro da Fonseca
pôs fim ao regime
monárquico.
Foi assim que, no dia
15 de novembro
daquele ano, foi
Proclamada a
República do Brasil,
no Rio de Janeiro.
11. Como podemos perceber, a proclamação da República foi
conduzida por setores da elite nacional, principalmente do Centro-Sul.
A maior parte da população, mesmo dessa região, permaneceu
distante dos fatos políticos protagonizados por profissionais liberais,
cafeicultores e militares.
12. O POVO BESTIALIZADO
"O povo assistiu àquilo bestializado",
(Aristides Lobo, 1889)
O comentário de Aristides Lobo, publicado em
forma de carta no “Diário Popular”, descreve
como o povo do Rio de Janeiro assistiu à
proclamação da República pelo marechal
Deodoro – ‘’bestializado’’. Em tempo: Aristides
Lobo era republicano.