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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.071
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sexta-feira, 09 de agosto de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa
Bloco 3 - A Maçonaria, Ciência e Filosofia na atualidade
Bloco 4 - Ir Moisés Pimentel - Os Cargos na Administração da Loja
Bloco 5 - Ir José Maurício Guimarães - O Elogio da Humildade
Bloco 6 - Le Temps des Cathédrales
Bloco 7 - Destaques JB
Informativo Virtual JB News:
pesquisas e artigos cuja responsabilidade são de seus respectivos autores -
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs -
Imagens: próprias - http:pt.wikipedia.org e www.google.com.br
Hoje, 09 de agosto de 2013, 221º dia do calendário gregoriano. Faltam 144 para acabar o ano.
Dia Internacional dos Povos Indígenas
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
Introdução à Maçonaria
segundo o
RITO BRASILEIRO
2013
Florianópolis
Introdução à Maçonaria segundo o
RITO BRASILEIRO
Jorge Muniz Barreto
editor
LEITURA EXCLUSIVA PARA MAÇONS ATIVOS
1a Edição Eletrônica
Confederação Maçônica Brasileira
Grande Oriente de Santa Catarina
ARLS Lysis Brandão da Rocha nº104 - GOSC
Florianópolis
Este trabalho visa tornar um pouco mais conhecido o Rito Brasileiro, atualmente o 2o rito
mais difundido no Brasil depois do Rito Escocês. Para isto aproveitamos o trabalho
efetuado principalmente na ARLS Lysis Brandão da Rocha no104, GOSC.
Para isto o documento está dividido em três partes. A primeira apresenta a criação do
rito, sua instalação em Santa Catarina e os Altos Graus do rito, diferentes dos outros e
voltados à pátria. A segunda contém trabalhos apresentados em Loja visando
principalmente alargar a cultura dos maçons. A terceira contém trabalhos apresentados
por aprendizes do Rito.
Ao final encontra-se uma lista de referências constituindo uma "Bibliografia" aconselhada
para leitura.
Respeitando o juramento de sigilo, palavras, toques e gestos são omitidos, sendo
substituidos, quando for o caso por asteriscos (*).
Respeita-se a liberdade de opinião de todos e por esta razão o conteúdo dos trabalhos
assinados _e de inteira responsabilidade dos autores.
O Editor
1 - almanaque
Livros Indicados:
3
 48 a.C. - Júlio César derrota Pompeu na Batalha de Farsalo. Este acabaria fugindo para o Egito,
onde seria assassinado.
 1483 - Inauguração da Capela Sistina.
 1822 - D. João VI nomeou o militar português João José da Cunha Fidié para o comando das armas
em Oeiras, então Capital do Piauí.
 1884 - Quarto voô de um dirigível, por Charles Renard e Arthur Constantin Krebs.
 1942 - O líder indiano Mohandas Gandhi é preso em Bombaim por forças britânicas.
 1945 - Segunda Guerra Mundial: Os Estados Unidos da América lançam sobre a cidade Nagasaki,
no Japão, a bomba atômica apelidada de Fat Man ("Homem Gordo").
 1969 - Sharon Tate e mais quatro pessoas são assassinadas pela Família Manson.
 1974 - Nixon renuncia à presidência dos EUA após o escândalo de Watergate.
 1992 - Em Barcelona, a Seleção Brasileira de Voleibol Masculino conquista a primeira medalha de
ouro olímpica para este país.
 1998 - O Maníaco do Parque, Francisco de Assis Pereira, confessa ter estuprado e matado nove
mulheres em São Paulo.
 Dia Internacional dos Povos Indígenas
Eventos mitológicos
 Normandia: Dia dos Meninos Verdes
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1764 Primeira referência conhecida sobre o Grau de Past Master, consta nos registros da
Loja Inglesa nr. 47, depois Knights of Malta Lodge nr. 50, que “diversos Irmãos
foram induzidos à Cadeira”.
1869 Iniciado Cirilo Antonio Rivarola na Loja Fé, de Assunção, mais tarde presidente
do Paraguai.
1875 Fundação da Grande Loja de Saskatchewan, Canadá
2000 Fundação da Loja Maçônica Acácia da Serra N° 3383, de Campina Grande,
GOB/PB.
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
4
Mario Gentil Costa.
O autor é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
Estória Verídica. -
Mario MaGenCo
Logo no início de minha vida em Curitiba, lá pelos idos anos cinquenta,
fui morar numa velha pensão na Rua Paula Gomes, transversal da Barão do
Cerro Azul, quase na esquina, perto do Passeio Público. Vivi ali, com diversos
companheiros de Florianópolis, durante alguns meses.
Era uma casa antiga, por assim dizer de dois andares e meio, o de cima
quase um sótão, onde nos acomodávamos em pequenos quartos, cujos tetos
eram baixos e em certos cantos, inclinados, reproduzindo a descida do
telhado e que, romanticamente, para lembrar Paris, chamávamos de nossa
água-furtada. A proprietária se chamava Dona Maria, uma senhora de certa
idade que, cheia de filhos e filhas, todos moços e nossos amigos, vivia no
outro lado do imenso casarão, área privativa à qual nunca tivemos acesso.
Foi ali, num daqueles poleiros que me preparei para o vestibular. A
única prerrogativa que meu quarto tinha era uma pia, conforto inestimável
não oferecido nos demais e que, em ocasiões de maior emergência, adquiria
múltiplas e inconfessáveis serventias. O banheiro era comum, no fundo do
corredor e, para ser justo, não dos piores que freqüentei em minhas
andanças pelas pensões da vida.
Comigo coabitava o quarto o ilustre Professor Murillo Capella, hoje
figura destacada da medicina nacional. O resto era uma plebe mais modesta,
da qual me sinto orgulhoso de fazer parte: eu, o Pedro Paulo Vaz - o
“misterioso Vampiro das Araucárias" - fazendo de conta que se preparava
para o vestibular de Economia, o Carlos Ronald Schmidt, hoje magistrado e
poeta de talento reconhecido, o Carlos José Gevaerd, futuro engenheiro e
industrial, e alguns outros ilhéus perdidos, assíduos frequentadores dos
nossos aposentos.
Logo ali, no outro lado da esquina, havia o bar do Nezinho, figuraça
inesquecível, grande amigo de saudosa lembrança, que, solidário com as
nossas carências, logo de início nos franqueou seus gêneros de primeira
necessidade, numa espontânea oferta de crédito automático, cuja
contabilidade se registrava apenas nas nossas mútuas e bem-intencionadas
memórias. Ali nos abastecíamos de chocolate e leite em pó, ovos, pães
2 - OPINIão - O Cadilac Preto - Mario Gentil Costa
5
fresquinhos e algumas frutas, principalmente bananas, com que reforçávamos
o modesto cardápio da Dona Maria. Não que ela deixasse de nos alimentar a
contento; nós é que estávamos sempre com fome. E o aluguel do quarto,
incluída a comida, a bem da verdade, era bastante módico. Em outras
palavras, nós é que éramos duros mesmo.
Mas chega de conversa fiada. Um dia, ou melhor, uma noite em que
estávamos todos reunidos no Bar do Nezinho pendurando uma cervejinha
amiga ao redor da mesa, parou em frente da porta um majestoso Cadillac
negro com seu imenso rabo-de-peixe, puxado a motorista de libré e tudo.
Dele saltaram, lépidas, duas figuras estranhas. Uma - e falo no feminino de
propósito - gordota, nariguda, ventre algo pronunciado, bigode farto e negros
cabelos crespos, penteados para trás em ondinhas cheias de brilhantina; a
outra, mais jovem e empenada, alta como um varapau, de feições clássicas e
harmoniosas, com um andar suavemente reboleante e delicado. Ambas se
dirigiram ao balcão, ectópicas como elas só, pois ali não era,
indubitavelmente, lugar de “gente fina”...
Continuamos nosso papo, indiferentes à chegada das figuras, embora
intuitivamente e sem comentários - talvez uma ou outra piscadela de mútuo
entendimento - já adivinhássemos de que tipo de gente se tratava... De
repente, o varapau girou o corpo esbelto na banqueta e falou com voz sonora
a maviosa:
- Vocês são catarinenses, não são?
- Somos, sim. - respondeu um de nós, não recordo quem.
- Logo vi..., com este sotaque maravilhoso...
- Muito obrigado - respondeu outro, secamente. Mas ele insistiu:
- Eu adoro catarinenses...
- Ahn...! - foi a exclamação reticente de um terceiro, pronunciada num
tom de encerramento de conversa que não admitia mal-entendidos. Mas ele
não desistiu e voltou à carga:
- Vocês se importam que a gente sente junto?
Perplexos, nos entreolhamos sem saber como agir. Afinal, que mal
havia? E a boa educação nos induziu a consentir. Ato contínuo, eles vieram,
arrastando cadeiras, e se espremeram entre nós.
- Vocês não gostariam de dar uma volta no Cadillac?
Ficamos todos pasmos. Jamais havia, qualquer um de nós, posto os pés
em semelhante e tão refinada viatura, e uma vontade oculta nos tentava. Mas
não sabíamos como concordar sem incluir promessas implícitas, e, ao mesmo
tempo, sem lhes tirar as esperanças, pois suas intenções eram óbvias.
Entretanto, como se se estabelecesse entre nós a tácita e muda compreensão
de que éramos quatro, e eles apenas dois, não resistimos ao convite da
bichona, que, parecendo penetrar nossos pensamentos, tratou de renovar
com ênfase a proposta, já se levantando:
- Venham! Nós não somos bichos-papões... e somos apenas dois...,
vocês são quatro...
E lá fomos nós, ante o olhar apreensivo e paternal do Nezinho, passear
de Cadillac com chofer e tudo. Circulamos várias vezes pela Rua 15 na hora
do footing noturno e, depois, fomos levados a jantar num restaurante típico
6
afastado do centro, onde comemos e bebemos a valer, e fomos devolvidos
intactos à pensão da Dona Maria, já plena madrugada.
No outro dia, reunidos em conferência, discutimos seriamente nosso
plano de ação para o caso de o Cadillac voltar à caça. E decidimos, por
unanimidade, que a estratégia fundamental se baseava no seguinte: nunca
dividir o quarteto, estar sempre juntos, não admitir qualquer tipo de investida
e, enquanto durasse a esperança da dupla, usufruir-lhe as benesses ao
máximo..., comer, beber e passear sem nos comprometer.
Assim foi feito e, passado um tempo, digamos, algumas semanas de regalias
e prazeres exclusivamente gastronômicos e automobilísticos, o entusiasmo
dos patrocinadores foi arrefecendo. Até que não apareceram mais.
O Nezinho, discreto, nunca nos perguntou nada. Mas sobrevivemos ilesos à
perigosa brincadeira...; podem crer...
Mario Gentil Costa
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
7
A Maçonaria, Ciência e Filosofia na Atualidade
Contruibuição Ir:. Jaime Balbino
O maçom, dentro do espírito e da moral iniciática, precisa desbastar a pedra
bruta, modelar e polir o material, de modo a alcançar a beleza e elegância do
edifício que constrói. Conservando os sentidosdesobstruídos, respeitando a
humanidade usando a régua e o compasso, aproveitando a beleza das
formas, sua modelagem e detalhamento, a magia das cores, a integração dos
sons, a poesia de todas as artes, a expressão da causalidade, o simbolismo
das idéias numa única visão espiritual.
Desde o primeiro momento de sua existência na terra, o homem foi dotado
de qualidades suficientes para impor a si mesmo condições cada
vez melhores em seu habitat. Nas eras pré-históricas entre os animais,
começou a ser distinguido como ser superior em todos os aspectos. A
construção de si próprio e da sociedade em que se insere tornam o Maçom
um obreiro do futuro e um construtor de novas realidades em resultado de
um debate esclarecido, imbuído de um simbolismo ritual cujo significado mais
que aprendido deve ser sentido, nos mais diversos campos de ação profana.
A Ciência e a Filosofia nos mostram hoje, mudanças que estão invadindo a
humanidade. A começar pela terrível troca de valores entre os povos mais
evoluídos e entre os homens chamados mais civilizados. É uma espécie de
desintegração, de decomposição, de apodrecimento do próprio homem.
E para que o êxito deste intento não ocorra, o maçom terá que ter o domínio
pleno das instruções, postura exemplar, invocando as lições imortalizadas
pelos nossos antepassados, que as fizeram transcender os séculos, sempre
trabalhando pela virtude e a solidariedade.
Podemos verificar que na medida em que o homem vai se apoderando do
universo, pela ciência e pela técnica, vai também perdendo o domínio do seu
universo interior. À medida que penetra no mistériodos mundos, tanto dos
infinitamente grandes como dos pequenos, perde-se nos seus próprios
mistérios. Quer dirigir o universo, mas não sabe dirigir a si mesmo.
Sem dúvida, nossa civilização está em perigo, mas não tanto em suas
fronteiras geográficas, mas nas próprias fronteiras do coração humano. O
verme que corrói seu interior e se fortifica inexoravelmente é alimentado
pelas facilidades do mundo moderno, que oferecem ao corpo as delícias e, ao
espírito, o orgulho do poder.
Agora, estamos recolho seus frutos, cujo sinal, entre outros, é uma
moralidade discutível. Nos países desenvolvidos, ela adquire as proporções de
um verdadeiro flagelo. O crescente progresso das doenças mentais, dos
desequilíbrios de toda espécie, oferecem-nos uma trágica ficha da saúde do
homem moderno.
O mundo moderno é extraordinário. Não temos o direito de frear seu
fulgurante progresso, bem como temos o dever de trabalhar para esse
3 - A Maçonaria, ciência e filosofia na atualidade
8
progresso. Nosso labor, no entanto, será em vão se, paralelamente, não
trabalharmos para desenvolver no homem a consciência de seu espírito. E
preciso refazer o homem para que o homem refaça o universo na ordem do
amor.
Quanto maiores forem as facilidades, mais o homem terá necessidade de luz
para compreender que estas facilidades são apenas meios para atingir um fim
mais elevado.
Precisará de mais força interior para não se apegar a elas, mais necessidade
de amor terá a fim de não capitalizá-las em seu próprio benefício e em
detrimento de seus irmãos.
Nós homens precisamos nos lembrar da existência do Grande Arquiteto do
Universo, que emana nossas forças vitais para nossa subsistência, com amor,
fraternidade e liberdade. Com base nos conceitos filosóficos, a Maçonaria teve
sua origem, baseada nas grandes escolas filosóficas da antigüidade, as quais,
indistintamente, tiveram sua origem e inspiração nos Mistérios. O templo
simbólico e filosófico, é construído dia a dia nos corações dos VERDADEIROS
MAÇONS, para servir de moradia ao G.‟. A .„.D.‟.U.‟., e de onde devem ser
expulsas as paixões, as intransigências, os vícios e mesquinharias.
O Ritual deve ser estritamente observado, e a moral maçônica
espartanamente cultivada dentro e fora do templo.
Só assim, poderemos passar, corretamente, para os nossos descentes de
boca a ouvido, as maravilhosas lições deixadas pelos nossos antepassados e
que são, nada mais, nada menos, que o amor e a fraternidade, o respeito e a
igualdade, a humanidade e a tolerância entre todos os irmãos na face da
Terra.
BIBLIOGRAFIA:
- Atualidades de Nosso País – Editora Três Fronteiras – 2001
- A Maçonaria e a História – Rubens de Alencar – 1996
- Boletim GOB
9
Os Cargos na Administração da Loja
Contribuição do Ir:.Moisés Ramos Pimentel -
Postagem do Irmão Jaime Balbino de Oliveira
http://www.lojamontemoria.com.br
Uma Oficina tem como um de seus pontos primordiais para
um funcionamento justo e perfeito a troca de vibrações harmônicas entre os
OObr.‟.. Por isso quanto mais conhece a administração de uma Loja, mais
competente torna-se o Maçom para exercer cada um de seus cargos. É
essencial, assim, que o Maçom tenha pleno conhecimento dos cargos
ocupados em Loja, bem como conheça as atribuições de cada um de seus
ocupantes.
O número e a denominação dos cargos variam de Rito para Rito, sendo
alguns cargos, no entanto, integrantes de todos Ritos. Dentre os Ritos
adotados em nosso País, daremos mais ênfase neste trabalho ao RITO
ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, adotado por esta Augusta e Respeitável Loja
Simbólica. Esse Rito organiza seus cargos desta forma:
Ven.‟.M.‟., 1º Vig.‟., 2º Vig.‟., Orad.‟., Secret.‟., Tesour.‟., Chanc.‟., Hospit.‟.,
M.‟.de CCerim.‟., 1º Diac.‟., 2º Diac.‟., 1º Exp.‟., 2º Exp.‟., Porta-Band.‟.,
Porta-Estand.‟., Porta-Esp.‟., Cobr.‟.Int.‟., Cobr.‟.Ext.‟., M.‟.de Banq.‟., M.‟.de
Harm.‟.M.‟.Bibliotecário e M.‟.Arq.‟.
Vale deixar bem claro que, tanto a definição de cargos, como a localização
física dos ocupantes em Loja ainda hoje são motivo de divergência entre os
estudiosos. Adotamos aqui o entendimento dos especialistas Francisco de
Assis Carvalho, Walter Pacheco Junior e José Castellani. Essa visão pode ser
diferente daquela de outros Maçons.
Todos sabemos que os cargos em Loja são enormemente carregados de
simbolismo. É aliás próprio da essência maçônica tal simbolismo. Temos a
mais firme convicção disso. Entretanto, nestemodesto e despretensioso
trabalho, procuramos agrupar os cargos em Loja em função da condução
administrativa de uma Oficina. Nunca é demais enfatizar que, mesmo com
esse enfoque burocrático- -administrativo, não podemos nem devemos
esquecer o sentido esotérico que cada Dignidade e Oficial devem imprimir a
sua função. Afinal, somos uma Loja, e não uma repartição pública.
Fique bem claro que não é pretensão nossa dissecar de forma definitiva os
atributos de cada cargo e todas as inúmeras obrigações das dignidades e
Oficiais de Loja. Existe uma extensa literatura, de competentes autores,
nacionais e estrangeiros, tratando desse assunto. A nossa ideia é definir
4 - cargos na administração da loja
Ir Moisés Ramos Pimentel
10
parâmetros que permitam montar uma estrutura na qual os processos
administrativos possua fluir sem solução de continuidade.
Pode-se visualizar essa estrutura como um conjunto de células de ação
agrupadas em torno de um eixo coordenador central. Note-se que, nas
células definidas a seguir, um ocupante de determinado cargo pode atuar em
mais de uma área. Essa flexibilidade é particularmente bem-vinda em Lojas
cujo pequeno Quadro de OObr.‟. não permite que todos os cargos sejam
efetivamente ocupados. Uma estrutura a adotar seria a seguinte:
COORDENAÇÃO GERAL
É muito comum considerar-se que a administração de uma Loja cabe
inteiramente a seu Venerável. Data vênia, não concordamos com essa
premissa. Entendemos a Loja como um corpo com diversos órgãos que,
embora tenham funcionamento distinto, interagem uns com os outros, todos
sob ocontrole do cérebro – o Ven.‟.M.‟. – que tudo coordena. Ou seja,
indiscutivelmente, o Ven.‟.M.‟.deve imprimir sua marca pessoal em todas as
áreas, mas jamais procurar tolher ou inibir os ocupantes dos cargos.
ATUANTES
Ven.‟.M.‟.
1º Vig.‟.
2º Vig.‟.]
Venerável Mestre
Uma Oficina é reconhecida pela atuação de seu Venerável e ele deve obter de
forma espontânea o reconhecimento de seus pares, realizando-se, assim,
todas as Reuniões em comunhão fraternal. Não é a rigidez na condução da
Loja que a faz crescer, mas sim uma perfeita distribuição de atividades,
sempre supervisionadas pelo Ven.‟.M.‟..
Dessa forma, sendo atividades como as de Controle, Orientação, Coordenação
e Planejamento, inerentes ao cargo do Venerável, deve essa dignidade
exercer esse munus definindo atividades para todos os Oobr.‟., seja
designando-os para Comissões, seja solicitando-lhes trabalhos maçônicos.
Um Ven.‟.M.‟. não deve permitir o ócio entre seus Oobr.‟.. pugnando para que
todos sem exceção, do Ap.‟.M.‟. ao M.‟. M.‟., enfronhem-se nas atividades da
Oficina.
Primeiro e Segundo Vigilantes
Sendo os substitutos do Ven.‟.M.‟., devem os VVig.‟.estar sempre a par do
modelo administrativo posto em prática pelo Venerável de sua Loja, para que
nos impedimentos desse, aqueles possam dar seguimento, sem rupturas, à
administração da Loja, consoante o estilo que vinha sendo adotado. Os
VVig.‟.devem dividir com o Venerável a tarefa de Instrução e cobrança de
trabalhos dos OObr.‟.da Loja.
SETOR ADMINISTATIVO
ATUANTES
Sec.‟.
Orad.‟.
11
Chanc.‟.
Arquit.‟.
O Sec.‟. atua na escrituração e conservação dos Livros e Arquivos da Loja,
assim como coordena o fluxo de correspondência e expedição de certidões Ao
Orad.‟.cabe receber do Irm.‟.Sec.‟. Decretos e Leis expedidos pelos Grãos-
Mestrados, para serem lidos em Loja; fiscalizar a leitura da cédula de eleição,
conferir a coleta do Tronc.‟.de Benef.
O Irm. ‟.Chanc.‟.Guarda Fiel do Timbre e do Selo da Loja tem a seu cargo
Manutenção do Livro de Frequência.
É bom lembrar que os Livros de Frequência devem ser dois, um para OObr.‟.
do Quadro da Loja, e outro para registro dos visitantes; emissão de
Certificados de Presenças de Visitantes; elaboração de Mapa Mensal de
Frequências para definição daqueles IIr.‟. que podem exercer o direito de
voto nas eleições; mantêm sob sua vigilância os Livros Amarelo e Negro.
O primeiro onde são lançados os nomes daqueles profanos que tiveram seu
ingresso na Ordem recusado, por motivos transitórios, e o segundo onde
anotam-se os nomes dos profanos que foram recusados por motivos de
ordem moral ou algum outro mote insanável.
O Arq.‟. controla o material de expediente; em Livro de Carga inventário das
alfaias, móveis e utensílios do T.‟.zelando por sua conservação.
SETOR FINANCEIRO
Todo o trânsito de metais na Loja é controlado pelos Oficiais dessa célula.
ATUANTES
Tes.‟.
Hospit.‟.
Ao Tes.‟.cabe elaborar balanços e balancetes, arrecadar as taxas devidas
pelos OObr.‟. pagar despesas, desde que autorizadas pelo Venerável. O
Ir.‟.Hospit.‟. vela para que os metais arrecadados pelo Tronc.‟.de Benef.‟.
sejam utilizados de acordo com as normas maçônicas.
SETOR SOCIAL
A área Social tem ingerência tanto sobre as relações internas da Loja –
frequência, participação, evolução maçônica dos OObr.‟.- como as relações
externas da Loja, suas coirmãs, e com a comunidade onde se insere.
ATUANTES
Chanc.‟.
Hospit.‟.
M.‟.de Banq.‟.
O Ir.‟.Chanc.‟.mantém o fichário de OObr.‟. contendo datas as mais gratas
aos IIr.‟. inclusive de seus parentes mais chegados; programa visitas a Lojas
coirmãs e de outras Obediências; incentiva o congraçamento feminino,
promovendo a união de mães, esposas, filhas, etc. dos IIr.‟.do quadro;
atualiza o Quadro de IIr.‟. da Loja para repassar a cada Sessão, ao Ir.‟.
Hosp.‟. os nomes dos IIr.‟. faltosos.
O Irm.‟. Hospit.‟. deverá ser um Ir.‟. que goze da simpatia de todos os outros
OObr.‟.. Isso porque o trabalho do Hospit.‟.dentro do T.‟. é relativamente
fácil, pois ali cabe-lhe fazer girar o Tronc.‟. de Benf.‟.. A sua missão, fora do
T.‟., é muito preciosa , pois deve agir como se fosse um parente chegado de
12
cada Obr.‟. visitando periodicamente lares e tomando conhecimento de seus
problemas, de saúde, conjugais ou financeiros.
Ao Hospit.‟. cabe levar ao Ven.‟.M.‟. os problemas dos demais IIr.‟. para que
juntos possam definir uma solução.
Em caso de falecimento de um Ir.‟. do Quadro cabe ao Hospit.‟. comunicar o
desenlace a todas as outras Lojas de seu Oriente, assinando as PPranc.‟. com
o Ven.‟. M.‟. e o Ir.‟. Sec.‟. com o Irm.‟. Tes.‟. cabe-lhe velar para que os
metais arrecadados pelo Tronc.‟. de Benef.‟. sejam utilizados de acordo com
as normas maçônicas.
O Ir.‟.M.‟. de Banq.‟. tem a seu cargo a logística da preparação de Banquetes
e Festas, ritualísticas ou não.
SETOR CULTURAL
Cultura maçônica não é passatempo nem exibicionismo. É obrigação!
É comum que livros, revistas, jornais, boletins, discos, fitas, e outras peças
que possam trazer mais conhecimento maçônico, passem à guarda pessoal do
Venerável da Loja ou de seu Secretário. Isso é intolerável porque todo esse
material é destinado à Loja e não a um de seus Membros.
ATUANTES
Orad.‟., M.‟. de Harm.‟. , Bibliotec.‟., Orad.‟.
Manutenção de fichário atualizado de palestrantes de outras Lojas.
M.‟. de Harm.‟. mantém o controle, por meio de Livro de Carga, de discos,
fitas e aparelhos reprodutores destinados a abrilhantar as Sessões e
Banquetes.
Bibliotec.‟. Guarda acervo literário da Loja. Na falta de Bibliotec.‟. o acervo
literário da Loja deve ser controlado pelo Irm.‟. Orad.‟. e posto à disposição
dos OObr.‟. da Loja.
SETOR LITÚRGICO
Os cargos agrupados nesse setor são de primordial importância para a Loja e
já foram gastos rios de tinta em livros tratando deles. Como estamos
tratando de estrutura administrativa a abordagem desses cargos será “en
passant”, nunca, no entanto, olvidando-se o seu imenso valor e fenomenal
conteúdo maçônico.
ATUANTES
Orad.‟., M.‟. Cer.‟., DDiac.‟., EExp.‟., CCob.‟.
O Ir.‟. Orad.‟. é o Guarda da Lei e como tal obra por cumprir e fazer cumprir
os deveres maçônicos. Quanto ao M.‟. Cer.‟. para ilustrar sua importância,
basta transcrevermos o Ir.‟. Castellani: “Nota-se … que o M.‟.Cer.‟. é
um Oficial importantíssimo, devendo ser um perfeito conhecedor da
Ritualística. Ele é tão importante que tem o direito de, estando Entre Colunas,
pedir a Palavra diretamente ao Ven.‟.M.‟. através de uma simples pancada
com as palmas das mãos.”
Há ainda os DDiac.‟., que transmitem as ordens em Loja, o 1º Diac.‟. levando
a palavra do Ven.‟.M.‟. ao 1º Vig.‟. e o 2º Diac.‟., do 1º Vig.‟. ao 2º Vig.‟. às
13
CCl.‟. Os Ir.‟. responsáveis pelo acompanhamento dos iniciados em suas
viagens templárias.
Embora seja do conhecimento de poucos, é o Ir.‟.1º Exp.‟. que arbitra os
conflitos maçônicos entre o Ven.‟.M.‟. e seus VVig.‟.. A célula abriga também
os CCob.‟. , nossos guardiões do T.‟., interna e externamente de espada em
punho guardando nosso Sagrado Local, de impertinentes e curiosos.
As ações litúrgicas especiais pedem também presença dos Porta-Estandartes
e Porta-Bandeiras. Já o Porta-Espada exerce seus deveres nas Sessões
Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação. É bom lembrar que o cargo de
Porta-Espada não existe nos Ritos Brasileiros, Francês (ou Moderno), de York
e Schroeder. É utilizado nos Ritos, Escocês Antigo e Aceito, e Adonhiramita.
E, assim findamos nossa exposição de uma estrutura administrativa em Loja.
Para que não pairem dúvidas confessamos nossa mais absoluta fé na
ortodoxia dos cânones maçônicos. Esse trabalho sugere tão somente que há
reais possibilidades de se aliar ao formalismo dos regulamentos e rituais, a
flexibilidade de técnicas modernas de administração.
Tudo para promover o crescimento intelectual, aperfeiçoar o perfil moral e
promover o insumo social naAugusta e Respeitável Loja a que pertencemos.
14
O ELOGIO DA HUMILDADE
José Maurício Guimarães
Erasmo de Rotterdam (mais conhecido como Erasmo de Roterdão, Gerrit
Gerritszoon ou Desiderius Erasmus von Rotterodamus) escreveu o elogio da
loucura ("Laus Stultitiae") em 1509. Se eu tivesse um centésimo da
inteligência do Erasmo, juro que meu livro seria o "Laus Humilitatis" (elogio
da humildade), e explico por que:
Prá começo de conversa, eu escreveria em latim porque mesmo os iletrados
andariam exibindo minha obra debaixo do sovaco (axila) na tentativa da
transmissão do conhecimento via osmose.
Depois, tem mais: a humildade e a loucura procedem da mesma substância
(apesar de o louco Calígula não ter sido humilde e o humilde São Francisco
não ter sido louco). Mas Diógenes, por outro lado e em outra época (366
antes de Cristo) era a um só tempo louco e humilde: vivia dentro de um barril
e andava pelas ruas de Atenas, depois Corinto, com uma lanterna acesa em
pleno dia.
- Prá que isso, Diógenes?, perguntavam.
- Procuro um homem, respondia o filósofo.
Não pensem que Diógenes estivesse a procurar um macho, não é isso. Macho
tinha à vontade, o que faltava mesmo era Homem (como ainda nos dias de
hoje, dizem os entendidos).
Num outro episódio, Alexandre, o Grande, parou diante de Diógenes que
5 - o elogio da humildade
Ir José Maurício Guimarães
15
estava seminu e espichado no chão como um lagarto tomando sol, e
perguntou:
- O que posso fazer por você, meu bom homem?
- Dê dois passos à esquerda, você está tampando a luz do sol, respondeu o
filósofo.
Alexandre, o Grande, procurava andar com os filósofos. Foi discípulo de
Aristóteles que ninguém chama de "o Grande". Mas, na prática, a teoria que o
Alex ouvia dos sábios só resultava em guerras e mais guerras, matanças e
conquistas pela força. Talvez o Alex fosse simplesmente um pouco louco e um
Grande vaidoso.
Diógenes, não − esse era humilde e louco de verdade.
Hoje, ser humilde é fácil, você pode até ser vaidoso: basta beijar as
criancinhas, abraçar uma árvore, usar sapato raso com solado de borracha,
sorrir mansamente e visitar um casebre na periferia (mas não se esqueça de
levar o celular para fazer umas fotos).
Por outro lado, parecer louco é muito mais difícil. Existem riscos nesse
particular: podem chamar a polícia ou os paramédicos que, além de uma
camisa-de-força, aplicarão um potente sedativo intravenoso na altura da sua
jugular.
Dizem os sábios que a virtude está no meio (in medio virtus, sentencia o
potente latim): devemos ser um pouco de cada coisa. Humilde da ponta até o
meio e louco da metade para o fim. Não tente ser louco inteiro, guarde um
pouquinho para a humildade e você será amado, principalmente pelo seu
chefe. Nem tente ser louco inteiro, deixe uma pontinha de dúvida... deixa que
eles pensem que você toma remédio psiquiátrico; sentirão solidários com
você.
Só não seja um pouco de cada coisa quando se tratar de princípios; mude de
ideia, mas não mude seu bom caráter. Seja vaidoso, mas não seja um
mentiroso.
(Agora, se vocês me dão licença... vou tomar meu remedinho.)
...
16
http://www.gadlu.info/la-serie-le-temps-des-cathedrales-en-integralite.html
La série « Le Temps des cathédrales » en intégralité
Lamech | 8 août 2013 | Reply
La série documentaire en 9 épisodes tirée de l‟ouvrage « Le temps des
cathédrales » de Georges Duby vous est « offert » par l‟éditorial « Rue 89«
.
Cette série est consacrée à l‟art religieux du Moyen âge et s‟intéresse aux
différentes formes artistiques par rapport aux conditions politiques,
matérielles, économiques, imaginaires et intellectuelles qui lui ont donné
naissanceGrâce aux propos de l‟historien Georges DUBY, ce monde lointain et
oublié nous devient brusquement vivant.
Cernée par la misère et la faim, dominée par la peur et la mort « l‟Europe de
l‟an mil » est un monde sauvage d‟où va jaillir la plus magnifique floraison
d‟art architectural que connaîtra l‟occident. La période médiévale est celle de
l‟absolu pouvoir de la chrétienté. Aix la Chapelle,
« la nouvelle Rome », est l‟exemple non
seulement de la représentation de la religion mais
aussi de la représentation du pouvoir de
CHARLEMAGNE.
Pour permettre l‟édification de telles merveilles,
la féodalité maintient le peuple dans la terreur,
lance ses guerriers aux quatre coins du monde
pour en ramener les fruits du pillage et édifie
châteaux et forteresses.
La tapisserie de Bayeux est un témoignage de
cette réalité féodale.
Au milieu de ce monde rustique, les monastères conservent à la fois ce qui
subsiste de la culture romaine et ce qui va devenir le grand mouvement
spirituel du moyen âge.
http://www.rue89.com/2012/07/15/cadeau-dete-le-temps-des-cathedrales-en-integralite-
233806?com=select&c=2
Dans le rétro 15/07/2012 à 16h13
Cadeau d’été : « Le Temps des cathédrales » en intégralité
Etienne Manchette
CLIQUE NOS LINKS PARA VER OU BAIXAR OS VÍDEOS:
1. L’Europe de l’an mille
6 - le temps des cathédrales
17
2. La quête de Dieu
3. Dieu est lumière
4. La cathédrale, la ville, l’école
5. Louis IX, chevalier-roi et saint
6. Les nations s’affirment
7. Le tournant du XIVe siècle
8. Le bonheur et la mort
9. Vers les temps nouveaux
LE TEMPS DES CATHÉDRALES DE GEORGES DUBY -
http://www.amazon.fr/Le-Temps-cath%C3%A9drales-
Duby/dp/207029286X/ref=reg_hu-rd_add_1_dp
RÉSUME: Devant le trésor de Saint-Denis ou les vitraux de Chartres,
les fresques de Giotto ou les palais florentins, qui ne s‟est interrogé sur
les conditions sociales et les représentations mentales qui ont environné
et inspiré le geste de leurs créateurs ?
Cette vaste sociologie de la création artistique, chef d‟œuvre d‟un grand
historien doublé d‟un écrivain, replace l‟ensemble des hautes
productions de l‟Occident médiéval dans le mouvement général de la
civilisation.
Elle offre des clés pour pénétrer cet univers de formes complexe et
fascinant.
Georges Duby montre donc comment, au XIe
siècle, ce que nous avons appelé la féodalité
transféra des mains des rois à celles des
moines le gouvernement de la production
artistique : comment, cent ans plus tard, la
renaissance urbaine établit la cathédrâle au
foyer des innovations majeures : comment, au
XVIe siècle, l‟initiative du grand art revint aux
princes et s‟ouvrit aux valeurs profanes.
Le temps des cathédrales est ainsi encadré,
entre celui des monastères et celui des palais.
L‟influence de cet essai n‟a cessé d‟être
déterminante aux avant-postes de la recherche
historique.
Aurpès du grand public, son succès est
considérable. Et l‟on sait que s‟en inspira une longue série d‟admirables
images que la télévision continue de diffuser dans le monde entier.
18
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
13/08 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
13/08 Harmonia nr. 42 Itajaí
15/08 Presidente Roosevelt Nr. 2 Criciúma
16/08 Caminhos da Verdade nr. 92 Blumenau
17/08 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18/08 Fraternidade de Itapema nr. 104 Itapema
20/08 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
XLVI Encontro do Dia do Maçom
Centro de Eventos em Chapecó
A cidade de Chapecó sediará na próxima semana, de 16 a 18 de agosto, o
46º Encontro do Dia do Maçom, evento que acontece anualmente em
algum município de Santa Catarina. Ano passado o esperado acontecimento
7 - destaques jb
19
ocorreu em Florianópolis reunindo festivamente a família maçônica
catarinense, com sucesso.
Para Chapecó está previsto também um grande evento em Santa Catarina,
com três dias de atividades culturais e recreativas.
A programação começa na sexta-feira, devendo terminar no domingo, à
saber:
Centro de Eventos Plínio Arlindo De Nês, palco da grande festa.
Sexta-feira, 16 de agosto de 2013.
14 horas – Abertura da Secretaria.
18 horas – Recepção dos participantes.
19h30 – Abertura oficial do Encontro.
20 horas – Show e recepção com a Banda Fritz 4.
Festa das Nações.
Desfile de blocos caracterizados.
21 horas – Jantar de confraternização.
Sábado, 17 de agosto de 2013.
09 horas – Assembléia geral da GLSC.
12 horas – Almoço de confraternização.
Show Raízes do Samba (Grupo de Pagode).
17 horas – Sessão Comemorativa do XLVI Encontro do Dia do Maçom.
Tema: União fraternal, o esteio da ordem.
20 horas – Show George Rock e Banda.
21 horas – Jantar de Gala.
23 horas – Baile de Gala com a Banda Itamone.
Domingo, 18 de agosto de 2013.
11 horas – Show Conjunto Gaúcho Nativista.
12 horas – Almoço de encerramento.
12h30 – Show Danças e Boleadeiras Passion Gaúchas.
20
A.:R.:L.:S.: LYSIS BRANDÃO DA ROCHA
REALIZA SUA 5ª FEIJOADA
A A.:R.:L.:S.: Lysis Brandão da Rocha N.º 104, realizou neste final de
semana (03) sua 5ª FEIJOLYSIS - 5ª Feijoada da Lysis Brandão Da Rocha,
contando com presença maciça dos Irmãos, Cunhadas e Sobrinhas. Nessa
data a Loja também realizou seu 1º DOMIROCHA - 1º Campeonato de
Dominó da Lysis Brandão da Rocha, sagrando-se campeã a dupla liderada
pelo VM Cesar Baixo e o MI Edson Biazussi, ficando em 2º lugar a dupla
formada pelo MI Sérgio Breda e o Aprendiz recém iniciado Thiago Silveira, e
na 3ª colocação os Irmãos Giovani Gian da Silva e Cláudio Humberto Guedes.
Os Irmãos já não veem a hora da 6ª FEIJOLYSIS e o 2º DOMIROCHA,
estando programado também o 1º CANASBRANDÃO - 1º CAMPEONATO DE
CANASTRA, campeonato este, exclusivo para as Cunhadas
Com cobertura da Rádio Sintonia 33
e JB News. www.radiosintonia33.com.br
21
Chegando
Do Círculo mensal do Livro Maçônico da “Editora A Trolha” chegando a 9a.
Edição da obra do Ir. Xico Trolha intitulada “Cargos em Loja”
com 223 páginas.
Meu querido neto,
Outro dia tive uma experiência maravilhosa, que quero compartir com você.
Fui À livraria cristã e ali encontrei um adesivo para o carro que dizia:
" Se ama a Deus, toque a buzina"
Como tinha tido um dia bastante difícil, decidi comprar e colar no párachoque
do meu carro.
Ao sair, na hora do rush, a uma temperatura de 37 graus, cheguei a um
cruzamento muito complicado, com muitos veículos.
Fiquei ali parada, porque a luz estava vermelha, pensando no Senhor e nas
coisas boas que dele tenho recebido.
Não percebi que a luz tinha ficado verde, mas descobri que há muitos que
amam o Senhor, porque imediatamente começaram a buzinar ... Foi
maravilhoso!
A pessoa que estava atrás de mim era, com certeza, muitíssimo religiosa,
porque tocava a buzina insistentemente e gritava:
"Pelo amor de deus!" - Incentivados por ele, todos começaram a buzinar
também. Eu lhes sorri e saudava com a mão pela janela, totalmente
emocionada.
Vi que outro rapaz me acenava de uma maneira muito especial levantando só
o dedo médio da mão.
Perguntei ao Beto, seu primo, que estava comigo, o que queria dizer aquele
aceno.
22
Ele me respondeu que era uma "saudação hawaiana", de boa sorte!
Então, comecei a saudar a todos da mesma maneira.
O Beto estava muito feliz, rindo muito, imagino que pela bela experiência
religiosa que estava vivenciando.
Dois homens desceram de um carro e começaram a andar em nossa direção,
acho que para rezar comigo, para me perguntar que igreja frequento, mas foi
neste momento que vi que a luz estava verde.
Então, saudei a todos meus irmãos e irmãs e cruzei o semáforo.
Logo percebi que o único carro que havia passado era o meu, já que a luz
voltou a ficar vermelha.
Me senti triste de deixá-los ali, depois de tanto amor que havíamos
compartido.
Então parei, desci do carro e saudei a todos com a "saudação havaiana" pela
última vez e me fui.
Agradeço a Deus por mais esta experiência maravilhosa que tive com todos
esses bons homens e mulheres;
Beijos da sua avó.
INFORMA – CHOO
“Somos iguais a todos, porque todos são iguais perante
Deus!”
ANO _I_ Nº. _02 DATA:
_04_/__agosto_/_2013
VISITE:
http://www.circulohermetico.com.br
A TROLHA
Chegando a Revista "A Trolha", de julho de 2013, nr. 321, trazendo na capa
imagem frontal de caixa de relógio de bolso com os Símbolos do Grau de
Cavaleiro Rosa Cruz, provavelmente manufaturada no Século XIX, além do
trabalho do Ir Rubens Murilo Marques, A Maçonaria como Aceleradora do
Processo de Individuação.
Matérias fixas: Consultório Maçônico José Castellani (Pedro Juk);
INFORMABIM; Eventos; Fórum de Debates; Atualidades; Acervo do Xico
Trolha (Como se deve administrar uma Loja Maçônica).
Trabalhos: Por que Ser Livre e de Bons Costumes? (Ir Cleverson Rodolfo
Duarte); A Cisão Maçônica Brasileira de 1927 (Ir Joaquim da Silva Pires); A
Literatura Antimaçônica e seu Crescimento na Sociedade (Ir Narciso Bastos
Portela); Síntese Histórica do Rei Salomão (Ir Osvaldo Pereira Rocha); A
Queda da Bastilha, a Revolução Francesa e a Maçonaria (Ir Alexandre
Gonçalves Nogueira) e A Caminho da Escola, Sempre (Ir Antonio do Carmo
Ferreira).

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O Cadilac Preto e as aventuras de estudantes em Curitiba

  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.071 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - sexta-feira, 09 de agosto de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa Bloco 3 - A Maçonaria, Ciência e Filosofia na atualidade Bloco 4 - Ir Moisés Pimentel - Os Cargos na Administração da Loja Bloco 5 - Ir José Maurício Guimarães - O Elogio da Humildade Bloco 6 - Le Temps des Cathédrales Bloco 7 - Destaques JB Informativo Virtual JB News: pesquisas e artigos cuja responsabilidade são de seus respectivos autores - Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - Imagens: próprias - http:pt.wikipedia.org e www.google.com.br Hoje, 09 de agosto de 2013, 221º dia do calendário gregoriano. Faltam 144 para acabar o ano. Dia Internacional dos Povos Indígenas Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 Introdução à Maçonaria segundo o RITO BRASILEIRO 2013 Florianópolis Introdução à Maçonaria segundo o RITO BRASILEIRO Jorge Muniz Barreto editor LEITURA EXCLUSIVA PARA MAÇONS ATIVOS 1a Edição Eletrônica Confederação Maçônica Brasileira Grande Oriente de Santa Catarina ARLS Lysis Brandão da Rocha nº104 - GOSC Florianópolis Este trabalho visa tornar um pouco mais conhecido o Rito Brasileiro, atualmente o 2o rito mais difundido no Brasil depois do Rito Escocês. Para isto aproveitamos o trabalho efetuado principalmente na ARLS Lysis Brandão da Rocha no104, GOSC. Para isto o documento está dividido em três partes. A primeira apresenta a criação do rito, sua instalação em Santa Catarina e os Altos Graus do rito, diferentes dos outros e voltados à pátria. A segunda contém trabalhos apresentados em Loja visando principalmente alargar a cultura dos maçons. A terceira contém trabalhos apresentados por aprendizes do Rito. Ao final encontra-se uma lista de referências constituindo uma "Bibliografia" aconselhada para leitura. Respeitando o juramento de sigilo, palavras, toques e gestos são omitidos, sendo substituidos, quando for o caso por asteriscos (*). Respeita-se a liberdade de opinião de todos e por esta razão o conteúdo dos trabalhos assinados _e de inteira responsabilidade dos autores. O Editor 1 - almanaque Livros Indicados:
  • 3. 3  48 a.C. - Júlio César derrota Pompeu na Batalha de Farsalo. Este acabaria fugindo para o Egito, onde seria assassinado.  1483 - Inauguração da Capela Sistina.  1822 - D. João VI nomeou o militar português João José da Cunha Fidié para o comando das armas em Oeiras, então Capital do Piauí.  1884 - Quarto voô de um dirigível, por Charles Renard e Arthur Constantin Krebs.  1942 - O líder indiano Mohandas Gandhi é preso em Bombaim por forças britânicas.  1945 - Segunda Guerra Mundial: Os Estados Unidos da América lançam sobre a cidade Nagasaki, no Japão, a bomba atômica apelidada de Fat Man ("Homem Gordo").  1969 - Sharon Tate e mais quatro pessoas são assassinadas pela Família Manson.  1974 - Nixon renuncia à presidência dos EUA após o escândalo de Watergate.  1992 - Em Barcelona, a Seleção Brasileira de Voleibol Masculino conquista a primeira medalha de ouro olímpica para este país.  1998 - O Maníaco do Parque, Francisco de Assis Pereira, confessa ter estuprado e matado nove mulheres em São Paulo.  Dia Internacional dos Povos Indígenas Eventos mitológicos  Normandia: Dia dos Meninos Verdes (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1764 Primeira referência conhecida sobre o Grau de Past Master, consta nos registros da Loja Inglesa nr. 47, depois Knights of Malta Lodge nr. 50, que “diversos Irmãos foram induzidos à Cadeira”. 1869 Iniciado Cirilo Antonio Rivarola na Loja Fé, de Assunção, mais tarde presidente do Paraguai. 1875 Fundação da Grande Loja de Saskatchewan, Canadá 2000 Fundação da Loja Maçônica Acácia da Serra N° 3383, de Campina Grande, GOB/PB. Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 Mario Gentil Costa. O autor é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br Estória Verídica. - Mario MaGenCo Logo no início de minha vida em Curitiba, lá pelos idos anos cinquenta, fui morar numa velha pensão na Rua Paula Gomes, transversal da Barão do Cerro Azul, quase na esquina, perto do Passeio Público. Vivi ali, com diversos companheiros de Florianópolis, durante alguns meses. Era uma casa antiga, por assim dizer de dois andares e meio, o de cima quase um sótão, onde nos acomodávamos em pequenos quartos, cujos tetos eram baixos e em certos cantos, inclinados, reproduzindo a descida do telhado e que, romanticamente, para lembrar Paris, chamávamos de nossa água-furtada. A proprietária se chamava Dona Maria, uma senhora de certa idade que, cheia de filhos e filhas, todos moços e nossos amigos, vivia no outro lado do imenso casarão, área privativa à qual nunca tivemos acesso. Foi ali, num daqueles poleiros que me preparei para o vestibular. A única prerrogativa que meu quarto tinha era uma pia, conforto inestimável não oferecido nos demais e que, em ocasiões de maior emergência, adquiria múltiplas e inconfessáveis serventias. O banheiro era comum, no fundo do corredor e, para ser justo, não dos piores que freqüentei em minhas andanças pelas pensões da vida. Comigo coabitava o quarto o ilustre Professor Murillo Capella, hoje figura destacada da medicina nacional. O resto era uma plebe mais modesta, da qual me sinto orgulhoso de fazer parte: eu, o Pedro Paulo Vaz - o “misterioso Vampiro das Araucárias" - fazendo de conta que se preparava para o vestibular de Economia, o Carlos Ronald Schmidt, hoje magistrado e poeta de talento reconhecido, o Carlos José Gevaerd, futuro engenheiro e industrial, e alguns outros ilhéus perdidos, assíduos frequentadores dos nossos aposentos. Logo ali, no outro lado da esquina, havia o bar do Nezinho, figuraça inesquecível, grande amigo de saudosa lembrança, que, solidário com as nossas carências, logo de início nos franqueou seus gêneros de primeira necessidade, numa espontânea oferta de crédito automático, cuja contabilidade se registrava apenas nas nossas mútuas e bem-intencionadas memórias. Ali nos abastecíamos de chocolate e leite em pó, ovos, pães 2 - OPINIão - O Cadilac Preto - Mario Gentil Costa
  • 5. 5 fresquinhos e algumas frutas, principalmente bananas, com que reforçávamos o modesto cardápio da Dona Maria. Não que ela deixasse de nos alimentar a contento; nós é que estávamos sempre com fome. E o aluguel do quarto, incluída a comida, a bem da verdade, era bastante módico. Em outras palavras, nós é que éramos duros mesmo. Mas chega de conversa fiada. Um dia, ou melhor, uma noite em que estávamos todos reunidos no Bar do Nezinho pendurando uma cervejinha amiga ao redor da mesa, parou em frente da porta um majestoso Cadillac negro com seu imenso rabo-de-peixe, puxado a motorista de libré e tudo. Dele saltaram, lépidas, duas figuras estranhas. Uma - e falo no feminino de propósito - gordota, nariguda, ventre algo pronunciado, bigode farto e negros cabelos crespos, penteados para trás em ondinhas cheias de brilhantina; a outra, mais jovem e empenada, alta como um varapau, de feições clássicas e harmoniosas, com um andar suavemente reboleante e delicado. Ambas se dirigiram ao balcão, ectópicas como elas só, pois ali não era, indubitavelmente, lugar de “gente fina”... Continuamos nosso papo, indiferentes à chegada das figuras, embora intuitivamente e sem comentários - talvez uma ou outra piscadela de mútuo entendimento - já adivinhássemos de que tipo de gente se tratava... De repente, o varapau girou o corpo esbelto na banqueta e falou com voz sonora a maviosa: - Vocês são catarinenses, não são? - Somos, sim. - respondeu um de nós, não recordo quem. - Logo vi..., com este sotaque maravilhoso... - Muito obrigado - respondeu outro, secamente. Mas ele insistiu: - Eu adoro catarinenses... - Ahn...! - foi a exclamação reticente de um terceiro, pronunciada num tom de encerramento de conversa que não admitia mal-entendidos. Mas ele não desistiu e voltou à carga: - Vocês se importam que a gente sente junto? Perplexos, nos entreolhamos sem saber como agir. Afinal, que mal havia? E a boa educação nos induziu a consentir. Ato contínuo, eles vieram, arrastando cadeiras, e se espremeram entre nós. - Vocês não gostariam de dar uma volta no Cadillac? Ficamos todos pasmos. Jamais havia, qualquer um de nós, posto os pés em semelhante e tão refinada viatura, e uma vontade oculta nos tentava. Mas não sabíamos como concordar sem incluir promessas implícitas, e, ao mesmo tempo, sem lhes tirar as esperanças, pois suas intenções eram óbvias. Entretanto, como se se estabelecesse entre nós a tácita e muda compreensão de que éramos quatro, e eles apenas dois, não resistimos ao convite da bichona, que, parecendo penetrar nossos pensamentos, tratou de renovar com ênfase a proposta, já se levantando: - Venham! Nós não somos bichos-papões... e somos apenas dois..., vocês são quatro... E lá fomos nós, ante o olhar apreensivo e paternal do Nezinho, passear de Cadillac com chofer e tudo. Circulamos várias vezes pela Rua 15 na hora do footing noturno e, depois, fomos levados a jantar num restaurante típico
  • 6. 6 afastado do centro, onde comemos e bebemos a valer, e fomos devolvidos intactos à pensão da Dona Maria, já plena madrugada. No outro dia, reunidos em conferência, discutimos seriamente nosso plano de ação para o caso de o Cadillac voltar à caça. E decidimos, por unanimidade, que a estratégia fundamental se baseava no seguinte: nunca dividir o quarteto, estar sempre juntos, não admitir qualquer tipo de investida e, enquanto durasse a esperança da dupla, usufruir-lhe as benesses ao máximo..., comer, beber e passear sem nos comprometer. Assim foi feito e, passado um tempo, digamos, algumas semanas de regalias e prazeres exclusivamente gastronômicos e automobilísticos, o entusiasmo dos patrocinadores foi arrefecendo. Até que não apareceram mais. O Nezinho, discreto, nunca nos perguntou nada. Mas sobrevivemos ilesos à perigosa brincadeira...; podem crer... Mario Gentil Costa Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
  • 7. 7 A Maçonaria, Ciência e Filosofia na Atualidade Contruibuição Ir:. Jaime Balbino O maçom, dentro do espírito e da moral iniciática, precisa desbastar a pedra bruta, modelar e polir o material, de modo a alcançar a beleza e elegância do edifício que constrói. Conservando os sentidosdesobstruídos, respeitando a humanidade usando a régua e o compasso, aproveitando a beleza das formas, sua modelagem e detalhamento, a magia das cores, a integração dos sons, a poesia de todas as artes, a expressão da causalidade, o simbolismo das idéias numa única visão espiritual. Desde o primeiro momento de sua existência na terra, o homem foi dotado de qualidades suficientes para impor a si mesmo condições cada vez melhores em seu habitat. Nas eras pré-históricas entre os animais, começou a ser distinguido como ser superior em todos os aspectos. A construção de si próprio e da sociedade em que se insere tornam o Maçom um obreiro do futuro e um construtor de novas realidades em resultado de um debate esclarecido, imbuído de um simbolismo ritual cujo significado mais que aprendido deve ser sentido, nos mais diversos campos de ação profana. A Ciência e a Filosofia nos mostram hoje, mudanças que estão invadindo a humanidade. A começar pela terrível troca de valores entre os povos mais evoluídos e entre os homens chamados mais civilizados. É uma espécie de desintegração, de decomposição, de apodrecimento do próprio homem. E para que o êxito deste intento não ocorra, o maçom terá que ter o domínio pleno das instruções, postura exemplar, invocando as lições imortalizadas pelos nossos antepassados, que as fizeram transcender os séculos, sempre trabalhando pela virtude e a solidariedade. Podemos verificar que na medida em que o homem vai se apoderando do universo, pela ciência e pela técnica, vai também perdendo o domínio do seu universo interior. À medida que penetra no mistériodos mundos, tanto dos infinitamente grandes como dos pequenos, perde-se nos seus próprios mistérios. Quer dirigir o universo, mas não sabe dirigir a si mesmo. Sem dúvida, nossa civilização está em perigo, mas não tanto em suas fronteiras geográficas, mas nas próprias fronteiras do coração humano. O verme que corrói seu interior e se fortifica inexoravelmente é alimentado pelas facilidades do mundo moderno, que oferecem ao corpo as delícias e, ao espírito, o orgulho do poder. Agora, estamos recolho seus frutos, cujo sinal, entre outros, é uma moralidade discutível. Nos países desenvolvidos, ela adquire as proporções de um verdadeiro flagelo. O crescente progresso das doenças mentais, dos desequilíbrios de toda espécie, oferecem-nos uma trágica ficha da saúde do homem moderno. O mundo moderno é extraordinário. Não temos o direito de frear seu fulgurante progresso, bem como temos o dever de trabalhar para esse 3 - A Maçonaria, ciência e filosofia na atualidade
  • 8. 8 progresso. Nosso labor, no entanto, será em vão se, paralelamente, não trabalharmos para desenvolver no homem a consciência de seu espírito. E preciso refazer o homem para que o homem refaça o universo na ordem do amor. Quanto maiores forem as facilidades, mais o homem terá necessidade de luz para compreender que estas facilidades são apenas meios para atingir um fim mais elevado. Precisará de mais força interior para não se apegar a elas, mais necessidade de amor terá a fim de não capitalizá-las em seu próprio benefício e em detrimento de seus irmãos. Nós homens precisamos nos lembrar da existência do Grande Arquiteto do Universo, que emana nossas forças vitais para nossa subsistência, com amor, fraternidade e liberdade. Com base nos conceitos filosóficos, a Maçonaria teve sua origem, baseada nas grandes escolas filosóficas da antigüidade, as quais, indistintamente, tiveram sua origem e inspiração nos Mistérios. O templo simbólico e filosófico, é construído dia a dia nos corações dos VERDADEIROS MAÇONS, para servir de moradia ao G.‟. A .„.D.‟.U.‟., e de onde devem ser expulsas as paixões, as intransigências, os vícios e mesquinharias. O Ritual deve ser estritamente observado, e a moral maçônica espartanamente cultivada dentro e fora do templo. Só assim, poderemos passar, corretamente, para os nossos descentes de boca a ouvido, as maravilhosas lições deixadas pelos nossos antepassados e que são, nada mais, nada menos, que o amor e a fraternidade, o respeito e a igualdade, a humanidade e a tolerância entre todos os irmãos na face da Terra. BIBLIOGRAFIA: - Atualidades de Nosso País – Editora Três Fronteiras – 2001 - A Maçonaria e a História – Rubens de Alencar – 1996 - Boletim GOB
  • 9. 9 Os Cargos na Administração da Loja Contribuição do Ir:.Moisés Ramos Pimentel - Postagem do Irmão Jaime Balbino de Oliveira http://www.lojamontemoria.com.br Uma Oficina tem como um de seus pontos primordiais para um funcionamento justo e perfeito a troca de vibrações harmônicas entre os OObr.‟.. Por isso quanto mais conhece a administração de uma Loja, mais competente torna-se o Maçom para exercer cada um de seus cargos. É essencial, assim, que o Maçom tenha pleno conhecimento dos cargos ocupados em Loja, bem como conheça as atribuições de cada um de seus ocupantes. O número e a denominação dos cargos variam de Rito para Rito, sendo alguns cargos, no entanto, integrantes de todos Ritos. Dentre os Ritos adotados em nosso País, daremos mais ênfase neste trabalho ao RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, adotado por esta Augusta e Respeitável Loja Simbólica. Esse Rito organiza seus cargos desta forma: Ven.‟.M.‟., 1º Vig.‟., 2º Vig.‟., Orad.‟., Secret.‟., Tesour.‟., Chanc.‟., Hospit.‟., M.‟.de CCerim.‟., 1º Diac.‟., 2º Diac.‟., 1º Exp.‟., 2º Exp.‟., Porta-Band.‟., Porta-Estand.‟., Porta-Esp.‟., Cobr.‟.Int.‟., Cobr.‟.Ext.‟., M.‟.de Banq.‟., M.‟.de Harm.‟.M.‟.Bibliotecário e M.‟.Arq.‟. Vale deixar bem claro que, tanto a definição de cargos, como a localização física dos ocupantes em Loja ainda hoje são motivo de divergência entre os estudiosos. Adotamos aqui o entendimento dos especialistas Francisco de Assis Carvalho, Walter Pacheco Junior e José Castellani. Essa visão pode ser diferente daquela de outros Maçons. Todos sabemos que os cargos em Loja são enormemente carregados de simbolismo. É aliás próprio da essência maçônica tal simbolismo. Temos a mais firme convicção disso. Entretanto, nestemodesto e despretensioso trabalho, procuramos agrupar os cargos em Loja em função da condução administrativa de uma Oficina. Nunca é demais enfatizar que, mesmo com esse enfoque burocrático- -administrativo, não podemos nem devemos esquecer o sentido esotérico que cada Dignidade e Oficial devem imprimir a sua função. Afinal, somos uma Loja, e não uma repartição pública. Fique bem claro que não é pretensão nossa dissecar de forma definitiva os atributos de cada cargo e todas as inúmeras obrigações das dignidades e Oficiais de Loja. Existe uma extensa literatura, de competentes autores, nacionais e estrangeiros, tratando desse assunto. A nossa ideia é definir 4 - cargos na administração da loja Ir Moisés Ramos Pimentel
  • 10. 10 parâmetros que permitam montar uma estrutura na qual os processos administrativos possua fluir sem solução de continuidade. Pode-se visualizar essa estrutura como um conjunto de células de ação agrupadas em torno de um eixo coordenador central. Note-se que, nas células definidas a seguir, um ocupante de determinado cargo pode atuar em mais de uma área. Essa flexibilidade é particularmente bem-vinda em Lojas cujo pequeno Quadro de OObr.‟. não permite que todos os cargos sejam efetivamente ocupados. Uma estrutura a adotar seria a seguinte: COORDENAÇÃO GERAL É muito comum considerar-se que a administração de uma Loja cabe inteiramente a seu Venerável. Data vênia, não concordamos com essa premissa. Entendemos a Loja como um corpo com diversos órgãos que, embora tenham funcionamento distinto, interagem uns com os outros, todos sob ocontrole do cérebro – o Ven.‟.M.‟. – que tudo coordena. Ou seja, indiscutivelmente, o Ven.‟.M.‟.deve imprimir sua marca pessoal em todas as áreas, mas jamais procurar tolher ou inibir os ocupantes dos cargos. ATUANTES Ven.‟.M.‟. 1º Vig.‟. 2º Vig.‟.] Venerável Mestre Uma Oficina é reconhecida pela atuação de seu Venerável e ele deve obter de forma espontânea o reconhecimento de seus pares, realizando-se, assim, todas as Reuniões em comunhão fraternal. Não é a rigidez na condução da Loja que a faz crescer, mas sim uma perfeita distribuição de atividades, sempre supervisionadas pelo Ven.‟.M.‟.. Dessa forma, sendo atividades como as de Controle, Orientação, Coordenação e Planejamento, inerentes ao cargo do Venerável, deve essa dignidade exercer esse munus definindo atividades para todos os Oobr.‟., seja designando-os para Comissões, seja solicitando-lhes trabalhos maçônicos. Um Ven.‟.M.‟. não deve permitir o ócio entre seus Oobr.‟.. pugnando para que todos sem exceção, do Ap.‟.M.‟. ao M.‟. M.‟., enfronhem-se nas atividades da Oficina. Primeiro e Segundo Vigilantes Sendo os substitutos do Ven.‟.M.‟., devem os VVig.‟.estar sempre a par do modelo administrativo posto em prática pelo Venerável de sua Loja, para que nos impedimentos desse, aqueles possam dar seguimento, sem rupturas, à administração da Loja, consoante o estilo que vinha sendo adotado. Os VVig.‟.devem dividir com o Venerável a tarefa de Instrução e cobrança de trabalhos dos OObr.‟.da Loja. SETOR ADMINISTATIVO ATUANTES Sec.‟. Orad.‟.
  • 11. 11 Chanc.‟. Arquit.‟. O Sec.‟. atua na escrituração e conservação dos Livros e Arquivos da Loja, assim como coordena o fluxo de correspondência e expedição de certidões Ao Orad.‟.cabe receber do Irm.‟.Sec.‟. Decretos e Leis expedidos pelos Grãos- Mestrados, para serem lidos em Loja; fiscalizar a leitura da cédula de eleição, conferir a coleta do Tronc.‟.de Benef. O Irm. ‟.Chanc.‟.Guarda Fiel do Timbre e do Selo da Loja tem a seu cargo Manutenção do Livro de Frequência. É bom lembrar que os Livros de Frequência devem ser dois, um para OObr.‟. do Quadro da Loja, e outro para registro dos visitantes; emissão de Certificados de Presenças de Visitantes; elaboração de Mapa Mensal de Frequências para definição daqueles IIr.‟. que podem exercer o direito de voto nas eleições; mantêm sob sua vigilância os Livros Amarelo e Negro. O primeiro onde são lançados os nomes daqueles profanos que tiveram seu ingresso na Ordem recusado, por motivos transitórios, e o segundo onde anotam-se os nomes dos profanos que foram recusados por motivos de ordem moral ou algum outro mote insanável. O Arq.‟. controla o material de expediente; em Livro de Carga inventário das alfaias, móveis e utensílios do T.‟.zelando por sua conservação. SETOR FINANCEIRO Todo o trânsito de metais na Loja é controlado pelos Oficiais dessa célula. ATUANTES Tes.‟. Hospit.‟. Ao Tes.‟.cabe elaborar balanços e balancetes, arrecadar as taxas devidas pelos OObr.‟. pagar despesas, desde que autorizadas pelo Venerável. O Ir.‟.Hospit.‟. vela para que os metais arrecadados pelo Tronc.‟.de Benef.‟. sejam utilizados de acordo com as normas maçônicas. SETOR SOCIAL A área Social tem ingerência tanto sobre as relações internas da Loja – frequência, participação, evolução maçônica dos OObr.‟.- como as relações externas da Loja, suas coirmãs, e com a comunidade onde se insere. ATUANTES Chanc.‟. Hospit.‟. M.‟.de Banq.‟. O Ir.‟.Chanc.‟.mantém o fichário de OObr.‟. contendo datas as mais gratas aos IIr.‟. inclusive de seus parentes mais chegados; programa visitas a Lojas coirmãs e de outras Obediências; incentiva o congraçamento feminino, promovendo a união de mães, esposas, filhas, etc. dos IIr.‟.do quadro; atualiza o Quadro de IIr.‟. da Loja para repassar a cada Sessão, ao Ir.‟. Hosp.‟. os nomes dos IIr.‟. faltosos. O Irm.‟. Hospit.‟. deverá ser um Ir.‟. que goze da simpatia de todos os outros OObr.‟.. Isso porque o trabalho do Hospit.‟.dentro do T.‟. é relativamente fácil, pois ali cabe-lhe fazer girar o Tronc.‟. de Benf.‟.. A sua missão, fora do T.‟., é muito preciosa , pois deve agir como se fosse um parente chegado de
  • 12. 12 cada Obr.‟. visitando periodicamente lares e tomando conhecimento de seus problemas, de saúde, conjugais ou financeiros. Ao Hospit.‟. cabe levar ao Ven.‟.M.‟. os problemas dos demais IIr.‟. para que juntos possam definir uma solução. Em caso de falecimento de um Ir.‟. do Quadro cabe ao Hospit.‟. comunicar o desenlace a todas as outras Lojas de seu Oriente, assinando as PPranc.‟. com o Ven.‟. M.‟. e o Ir.‟. Sec.‟. com o Irm.‟. Tes.‟. cabe-lhe velar para que os metais arrecadados pelo Tronc.‟. de Benef.‟. sejam utilizados de acordo com as normas maçônicas. O Ir.‟.M.‟. de Banq.‟. tem a seu cargo a logística da preparação de Banquetes e Festas, ritualísticas ou não. SETOR CULTURAL Cultura maçônica não é passatempo nem exibicionismo. É obrigação! É comum que livros, revistas, jornais, boletins, discos, fitas, e outras peças que possam trazer mais conhecimento maçônico, passem à guarda pessoal do Venerável da Loja ou de seu Secretário. Isso é intolerável porque todo esse material é destinado à Loja e não a um de seus Membros. ATUANTES Orad.‟., M.‟. de Harm.‟. , Bibliotec.‟., Orad.‟. Manutenção de fichário atualizado de palestrantes de outras Lojas. M.‟. de Harm.‟. mantém o controle, por meio de Livro de Carga, de discos, fitas e aparelhos reprodutores destinados a abrilhantar as Sessões e Banquetes. Bibliotec.‟. Guarda acervo literário da Loja. Na falta de Bibliotec.‟. o acervo literário da Loja deve ser controlado pelo Irm.‟. Orad.‟. e posto à disposição dos OObr.‟. da Loja. SETOR LITÚRGICO Os cargos agrupados nesse setor são de primordial importância para a Loja e já foram gastos rios de tinta em livros tratando deles. Como estamos tratando de estrutura administrativa a abordagem desses cargos será “en passant”, nunca, no entanto, olvidando-se o seu imenso valor e fenomenal conteúdo maçônico. ATUANTES Orad.‟., M.‟. Cer.‟., DDiac.‟., EExp.‟., CCob.‟. O Ir.‟. Orad.‟. é o Guarda da Lei e como tal obra por cumprir e fazer cumprir os deveres maçônicos. Quanto ao M.‟. Cer.‟. para ilustrar sua importância, basta transcrevermos o Ir.‟. Castellani: “Nota-se … que o M.‟.Cer.‟. é um Oficial importantíssimo, devendo ser um perfeito conhecedor da Ritualística. Ele é tão importante que tem o direito de, estando Entre Colunas, pedir a Palavra diretamente ao Ven.‟.M.‟. através de uma simples pancada com as palmas das mãos.” Há ainda os DDiac.‟., que transmitem as ordens em Loja, o 1º Diac.‟. levando a palavra do Ven.‟.M.‟. ao 1º Vig.‟. e o 2º Diac.‟., do 1º Vig.‟. ao 2º Vig.‟. às
  • 13. 13 CCl.‟. Os Ir.‟. responsáveis pelo acompanhamento dos iniciados em suas viagens templárias. Embora seja do conhecimento de poucos, é o Ir.‟.1º Exp.‟. que arbitra os conflitos maçônicos entre o Ven.‟.M.‟. e seus VVig.‟.. A célula abriga também os CCob.‟. , nossos guardiões do T.‟., interna e externamente de espada em punho guardando nosso Sagrado Local, de impertinentes e curiosos. As ações litúrgicas especiais pedem também presença dos Porta-Estandartes e Porta-Bandeiras. Já o Porta-Espada exerce seus deveres nas Sessões Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação. É bom lembrar que o cargo de Porta-Espada não existe nos Ritos Brasileiros, Francês (ou Moderno), de York e Schroeder. É utilizado nos Ritos, Escocês Antigo e Aceito, e Adonhiramita. E, assim findamos nossa exposição de uma estrutura administrativa em Loja. Para que não pairem dúvidas confessamos nossa mais absoluta fé na ortodoxia dos cânones maçônicos. Esse trabalho sugere tão somente que há reais possibilidades de se aliar ao formalismo dos regulamentos e rituais, a flexibilidade de técnicas modernas de administração. Tudo para promover o crescimento intelectual, aperfeiçoar o perfil moral e promover o insumo social naAugusta e Respeitável Loja a que pertencemos.
  • 14. 14 O ELOGIO DA HUMILDADE José Maurício Guimarães Erasmo de Rotterdam (mais conhecido como Erasmo de Roterdão, Gerrit Gerritszoon ou Desiderius Erasmus von Rotterodamus) escreveu o elogio da loucura ("Laus Stultitiae") em 1509. Se eu tivesse um centésimo da inteligência do Erasmo, juro que meu livro seria o "Laus Humilitatis" (elogio da humildade), e explico por que: Prá começo de conversa, eu escreveria em latim porque mesmo os iletrados andariam exibindo minha obra debaixo do sovaco (axila) na tentativa da transmissão do conhecimento via osmose. Depois, tem mais: a humildade e a loucura procedem da mesma substância (apesar de o louco Calígula não ter sido humilde e o humilde São Francisco não ter sido louco). Mas Diógenes, por outro lado e em outra época (366 antes de Cristo) era a um só tempo louco e humilde: vivia dentro de um barril e andava pelas ruas de Atenas, depois Corinto, com uma lanterna acesa em pleno dia. - Prá que isso, Diógenes?, perguntavam. - Procuro um homem, respondia o filósofo. Não pensem que Diógenes estivesse a procurar um macho, não é isso. Macho tinha à vontade, o que faltava mesmo era Homem (como ainda nos dias de hoje, dizem os entendidos). Num outro episódio, Alexandre, o Grande, parou diante de Diógenes que 5 - o elogio da humildade Ir José Maurício Guimarães
  • 15. 15 estava seminu e espichado no chão como um lagarto tomando sol, e perguntou: - O que posso fazer por você, meu bom homem? - Dê dois passos à esquerda, você está tampando a luz do sol, respondeu o filósofo. Alexandre, o Grande, procurava andar com os filósofos. Foi discípulo de Aristóteles que ninguém chama de "o Grande". Mas, na prática, a teoria que o Alex ouvia dos sábios só resultava em guerras e mais guerras, matanças e conquistas pela força. Talvez o Alex fosse simplesmente um pouco louco e um Grande vaidoso. Diógenes, não − esse era humilde e louco de verdade. Hoje, ser humilde é fácil, você pode até ser vaidoso: basta beijar as criancinhas, abraçar uma árvore, usar sapato raso com solado de borracha, sorrir mansamente e visitar um casebre na periferia (mas não se esqueça de levar o celular para fazer umas fotos). Por outro lado, parecer louco é muito mais difícil. Existem riscos nesse particular: podem chamar a polícia ou os paramédicos que, além de uma camisa-de-força, aplicarão um potente sedativo intravenoso na altura da sua jugular. Dizem os sábios que a virtude está no meio (in medio virtus, sentencia o potente latim): devemos ser um pouco de cada coisa. Humilde da ponta até o meio e louco da metade para o fim. Não tente ser louco inteiro, guarde um pouquinho para a humildade e você será amado, principalmente pelo seu chefe. Nem tente ser louco inteiro, deixe uma pontinha de dúvida... deixa que eles pensem que você toma remédio psiquiátrico; sentirão solidários com você. Só não seja um pouco de cada coisa quando se tratar de princípios; mude de ideia, mas não mude seu bom caráter. Seja vaidoso, mas não seja um mentiroso. (Agora, se vocês me dão licença... vou tomar meu remedinho.) ...
  • 16. 16 http://www.gadlu.info/la-serie-le-temps-des-cathedrales-en-integralite.html La série « Le Temps des cathédrales » en intégralité Lamech | 8 août 2013 | Reply La série documentaire en 9 épisodes tirée de l‟ouvrage « Le temps des cathédrales » de Georges Duby vous est « offert » par l‟éditorial « Rue 89« . Cette série est consacrée à l‟art religieux du Moyen âge et s‟intéresse aux différentes formes artistiques par rapport aux conditions politiques, matérielles, économiques, imaginaires et intellectuelles qui lui ont donné naissanceGrâce aux propos de l‟historien Georges DUBY, ce monde lointain et oublié nous devient brusquement vivant. Cernée par la misère et la faim, dominée par la peur et la mort « l‟Europe de l‟an mil » est un monde sauvage d‟où va jaillir la plus magnifique floraison d‟art architectural que connaîtra l‟occident. La période médiévale est celle de l‟absolu pouvoir de la chrétienté. Aix la Chapelle, « la nouvelle Rome », est l‟exemple non seulement de la représentation de la religion mais aussi de la représentation du pouvoir de CHARLEMAGNE. Pour permettre l‟édification de telles merveilles, la féodalité maintient le peuple dans la terreur, lance ses guerriers aux quatre coins du monde pour en ramener les fruits du pillage et édifie châteaux et forteresses. La tapisserie de Bayeux est un témoignage de cette réalité féodale. Au milieu de ce monde rustique, les monastères conservent à la fois ce qui subsiste de la culture romaine et ce qui va devenir le grand mouvement spirituel du moyen âge. http://www.rue89.com/2012/07/15/cadeau-dete-le-temps-des-cathedrales-en-integralite- 233806?com=select&c=2 Dans le rétro 15/07/2012 à 16h13 Cadeau d’été : « Le Temps des cathédrales » en intégralité Etienne Manchette CLIQUE NOS LINKS PARA VER OU BAIXAR OS VÍDEOS: 1. L’Europe de l’an mille 6 - le temps des cathédrales
  • 17. 17 2. La quête de Dieu 3. Dieu est lumière 4. La cathédrale, la ville, l’école 5. Louis IX, chevalier-roi et saint 6. Les nations s’affirment 7. Le tournant du XIVe siècle 8. Le bonheur et la mort 9. Vers les temps nouveaux LE TEMPS DES CATHÉDRALES DE GEORGES DUBY - http://www.amazon.fr/Le-Temps-cath%C3%A9drales- Duby/dp/207029286X/ref=reg_hu-rd_add_1_dp RÉSUME: Devant le trésor de Saint-Denis ou les vitraux de Chartres, les fresques de Giotto ou les palais florentins, qui ne s‟est interrogé sur les conditions sociales et les représentations mentales qui ont environné et inspiré le geste de leurs créateurs ? Cette vaste sociologie de la création artistique, chef d‟œuvre d‟un grand historien doublé d‟un écrivain, replace l‟ensemble des hautes productions de l‟Occident médiéval dans le mouvement général de la civilisation. Elle offre des clés pour pénétrer cet univers de formes complexe et fascinant. Georges Duby montre donc comment, au XIe siècle, ce que nous avons appelé la féodalité transféra des mains des rois à celles des moines le gouvernement de la production artistique : comment, cent ans plus tard, la renaissance urbaine établit la cathédrâle au foyer des innovations majeures : comment, au XVIe siècle, l‟initiative du grand art revint aux princes et s‟ouvrit aux valeurs profanes. Le temps des cathédrales est ainsi encadré, entre celui des monastères et celui des palais. L‟influence de cet essai n‟a cessé d‟être déterminante aux avant-postes de la recherche historique. Aurpès du grand public, son succès est considérable. Et l‟on sait que s‟en inspira une longue série d‟admirables images que la télévision continue de diffuser dans le monde entier.
  • 18. 18 Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 13/08 Albert Mackey nr. 56 Tubarão 13/08 Harmonia nr. 42 Itajaí 15/08 Presidente Roosevelt Nr. 2 Criciúma 16/08 Caminhos da Verdade nr. 92 Blumenau 17/08 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis 18/08 Fraternidade de Itapema nr. 104 Itapema 20/08 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú 30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul 30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte 31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis XLVI Encontro do Dia do Maçom Centro de Eventos em Chapecó A cidade de Chapecó sediará na próxima semana, de 16 a 18 de agosto, o 46º Encontro do Dia do Maçom, evento que acontece anualmente em algum município de Santa Catarina. Ano passado o esperado acontecimento 7 - destaques jb
  • 19. 19 ocorreu em Florianópolis reunindo festivamente a família maçônica catarinense, com sucesso. Para Chapecó está previsto também um grande evento em Santa Catarina, com três dias de atividades culturais e recreativas. A programação começa na sexta-feira, devendo terminar no domingo, à saber: Centro de Eventos Plínio Arlindo De Nês, palco da grande festa. Sexta-feira, 16 de agosto de 2013. 14 horas – Abertura da Secretaria. 18 horas – Recepção dos participantes. 19h30 – Abertura oficial do Encontro. 20 horas – Show e recepção com a Banda Fritz 4. Festa das Nações. Desfile de blocos caracterizados. 21 horas – Jantar de confraternização. Sábado, 17 de agosto de 2013. 09 horas – Assembléia geral da GLSC. 12 horas – Almoço de confraternização. Show Raízes do Samba (Grupo de Pagode). 17 horas – Sessão Comemorativa do XLVI Encontro do Dia do Maçom. Tema: União fraternal, o esteio da ordem. 20 horas – Show George Rock e Banda. 21 horas – Jantar de Gala. 23 horas – Baile de Gala com a Banda Itamone. Domingo, 18 de agosto de 2013. 11 horas – Show Conjunto Gaúcho Nativista. 12 horas – Almoço de encerramento. 12h30 – Show Danças e Boleadeiras Passion Gaúchas.
  • 20. 20 A.:R.:L.:S.: LYSIS BRANDÃO DA ROCHA REALIZA SUA 5ª FEIJOADA A A.:R.:L.:S.: Lysis Brandão da Rocha N.º 104, realizou neste final de semana (03) sua 5ª FEIJOLYSIS - 5ª Feijoada da Lysis Brandão Da Rocha, contando com presença maciça dos Irmãos, Cunhadas e Sobrinhas. Nessa data a Loja também realizou seu 1º DOMIROCHA - 1º Campeonato de Dominó da Lysis Brandão da Rocha, sagrando-se campeã a dupla liderada pelo VM Cesar Baixo e o MI Edson Biazussi, ficando em 2º lugar a dupla formada pelo MI Sérgio Breda e o Aprendiz recém iniciado Thiago Silveira, e na 3ª colocação os Irmãos Giovani Gian da Silva e Cláudio Humberto Guedes. Os Irmãos já não veem a hora da 6ª FEIJOLYSIS e o 2º DOMIROCHA, estando programado também o 1º CANASBRANDÃO - 1º CAMPEONATO DE CANASTRA, campeonato este, exclusivo para as Cunhadas Com cobertura da Rádio Sintonia 33 e JB News. www.radiosintonia33.com.br
  • 21. 21 Chegando Do Círculo mensal do Livro Maçônico da “Editora A Trolha” chegando a 9a. Edição da obra do Ir. Xico Trolha intitulada “Cargos em Loja” com 223 páginas. Meu querido neto, Outro dia tive uma experiência maravilhosa, que quero compartir com você. Fui À livraria cristã e ali encontrei um adesivo para o carro que dizia: " Se ama a Deus, toque a buzina" Como tinha tido um dia bastante difícil, decidi comprar e colar no párachoque do meu carro. Ao sair, na hora do rush, a uma temperatura de 37 graus, cheguei a um cruzamento muito complicado, com muitos veículos. Fiquei ali parada, porque a luz estava vermelha, pensando no Senhor e nas coisas boas que dele tenho recebido. Não percebi que a luz tinha ficado verde, mas descobri que há muitos que amam o Senhor, porque imediatamente começaram a buzinar ... Foi maravilhoso! A pessoa que estava atrás de mim era, com certeza, muitíssimo religiosa, porque tocava a buzina insistentemente e gritava: "Pelo amor de deus!" - Incentivados por ele, todos começaram a buzinar também. Eu lhes sorri e saudava com a mão pela janela, totalmente emocionada. Vi que outro rapaz me acenava de uma maneira muito especial levantando só o dedo médio da mão. Perguntei ao Beto, seu primo, que estava comigo, o que queria dizer aquele aceno.
  • 22. 22 Ele me respondeu que era uma "saudação hawaiana", de boa sorte! Então, comecei a saudar a todos da mesma maneira. O Beto estava muito feliz, rindo muito, imagino que pela bela experiência religiosa que estava vivenciando. Dois homens desceram de um carro e começaram a andar em nossa direção, acho que para rezar comigo, para me perguntar que igreja frequento, mas foi neste momento que vi que a luz estava verde. Então, saudei a todos meus irmãos e irmãs e cruzei o semáforo. Logo percebi que o único carro que havia passado era o meu, já que a luz voltou a ficar vermelha. Me senti triste de deixá-los ali, depois de tanto amor que havíamos compartido. Então parei, desci do carro e saudei a todos com a "saudação havaiana" pela última vez e me fui. Agradeço a Deus por mais esta experiência maravilhosa que tive com todos esses bons homens e mulheres; Beijos da sua avó. INFORMA – CHOO “Somos iguais a todos, porque todos são iguais perante Deus!” ANO _I_ Nº. _02 DATA: _04_/__agosto_/_2013 VISITE: http://www.circulohermetico.com.br A TROLHA Chegando a Revista "A Trolha", de julho de 2013, nr. 321, trazendo na capa imagem frontal de caixa de relógio de bolso com os Símbolos do Grau de Cavaleiro Rosa Cruz, provavelmente manufaturada no Século XIX, além do trabalho do Ir Rubens Murilo Marques, A Maçonaria como Aceleradora do Processo de Individuação. Matérias fixas: Consultório Maçônico José Castellani (Pedro Juk); INFORMABIM; Eventos; Fórum de Debates; Atualidades; Acervo do Xico Trolha (Como se deve administrar uma Loja Maçônica). Trabalhos: Por que Ser Livre e de Bons Costumes? (Ir Cleverson Rodolfo Duarte); A Cisão Maçônica Brasileira de 1927 (Ir Joaquim da Silva Pires); A Literatura Antimaçônica e seu Crescimento na Sociedade (Ir Narciso Bastos Portela); Síntese Histórica do Rei Salomão (Ir Osvaldo Pereira Rocha); A Queda da Bastilha, a Revolução Francesa e a Maçonaria (Ir Alexandre Gonçalves Nogueira) e A Caminho da Escola, Sempre (Ir Antonio do Carmo Ferreira).
  • 23. 23 Ascensão e Queda da Maçonaria no Brasil no Templo Nobre GOSP - Sessão Loja Lautaro O GOSP não será o mesmo depois das discussões de ontem à noite que foram até quase à meia-noite. Quase 150 IIr. com a presença de toda a cúpula do GOSP capitaneada pelo Eminente Ir. Mário Sérgio. O VM José Renê Pires de Campos e toda a direção da Loja Lautaro, colunas de Hércules da Maçonaria Paulistana, mandou gravar a palestra e as discussões para serem disponibilizadas para todas as Lojas do Brasil em DVD. O Ir. Mário Sérgio disse que irá disponibilizá-la no sítio do GOB para que São Paulo inicie a modernização da sonolenta Maçonaria Brasileira. A Loja Lautaro fiel aos seus compromissos de educação e cultura está de parabéns. Parabéns Mário Sérgio, parabéns Ballouk e sobretudo parabéns aos IIr. da Loja Lautaro capitaneada por Dom Renê. Hoje já estamos em Sorocaba para reunir São Paulo em torno da modernização da Maçonaria Brasileira: chega de discutir churrasco na Ordem do Dia. O Brasil espera que a Maçonaria possa auxiliá-lo na implantação da moral social. Os estudantes já acordaram: agora somos nós... 3XTAF William, o Paulistano...
  • 24. 24 1 - A tecnologia de 1800 http://www.youtube.com/embed/MKikHxKeodA?rel=0* <http://www.youtube.com/embed/MKikHxKeodA?rel=0> 2 - Você é brasileiro? Ama o seu país? https://www.youtube.com/watch_popup?feature=player_embedded&v=3DE9E8LVu Ao 3 - Aconteceu na Acácia Portoalegrense http://obreiros3932.wordpress.com/2013/08/03/um-macom-sem-a-mao-direita-ou- simplesmente-um-macom/
  • 25. 25 Palácio do Lavradio – Rio de Janeiro (Foto JB News) fechando a cortina