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Noções Básicas de
Agentes Físicos
Unidade de Ensino de Medicina Física e de Reabilitação
Faculdade de Ciências Médicas
Universidade Nova de Lisboa
2009-2010
• Crioterapia
• Termoterapia superficial
• Diatermia
• Electroterapia
• Laserterapia
• Vibroterapia
• Magnetoterapia
• Ondas de Choque
AGENTES FÍSICOS
• Aplicação de frio com
objectivos terapêuticos
• Diminuição da
temperatura dos tecidos
• Efeitos locais e à
distância
CRIOTERAPIA
Efeitos biológicos
• método de aplicação
• área a tratar
• tempo de aplicação
• qualidade de frio utilizado
CRIOTERAPIA
Efeitos biológicos
• Vasoconstrição
• Diminuição do metabolismo celular
(actividade enzimática)
• Aumento do limiar de estimulação álgica
• Libertação de endorfinas
• Bloqueio medular com priorização das vias
rápidas (“gate-control”)
CRIOTERAPIA
Formas de aplicação
• Compressa de gelo
• Compressa de gel frio
• Compressa fria química
• Imersão (em gelo ou banho)
CRIOTERAPIA
• Massagem com gelo
• Aparelho de frio
• “Spray” refrigerante
• Toalha gelada
CRIOTERAPIA
Indicações
• Dor
• Inflamação/edema
• Espasticidade
• Sobre-aquecimento tecidular
CRIOTERAPIA
Contra-indicações e precauções
• Patologia isquémica
• Fenómenos vaso-espásticos
• Alterações da sensibilidde
• Intolerância ou alergia ao frio
• Feridas abertas
CRIOTERAPIA
• Aplicação de calor com objectivos terapêuticos
• Classificação:
– Profundidade
• Superficial
• Profunda
– Forma de transmissão
• Condução
• Convecção
• Conversão
TERMOTERAPIA
T. superficial por condução
•Aquecimento através do
contacto directo entre dois
corpos
• Exemplos: calor húmido,
parafina, parafango
TERMOTERAPIA
T. superficial por convecção
•Aquecimento através através de
um elemento intermediário, como
a água
• Exemplo: hidroterapia quente
TERMOTERAPIA
T. superficial por conversão
•Transformação dum tipo de
energia noutro
• Exemplo: conversão de energia
radiante em calor; infravermelhos
TERMOTERAPIA
Indicações
• Dor
• Contracturas articulares
• Facilitação de técnicas cinesiológicas
• Aumento do tónus muscular
TERMOTERAPIA
Contra-indicações
• Inflamação aguda
• Traumatismos
• Hemorragias
• Alterações da coagulação
• Isquémia
TERMOTERAPIA
• Patologia CV descompensada
• Neoplasias
• Infecções
• Alterações da sensibilidade
• Feridas abertas
Termoterapia profunda
DIATERMIA
• Utilização de correntes
electromagnéticas de alta
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–Diatermia capacitiva:
privilegia o componente
eléctrico
–Diatermia indutiva:
privilegia o componente
magnético
Efeitos Biológicos
• Aumento da temperatura
• Vasodilatação
• Analgesia
• Relaxamento Muscular
DIATERMIA
Dosificação
Dependente da sensação subjectiva de calor
• Dose I – Mto ligeira
• Dose II – Ligeira
• Dose III – Moderada
• Dose IV – Vigorosa
DIATERMIA
Indicações
• Analgesia, efeito anti-inflamatório, miorrelaxamento
• Fase subaguda de patologias inflamatórias
(reumáticas, pós-traumáticas, metabólicas)
• Afecções crónicas: artropatias degenerativas…
• Contracturas, mialgias, quadros espásticos, nevralgias,
paralisias periféricas…
DIATERMIA
Precauções
• Objectos metálicos afastados pelo menos 50 cm da
área a tratar
• Vigilância do doente
• Pele da região a seca (colocação de toalhas)
• Ausência de alterações vasculares
• Ausência de roupa
DIARTEMIA
Contra-indicações
• Neoplasias
• Pace-maker
• Gravidez
• Presença de hemorragia
• Vasculopatia aterosclerótica
• Regiões de Isquémia
• Cardiopatia
DIATERMIA
• Material de osteossíntese
• DIU
• Lentes de contacto
• Patologia Inflamatória/
Infecciosa Aguda
• Alterações da sensibilidade
• Irradiação região ocular e
cartilagens de crescimento
• Uso terapêutico de
correntes eléctricas
•Classificação: de acordo
com os parâmetros que as
caracterizam
ELECTROTERAPIA
Correntes em estado constante ou variável
• O estado duma corrente
é definido em função de
dois factores: intensidade
e tempo t
ELECTROTERAPIA
Correntes em estado constante
• Corresponde à corrente
galvânica
– corrente contínua
– baixa tensão
– intensidade ≤ a 200 mA
t
ELECTROTERAPIA
Correntes em estado constante
• Galvanização: utilização terapêutica da corrente
galvânica
• Iontoforese: modalidade associada à galvanização,
que consiste na introdução através da pele ou
mucosas de substâncias com efeito terapêutico
t
ELECTROTERAPIA
Experiência de Leduc
Sulfato de
Estricnina
Cianeto de
Potássio
INTOFOROSE
estricnina (+) cianeto (-)
Sulfato de
Estricnina
Cianeto de
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t
I
ELECTROTERAPIA
Correntes em
estado variável
•Variação da intensidade
em função do tempo
t
I
ELECTROTERAPIA
•Tipo de fluxo: interrompidas e
não-interrompidas
•Polaridade: polaridade
constante ou variável
•Frequência: baixa, média e
alta frequência
Classificação das correntes em estado variável
ELECTROTERAPIA
•Baixa frequência (< 1000Hz)
•Média frequência (1000-10000Hz)
•Alta frequência (>10000Hz)
Classificação das correntes em estado variável
ELECTROTERAPIA
•Excitomotoras
electro-estimulação motora
• Neuro-muscular (unidades
motoras inervadas)
• Muscular (unidades motoras
desnervadas)
•Analgésicas
electro-estimulação sensitiva
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ELECTROTERAPIA
•Motora
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previsivelmente superior a três meses)
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inibitor na substância
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endógenos
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naloxona
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ELECTROTERAPIA
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Science. 1965
ELECTROTERAPIA
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TENS
•Aplicação de uma
corrente interrompida
através de eléctrodos de
superfície com fins
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ELECTROTERAPIA
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correntes com frequências
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•Nemec
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frequência pelo cruzamento de
duas de média frequência
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(amplificação)
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• Light Amplification by Stimulated Emission of
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• Específicas
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– Estimulação actividade neural
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LASER
Efeitos biológicos
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LASER
• Acção anti-
inflamatória
• Acção
bioestimulante e
trófica
• Efeito anti-álgico e
anti-espástico
LASER
Efeitos terapêuticos
Indicações
• Traumatismos
musculares
• Contracturas
• Tendinites
• Entorses
• Bursites
• Raquialgias
• Artroses
• Cervicobraquialgias
• Artrite reumatóide
• Fracturas
• Cefaleias
• Nevralgias
• Cicatrizes
• Úlceras de decúbito
• Queimaduras
• Algoneurodistrofia
• ...
LASER
Contraindicações
• Absolutas
• Retina
• Relativas
• Processos neoplásicos ou pré-neoplásicos
• Infecções bacterianas
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• Região tiróideia
• Gravidez
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•Próteses metálicas, DIU
•Pace-makers
•Epilepsia
LASER
Contra-indicações
• Sala sem superfícies reflectoras
• Óculos (doente e médico/terapeuta)
• Limpeza da pele
• Aplicação a 90º
• Distância entre os pontos
• Limpeza e verificação da ponteira
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Técnica de aplicação
Ultra-sons
• Vibrações mecânicas idênticas
às do som mas de maior
frequência (superior a 20.000 Hz)
• Propagação por compressão
e dilatação da matéria, com
absorção, refracção e reflexão
VIBROTERAPIA
Efeito Termogénico e não-termogénico
Aumento do metabolismo celular
local
• Regeneração celular
• Dispersão e reabsorção de edema
• Aumento permeabilidade e pH
celulares
VIBROTERAPIA
Efeito Termogénico e não-termogénico
Alterações na circulação local
• dilatação dos vasos de resistência
• aumento da permeabilidade capilar e
das vénulas pós-capilares
Maior extensibilidade dos tecidos
rico em colagénio
• absorção preferencial do US nestes
tecidos
•Incremento de 3ºC aumenta a
actividade da colagenase em 300%
VIBROTERAPIA
Efeito Termogénico e não-termogénico
Analgesia
• priorização das vias rápidas (“gate
control”)
• aumento limiar álgico nos
nociceptores cutâneos
Espasmólise
• inibição do fuso muscular
• interrupção do ciclo dor-contracção-
dor
VIBROTERAPIA
Indicações
• Patologia das “interfaces”
• Fracturas tratadas de forma
conservadora
• Aderências cicatriciais
• Retracção tecidular
• Outras...
VIBROTERAPIA
Contra-indicações
• Região ocular
• Região pré-cordial
• Gânglios simpáticos
• Ouvidos
• Cartilagens de crescimento
• Gónadas
• Útero grávido
VIBROTERAPIA
•Neoplasia
•Infecção
•Trombose venosa
• Alterações da
coagulação
• Hemorragia
•“Pace-maker”
Noções Básicas de
Agentes Físicos
Unidade de Ensino de Medicina Física e de Reabilitação
Faculdade de Ciências Médicas
Universidade Nova de Lisboa
2008-2009

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  • 1. Noções Básicas de Agentes Físicos Unidade de Ensino de Medicina Física e de Reabilitação Faculdade de Ciências Médicas Universidade Nova de Lisboa 2009-2010
  • 2. • Crioterapia • Termoterapia superficial • Diatermia • Electroterapia • Laserterapia • Vibroterapia • Magnetoterapia • Ondas de Choque AGENTES FÍSICOS
  • 3. • Aplicação de frio com objectivos terapêuticos • Diminuição da temperatura dos tecidos • Efeitos locais e à distância CRIOTERAPIA
  • 4. Efeitos biológicos • método de aplicação • área a tratar • tempo de aplicação • qualidade de frio utilizado CRIOTERAPIA
  • 5. Efeitos biológicos • Vasoconstrição • Diminuição do metabolismo celular (actividade enzimática) • Aumento do limiar de estimulação álgica • Libertação de endorfinas • Bloqueio medular com priorização das vias rápidas (“gate-control”) CRIOTERAPIA
  • 6. Formas de aplicação • Compressa de gelo • Compressa de gel frio • Compressa fria química • Imersão (em gelo ou banho) CRIOTERAPIA
  • 7. • Massagem com gelo • Aparelho de frio • “Spray” refrigerante • Toalha gelada CRIOTERAPIA
  • 8. Indicações • Dor • Inflamação/edema • Espasticidade • Sobre-aquecimento tecidular CRIOTERAPIA
  • 9. Contra-indicações e precauções • Patologia isquémica • Fenómenos vaso-espásticos • Alterações da sensibilidde • Intolerância ou alergia ao frio • Feridas abertas CRIOTERAPIA
  • 10. • Aplicação de calor com objectivos terapêuticos • Classificação: – Profundidade • Superficial • Profunda – Forma de transmissão • Condução • Convecção • Conversão TERMOTERAPIA
  • 11. T. superficial por condução •Aquecimento através do contacto directo entre dois corpos • Exemplos: calor húmido, parafina, parafango TERMOTERAPIA
  • 12. T. superficial por convecção •Aquecimento através através de um elemento intermediário, como a água • Exemplo: hidroterapia quente TERMOTERAPIA
  • 13. T. superficial por conversão •Transformação dum tipo de energia noutro • Exemplo: conversão de energia radiante em calor; infravermelhos TERMOTERAPIA
  • 14. Indicações • Dor • Contracturas articulares • Facilitação de técnicas cinesiológicas • Aumento do tónus muscular TERMOTERAPIA
  • 15. Contra-indicações • Inflamação aguda • Traumatismos • Hemorragias • Alterações da coagulação • Isquémia TERMOTERAPIA • Patologia CV descompensada • Neoplasias • Infecções • Alterações da sensibilidade • Feridas abertas
  • 16. Termoterapia profunda DIATERMIA • Utilização de correntes electromagnéticas de alta frequência (ondas curtas e micro-ondas) –Diatermia capacitiva: privilegia o componente eléctrico –Diatermia indutiva: privilegia o componente magnético
  • 17. Efeitos Biológicos • Aumento da temperatura • Vasodilatação • Analgesia • Relaxamento Muscular DIATERMIA
  • 18. Dosificação Dependente da sensação subjectiva de calor • Dose I – Mto ligeira • Dose II – Ligeira • Dose III – Moderada • Dose IV – Vigorosa DIATERMIA
  • 19. Indicações • Analgesia, efeito anti-inflamatório, miorrelaxamento • Fase subaguda de patologias inflamatórias (reumáticas, pós-traumáticas, metabólicas) • Afecções crónicas: artropatias degenerativas… • Contracturas, mialgias, quadros espásticos, nevralgias, paralisias periféricas… DIATERMIA
  • 20. Precauções • Objectos metálicos afastados pelo menos 50 cm da área a tratar • Vigilância do doente • Pele da região a seca (colocação de toalhas) • Ausência de alterações vasculares • Ausência de roupa DIARTEMIA
  • 21. Contra-indicações • Neoplasias • Pace-maker • Gravidez • Presença de hemorragia • Vasculopatia aterosclerótica • Regiões de Isquémia • Cardiopatia DIATERMIA • Material de osteossíntese • DIU • Lentes de contacto • Patologia Inflamatória/ Infecciosa Aguda • Alterações da sensibilidade • Irradiação região ocular e cartilagens de crescimento
  • 22. • Uso terapêutico de correntes eléctricas •Classificação: de acordo com os parâmetros que as caracterizam ELECTROTERAPIA
  • 23. Correntes em estado constante ou variável • O estado duma corrente é definido em função de dois factores: intensidade e tempo t ELECTROTERAPIA
  • 24. Correntes em estado constante • Corresponde à corrente galvânica – corrente contínua – baixa tensão – intensidade ≤ a 200 mA t ELECTROTERAPIA
  • 25. Correntes em estado constante • Galvanização: utilização terapêutica da corrente galvânica • Iontoforese: modalidade associada à galvanização, que consiste na introdução através da pele ou mucosas de substâncias com efeito terapêutico t ELECTROTERAPIA
  • 26. Experiência de Leduc Sulfato de Estricnina Cianeto de Potássio INTOFOROSE estricnina (+) cianeto (-) Sulfato de Estricnina Cianeto de Potássio
  • 28. t I ELECTROTERAPIA •Tipo de fluxo: interrompidas e não-interrompidas •Polaridade: polaridade constante ou variável •Frequência: baixa, média e alta frequência Classificação das correntes em estado variável
  • 29. ELECTROTERAPIA •Baixa frequência (< 1000Hz) •Média frequência (1000-10000Hz) •Alta frequência (>10000Hz) Classificação das correntes em estado variável
  • 30. ELECTROTERAPIA •Excitomotoras electro-estimulação motora • Neuro-muscular (unidades motoras inervadas) • Muscular (unidades motoras desnervadas) •Analgésicas electro-estimulação sensitiva Correntes de baixa frequência (<1000Hz)
  • 31. ELECTROTERAPIA •Motora – Prevenção/redução da atrofia muscular por desuso – Controlo da espasticidade – Desnervações totais ou parciais (período de recuperação seja previsivelmente superior a três meses) •Sensitiva – Para obtenção de analgesia Indicações para a electroestimulação
  • 32. • Efeito analgésico 1. Priorização da via rápida • Excitação do interneurónio inibitor na substância gelatinosa de Rolando • Mecanismo “gate control” 2.Bloqueio supra-segmentar • Activação do sistema inibitório • Libertação de opióides endógenos • Efeito bloqueado pela naloxona 3. Bloqueio anti-drómico • Neurónios Aδ e C ELECTROTERAPIA Melzack R., Wall P..Pain Mechanism: A New Theory. Science. 1965
  • 33. ELECTROTERAPIA Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation TENS •Aplicação de uma corrente interrompida através de eléctrodos de superfície com fins analgésicos
  • 34. ELECTROTERAPIA •D’Arsonval – Boa tolerância cutânea para correntes com frequências próximas dos 4000 Hz •Nemec – Produção duma corrente de baixa frequência pelo cruzamento de duas de média frequência Correntes de média frequência
  • 35. • Einstein – emissão induzida de luz (amplificação) LASER Estrutura da matéria
  • 36. • Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (LASER) • Amplificação luminosa por emissão estimulada de radiação Maiman (1960) LASER
  • 37. • Material activo (sólido, gás, líquido) • Fonte de energia exterior • Oscilador óptico LASER Componente de um LASER
  • 38. • Gerais • Coerência • Direcção / não divergência • Monocromaticidade • Luminescência LASER Características do LASER
  • 39. • Específicas • Frequência • Comprimento de onda • Potência • Modo de emissão » Contínua (gases) » Pulsátil (sólidos) LASER Características do LASER
  • 40. • Electromecânico • Fotoablativo • Térmico • Vaporizante • Coagulante • Citotóxico • Atérmico (fotoquímico) > DP LASER Efeitos sobre os tecidos
  • 41. • Efeitos secundários ou indirectos • Estimulação da microcirculação • Efeitos sobre o trofismo local – Regeneração tecido granulação, com melhoria na qualidade e rapidez da cicatrização – Activação processos de regeneração fibras nervosas – Neoformação de vasos e regeneração linfáticos – Regeneração tecido ósseo • Outros – Estimulação actividade neural – ↑ potenciais de acção nervosa – ↑ capacidade fagocitária de linfócitos e macrófagos LASER Efeitos biológicos
  • 43. • Acção anti- inflamatória • Acção bioestimulante e trófica • Efeito anti-álgico e anti-espástico LASER Efeitos terapêuticos
  • 44. Indicações • Traumatismos musculares • Contracturas • Tendinites • Entorses • Bursites • Raquialgias • Artroses • Cervicobraquialgias • Artrite reumatóide • Fracturas • Cefaleias • Nevralgias • Cicatrizes • Úlceras de decúbito • Queimaduras • Algoneurodistrofia • ... LASER
  • 45. Contraindicações • Absolutas • Retina • Relativas • Processos neoplásicos ou pré-neoplásicos • Infecções bacterianas • Fármacos fotossensibilizadores da pele • Região tiróideia • Gravidez Efeitos secundários A desmistificar... •Próteses metálicas, DIU •Pace-makers •Epilepsia LASER Contra-indicações
  • 46. • Sala sem superfícies reflectoras • Óculos (doente e médico/terapeuta) • Limpeza da pele • Aplicação a 90º • Distância entre os pontos • Limpeza e verificação da ponteira LASER Técnica de aplicação
  • 47. Ultra-sons • Vibrações mecânicas idênticas às do som mas de maior frequência (superior a 20.000 Hz) • Propagação por compressão e dilatação da matéria, com absorção, refracção e reflexão VIBROTERAPIA
  • 48. Efeito Termogénico e não-termogénico Aumento do metabolismo celular local • Regeneração celular • Dispersão e reabsorção de edema • Aumento permeabilidade e pH celulares VIBROTERAPIA
  • 49. Efeito Termogénico e não-termogénico Alterações na circulação local • dilatação dos vasos de resistência • aumento da permeabilidade capilar e das vénulas pós-capilares Maior extensibilidade dos tecidos rico em colagénio • absorção preferencial do US nestes tecidos •Incremento de 3ºC aumenta a actividade da colagenase em 300% VIBROTERAPIA
  • 50. Efeito Termogénico e não-termogénico Analgesia • priorização das vias rápidas (“gate control”) • aumento limiar álgico nos nociceptores cutâneos Espasmólise • inibição do fuso muscular • interrupção do ciclo dor-contracção- dor VIBROTERAPIA
  • 51. Indicações • Patologia das “interfaces” • Fracturas tratadas de forma conservadora • Aderências cicatriciais • Retracção tecidular • Outras... VIBROTERAPIA
  • 52. Contra-indicações • Região ocular • Região pré-cordial • Gânglios simpáticos • Ouvidos • Cartilagens de crescimento • Gónadas • Útero grávido VIBROTERAPIA •Neoplasia •Infecção •Trombose venosa • Alterações da coagulação • Hemorragia •“Pace-maker”
  • 53. Noções Básicas de Agentes Físicos Unidade de Ensino de Medicina Física e de Reabilitação Faculdade de Ciências Médicas Universidade Nova de Lisboa 2008-2009