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Localização
• A mata de araucárias situa-se nos
estados do Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, Paraná e São
Paulo;
• É também uma formação vegetal
brasileira que se desenvolve
especialmente nos estados da
região sul do país e em partes de
relevo mais elevados e frios de
São Paulo e Minas Gerais.
• A região das araucárias principia no
primeiro planalto, imediatamente a
oeste da Serra do Mar e da
Mantiqueira, e estende-se pelos
segundo e terceiro planaltos do
Estado do Paraná e Laranjeiras do
Sul, com associações florísticas da
araucária.
Clima
• A mata de Araucárias possui índices pluviométricos em torno de 1.400
mm anuais e temperaturas moderadas, com baixas significativas no
inverno;
• A região da araucária insere-se às partes mais altas das montanhas do
Sul, nos planaltos, onde ocorrem até altitudes médias de 600 a 800 mm,
e em alguns poucos lugares em que ultrapassam 1.000 mm. O limite
inferior destas matas situa-se entre 500 e 600 mm nos estados do Sul,
sendo que ao norte este limite situa-se algumas centenas de metros
acima;
• O inverno normalmente é frio, com geadas frequentes e até neve.
• O clima é temperado, com chuvas regulares e estações relativamente bem
definidas: o inverno é normalmente frio, com geadas frequentes e até neve
em alguns municípios do Rio Grande do Sul, e o verão razoavelmente quente.
As temperaturas variam de 30ºC, no verão, até alguns graus negativos, no
inverno rigoroso.
Vegetação
• A mata de Araucárias apresenta três andares vegetais bem definidos;
• O andar arbóreo é constituído principalmente pelas copas do pinheiro-do-paraná, ou
pinheiro brasileiro (Araucaria angustifólia), e do pinheiro do genêro Podocarpus, que
inclusive já ocupou cerca de 2,6% do território nacional;
• O pinheiro-do-paraná, a popular araucária, é a arvore mais característica desse bioma,
chegando a atingir 25m de altura e troncos de até 1,5m de diâmetro;
• O andar arbustivo é muito denso, com diversos tipos de arbusto e samambaias
arborescentes do gênero Dicksonia;
• Os troncos dessas samambaias, formados por rizomas secos e compactados, constituem o
xaxim;
• No andar herbáceo há gramíneas formando a vegetação rasteira;
• Há grande ocorrência de plantas epífitas podemos citar como exemplo as orquídeas e
bromélias.
Pinheiro-do-paraná
Samambaias Bromélias
Orquídeas
• Outra particularidade das araucárias é a restrita ocorrência de flores, provenientes das baixas
temperaturas, além de não desenvolverem outros tipos de plantas nas proximidades dos pinheiros;
• A mata de araucária é formada por espécies arbóreas aciculifoliadas, vegetação que apresenta folhas
em forma de agulha, adaptadas a eventuais nevascas e geadas. Outrora, era comum nas terras mais
altas das regiões Sul e Sudeste. A espécie mais comum nessa formação vegetal é uma conífera, a
araucária, conhecida popularmente como pinheiro do Paraná.
• As copas das árvores não formam uma camada contínua. Por isso, é uma floresta aberta, mais
ventilada e menos úmida;
• As folhas dos pinheiros possuem o formato de agulha. A reprodução ocorre quando as sementes são
levadas pelo vento;
• As coníferas possuem um formato triangular. Sendo que no topo são mais estreitas (pontudas) e na
base mais largas.
Cedro Angico Gameleira
• As coníferas possuem um formato triangular. Sendo que no topo são mais estreitas
(pontudas) e na base mais largas;
• Como localizam-se em regiões subtropicais, as coníferas possuem uma anatomia
específica, adaptada as condições climáticas da região. Em formato de cone, não
acumulam neve em seus galhos.
Flora
Erva-mate
Imbuia
Samambaia-açu
Podocarpo Canela
Floresta Ombrófila Mista, que se caracteriza pela mistura entre árvores
angiospermas (produzem frutos) e gimnospermas, que é o caso da araucária (não
produzem frutos, suas sementes são nuas).
• A araucária é uma árvore de tronco cilíndrico e reto, com altura entre 25 e 35 metros,
podendo chegar a 50 metros. É heliófila (precisa de muita luz solar), mas é beneficiada
pelo sombreamento na fase de germinação e crescimento até dois anos. Produz
sementes comestíveis (pinhão). É exigente quanto às condições do solo, ocorrendo em
solos muito férteis, profundos e bem drenados.
Fauna
Gralha azul (Símbolo do bioma)
Sabiá
Tatu Teiú
Onça Pintada Mono-carvoeiro Macaco-prego
Guariba Saguis Preguiça-de-coleira
Caxinguelê Tamanduá Jacu
Macuco Jacutinga Tiê-sangue
Araponga Sanhaço Beija-flor Saíras Gaturamos
Jibóia Jararaca
Coral- verdadeira
• O solo da mata de Araucária é muito fértil, a famosa "terra-roxa" (solo de origem
vulcânica e altamente produtivo presente em apenas 1% do território
nacional). Prefere solos profundos, férteis e bem drenados. Também é encontrada
em campões isolados.
• Esse domínio corresponde a área de ocorrência da Mata das Araucárias ou do
Pinheiro-do-Paraná assentado sobre os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, cuja
estrutura geológica alterna camadas de arenito e basalto que contribui para a
existência da terra-roxa, solo de grande fertilidade natural, decorrência de sua
constituição argilosa e do alto teor de ferro.
• Planalto Arenito-basáltico – abrange a parte mais ocidental do Planalto Meridional, é
de formação sedimentar e foi recoberto por lavas vulcânicas (Derrame de Trapp) que
originou o basalto e consequentemente o solo de terra roxa de grande fertilidade no
Brasil.
Solo
Curiosidades
• Os pinheiros são muito utilizados na decoração natalina em diversas partes
do mundo. É a árvore símbolo do Natal;
• Em 24 de junho é comemorado o Dia Nacional da Araucária;
• A Mata de Araucárias é um ecossistema peculiar que existe no Brasil e faz
parte do bioma Mata Atlântica.
• Há diversidade de espécies animais e vegetais: com mais de 320 espécies
arbóreas e diversas espécies de animais endêmicos (que só existem nesta
região do planeta).
• É importante ressaltar que esta região faz parte da Mata Atlântica, um dos
principais redutos de biodiversidade do mundo. Logo, muitas destas
espécies entram na conta da Mata das Araucárias e só existem ali graças a
uma combinação única de clima, vegetação, solo e muito tempo de
evolução.
• A lenda da Gralha Azul é típica da região sul do Brasil,
principalmente do estado do Paraná. A gralha azul é a ave
replantadora da árvore símbolo do estado do Paraná: a
araucária (tipo de pinheiro).
• De acordo com a lenda, a ave tem a missão divina de ajudar
na disseminação desta árvore. Durante o outono, os bandos
de gralhas azuis pegam os pinhões (frutos das araucárias) e
os estocam no solo ou em pedaços de árvores apodrecidos
no chão. Neste processo, favorecem o nascimento de novas
árvores.
Gralha-azul
De acordo com a lenda, há muito tempo, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante as outras
de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito
útil e importante. Deus lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado.
Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais grodinha resolveu guardar para depois,
enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o
restante do pinhão.
A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém, ela percebeu que havia
nascido na área onde havia enterrado uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou
daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela
começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a
novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do Estado do Paraná com milhares de
pinheiros, dando origem a floresta de Araucária.
Quando Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do
céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação. Assim, a gralha
que era parda, tornou-se azul.
Impactos ambientais
• Assim como outras formações florestais do Brasil, a Mata
dos Pinhais encontra-se em processo de degradação. Nas
últimas décadas sua extensão diminuiu
significativamente. Este processo ocorre em função do
corte ilegal de árvores, que são destinadas a produção de
madeira (fabricação de móveis, papel e outros objetos) e
resinas (fabricação de óleos, tintas, sabão, etc).
A abertura de novas áreas destinadas à agricultura
e pecuária também tem contribuído para o
desmatamento da Mata dos Pinhais.
• Ambientalistas afirmam que, aproximadamente, 95% da
mata nativa foi derrubada nas últimas décadas.
• A exploração madeireira da araucária e de outras espécies, como a imbuia, e a expansão de áreas agrícolas
representam alguns dos fatores responsáveis pela expressiva redução da área ocupada por esse tipo de
vegetação, que originalmente era cerca de 200.000 Km². Atualmente, estima-se que a porcentagem de
mata preservada não chega a 2% da original.
• Possuindo muitas madeiras de grande valor econômico - o próprio pinheiro-do-Paraná serve para
construção bem como fonte de celulose - esta formação vegetal foi muito devastada pelo homem nos
últimos anos, correndo agora o risco de desaparecer. O solo descoberto, deixado no lugar da antiga mata,
sofre erosão e carregamento pela chuva; provocando assoreamento nos rios e grandes enchentes, como
a que atingiu Santa Catarina em 1983.
• Mesmo os incentivos ao reflorestamento, fornecidos pelo governo, não obtiveram os efeitos desejados,
já que utilizam-se, para isso, de espécies exóticas (estrangeiras) de rápido crescimento e maior
produtividade, como o pinus e o eucalipto. Com isso descaracteriza-se tremendamente a comunidade
desse ecossistema, eliminando a possibilidade de existência dos animais que dependem dos pinhões.
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Mata de araucarias

  • 2. Localização • A mata de araucárias situa-se nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo; • É também uma formação vegetal brasileira que se desenvolve especialmente nos estados da região sul do país e em partes de relevo mais elevados e frios de São Paulo e Minas Gerais.
  • 3. • A região das araucárias principia no primeiro planalto, imediatamente a oeste da Serra do Mar e da Mantiqueira, e estende-se pelos segundo e terceiro planaltos do Estado do Paraná e Laranjeiras do Sul, com associações florísticas da araucária.
  • 4. Clima • A mata de Araucárias possui índices pluviométricos em torno de 1.400 mm anuais e temperaturas moderadas, com baixas significativas no inverno; • A região da araucária insere-se às partes mais altas das montanhas do Sul, nos planaltos, onde ocorrem até altitudes médias de 600 a 800 mm, e em alguns poucos lugares em que ultrapassam 1.000 mm. O limite inferior destas matas situa-se entre 500 e 600 mm nos estados do Sul, sendo que ao norte este limite situa-se algumas centenas de metros acima; • O inverno normalmente é frio, com geadas frequentes e até neve.
  • 5. • O clima é temperado, com chuvas regulares e estações relativamente bem definidas: o inverno é normalmente frio, com geadas frequentes e até neve em alguns municípios do Rio Grande do Sul, e o verão razoavelmente quente. As temperaturas variam de 30ºC, no verão, até alguns graus negativos, no inverno rigoroso.
  • 6. Vegetação • A mata de Araucárias apresenta três andares vegetais bem definidos; • O andar arbóreo é constituído principalmente pelas copas do pinheiro-do-paraná, ou pinheiro brasileiro (Araucaria angustifólia), e do pinheiro do genêro Podocarpus, que inclusive já ocupou cerca de 2,6% do território nacional; • O pinheiro-do-paraná, a popular araucária, é a arvore mais característica desse bioma, chegando a atingir 25m de altura e troncos de até 1,5m de diâmetro; • O andar arbustivo é muito denso, com diversos tipos de arbusto e samambaias arborescentes do gênero Dicksonia; • Os troncos dessas samambaias, formados por rizomas secos e compactados, constituem o xaxim; • No andar herbáceo há gramíneas formando a vegetação rasteira; • Há grande ocorrência de plantas epífitas podemos citar como exemplo as orquídeas e bromélias.
  • 8. • Outra particularidade das araucárias é a restrita ocorrência de flores, provenientes das baixas temperaturas, além de não desenvolverem outros tipos de plantas nas proximidades dos pinheiros; • A mata de araucária é formada por espécies arbóreas aciculifoliadas, vegetação que apresenta folhas em forma de agulha, adaptadas a eventuais nevascas e geadas. Outrora, era comum nas terras mais altas das regiões Sul e Sudeste. A espécie mais comum nessa formação vegetal é uma conífera, a araucária, conhecida popularmente como pinheiro do Paraná. • As copas das árvores não formam uma camada contínua. Por isso, é uma floresta aberta, mais ventilada e menos úmida; • As folhas dos pinheiros possuem o formato de agulha. A reprodução ocorre quando as sementes são levadas pelo vento; • As coníferas possuem um formato triangular. Sendo que no topo são mais estreitas (pontudas) e na base mais largas. Cedro Angico Gameleira
  • 9. • As coníferas possuem um formato triangular. Sendo que no topo são mais estreitas (pontudas) e na base mais largas; • Como localizam-se em regiões subtropicais, as coníferas possuem uma anatomia específica, adaptada as condições climáticas da região. Em formato de cone, não acumulam neve em seus galhos.
  • 10. Flora Erva-mate Imbuia Samambaia-açu Podocarpo Canela Floresta Ombrófila Mista, que se caracteriza pela mistura entre árvores angiospermas (produzem frutos) e gimnospermas, que é o caso da araucária (não produzem frutos, suas sementes são nuas).
  • 11. • A araucária é uma árvore de tronco cilíndrico e reto, com altura entre 25 e 35 metros, podendo chegar a 50 metros. É heliófila (precisa de muita luz solar), mas é beneficiada pelo sombreamento na fase de germinação e crescimento até dois anos. Produz sementes comestíveis (pinhão). É exigente quanto às condições do solo, ocorrendo em solos muito férteis, profundos e bem drenados.
  • 12. Fauna Gralha azul (Símbolo do bioma) Sabiá
  • 13. Tatu Teiú Onça Pintada Mono-carvoeiro Macaco-prego
  • 15. Macuco Jacutinga Tiê-sangue Araponga Sanhaço Beija-flor Saíras Gaturamos
  • 17. • O solo da mata de Araucária é muito fértil, a famosa "terra-roxa" (solo de origem vulcânica e altamente produtivo presente em apenas 1% do território nacional). Prefere solos profundos, férteis e bem drenados. Também é encontrada em campões isolados. • Esse domínio corresponde a área de ocorrência da Mata das Araucárias ou do Pinheiro-do-Paraná assentado sobre os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, cuja estrutura geológica alterna camadas de arenito e basalto que contribui para a existência da terra-roxa, solo de grande fertilidade natural, decorrência de sua constituição argilosa e do alto teor de ferro. • Planalto Arenito-basáltico – abrange a parte mais ocidental do Planalto Meridional, é de formação sedimentar e foi recoberto por lavas vulcânicas (Derrame de Trapp) que originou o basalto e consequentemente o solo de terra roxa de grande fertilidade no Brasil. Solo
  • 18.
  • 19. Curiosidades • Os pinheiros são muito utilizados na decoração natalina em diversas partes do mundo. É a árvore símbolo do Natal; • Em 24 de junho é comemorado o Dia Nacional da Araucária; • A Mata de Araucárias é um ecossistema peculiar que existe no Brasil e faz parte do bioma Mata Atlântica. • Há diversidade de espécies animais e vegetais: com mais de 320 espécies arbóreas e diversas espécies de animais endêmicos (que só existem nesta região do planeta). • É importante ressaltar que esta região faz parte da Mata Atlântica, um dos principais redutos de biodiversidade do mundo. Logo, muitas destas espécies entram na conta da Mata das Araucárias e só existem ali graças a uma combinação única de clima, vegetação, solo e muito tempo de evolução.
  • 20.
  • 21. • A lenda da Gralha Azul é típica da região sul do Brasil, principalmente do estado do Paraná. A gralha azul é a ave replantadora da árvore símbolo do estado do Paraná: a araucária (tipo de pinheiro). • De acordo com a lenda, a ave tem a missão divina de ajudar na disseminação desta árvore. Durante o outono, os bandos de gralhas azuis pegam os pinhões (frutos das araucárias) e os estocam no solo ou em pedaços de árvores apodrecidos no chão. Neste processo, favorecem o nascimento de novas árvores.
  • 22. Gralha-azul De acordo com a lenda, há muito tempo, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante as outras de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito útil e importante. Deus lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais grodinha resolveu guardar para depois, enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão. A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do Estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem a floresta de Araucária. Quando Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação. Assim, a gralha que era parda, tornou-se azul.
  • 23. Impactos ambientais • Assim como outras formações florestais do Brasil, a Mata dos Pinhais encontra-se em processo de degradação. Nas últimas décadas sua extensão diminuiu significativamente. Este processo ocorre em função do corte ilegal de árvores, que são destinadas a produção de madeira (fabricação de móveis, papel e outros objetos) e resinas (fabricação de óleos, tintas, sabão, etc). A abertura de novas áreas destinadas à agricultura e pecuária também tem contribuído para o desmatamento da Mata dos Pinhais. • Ambientalistas afirmam que, aproximadamente, 95% da mata nativa foi derrubada nas últimas décadas.
  • 24. • A exploração madeireira da araucária e de outras espécies, como a imbuia, e a expansão de áreas agrícolas representam alguns dos fatores responsáveis pela expressiva redução da área ocupada por esse tipo de vegetação, que originalmente era cerca de 200.000 Km². Atualmente, estima-se que a porcentagem de mata preservada não chega a 2% da original.
  • 25. • Possuindo muitas madeiras de grande valor econômico - o próprio pinheiro-do-Paraná serve para construção bem como fonte de celulose - esta formação vegetal foi muito devastada pelo homem nos últimos anos, correndo agora o risco de desaparecer. O solo descoberto, deixado no lugar da antiga mata, sofre erosão e carregamento pela chuva; provocando assoreamento nos rios e grandes enchentes, como a que atingiu Santa Catarina em 1983. • Mesmo os incentivos ao reflorestamento, fornecidos pelo governo, não obtiveram os efeitos desejados, já que utilizam-se, para isso, de espécies exóticas (estrangeiras) de rápido crescimento e maior produtividade, como o pinus e o eucalipto. Com isso descaracteriza-se tremendamente a comunidade desse ecossistema, eliminando a possibilidade de existência dos animais que dependem dos pinhões.
  • 26. CETEP-ES 3° ANO A CONTROLE AMBIENTAL GABRIELA SILVA JOYCE SANTOS RAIANE CRUZ