O programa objetiva: 1) Compreender os desafios da perda de peso e identificar gatilhos alimentares; 2) Cultivar uma relação saudável com a comida e aprender estratégias de controle alimentar; 3) Promover uma mentalidade positiva e incorporar atividade física regular.
1. Objetivo do programa
1. Compreender os desafios da perda de peso: Entender os obstáculos comuns que surgem ao
tentar emagrecer e como eles podem impactar seus esforços.
2. Identificar os gatilhos alimentares: Reconhecer os fatores que desencadeiam hábitos
alimentares não saudáveis e compreender como eles afetam seu progresso.
3. Cultivar uma relação saudável com a comida: Desenvolver uma abordagem equilibrada em
relação à alimentação, reconhecendo a diferença entre fome física e emocional.
4. Aprender estratégias de controle alimentar: Adquirir habilidades práticas para lidar com a
fome, controlar porções e fazer escolhas alimentares mais saudáveis.
5. Promover uma mentalidade positiva em relação ao corpo: Desenvolver uma autoimagem
positiva e aceitação do próprio corpo, valorizando o progresso em direção a metas de saúde e
bem-estar.
6. Incorporar atividade física regular: Estabelecer um plano de exercícios adequado às
necessidades individuais, visando aumentar a atividade física e promover a queima de
calorias.
2. Objetivos do programa
7. Desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis: Aprender técnicas para lidar com o estresse, a
ansiedade e outros gatilhos emocionais sem recorrer à comida como forma de conforto.
8. Estabelecer metas realistas e sustentáveis: Definir objetivos alcançáveis e criar um plano de
emagrecimento gradual que possa ser mantido a longo prazo.
9. Promover uma alimentação consciente: Aprender a prestar atenção aos sinais de fome e saciedade,
cultivando uma relação mais consciente com a comida e evitando comer de forma automática ou
impulsiva.
10. Fornecer suporte e motivação: Oferecer um ambiente de apoio onde os participantes possam
compartilhar experiências, receber orientação e encorajamento para continuar em seu caminho de
emagrecimento.
4. Compulsão alimentar
Os critérios clínicos para o diagnóstico do
transtorno de compulsão alimentar requerem um
episódio de compulsão alimentar pelo menos:
● 1 vez/semana durante 3 meses e uma
sensação de falta de controle sobre
alimentação, além da presença de ≥ 3 dos
seguintes:
● Comer muito mais rápido do que o normal
● Comer até se sentir desconfortavelmente cheio
● Comer grandes quantidades de alimento
quando não se sentindo fisicamente com fome
• Comer sozinho por vergonha
● Sentir-se nauseado, deprimido ou culpado
depois de comer excessivamente
5. ● O exagero alimentar não atende aos critérios completos para um diagnóstico de
transtorno alimentar, mas envolve comer uma quantidade maior de comida que o
habitual e está principalmente relacionado ao sabor do alimento.
● O exagero alimentar faz parte do “comer transtornado”, que envolve alguns hábitos
prejudiciais em relação a comida (como pensar excessivamente em comida ou
comer para amenizar sentimentos), mas que não se enquadra na intensidade,
frequência e critérios específicos para diagnóstico de um transtorno alimentar. Muitas
pessoas experimentam comportamentos maléficos em relação à alimentação, mas
esses estão associados a excessos ocasionais. Além disso, o “comer transtornado”
pode evoluir para um “transtorno alimentar” em pessoas predispostas.
Exagero
15. Você provavelmente já percebeu que, às vezes,
você recorre à comida quando se sente
emocionalmente desconfortável?
16. Regular as emoções significa reconhecer o que você está
sentindo e controlar suas reações emocionais. Também
envolve aceitar e tolerar seu estado emocional quando
você não consegue mudá-lo imediatamente.
18. No caminho de volta para casa, Ângela
lembrou-se da crítica que recebeu do chefe
por ter feito um relatório diferente do que ele
havia solicitado. As palavras do chefe
deixaram Ângela muito magoada e com
raiva. Para ela, as instruções não foram
muito claras. Como Ângela não recebeu
nenhum feedback por ter feito tanta coisa em
tão pouco tempo, acabou ficando cada vez
mais chateada.
19. Entrou em uma lanchonete de fast-food e pediu dois
hambúrgueres, um milkshake, uma porção grande de
batata frita e duas tortas de maçã. Enquanto comia,
ficou pensando no trabalho e no quanto ela estava
com raiva. Pouco tempo depois, estava inundada de
vergonha e nojo: “Como posso continuar fazendo isso
comigo? Por que não dou conta de nada?”. À medida
que a noite avançava, Ângela se sentia cada vez mais
desamparada, desesperada e furiosa, especialmente
porque sabia que deveria voltar ao trabalho no dia
seguinte. Ao chegar em casa, encontrou os restos do
bolo de aniversário da filha na geladeira e não
resistiu: comeu o bolo e sentiu ainda mais vergonha e
uma sensação ainda maior de desesperança. Na hora
de dormir, disse a si mesma: “TENHO que parar. Isso
é loucura. O que há de errado comigo?”
22. LEI DO COMPORTAMENTO
É algo que aumenta a probabilidade
de um comportamento acontecer
novamente, pois oferece uma
recompensa ou algo prazeroso. Em
outras palavras, é quando algo bom
acontece após um comportamento,
tornando mais provável que você
repita esse comportamento no futuro.
É algo que aumenta a probabilidade
de um comportamento se repetir
porque remove ou reduz algo
desagradável ou desconfortável. É
quando você realiza um
comportamento para evitar ou
escapar de algo indesejado.
Reforço + Reforço -
Lei do reforço: Um reforçador é algo que aumenta a probabilidade de realizarmos um
determinado comportamento. Pode ser qualquer coisa que nos motive a agir. Existem dois
tipos de reforçadores: positivos e negativos.
23. Exemplos de reforçadores positivos e negativos
Positivo: Apertar o interruptor e a luz acender,
receber um elogio dos pais por ter feito a lição,
cumprimentar alguém com bom dia e esse
alguém lhe responder.
Negativo: Sentir dor de cabeça e tomar um
remédio, sentir calor e ligar o ar refrigerado,
sentir-se perturbado com um barulho e tapar os
ouvidos, o som penetrando no seus olhos e
causando incômodo e colocar o óculos escuro.
24. O que é comportamento
Comportamento não é somente as ações que
vemos
Comportamento é todo um conjunto de fatores
27. ● A compulsão alimentar oferece um benefício de curto prazo ao aliviar as emoções
dolorosas, mesmo que isso possa aumentar o desconforto (culpa, vergonha e
nojo) em longo prazo.
● A compulsão alimentar parece “funcionar” algumas vezes. Se tivesse dado certo
sempre e de repente deixasse de funcionar, provavelmente você pararia e
tentaria algo diferente para lidar com as emoções dolorosas. Contudo, se ainda
não aprendeu formas para regular suas emoções, você pode repetir a compulsão
alimentar constantemente para verificar se há alguma chance de isso dar certo.
Essa busca por alívio faz você sempre recorrer a ela. Felizmente, você pode usar
esses reforçadores intermitentes e variáveis para realizar boas mudanças. Se
você se esforçar em utilizar as habilidades deste programa e perceber que, às
vezes, elas funcionam bem, terá uma chance maior de continuar adotando essas
habilidades mesmo que elas não funcionem todas as vezes.
28.
29. Ângela é criticada
pelo o chefe
Sente
envergonhada,
raiva e magoada.
Para em uma
lanchonete.
Milk-shake,
batata-fritas e 2
tortas de maçã.
Alívio temporário seguido
de nojo.