O documento discute os aspectos do conforto ambiental e da sustentabilidade no ambiente construído. Aborda a importância de preservar o conforto de forma sustentável diante da crise climática e como a arquitetura bioclimática e os princípios de desenvolvimento sustentável influenciaram a construção civil ao longo dos anos. Defende que seguir diretrizes como respeito ao meio ambiente, eficiência energética e promoção da saúde pode contribuir para amenizar os impactos da crise climática.
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
Conforto ambiental sustentável construído
1. Aspectos do conforto ambiental e
da sustentabilidade no ambiente
construído
Todas as atividades humanas
dependem do ambiente construído
que forneça as condições para a sua
realização, entre as quais o grau de
conforto adequado.
No contexto da crise climática, como
preservar o conforto no ambiente
construído de forma sustentável?
Alexandre Effori de Mello
Mestrando
alexandre.mello@fau.ufrj.br
Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura – PROARQ
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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2. Aspectos do conforto ambiental e
da sustentabilidade no ambiente
construído
A transformação do ambiente natural
em ambiente construído, assim como
a permanente atualização e
manutenção deste, são atividades
que causam grandes impactos
ambientais, econômicos e sociais.
Há algum tempo esforços são feitos
para modificar a forma de se
produzir, manter e utilizar o espaço
construído e suas condições de
conforto.
Embora se acredite que esses
esforços contribuam para abrandar o
problema, os sinais não
parecem indicar que isso esteja
sendo suficiente.
Alexandre Effori de Mello
Mestrando
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3. Aspectos do conforto ambiental e
da sustentabilidade no ambiente
construído
O conceito de ambiência ultrapassa
os aspectos técnicos e formais dos
ambientes2.
Engloba situações construídas em
espaço e tempo determinados,
vivenciadas por um grupo de pessoas
através dos seus valores culturais e
relações sociais2.
Essa concepção valoriza os
elementos sensoriais do ambiente
(cor, odor, som, forma, luz), o
conforto, a possibilidade de encontro
entre as pessoas, e a capacidade do
espaço de facilitar as atividades nele
realizadas2.
Alexandre Effori de Mello
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Um edifício pode ser compreendido
como um artefato espacial dotado de
valores tanto simbólicos quanto
utilitários, que derivam da própria
vivência do espaço11.
O nível de conforto e eficiência
experienciado nos espaços internos
do edifício, associado às reações
psicológicas e fisiológicas dos
usuários às características do projeto
de arquitetura, pode ser chamado de
qualidade do ambiente interno, ou
ecologia da edificação7.
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O conforto ambiental pode ser
definido como o conjunto de
condições ambientais que
proporcionam ao ser humano bem
estar térmico, acústico, visual e
antropométrico, além de garantir a
qualidade do ar e o conforto olfativo8.
A importância das variáveis de
conforto térmico e visual está na sua
forte correlação com o consumo
energético. A eficiência energética de
uma edificação pode ser definida
como o seu potencial para
proporcionar conforto ao usuário,
mediante baixo consumo energético8.
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A sensação de conforto ocorre
quando uma pessoa pode observar
um dado fenômeno sem preocupação
ou incômodo4.
O conforto térmico equivale ao nível
ótimo do fluxo de perda de calor
corporal4.
O conforto visual corresponde à
capacidade de enxergar bem, que
depende do nível de luz adequado à
tarefa a ser realizada4.
Um ambiente tem bom conforto
acústico se suas características não
prejudicam a capacidade de seus
usuários escutarem bem4.
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Nos anos 1950, passaram a ser
construídos edifícios com fachadas
envidraçadas, altamente
dependentes de ar condicionado e
iluminação artificial1.
Na década de 1960, contrariando
esse modelo, surgiu a Arquitetura
Bioclimática, preocupada com sua
integração ao clima e sua
repercussão no planeta, mas com
foco no conforto ambiental1.
Depois da primeira crise do petróleo,
em 1973, a Arquitetura Bioclimática
ganhou novo impulso4.
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estilosarquitetonicos.com.br - https://bityl.co/8kH6
https://virtualia.blogs.sapo.pt/43321.html
http://www.gpskal.com.br/blog/4-beneficios-da-arquitetura-bioclimatica/
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O Relatório Brundtland, publicado em
1987, apresentou seu conceito de
desenvolvimento sustentável: uso
dos recursos naturais para atender às
necessidades presentes da
humanidade, porém preservando-os
também para as futuras gerações1.
Na Eco-92, realizada no Rio de
Janeiro, foi adotada a Agenda 21,
contendo recomendações sobre
desenvolvimento sustentável, que
tiveram grande influência em
diversas áreas, incluindo a
construção civil1.
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Desde os primórdios da civilização,
se busca o espaço protegido
adaptado à topografia, à vegetação,
ao clima, capaz de fornecer conforto
ao ser humano4.
A vida urbana nas cidades do século
XXI produziu grande distanciamento
da natureza6.
Inúmeros estudos passaram a ser
realizados para desenvolver e aplicar
tecnologias capazes de reduzir os
impactos ambientais das construções
urbanas6.
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https://www.wikiwand.com/en/Garden_city_movement
https://br.freejpg.com.ar/imagens/premium?q=anasazi
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https://www.ucityguides.com/sao_paulo/
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city4us.com.br - https://bityl.co/8llN
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A qualidade ambiental associa o
conforto ao uso sustentável dos
recursos e ao controle dos resíduos,
trazendo novas exigências para a
arquitetura e seus profissionais, e
para os usuários11.
A edificação deve incorporar valores
e diretrizes de sustentabilidade em
todo o seu ciclo de vida, através de
princípios como: uso consciente de
recursos, redução de poluentes,
promoção da saúde e conforto dos
usuários, harmonia com o entorno,
redução de custos e melhoria do
nível sociocultural da comunidade11.
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Considerando a vida média dos
edifícios (que pode chegar a um
século – ou mais), os edifícios
construídos hoje irão existir num
futuro climático e ambiental incerto5.
Diretrizes básicas para otimizar a
vida útil de novos edifícios:
flexibilidade funcional, maximização
de luz e ventilação naturais,
simplicidade e funcionalidade em
instalações e sistemas construtivos,
máxima qualidade e durabilidade na
construção, e máximo uso de fontes
renováveis de energia (solar, eólica,
geotérmica ou hidrelétrica)5.
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Anos 1600
Anos 1700
Anos 1800
Anos 1.400
Anos 2000
Anos 1900
Anos 1500
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Não é possível afirmar em que
medida princípios como respeito ao
entorno, redução do consumo de
energia e de recursos naturais,
diminuição de geração de resíduos e
poluentes, promoção da saúde e do
conforto dos usuários,
aproveitamento da luz e da
ventilação naturais, priorização da
simplicidade, funcionalidade e
durabilidade, e uso de energias
renováveis, entre outros, contribuem
para o abrandamento da crise
climática. Porém, não se vê caminho
alternativo.
Resta seguir em frente, a toda
velocidade.
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euronews.com - https://bityl.co/8mqw
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13. REFERÊNCIAS:
1. AGOPYAN, Vahan, JOHN, Vanderley M. O Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil. José
Goldemberg(coordenador). São Paulo: Editora Blucher, 2011.
2. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização.
Ambiência. 2ª ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
3. CLUBE DE ROMA. The Club of Rome. c2021. Página inicial. Disponível em: https://www.clubofrome.org/. Acesso em: 12
de ago. de 2021.
4. CORBELLA, Oscar. YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: conforto ambiental. Rio
de Janeiro: Revan, 2009.
5. EDWARDS, Brian. Guia básica de la sostenibilidad. Barcelona: Gustavo Gili, 2004
6. GELPI, Adriana. KALIL, Rosa Maria Locatelli. Arquitetura, conforto ambiental e sustentabilidade. In: Anais de resumos do
II, III e IV ciclo de palestras sobre conforto ambiental e habitação: arquitetura e urbanismo. Frederico Westphalen: URI,
2018. Disponível em: https://ggle.io/4DR1 . Acesso em: 22. jul. 2021.
7. KEELER, Marian, BURKE, Bill. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis. Porto Alegre: Bookman Companhia
Editora, 2010.
8. LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. Rio de Janeiro:
Eletrobrás, 2013.
9. NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES; THE ROYAL SOCIETY. Climate Change: Evidence & Causes. Londres, 2020.
Disponível em: https://royalsociety.org/topics-policy/projects/climate-change-evidence-causes. Acesso em: 22. jul.
2021.
10. NATIONAL GEOGRAPHIC. Global warming solutions, explained. 2019. Disponível em:
https://www.nationalgeographic.com/environment/article/global-warming-solutions. Acesso em: 26. jul. 2021 .
11. PAES, Rosângela Fulche de Souza. Conforto ambiental nas escolas públicas de ensino fundamental da cidade do Rio de
Janeiro: uma contribuição à qualidade arquitetônica a partir da seleção do terreno e da implantação, 2016. Tese
(Doutorado em Ciências em Arquitetura). Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2016.
AGRADECIMENTOS:
Agradecimentos especiais à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
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