SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
RMS TITANIC
RMS TITANIC
O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado
pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff
em Belfast, na Irlanda do Norte. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua
viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York,
nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e
afundou duas horas e quarenta minutos depois, na madrugada do dia 15 de
abril. Até o seu lançamento em 1912, ele fora o maior navio de passageiros
do mundo.
CONSTRUÇÃO
O RMS Titanic foi construído nos estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast, Irlanda,
destinado a competir com os navios Lusitania e Mauritania da empresa rival
Cunard Line.
A construção do RMS Titanic, começou em 31 de março de 1909. O casco
do Titanic foi lançado ao mar no dia 31 de maio de 1911, e sua equipagem foi
concluída em 31 de março do ano seguinte. Seu comprimento total era de 269,10
m, sua largura era de 28 m, com tonelagem bruta de 46.328 T e altura, da linha
d'água até o deque de botes, de 18 metros. O Titanic estava equipado com
dois motores de quatro cilindros de expansão tripla, invertido com motores a
vapor e uma turbina de baixa pressão Parsons de três hélices. Havia 29 caldeiras
alimentadas por 159 fornos de carvão a combustão que tornaram possível a
velocidade máxima de 23 nós (43 km/h). Apenas três das quatro chaminés de 19
metros de altura eram funcionais; a quarta chaminé servia apenas para
ventilação; foi adicionada para dar ao navio uma aparência mais impressionante.
O navio podia transportar um total de 3.547 pessoas, entre passageiros e
tripulação.
VIAGEM INAUGURAL
O navio iniciou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com
destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de
Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando. Assim que
o Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a aproximação do SS New York,
que estava ancorado nas proximidades, rompendo as suas amarras e quase
se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o New York para
longe. O incidente atrasou a partida em meia hora.
Depois de atravessar o Canal da Mancha, o Titanic parou
em Cherbourg, França, para receber mais passageiros e parou novamente
no dia seguinte em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda.
Quando finalmente partiu para Nova Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.
NAUFRÁGIO
Ao anoitecer de domingo, 14 de abril, a temperatura caíra para quase congelamento e
o oceano estava calmo. A Lua não era visível (estando dois dias antes da Lua
Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos
de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que
levava o navio um pouco mais o sul.
Às 23h40, enquanto navegavam os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee,
avistaram um iceberg bem em frente ao navio. Fleet imediatamente tocou o sino
de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte.
Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido pelo Sexto
Oficial Paul Moody, para quem Fleet gritou "Iceberg bem em frente". O Primeiro
Oficial William Murdoch deu ao timoneiro Robert Hitchens a ordem de "tudo a
bombordo" (esquerda), e ajustou as máquinas para ré ou para parar (não se tem
certeza, os testemunhos dos sobreviventes são conflituosos). A proa do navio
começou a deslocar-se do obstáculo e, 47 segundos após o avistamento do
iceberg, houve o choque. O iceberg "arranhou" o lado estibordo (direito) do navio,
deformando e cortando o casco, e soltando os rebites abaixo da linha d'água por
uma extensão de 90 m.
NAUFRÁGIO
O navio conseguiria ficar flutuando com quatro compartimentos inundados, mas
os cinco primeiros compartimentos foram rasgados e estavam entrando
água.
Os compartimentos inundados faziam a proa do navio ficar mais pesada,
causando a entrada de mais água. Vinte minutos após a colisão, a proa já
começava a inclinar. Além disso, por volta de 130 minutos (2 horas e 10
minutos) após a colisão, a água começou a passar do sexto para o sétimo
compartimento sobre a antepara que as dividia. O Capitão Smith, alertado
pelo solavanco do impacto, chegou à ponte e ordenou parada total. Pouco
depois da meia-noite de 15 de abril, após uma inspeção feita por oficiais do
navio e por Thomas Andrews, foi ordenado que os botes fossem preparados
para lançamento e que sinais de socorro começassem a ser enviados.
NAUFRÁGIO
Às 0h05, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os
passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os
botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente
para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo e por isso pediu para não
haver pânico.
Às 0h31, os botes começam a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os
primeiros botes foram lançados sem alcançar a lotação máxima. Lightoller segue com
rigor as ordens de embarcar somente mulheres e crianças.
Às 0h45 o Capitão Smith manda disparar os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro
bote salva-vidas nº 7, com apenas 27 pessoas. A fim de evitar o pânico, o capitão
solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar
os passageiros.
Às 1h25, a inclinação do convés fica maior. Ordens são dadas para que os botes desçam
mais cheios. Thomas Andrews, o engenheiro-chefe, ajuda na descida dos botes fazendo
com que eles sejam devidamente cheios. A água já atinge o nome do Titanic pintado na
proa. O navio começa a se inclinar para bombordo. Andrews é visto pela última vez na
sala para fumantes da primeira classe.
Às 2h05, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontável bote "D", com 44 pessoas.
NAUFRÁGIO
Às 2h10, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. Já com a proa mergulhada no mar e a
água a atingir o convés de botes, o desespero é geral. Na primeira chaminé, os cabos
de sustentação, não aguentando mais a pressão sobre eles, arrebentam, e a chaminé
tomba na água, esmagando dezenas de pessoas nos convés e na água, inclusive, John
Jacob Astor IV, homem mais rico no navio. Minutos depois o mesmo acontece com a
segunda chaminé.
Às 2h15 a inclinação do navio chega aos 19 e a água gélida avança rapidamente,
arrasando tudo o que há pela frente. Muitos são sugados pelas janelas para dentro do
navio pela força das águas. A popa do Titanic sobe, mostrando suas imponentes hélices
de bronze. Heroicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para
manter as luzes enquanto podem. Quando a inclinação chega aos 29 às 2h18,
as luzes do navio piscam uma vez e depois apagam-se para sempre. O pânico é maior,
principalmente para os que ainda se encontravam no interior do navio. Devido a
inclinação, maior fica a pressão exercida no centro do navio, que não suportando a
pressão, sofre ruptura do casco junto à terceira chaminé, dividindo o transatlântico em
dois. A popa, pesando vinte mil toneladas, desaba por cima de dezenas de passageiros,
esmagando-os. Segundos depois, a proa desprende-se da popa e mergulha para as
profundezas. A popa então sobe alguns metros e fica parada. Depois de alguns
segundos emersa, a popa começa a descer, levando consigo dezenas de passageiros.
Às 2h20 o navio, já completamente submerso, mergulha a pique pelas profundezas do
oceano, rumo ao fundo do mar.
RESGATE, SOBREVIVENTES E VÍTIMAS
Mais de 1.500 pessoas estavam lançadas à água congelante. Os que não morreram
durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando
agarrar qualquer coisa que boiasse, como portas ou tábuas. Aos passageiros dos
botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas
um bote não se limitou esperar. O bote número 14 comandado pelo Quinto Oficial
Harold Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao
local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente
todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda
com vida.
Às 4h10, de 15 de Abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva-
vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os
destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros
navios começaram a chegar na área do naufrágio.
Das 2.223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1.500 (1517)
morreram.
O Naufrágio do RMS Titanic
O Naufrágio do RMS Titanic

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a O Naufrágio do RMS Titanic

O ultimo heroi do titanic moody adams
O ultimo heroi do titanic   moody adamsO ultimo heroi do titanic   moody adams
O ultimo heroi do titanic moody adamspauloweimann
 
SOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdf
SOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdfSOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdf
SOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdfsampagamerbr
 
Fragata D. fernando II
Fragata D. fernando IIFragata D. fernando II
Fragata D. fernando IILeunam Max
 
Fragata de D. Fernando II
Fragata de D. Fernando IIFragata de D. Fernando II
Fragata de D. Fernando IIIrene Aguiar
 
Download e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.net
Download e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.netDownload e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.net
Download e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.netAthenas Newcity
 
Da Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.ppt
Da Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.pptDa Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.ppt
Da Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.pptRicardo603357
 
Navio Carl Hoepcke
Navio Carl HoepckeNavio Carl Hoepcke
Navio Carl HoepckeClaus Jensen
 
Nos passos de magalhães grupo 5 10º c
Nos passos de magalhães grupo 5 10º cNos passos de magalhães grupo 5 10º c
Nos passos de magalhães grupo 5 10º cbedjoaoii
 
Documento (7).pdf
Documento (7).pdfDocumento (7).pdf
Documento (7).pdfpeminada1
 
A evolução dos barcos
A evolução dos barcosA evolução dos barcos
A evolução dos barcosprofgaspar
 

Semelhante a O Naufrágio do RMS Titanic (20)

O ultimo heroi do titanic moody adams
O ultimo heroi do titanic   moody adamsO ultimo heroi do titanic   moody adams
O ultimo heroi do titanic moody adams
 
Fragata d. fernando ii
Fragata d. fernando iiFragata d. fernando ii
Fragata d. fernando ii
 
SOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdf
SOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdfSOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdf
SOBREVIVÊNCIA EM ALTO MAR- salvatagem e naufrágios.pdf
 
Bombardeiro B24
Bombardeiro B24Bombardeiro B24
Bombardeiro B24
 
Fragata D. fernando II
Fragata D. fernando IIFragata D. fernando II
Fragata D. fernando II
 
Fragata de D. Fernando II
Fragata de D. Fernando IIFragata de D. Fernando II
Fragata de D. Fernando II
 
Infante D. Henrique
Infante D. HenriqueInfante D. Henrique
Infante D. Henrique
 
Download e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.net
Download e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.netDownload e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.net
Download e-book-julio-verne-a-ilha-misteriosa-1-www.download.e-book.net
 
Da Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.ppt
Da Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.pptDa Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.ppt
Da Alemanha +á Col+¦nia Dona Francisca.ppt
 
Navio Carl Hoepcke
Navio Carl HoepckeNavio Carl Hoepcke
Navio Carl Hoepcke
 
Návio Carl Hopcke
Návio Carl HopckeNávio Carl Hopcke
Návio Carl Hopcke
 
Caravelas e naus
Caravelas e naus Caravelas e naus
Caravelas e naus
 
Trabalho final
Trabalho finalTrabalho final
Trabalho final
 
Nos passos de magalhães grupo 5 10º c
Nos passos de magalhães grupo 5 10º cNos passos de magalhães grupo 5 10º c
Nos passos de magalhães grupo 5 10º c
 
Documento (7).pdf
Documento (7).pdfDocumento (7).pdf
Documento (7).pdf
 
exemplo.pdf
exemplo.pdfexemplo.pdf
exemplo.pdf
 
Aeronaves
 Aeronaves   Aeronaves
Aeronaves
 
Infante d. henrique2
Infante d. henrique2Infante d. henrique2
Infante d. henrique2
 
As Grandes Navegações
As Grandes NavegaçõesAs Grandes Navegações
As Grandes Navegações
 
A evolução dos barcos
A evolução dos barcosA evolução dos barcos
A evolução dos barcos
 

Último

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

O Naufrágio do RMS Titanic

  • 2. RMS TITANIC O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, na madrugada do dia 15 de abril. Até o seu lançamento em 1912, ele fora o maior navio de passageiros do mundo.
  • 3.
  • 4. CONSTRUÇÃO O RMS Titanic foi construído nos estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast, Irlanda, destinado a competir com os navios Lusitania e Mauritania da empresa rival Cunard Line. A construção do RMS Titanic, começou em 31 de março de 1909. O casco do Titanic foi lançado ao mar no dia 31 de maio de 1911, e sua equipagem foi concluída em 31 de março do ano seguinte. Seu comprimento total era de 269,10 m, sua largura era de 28 m, com tonelagem bruta de 46.328 T e altura, da linha d'água até o deque de botes, de 18 metros. O Titanic estava equipado com dois motores de quatro cilindros de expansão tripla, invertido com motores a vapor e uma turbina de baixa pressão Parsons de três hélices. Havia 29 caldeiras alimentadas por 159 fornos de carvão a combustão que tornaram possível a velocidade máxima de 23 nós (43 km/h). Apenas três das quatro chaminés de 19 metros de altura eram funcionais; a quarta chaminé servia apenas para ventilação; foi adicionada para dar ao navio uma aparência mais impressionante. O navio podia transportar um total de 3.547 pessoas, entre passageiros e tripulação.
  • 5.
  • 6.
  • 7. VIAGEM INAUGURAL O navio iniciou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando. Assim que o Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a aproximação do SS New York, que estava ancorado nas proximidades, rompendo as suas amarras e quase se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o New York para longe. O incidente atrasou a partida em meia hora. Depois de atravessar o Canal da Mancha, o Titanic parou em Cherbourg, França, para receber mais passageiros e parou novamente no dia seguinte em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda. Quando finalmente partiu para Nova Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.
  • 8.
  • 9.
  • 10. NAUFRÁGIO Ao anoitecer de domingo, 14 de abril, a temperatura caíra para quase congelamento e o oceano estava calmo. A Lua não era visível (estando dois dias antes da Lua Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que levava o navio um pouco mais o sul. Às 23h40, enquanto navegavam os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram um iceberg bem em frente ao navio. Fleet imediatamente tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody, para quem Fleet gritou "Iceberg bem em frente". O Primeiro Oficial William Murdoch deu ao timoneiro Robert Hitchens a ordem de "tudo a bombordo" (esquerda), e ajustou as máquinas para ré ou para parar (não se tem certeza, os testemunhos dos sobreviventes são conflituosos). A proa do navio começou a deslocar-se do obstáculo e, 47 segundos após o avistamento do iceberg, houve o choque. O iceberg "arranhou" o lado estibordo (direito) do navio, deformando e cortando o casco, e soltando os rebites abaixo da linha d'água por uma extensão de 90 m.
  • 11. NAUFRÁGIO O navio conseguiria ficar flutuando com quatro compartimentos inundados, mas os cinco primeiros compartimentos foram rasgados e estavam entrando água. Os compartimentos inundados faziam a proa do navio ficar mais pesada, causando a entrada de mais água. Vinte minutos após a colisão, a proa já começava a inclinar. Além disso, por volta de 130 minutos (2 horas e 10 minutos) após a colisão, a água começou a passar do sexto para o sétimo compartimento sobre a antepara que as dividia. O Capitão Smith, alertado pelo solavanco do impacto, chegou à ponte e ordenou parada total. Pouco depois da meia-noite de 15 de abril, após uma inspeção feita por oficiais do navio e por Thomas Andrews, foi ordenado que os botes fossem preparados para lançamento e que sinais de socorro começassem a ser enviados.
  • 12.
  • 13. NAUFRÁGIO Às 0h05, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo e por isso pediu para não haver pânico. Às 0h31, os botes começam a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os primeiros botes foram lançados sem alcançar a lotação máxima. Lightoller segue com rigor as ordens de embarcar somente mulheres e crianças. Às 0h45 o Capitão Smith manda disparar os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro bote salva-vidas nº 7, com apenas 27 pessoas. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. Às 1h25, a inclinação do convés fica maior. Ordens são dadas para que os botes desçam mais cheios. Thomas Andrews, o engenheiro-chefe, ajuda na descida dos botes fazendo com que eles sejam devidamente cheios. A água já atinge o nome do Titanic pintado na proa. O navio começa a se inclinar para bombordo. Andrews é visto pela última vez na sala para fumantes da primeira classe. Às 2h05, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontável bote "D", com 44 pessoas.
  • 14. NAUFRÁGIO Às 2h10, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. Já com a proa mergulhada no mar e a água a atingir o convés de botes, o desespero é geral. Na primeira chaminé, os cabos de sustentação, não aguentando mais a pressão sobre eles, arrebentam, e a chaminé tomba na água, esmagando dezenas de pessoas nos convés e na água, inclusive, John Jacob Astor IV, homem mais rico no navio. Minutos depois o mesmo acontece com a segunda chaminé. Às 2h15 a inclinação do navio chega aos 19 e a água gélida avança rapidamente, arrasando tudo o que há pela frente. Muitos são sugados pelas janelas para dentro do navio pela força das águas. A popa do Titanic sobe, mostrando suas imponentes hélices de bronze. Heroicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para manter as luzes enquanto podem. Quando a inclinação chega aos 29 às 2h18, as luzes do navio piscam uma vez e depois apagam-se para sempre. O pânico é maior, principalmente para os que ainda se encontravam no interior do navio. Devido a inclinação, maior fica a pressão exercida no centro do navio, que não suportando a pressão, sofre ruptura do casco junto à terceira chaminé, dividindo o transatlântico em dois. A popa, pesando vinte mil toneladas, desaba por cima de dezenas de passageiros, esmagando-os. Segundos depois, a proa desprende-se da popa e mergulha para as profundezas. A popa então sobe alguns metros e fica parada. Depois de alguns segundos emersa, a popa começa a descer, levando consigo dezenas de passageiros. Às 2h20 o navio, já completamente submerso, mergulha a pique pelas profundezas do oceano, rumo ao fundo do mar.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. RESGATE, SOBREVIVENTES E VÍTIMAS Mais de 1.500 pessoas estavam lançadas à água congelante. Os que não morreram durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse, como portas ou tábuas. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não se limitou esperar. O bote número 14 comandado pelo Quinto Oficial Harold Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda com vida. Às 4h10, de 15 de Abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva- vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros navios começaram a chegar na área do naufrágio. Das 2.223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1.500 (1517) morreram.