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FLUXO DE CAIXA
Autores
RESUMO
O objetivo deste estudo é avaliar a importância do fluxo de caixa como ferramenta
de controle de finanças e planejamento de ações nas tomadas de decisões na
gestão empresarial das pequenas empresas. Aponta-se as conceituações de fluxo
de caixa, as fontes principais, a relevância enquanto recurso de planejamento de
vendas e outras atividades empresariais. A metodologia orientou-se pela pesquisa
bibliográfica com base em artigos e livros que tratam sobre o fluxo de caixa no
controle financeiro. Conforme resultados o fluxo de caixa é um demonstrativo
contábil de fácil entendimento pelos diversos tipos de usuários em contabilidade
empresarial e evidenciam as informações relevantes sobre os fluxos de caixa futuros
favorecendo uma cenarização para as tomadas de decisões.
Palavras-Chave: Fluxo de Caixa, Finanças, Tomada de Decisões, Controle.
ABSTRACT
The objective of this study is to evaluate the importance of cash flow and financial
control tool and action planning in decision-making in business management of small
businesses. It points up the concepts of cash flow, the main sources, the relevance
as sales planning resource and other business activities. The methodology was
guided by the literature based on articles and books dealing on cash flow in the
financial control. As results the cash flow is an accounting statement easy to
understand the various types of users in corporate accounting and show the relevant
information about future cash flows favoring cenarização for decision making.
Keywords: Cash Flow, Finance, Decision Making, Control.
1 INTRODUÇÃO
A temática do estudo trata da relevância do fluxo de caixa como estratégia na
formalização do processo de planejamento econômico e financeiro na análise dos
resultados, e ao mesmo tempo, fornece parâmetros confiáveis para a tomada de
decisões.
O controle contábil e o planejamento financeiro permitem aos gestores uma
visão da empresa e do mercado em que atua e um grande avanço na prática da
gestão para prever as dificuldades que podem surgir num futuro e as formas de lidar
com as incertezas (THEÓFILO, 2000).
O planejamento e o controle contábil devem ser funções e atribuições da
estrutura organizacional, ligadas aos aspectos financeiros que serve, antes de tudo,
para nortear as decisões por que permitem profundo conhecimento da estrutura
empresarial, e de mercado (SELL, 2005).
A crescente necessidade das empresas em buscarem instrumentos que as
auxiliem no planejamento e controle de seus recursos para que estes sejam usados
de maneira adequada, a fim de salvaguardar a atividade empresarial e alcançar o
objetivo almejado pela empresa. O sucesso empresarial demanda cada vez mais o
uso de práticas financeiras apropriadas.
A problemática do estudo envolve o pressuposto de que as pequenas
empresas tem grande dificuldade de manter o controle interno contábil e o
planejamento financeiro que ajudam nos casos de crises no mercado, como
aumento do índice de inadimplência e redução de vendas.
O fluxo de caixa oferece as informações internas e funciona como um sistema
de informações: transacionais, gerenciais, de apoio à decisão, permitindo mensurar
a estrutura patrimonial, analisar os fins lucrativos e suas atividades operacionais, a
partir de relevantes informações, necessárias para se administrar com competência
à entidade financeira (ZDANOWICZ, 1998).
O estudo realizado delimita-se ao uso do fluxo de caixa como ferramenta de
gestão na pequena empresa para o desenvolvimento de ações de planejamento e
controle financeiro. Sem essa ferramenta contábil funcionando adequadamente, a
gestão empresarial corre o risco de perder o controle sobre o endividamento
(GAZZONI, 2003).
O objetivo deste estudo é identificar a importância do fluxo de caixa como
controle de finanças e planejamento de ações na tomada de decisão na gestão
empresarial. Pretende-se apontar as conceituações de fluxo de caixa, as fontes
principais, sua relevância enquanto instrumento de planejamento de vendas e
recebimentos, compras e relações com fornecedores, à noção de administração de
finanças e os benefícios esperados ou alcançáveis para o bom gerenciamento
financeiro.
A metodologia da pesquisa orientou-se pela pesquisa bibliográfica com base
em fundamentos de autores sobre planejamento financeiro e controles contábeis nas
organizações como estratégia para a gestão empresarial.
Assim a hipótese de estudo aponta que o fluxo de caixa como uma
demonstração para o apoio da gerência com projeções das movimentações
financeiras para os períodos futuros, favorecendo o planejamento para as tomadas
de decisões de investimentos, financiamentos, distribuição de recursos, etc.
2 CONCEITO DE FLUXO DE CAIXA
Podemos definir Fluxo de Caixa como sendo o instrumento que relaciona o
montante de entradas e saídas de recursos financeiros na empresa em um
determinado período.
Conforme relata Zdanowicz (1998, p. 23):
Fluxo de caixa é o instrumento que relaciona o futuro conjunto
de ingressos e de desembolsos de recursos financeiros pela
empresa em determinado período. Consiste na representação
da situação financeira de uma empresa, levando em conta
todas as fontes de recursos e todas as aplicações na atividade
produtiva, bem como em investimentos.
Segundo Sá (1998, p. 03):
O Fluxo de Caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e
interpretação das variações dos saldos do Disponível da empresa.É o
produto final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar, de
tal forma que, quando se comparam as contas recebidas com as contas
pagas tem o fluxo de caixa realizado, e quando se comparam as contas a
receber com as contas a pagar, tem-se o fluxo de caixa projetado.
Nesta perspectiva, Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) ressaltam que
conceitualmente,
O fluxo de caixa é um instrumento que relacionam os ingressos e saídas
(desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em
determinado intervalo de tempo. A partir da elaboração do fluxo de caixa é
possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa,
determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas.
Diante dos conceitos abordados, destacam-se a importância do fluxo de caixa
como ferramenta de apoio às decisões empresariais em um ambiente cada vez mais
competitivo, na medida e que favorece a aplicação de recursos disponíveis com a
máxima eficiência torna-se cada dia difícil, tem-se no fluxo de caixa em elenco de
informações que auxiliam os gestores nesta árdua tarefa de administrar as
empresas.
3 ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA
Frezatti (1997) avalia que a Estrutura do Fluxo de Caixa remete aos
denominados fluxos de atividades operacionais das empresas, excluindo-se os
processos de entradas e saídas de caixas oriundos das relações de compra e
venda. Segundo o autor, referem-se neste contexto, a compras “relacionadas com a
compra (ou venda) de máquinas, ou equipamentos, e a injeção de novos recursos
por parte dos acionistas ou inversamente, a distribuição de dividendos” (FREZATTI,
1997, p. 31).
No tocante ao aspecto operacional, as estruturas do fluxo de caixa no tocante
às entradas de capitais, excluem-se todos os recursos originários de venda dos
produtos ou serviços que forem realizados pela organização. As saídas põem ser
consideradas como estruturas compostas que remetem a gastos referentes a
processos produtivos e vendas destes produtos e serviços (SOUZA, 1997).
O denominado fluxo de caixa permanente equivale aos bens móveis e
imóveis que são patrimônios da organização perfazendo todos os equipamentos e
instrumentos. As entradas de caixa refletem a origem dos recursos recebidos com a
venda de produtos de estoque não renovados. A saídas representam os processos
de vendas constantes inovadores e recentes que fazem parte direta da dinâmica que
envolve os gastos diários com a compra, investimentos em renovação ou
manutenção de bens.
Quando aos controles de bens de acionistas as entradas são expressas
adicionando todos os aportes de capitais que entrarem e as saídas representam os
pagamentos efetivados em contas de acionistas.
O fluxo de caixa operacional é composto por itens, que estão ligados
diretamente a atividade real da empresa. Os principais tipos de ingressos
operacionais são as vendas à vista, recebimentos, descontos, cauções e cobranças
das duplicatas de vendas a prazo efetuadas pela empresa.
Quanto aos desembolsos operacionais estão relacionados com a compra de
matéria-prima, salários e ordenados, à vista e a prazo, despesas administrativas,
despesas com vendas, custos indiretos de fabricação, despesas tributárias e
despesas financeiras.
O fluxo de caixa extra-operacional compreende os desembolsos e ingressos
de itens que não estão diretamente ligados à atividade principal da empresa, como:
vendas de itens do ativo permanente, imobilizações, aluguéis pagos ou recebidos,
receitas financeiras, pagamentos de contraprestações, amortizações de
empréstimos ou de financiamentos.
Empresas que proporcionam ocorrência de desequilíbrio financeiro
necessitam se reestruturar, esquematizando para cada período o pagamento de
alguma parcela que encontrar-se em atraso. Desta forma, estará recuperando uma
posição de liquidez normal. Uma determinada circunstância de ocorrer atrasos de
pagamentos compromete gravemente o sucesso do fluxo de caixa.
4 PLANEJAMENTO DE VENDAS E RECEBIMENTOS
Sell (2005, p. 76) ressalta que “o processo de planejamento do fluxo de caixa
visa à concepção de uma estrutura de informações útil, prática e econômica que
possibilite à empresa estimar de forma segura os futuros ingressos e desembolsos
de caixa”.
Com o objetivo de obter resultados positivos com o seu fluxo de caixa a
empresa deve seguir alguns requisitos básicos para o planejamento, é descrito por
Zdanowicz (1998, p. 54):
 buscar a maximização do lucro, possuindo certos padrões de segurança,
previamente fixados;
 assegurar ao caixa um nível desejado, a partir da constituição de
reservas necessárias à empresa;
 obter maior liquidez nas aplicações dos excedentes de caixa no mercado
financeiro;
 determinar o nível desejado de caixa, a partir das contas que compõem o
disponível da empresa;
 fixar limites mínimos, mediante às experiências adquiridas pela empresa,
permitindo realizar os ajustes quando for necessário;
É importante na elaboração do fluxo de caixa, levar em conta as oscilações
que possam ocorrer e irão implicar em ajustes dos valores projetados mantendo
assim a flexibilidade deste instrumento de trabalho.
Uns dos principais pré-requisitos para o planejamento do fluxo de caixa são
os dados econômico-financeiros que serão utilizados pelo administrador financeiro.
Estes dados deverão ser os mais corretos possíveis.
Na coleta das informações em outros departamentos da empresa, é
importante salientar a responsabilidade na coleta dos dados, que sejam passadas
informações claras e confiáveis.
4.1 APLICAÇÕES DE CAIXA
A importância do fluxo de caixa mensal é comparável ao fluxo de caixa diário.
Como operação de controle de caixa representa uma cenarização de conjunto dos
movimentos realizados durante o mês. Sua finalidade é evidenciar todos os
movimentos realizados envolvendo as contas e controle de recursos. Os resultados
do balanço patrimonial dependem de suas informações geradas ao longo dos
meses.
O fluxo de caixa oferece como demonstrativo contábil, a vantagem ser uma
ferramenta usual simples e não exige um grau elevado de conhecimento de
contabilidade empresarial. É, portanto, uma ferramenta de controle interno ideal para
pequenas empresas e sua forma simples poderá ser expressa em um relatório de
fluxo de caixa, contendo as demonstrações financeiras.
Conforme Marion (1998) o demonstrativo representa efetivamente a entrada
ou salda de numerário, valores pagos ou recebidos, onde não se indaga se estão
com ou sem impostos. Portanto, apenas se registra exatamente o valor financeiro
efetivado na operação, favorecendo aos gestores a visualização do controle de caixa
e seus resultados diretos no grupo de contas de despesas.
Neste sentido terá as condições de realizar previsões de compras brutas e os
impostos pagos juntamente com os valores das mercadorias. Sendo Sell (2005) o
fluxo de caixa orçado é realizado a fim de facilitar a comparação e o entendimento
das variações ocorridas em determinado período. Os gestores poderão utilizar os
fluxos de caixa semanal, mensal e semestral, sendo este último utilizado de forma a
melhorar em longo prazo o processo de tomada de decisão, pois esse demonstrativo
facilita a compreensão por parte do gestor dos fatos ocorridos no caixa da empresa.
Marion (1998, p. 62), considera que a “Demonstração dos Fluxos de Caixa é
a indicação das alterações ocorridas no exercício no saldo de caixa e equivalentes
de caixa, segregada em fluxos das operações, dos financiamentos e dos
investimentos” partindo da disposição de informações financeiras capazes de
auxiliá-lo na administração de suas insuficiências de caixa.
Na concepção de Sell (2005, p. 77), “uma vez expirado o prazo do fluxo de
caixa orçado, adiciona-se ao demonstrativo o fluxo de caixa realizado, que
automaticamente gerará uma variação positiva ou negativa do período”.
4.2 COMPRAS, FORNECEDORES E DESPESAS
A importância do fluxo de caixa no tocante às compras nas pequenas
empresas representa um fator de facilidade para a realização dos processos que
envolvem as operações financeiras: como as operações bancárias comuns: são os
descontos de duplicatas, cobranças de títulos e adiantamentos com garantias de
duplicatas; as chamadas operações bancárias especiais: consistem em
financiamentos das vendas a prazo, empréstimos com penhor mercantil e as
operações de financiamento: captação de recursos em longo prazo, que são
realizadas em instituições financeiras de fomento e no mercado de capitais.
O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite a realização de registros
detalhados dos fornecedores, facilitando o lidar efetivo com os termos de
pagamento, nomeadamente descontos em compras aplicados a ordens de compra à
medida que estas são criadas (JOHNSON & KAPLAN, 1993).
O êxito financeiro de um negócio não se limita ao pagamento das contas,
passa também por proteger a sua rentabilidade do qual depende os serviços de
gestão para maximizar a capacidade de compra da sua organização (SANVICENTI,
1997).
5 BENEFÍCIOS ESPERADOS OU ALCANÇÁVEIS
Os benefícios esperados da apuração do fluxo de caixa se constituem na
função de informar e pode ser evidenciado de duas formas básicas: Englobando na
apuração as operações de caixa realizadas em um período já decorrido, ou seja,
descreve mudanças históricas no caixa da empresa, ou sobre operações de caixa
da empresa que ainda irão ocorrer, e referem-se a um período de tempo ainda não
ocorrido, e apresenta projeções importantes para a gestão financeira (DIAS, 2005).
Para Diniz Filho (2003, p. 63), “o fluxo de caixa histórico é o que mais
representa a demonstração de fluxo de caixa componente do conjunto de
demonstrações contábeis das empresas servindo principalmente às análises
comparativas e históricas”.
O fluxo de Caixa auxiliará o gestor financeiro a controlar todas as operações
financeiras que existem em uma empresa. Com o fluxo de caixa, o administrador
financeiro poderá, por exemplo, observar se o volume de compras está compatível
com o volume de vendas, os períodos em que existe a oscilação das vendas,
analisando as causas e buscando alternativas capazes de fazer com que o reflexo
disto seja o menor possível para a empresa (VALTER, 2004).
O gestor tem a oportunidade de usufruir dos benefícios do fluxo de caixa
através do controle das saídas de efetivo deve ser realizado. Deve-se identificar e
eliminar os gastos supérfluos, tratando de aproveitar as vantagens de crédito que
possam oferecer os provedores e tratar de sincronizar os pagamentos com as
cobranças, utilizando os instrumentos financeiros que oferece a banca para fazer
render o máximo possível o efetivo em bancos, utilizando-se da figura do
arrendamento de equipes em lugar de comprá-los.
6 CONCLUSÃO
O estudo teve como foco a relevância do fluxo de caixa para o controle
financeiro das pequenas empresas, as fontes bibliográficas permitiram atingir o
objetivo do estudo na medida em que se comprou as vantagens do fluxo de caixa
como ferramenta de controle, podendo a pequena empresa tomar decisões formais
com mais tranqüilidade e manter controle sobre o capital de giro. Mas, para que o
fluxo de caixa seja uma ferramenta gerencial capaz de auxiliar o administrador na
tomada de decisões é importante que esse demonstrativo se adapte às
particularidades da empresa.
Aos gestores de pequenas empresas, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa
oferece as vantagens da demonstração da real condição de pagamento das dívidas,
especialmente em fases de necessidade de controle financeiro interno. O fluxo de
caixa é um demonstrativo contábil de fácil entendimento pelos diversos tipos de
usuários inexperientes em contabilidade empresarial e evidenciam as informações
relevantes sobre os fluxos de caixa futuros.
Assim o Fluxo de Caixa pode ser considerado um demonstrativo contábil
importante nas tomadas de decisões. A finalidade imediata serve aos interesses do
gerenciamento de controle interno que é a evidenciação das entradas e
desembolsos de recursos de modo a proporcionar análises importantes sobre o
comportamento da empresa.
O fluxo de caixa de uma empresa se integra ao conjunto de ingressos e
desembolsos de numerário no caixa ao longo de um período pré-determinado. Neste
entendimento, acredita-se que o fluxo de caixa consiste na representação dinâmica
da situação financeira de uma empresa permitindo aos gestores conhecerem como
estão sendo utilizadas as fontes de recursos e todas as aplicações envolvidas.
Constatou-se que o fluxo de caixa é fundamental no processo de validação
dos relatórios gerenciais e, portanto, determinante para o sucesso da pequena
empresa. Como o fluxo de caixa se constitui em uma ferramenta de simples
compreensão, o gestor pode utilizar todas as informações e assim, participando da
contabilidade gerencial na cultura da empresa, na tomada de decisões apoiado em
informações extraídas da contabilidade.
O gestor deve participar também do controle interno, compreendendo suas
formas, junto à figura do contador nas exigências da empresa e se tornar um
facilitador na evidenciação das informações gerenciais necessárias ao processo
decisório.
Sugere-se o desenvolvimento de um sistema integrado de informação que
contemple o fluxo de caixa diário de forma consolidada nos sistemas operacional,
financeiro e contábil, a fim de fortalecer a eficácia na gestão da empresa, partindo do
processo de tomada de decisões, a partir dos aprimoramentos dos relatórios
gerenciais com base no uso do fluxo de caixa que visam, sobretudo, informar aos
gestores os resultados em que a empresa se encontra no mercado.
Entende-se que a importância dessa prática mais minuciosa de controle
justifica-se uma vez que as constantes atualizações fazem com que se evitem
surpresas ou, em outras palavras, déficits no fluxo de caixa, fatos que poderiam
ocorrer caso o controle fosse feito em intervalos de tempo maiores como, por
exemplo, por períodos semanais.
7 REFERÊNCIAS
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DIAS, Bibiani Borges. O papel da controladoria no suporte ao processo de
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Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, 2005.
DINIZ FILHO, N. Vianna. Planejamento econômico e financeiro nas pequenas
empresas comerciais. 2003. 154 fls. Dissertação de Mestrado em Engenharia de
Produção - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade
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FREZATTI. Fábio. Gestão de fluxo de caixa diário. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
GAZZONI, E. Inez. Fluxo de caixa: ferramenta de controle para a pequena
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JOHNSON, Harold Thoman; KAPLAN, Robert Simmonsen. Contabilidade
gerencial: a restauração da relevância da contabilidade nas empresas. 1. ed. Rio de
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MARION, José C. Contabilidade básica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de
informação contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SÁ, Carlos Alexandre de. Gerenciamento do fluxo de caixa. Apostila. São Paulo:
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SANVICENTE, Antonio Z. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1997.
SELL, G. Kieser. Uma sistemática para inserir a contabilidade gerencial no
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Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de
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SOUSA, Antônio. Introdução à gestão: Uma abordagem sistemática. 2. ed. São
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THEÓFILO, H. da Silva. Controle gerencial: uma abordagem comportamental.
Revista de Divulgação Cultural, Blumenau/SC, v. 17, n. 55, maio/ago. 2000.
TREUHERZ, Rolf M. Análise financeira por objetivos. 5. ed. Campinas, SP:
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VALTER, Rogério A. Perspectivas do conhecimento contábil para o 3º milênio.
Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, ano 23, n. 88, out. 2004.
ZDANOWICZ, José E. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle
financeiros. 1. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
WERNKE R.; BORNIA, Antônio C. Medidas de qualidade. Curso de Contabilidade
Gerencial. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. São Paulo:
Atlas, 2001.

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Importância do Fluxo de Caixa na Gestão Empresarial

  • 1. FLUXO DE CAIXA Autores RESUMO O objetivo deste estudo é avaliar a importância do fluxo de caixa como ferramenta de controle de finanças e planejamento de ações nas tomadas de decisões na gestão empresarial das pequenas empresas. Aponta-se as conceituações de fluxo de caixa, as fontes principais, a relevância enquanto recurso de planejamento de vendas e outras atividades empresariais. A metodologia orientou-se pela pesquisa bibliográfica com base em artigos e livros que tratam sobre o fluxo de caixa no controle financeiro. Conforme resultados o fluxo de caixa é um demonstrativo contábil de fácil entendimento pelos diversos tipos de usuários em contabilidade empresarial e evidenciam as informações relevantes sobre os fluxos de caixa futuros favorecendo uma cenarização para as tomadas de decisões. Palavras-Chave: Fluxo de Caixa, Finanças, Tomada de Decisões, Controle. ABSTRACT The objective of this study is to evaluate the importance of cash flow and financial control tool and action planning in decision-making in business management of small businesses. It points up the concepts of cash flow, the main sources, the relevance as sales planning resource and other business activities. The methodology was guided by the literature based on articles and books dealing on cash flow in the financial control. As results the cash flow is an accounting statement easy to understand the various types of users in corporate accounting and show the relevant information about future cash flows favoring cenarização for decision making. Keywords: Cash Flow, Finance, Decision Making, Control. 1 INTRODUÇÃO A temática do estudo trata da relevância do fluxo de caixa como estratégia na formalização do processo de planejamento econômico e financeiro na análise dos resultados, e ao mesmo tempo, fornece parâmetros confiáveis para a tomada de decisões. O controle contábil e o planejamento financeiro permitem aos gestores uma visão da empresa e do mercado em que atua e um grande avanço na prática da
  • 2. gestão para prever as dificuldades que podem surgir num futuro e as formas de lidar com as incertezas (THEÓFILO, 2000). O planejamento e o controle contábil devem ser funções e atribuições da estrutura organizacional, ligadas aos aspectos financeiros que serve, antes de tudo, para nortear as decisões por que permitem profundo conhecimento da estrutura empresarial, e de mercado (SELL, 2005). A crescente necessidade das empresas em buscarem instrumentos que as auxiliem no planejamento e controle de seus recursos para que estes sejam usados de maneira adequada, a fim de salvaguardar a atividade empresarial e alcançar o objetivo almejado pela empresa. O sucesso empresarial demanda cada vez mais o uso de práticas financeiras apropriadas. A problemática do estudo envolve o pressuposto de que as pequenas empresas tem grande dificuldade de manter o controle interno contábil e o planejamento financeiro que ajudam nos casos de crises no mercado, como aumento do índice de inadimplência e redução de vendas. O fluxo de caixa oferece as informações internas e funciona como um sistema de informações: transacionais, gerenciais, de apoio à decisão, permitindo mensurar a estrutura patrimonial, analisar os fins lucrativos e suas atividades operacionais, a partir de relevantes informações, necessárias para se administrar com competência à entidade financeira (ZDANOWICZ, 1998). O estudo realizado delimita-se ao uso do fluxo de caixa como ferramenta de gestão na pequena empresa para o desenvolvimento de ações de planejamento e controle financeiro. Sem essa ferramenta contábil funcionando adequadamente, a gestão empresarial corre o risco de perder o controle sobre o endividamento (GAZZONI, 2003). O objetivo deste estudo é identificar a importância do fluxo de caixa como controle de finanças e planejamento de ações na tomada de decisão na gestão empresarial. Pretende-se apontar as conceituações de fluxo de caixa, as fontes principais, sua relevância enquanto instrumento de planejamento de vendas e recebimentos, compras e relações com fornecedores, à noção de administração de finanças e os benefícios esperados ou alcançáveis para o bom gerenciamento financeiro.
  • 3. A metodologia da pesquisa orientou-se pela pesquisa bibliográfica com base em fundamentos de autores sobre planejamento financeiro e controles contábeis nas organizações como estratégia para a gestão empresarial. Assim a hipótese de estudo aponta que o fluxo de caixa como uma demonstração para o apoio da gerência com projeções das movimentações financeiras para os períodos futuros, favorecendo o planejamento para as tomadas de decisões de investimentos, financiamentos, distribuição de recursos, etc. 2 CONCEITO DE FLUXO DE CAIXA Podemos definir Fluxo de Caixa como sendo o instrumento que relaciona o montante de entradas e saídas de recursos financeiros na empresa em um determinado período. Conforme relata Zdanowicz (1998, p. 23): Fluxo de caixa é o instrumento que relaciona o futuro conjunto de ingressos e de desembolsos de recursos financeiros pela empresa em determinado período. Consiste na representação da situação financeira de uma empresa, levando em conta todas as fontes de recursos e todas as aplicações na atividade produtiva, bem como em investimentos. Segundo Sá (1998, p. 03): O Fluxo de Caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e interpretação das variações dos saldos do Disponível da empresa.É o produto final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar, de tal forma que, quando se comparam as contas recebidas com as contas pagas tem o fluxo de caixa realizado, e quando se comparam as contas a receber com as contas a pagar, tem-se o fluxo de caixa projetado. Nesta perspectiva, Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) ressaltam que conceitualmente, O fluxo de caixa é um instrumento que relacionam os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. A partir da elaboração do fluxo de caixa é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas.
  • 4. Diante dos conceitos abordados, destacam-se a importância do fluxo de caixa como ferramenta de apoio às decisões empresariais em um ambiente cada vez mais competitivo, na medida e que favorece a aplicação de recursos disponíveis com a máxima eficiência torna-se cada dia difícil, tem-se no fluxo de caixa em elenco de informações que auxiliam os gestores nesta árdua tarefa de administrar as empresas. 3 ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA Frezatti (1997) avalia que a Estrutura do Fluxo de Caixa remete aos denominados fluxos de atividades operacionais das empresas, excluindo-se os processos de entradas e saídas de caixas oriundos das relações de compra e venda. Segundo o autor, referem-se neste contexto, a compras “relacionadas com a compra (ou venda) de máquinas, ou equipamentos, e a injeção de novos recursos por parte dos acionistas ou inversamente, a distribuição de dividendos” (FREZATTI, 1997, p. 31). No tocante ao aspecto operacional, as estruturas do fluxo de caixa no tocante às entradas de capitais, excluem-se todos os recursos originários de venda dos produtos ou serviços que forem realizados pela organização. As saídas põem ser consideradas como estruturas compostas que remetem a gastos referentes a processos produtivos e vendas destes produtos e serviços (SOUZA, 1997). O denominado fluxo de caixa permanente equivale aos bens móveis e imóveis que são patrimônios da organização perfazendo todos os equipamentos e instrumentos. As entradas de caixa refletem a origem dos recursos recebidos com a venda de produtos de estoque não renovados. A saídas representam os processos de vendas constantes inovadores e recentes que fazem parte direta da dinâmica que envolve os gastos diários com a compra, investimentos em renovação ou manutenção de bens. Quando aos controles de bens de acionistas as entradas são expressas adicionando todos os aportes de capitais que entrarem e as saídas representam os pagamentos efetivados em contas de acionistas. O fluxo de caixa operacional é composto por itens, que estão ligados diretamente a atividade real da empresa. Os principais tipos de ingressos
  • 5. operacionais são as vendas à vista, recebimentos, descontos, cauções e cobranças das duplicatas de vendas a prazo efetuadas pela empresa. Quanto aos desembolsos operacionais estão relacionados com a compra de matéria-prima, salários e ordenados, à vista e a prazo, despesas administrativas, despesas com vendas, custos indiretos de fabricação, despesas tributárias e despesas financeiras. O fluxo de caixa extra-operacional compreende os desembolsos e ingressos de itens que não estão diretamente ligados à atividade principal da empresa, como: vendas de itens do ativo permanente, imobilizações, aluguéis pagos ou recebidos, receitas financeiras, pagamentos de contraprestações, amortizações de empréstimos ou de financiamentos. Empresas que proporcionam ocorrência de desequilíbrio financeiro necessitam se reestruturar, esquematizando para cada período o pagamento de alguma parcela que encontrar-se em atraso. Desta forma, estará recuperando uma posição de liquidez normal. Uma determinada circunstância de ocorrer atrasos de pagamentos compromete gravemente o sucesso do fluxo de caixa. 4 PLANEJAMENTO DE VENDAS E RECEBIMENTOS Sell (2005, p. 76) ressalta que “o processo de planejamento do fluxo de caixa visa à concepção de uma estrutura de informações útil, prática e econômica que possibilite à empresa estimar de forma segura os futuros ingressos e desembolsos de caixa”. Com o objetivo de obter resultados positivos com o seu fluxo de caixa a empresa deve seguir alguns requisitos básicos para o planejamento, é descrito por Zdanowicz (1998, p. 54):  buscar a maximização do lucro, possuindo certos padrões de segurança, previamente fixados;  assegurar ao caixa um nível desejado, a partir da constituição de reservas necessárias à empresa;  obter maior liquidez nas aplicações dos excedentes de caixa no mercado financeiro;  determinar o nível desejado de caixa, a partir das contas que compõem o disponível da empresa;  fixar limites mínimos, mediante às experiências adquiridas pela empresa, permitindo realizar os ajustes quando for necessário;
  • 6. É importante na elaboração do fluxo de caixa, levar em conta as oscilações que possam ocorrer e irão implicar em ajustes dos valores projetados mantendo assim a flexibilidade deste instrumento de trabalho. Uns dos principais pré-requisitos para o planejamento do fluxo de caixa são os dados econômico-financeiros que serão utilizados pelo administrador financeiro. Estes dados deverão ser os mais corretos possíveis. Na coleta das informações em outros departamentos da empresa, é importante salientar a responsabilidade na coleta dos dados, que sejam passadas informações claras e confiáveis. 4.1 APLICAÇÕES DE CAIXA A importância do fluxo de caixa mensal é comparável ao fluxo de caixa diário. Como operação de controle de caixa representa uma cenarização de conjunto dos movimentos realizados durante o mês. Sua finalidade é evidenciar todos os movimentos realizados envolvendo as contas e controle de recursos. Os resultados do balanço patrimonial dependem de suas informações geradas ao longo dos meses. O fluxo de caixa oferece como demonstrativo contábil, a vantagem ser uma ferramenta usual simples e não exige um grau elevado de conhecimento de contabilidade empresarial. É, portanto, uma ferramenta de controle interno ideal para pequenas empresas e sua forma simples poderá ser expressa em um relatório de fluxo de caixa, contendo as demonstrações financeiras. Conforme Marion (1998) o demonstrativo representa efetivamente a entrada ou salda de numerário, valores pagos ou recebidos, onde não se indaga se estão com ou sem impostos. Portanto, apenas se registra exatamente o valor financeiro efetivado na operação, favorecendo aos gestores a visualização do controle de caixa e seus resultados diretos no grupo de contas de despesas. Neste sentido terá as condições de realizar previsões de compras brutas e os impostos pagos juntamente com os valores das mercadorias. Sendo Sell (2005) o fluxo de caixa orçado é realizado a fim de facilitar a comparação e o entendimento das variações ocorridas em determinado período. Os gestores poderão utilizar os fluxos de caixa semanal, mensal e semestral, sendo este último utilizado de forma a
  • 7. melhorar em longo prazo o processo de tomada de decisão, pois esse demonstrativo facilita a compreensão por parte do gestor dos fatos ocorridos no caixa da empresa. Marion (1998, p. 62), considera que a “Demonstração dos Fluxos de Caixa é a indicação das alterações ocorridas no exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregada em fluxos das operações, dos financiamentos e dos investimentos” partindo da disposição de informações financeiras capazes de auxiliá-lo na administração de suas insuficiências de caixa. Na concepção de Sell (2005, p. 77), “uma vez expirado o prazo do fluxo de caixa orçado, adiciona-se ao demonstrativo o fluxo de caixa realizado, que automaticamente gerará uma variação positiva ou negativa do período”. 4.2 COMPRAS, FORNECEDORES E DESPESAS A importância do fluxo de caixa no tocante às compras nas pequenas empresas representa um fator de facilidade para a realização dos processos que envolvem as operações financeiras: como as operações bancárias comuns: são os descontos de duplicatas, cobranças de títulos e adiantamentos com garantias de duplicatas; as chamadas operações bancárias especiais: consistem em financiamentos das vendas a prazo, empréstimos com penhor mercantil e as operações de financiamento: captação de recursos em longo prazo, que são realizadas em instituições financeiras de fomento e no mercado de capitais. O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite a realização de registros detalhados dos fornecedores, facilitando o lidar efetivo com os termos de pagamento, nomeadamente descontos em compras aplicados a ordens de compra à medida que estas são criadas (JOHNSON & KAPLAN, 1993). O êxito financeiro de um negócio não se limita ao pagamento das contas, passa também por proteger a sua rentabilidade do qual depende os serviços de gestão para maximizar a capacidade de compra da sua organização (SANVICENTI, 1997). 5 BENEFÍCIOS ESPERADOS OU ALCANÇÁVEIS Os benefícios esperados da apuração do fluxo de caixa se constituem na função de informar e pode ser evidenciado de duas formas básicas: Englobando na
  • 8. apuração as operações de caixa realizadas em um período já decorrido, ou seja, descreve mudanças históricas no caixa da empresa, ou sobre operações de caixa da empresa que ainda irão ocorrer, e referem-se a um período de tempo ainda não ocorrido, e apresenta projeções importantes para a gestão financeira (DIAS, 2005). Para Diniz Filho (2003, p. 63), “o fluxo de caixa histórico é o que mais representa a demonstração de fluxo de caixa componente do conjunto de demonstrações contábeis das empresas servindo principalmente às análises comparativas e históricas”. O fluxo de Caixa auxiliará o gestor financeiro a controlar todas as operações financeiras que existem em uma empresa. Com o fluxo de caixa, o administrador financeiro poderá, por exemplo, observar se o volume de compras está compatível com o volume de vendas, os períodos em que existe a oscilação das vendas, analisando as causas e buscando alternativas capazes de fazer com que o reflexo disto seja o menor possível para a empresa (VALTER, 2004). O gestor tem a oportunidade de usufruir dos benefícios do fluxo de caixa através do controle das saídas de efetivo deve ser realizado. Deve-se identificar e eliminar os gastos supérfluos, tratando de aproveitar as vantagens de crédito que possam oferecer os provedores e tratar de sincronizar os pagamentos com as cobranças, utilizando os instrumentos financeiros que oferece a banca para fazer render o máximo possível o efetivo em bancos, utilizando-se da figura do arrendamento de equipes em lugar de comprá-los. 6 CONCLUSÃO O estudo teve como foco a relevância do fluxo de caixa para o controle financeiro das pequenas empresas, as fontes bibliográficas permitiram atingir o objetivo do estudo na medida em que se comprou as vantagens do fluxo de caixa como ferramenta de controle, podendo a pequena empresa tomar decisões formais com mais tranqüilidade e manter controle sobre o capital de giro. Mas, para que o fluxo de caixa seja uma ferramenta gerencial capaz de auxiliar o administrador na tomada de decisões é importante que esse demonstrativo se adapte às particularidades da empresa.
  • 9. Aos gestores de pequenas empresas, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa oferece as vantagens da demonstração da real condição de pagamento das dívidas, especialmente em fases de necessidade de controle financeiro interno. O fluxo de caixa é um demonstrativo contábil de fácil entendimento pelos diversos tipos de usuários inexperientes em contabilidade empresarial e evidenciam as informações relevantes sobre os fluxos de caixa futuros. Assim o Fluxo de Caixa pode ser considerado um demonstrativo contábil importante nas tomadas de decisões. A finalidade imediata serve aos interesses do gerenciamento de controle interno que é a evidenciação das entradas e desembolsos de recursos de modo a proporcionar análises importantes sobre o comportamento da empresa. O fluxo de caixa de uma empresa se integra ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerário no caixa ao longo de um período pré-determinado. Neste entendimento, acredita-se que o fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa permitindo aos gestores conhecerem como estão sendo utilizadas as fontes de recursos e todas as aplicações envolvidas. Constatou-se que o fluxo de caixa é fundamental no processo de validação dos relatórios gerenciais e, portanto, determinante para o sucesso da pequena empresa. Como o fluxo de caixa se constitui em uma ferramenta de simples compreensão, o gestor pode utilizar todas as informações e assim, participando da contabilidade gerencial na cultura da empresa, na tomada de decisões apoiado em informações extraídas da contabilidade. O gestor deve participar também do controle interno, compreendendo suas formas, junto à figura do contador nas exigências da empresa e se tornar um facilitador na evidenciação das informações gerenciais necessárias ao processo decisório. Sugere-se o desenvolvimento de um sistema integrado de informação que contemple o fluxo de caixa diário de forma consolidada nos sistemas operacional, financeiro e contábil, a fim de fortalecer a eficácia na gestão da empresa, partindo do processo de tomada de decisões, a partir dos aprimoramentos dos relatórios gerenciais com base no uso do fluxo de caixa que visam, sobretudo, informar aos gestores os resultados em que a empresa se encontra no mercado. Entende-se que a importância dessa prática mais minuciosa de controle justifica-se uma vez que as constantes atualizações fazem com que se evitem
  • 10. surpresas ou, em outras palavras, déficits no fluxo de caixa, fatos que poderiam ocorrer caso o controle fosse feito em intervalos de tempo maiores como, por exemplo, por períodos semanais. 7 REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César A. T. Administração do capital de giro. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1997. DIAS, Bibiani Borges. O papel da controladoria no suporte ao processo de geração de informações voltadas ao controle de gestão operacional em empresa prestadora de serviços de hemodinâmica. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, 2005. DINIZ FILHO, N. Vianna. Planejamento econômico e financeiro nas pequenas empresas comerciais. 2003. 154 fls. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003. FREZATTI. Fábio. Gestão de fluxo de caixa diário. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1997. GAZZONI, E. Inez. Fluxo de caixa: ferramenta de controle para a pequena empresa. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, 2003. JOHNSON, Harold Thoman; KAPLAN, Robert Simmonsen. Contabilidade gerencial: a restauração da relevância da contabilidade nas empresas. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993. MARION, José C. Contabilidade básica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de informação contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. SÁ, Carlos Alexandre de. Gerenciamento do fluxo de caixa. Apostila. São Paulo: Top Eventos, 1998. SANVICENTE, Antonio Z. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1997. SELL, G. Kieser. Uma sistemática para inserir a contabilidade gerencial no processo decisório nas pequenas e médias empresas: um estudo de caso. 2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, 2004. SOUSA, Antônio. Introdução à gestão: Uma abordagem sistemática. 2. ed. São Paulo: Verbo, 1997.
  • 11. THEÓFILO, H. da Silva. Controle gerencial: uma abordagem comportamental. Revista de Divulgação Cultural, Blumenau/SC, v. 17, n. 55, maio/ago. 2000. TREUHERZ, Rolf M. Análise financeira por objetivos. 5. ed. Campinas, SP: Pioneira, 1999. VALTER, Rogério A. Perspectivas do conhecimento contábil para o 3º milênio. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, ano 23, n. 88, out. 2004. ZDANOWICZ, José E. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiros. 1. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. WERNKE R.; BORNIA, Antônio C. Medidas de qualidade. Curso de Contabilidade Gerencial. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. São Paulo: Atlas, 2001.