SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Centrais Termelétricas e Cogeração
Prof. Dr. Walfrido Alonso Pippo
walfrido.pippo@unila.edu.br
Engenharia de Energias Renováveis
UNILA, Foz do Iguaçu 2º.semestre 2016
Tema 3 -Aula 3 : Exercícios de estequiometria
e balanço térmico de uma caldeira
Objetivos da aula:
1.Praticar os principais
procedimentos de cálculo dos
índices de desempenho nas
caldeiras e seu balanço térmico
Uma Caldeira ATA-18, flamotubular, de capacidade 3,3 ton/h a uma pressão de trabalho de 2 kgf/cm2
(196,133.kPa), opera em uma fábrica consumindo 95 kg/hora de óleo combustível BPF (PCI = 45370
kJ/kg base seca) e produzindo 1450,7 kg/hora de vapor a 120 oC com título 90% (Entalpia da água
saturada a 120 oC = 503,8 kJ/kg, Entalpia do vapor saturado a 120 oC = 2706,3 kJ/kg).
Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O =
3,0% base de trabalho
A análise desta caldeira apresentou os seguintes resultados:
Análise dos Produtos da Combustão (Orsat):
Teor de O2 = 7,0 % Volumétrica
Teor de CO2+SO2 = 10,5 % Volumétrico
Teor de CO = 0,5 % Volumétrico
Temperatura dos produtos da Combustão na base da chaminé = 215 oC
Temperatura ar de combustão = 60 oC
Temperatura ambiente = 30 oC
Temperatura do óleo combustível = 60 oC
Umidade absoluta do ar atmosférico = 0,015kg/kg ar seco (quantidade de água no ar Cuidado!!)
Temperatura da água de alimentação = 32 oC
Consumo de vapor saturado para atomização do combustível: 0,2 kg/kg comb
Calor específico médio do ar = 1,33 kJ/m3.oC
Calor específico médio dos produtos da combustão = 1,6 kJ/m3.oC
Calor específico médio do combustível = 1,9 kJ/kg.oC
Considerando a perda de energia pelo costado da caldeira Q5 = 1% e desprezando as perdas pelo
combustível não queimado Q4, fazer o balanço térmico tomando como temperaturade referência 25
oC.
Exercício 1
Calcular:
1) Poder Calorífico Inferior E Superior do combustível como recebido (PCSt
,PCIt)(kJ/kg)
2) Volume do Ar Estequiométrico Seco (m3/kg)
3) Coeficiente de Excesso de ar
4) Volume TOTAL do ar ÚMIDO utilizado nesta combustão (m3/kg) [1]
5) Volume dos produtos da combustão estequiométrica (SECOS) (m3/kg) [2]
6) Composição dos produtos da combustão real (SECOS) (m3/kg) [1]
7) Volume TOTAL ÚMIDOS dos produtos da combustão (m3/kg) [1]
8) Energia disponível (kJ/kg) [3]
9) Perda de energia devido a entalpia dos gases da chaminé (%) [2]
10) Perda de energia devido à combustão incompleta (%) [1]
11) Rendimento da caldeira (método direto) (%) [2]
12) Rendimento da caldeira pelo método indireto. [2]
13) Temperatura adiabática da chama (oC) [1]
Exercício 1: Calcular
Base de
combustível
conhecida
Úmida t Seca s,d Combustível c,daf
Úmida t 1 100/100-W t 100/(100-W t -At)
Seca s,d 100-W t /100 1 100/100-As
Combustível c,daf (100-W t -At)/100 (100-As)/100 1
1) Cálculo do Poder Calorífico Inferior E Superior do combustível como recebido
(PCSt ,PCIt)(kJ/kg)
Exercício 1: Solução
Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O =
0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%=W
Dos dados do exercício temos: (PCIs = 41000 kJ/kg base seca)
W% kJ/kg 100-Wt /100
PCI
t
[kJ/kg]
100 3 41000 0,97 39770
Tabela Conversão base
Exercício 1: Solução
)
9
(
24 t
t
t
H
W
PCI
PCS 

 Ver Tema 2 . Aula1
%
088
,
10
)
97
,
0
%.(
4
,
10
)
100
100
.( 



t
s
t W
H
H










comb
kg
kJ
PCSt
.
`
42021
)
088
,
10
.
9
3
(
24
39770
Tabela conversão de base
2) Cálculo do Volume do Ar Estequiométrico Seco (m3/kg)
comb.
ar/Kg
m
-
)
(%O
.
3,36
-
(%S)
.
3,36
(%H)
.
26,9
(%C)
.
8,89
ar
V 3
2
O



Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O =
0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%=W
Formula (5) Tema 3 Aula2 Estequiometria da combustão .
8,89
C=
0,83 26,9
H=
0,104 3,36
S=
0,028 -3,36
O=
0,005
Voar
´[m3/kg
.
comb]
7,38 2,7976 0,09408 -0,0168 10,25
Exercício 1: Solução
comb.
ar/Kg
Kg
-
)
(%O
.
4,35
–
(%S)
.
4,35
(%H)
.
34,8
(%C)
.
11,5
m 2
ar
o



com.
/Kg
O
Kg
-
)
(%O
1
–
)
(%S
.
1
(%H)
.
8
(%C)
.
2,66
m 2
2
2
o
O2



Formula (3) , combustível sem O2 em sua composição elementar e 4 com O2 .
(Tema 3 Aula 2 Estequiometria da combustão) .
(3)
(4)
]
/
[
0628
,
3
)
005
,
0
(
1
)
028
,
0
(
1
)
104
,
0
(
8
83
,
0
.
66
.
2
2 comb
o
O kg
kg
m 




Substituindo os valores da composição do combustível na formula 4 temos:
Em base mássica o conteúdo de oxigeno no ar é 23%
]
/
[
31
,
13
23
,
0
0628
,
3
;
.
23
,
0
2
comb
o
ar
o
ar
o
O
kg
kg
m
m
m



Determinação da massa teórica de oxigênio /kg comb.
Exercício 1: Solução
Densidade do ar a diferentes temperaturas
Considerando as condições CNTP e
substituindo o valor da mo
ar temos:
]
/
[
2938
,
10
293
,
1
31
,
13
]
/
.[
293
,
1
3
3
25
comb
o
ar
ar
kg
m
V
m
kg
C
o




O cálculo pelo dois métodos , massa o diretamente volume deu resultados compatíveis
]
/
[
29
,
10
]
/
[
25
,
10
3
3
comb
o
ar
comb
o
ar
kg
m
V
kg
m
V

 -método direto
-mediante a massa
3) Cálculo do Coeficiente de Excesso de ar 
;
2
max
2
CO
CO

 ;
1
21
max
2



CO
Pelo CO2
Exercício 1: Solução
t
t
t
t
t
S
C
N
O
H
.
375
,
0
.
038
,
0
.
126
,
0
35
,
2










1
21 2
2
O
CO
Pelo O2
;
21
21
2
O


 Combustão completa
]
2
.
5
,
0
.
5
,
0
[
21
21
4
2
2 CH
H
CO
O 



 Combustão incompleta
Exercício 1: Solução
Segundo os dados de referência que tipo de combustão temos
completa ou incompleta?
O valor do coeficiente  calculado pelo O2 pode ser diferente do
calculado pelo CO2
]
2
.
5
,
0
.
5
,
0
[
21
21
4
2
2 CH
H
CO
O 




Substituindo os valores na formula temos
47
,
1
)
5
,
0
.
5
,
0
7
(
21
21





4) Volume total de ar úmido utilizado nesta combustão
]
.
/
[
06
,
15
47
,
1
.
25
,
10
.
25
,
10
3
comb
o
ar
ar
o
ar
kg
m
V
V
V





densidade do ar ao nível do mar, ρ ar = 1,201 kg/m3;
.w)
(m
m
mtotal ar
ar
ar 

]
[
08
,
18
06
,
15
.
201
,
1
.
]
/
[
201
,
1 3
kg
V
m
m
kg
V
m
ar
ar
ar
ar
ar
ar







Dos dados do exercício temos que a umidade absoluta do ar atmosférico =0,015
kg/kg de ar seco
Exercício 1: Solução
O
H
ar
t
ar V
V
V 2


Umidade absoluta – é a massa de água em forma de vapor que tem o ar .
Geralmente se expressa em kg/m3
Umidade Relativa
( H.R.): É a quantidade de vapor que tem o ar comparada com a máxima
quantidade de vapor que poderia chegar a ter
]
.
/
[
238
,
15
201
,
1
302
,
18
]
[
302
,
18
015
,
0
.
08
,
18
08
,
18
3
comb
ar
ar kg
m
Vtotal
kg
mtotal





Exercício 1: Solução
5) Volume dos produtos da combustão estequiométrica (SECOS) (m3/kg) [2]
Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%,
O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%
C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%=W
C H S O N W Soma
0,83 0,104 0,028 0,005 0,003 0,03 1
1 mol ↔ 6. 1023 moléculas ou fórmulas unitárias ↔ massa
molar em g/mol ↔ 22,4 L (nas CNTP*)
A teoria de Avogadro estabelece, na verdade, que volumes iguais de gases diferentes
sob as mesmas condições contém um número igual de moléculas de gás. Por exemplo,
1 metro cúbico de nitrogênio em CNTP contém tantas moléculas de nitrogênio quanto 1
metro cúbico de dióxido de carbono contém de moléculas de dióxido de carbono a
CNTP. V
Vx= 22,4/ (Massa x/No. de mole)
Formação de CO2
C + O2 CO2
12 kg + 32 kg produz44 Kg
]
/kg
8,3065[m
28
3
/
0224
,
0
0,79.10,25
28
N
/
0224
,
0
0,79.V
V
]
/kg
0,0196[m
32
28
/
0224
,
0
32
S
0,0224/
V
]
/kg
1,5493[m
12
830
0,0224/
12
C
/
0224
,
0
V
comb
3
0
ar
O
N
o
comb
3
SO
o
comb
3
CO
o
2
2
2











22.4liter
 0.022m
3

Como foi explanado em condições CNTP um mol de C reage com
um mol de O2 para formar um mol de CO2. Então pode ser
determinado o volume de CO2 determinando o número de moles
de C
Quanto Vo
CO2 seria para 25º C , 1atm?
C H2 S O2 N H2O
% 83 10,4 2,8 0,5 0,3 3
massa 830 104 28 5 3 30
Massa/
mol 12 g/mol 2g/mol 32g/mol 32g/mol 14g/mol 18g/mol
CNTP 0.022m
3
0.022m
3
0.022m
3
0.022m
3
0.022m
3
0.022m
3
no.mol 69 52 0,875 0,156 0,2143 1,667
Base de cálculo 1kg comb
o
a
t
t
o
O
H
t
o
a
o
N
t
t
o
SO
o
CO
RO
O
N
o
o
N
RO
gs
o
V
W
H
V
N
V
V
kg
Nm
S
C
V
V
V
V
V
V
V
.
0161
,
0
.
0124
,
0
.
111
,
0
.
008
,
0
.
79
,
0
]
)[
.
375
,
0
.(
01866
,
0
;
2
2
2
2
2
2
2
2
3












6) Composição dos produtos da combustão real (SECOS) (m3/kg)
Do ponto 4 da solução temos que:
]
/
[
897424
,
11
003
,
0
.
8
,
0
06
,
15
.
79
,
0
).
28
/
0224
,
0
(
.
79
,
0
]
/
[
06
,
15
3
3
2 comb
ar
N
comb
ar
kg
m
N
V
V
kg
m
V






]
/
[
011675
,
1
25
,
10
).
1
47
,
1
(
21
,
0
).
1
(
21
,
0 3
2 comb
o
ar
O kg
m
V
V 



 
]
/
[
8754
,
9
3065
,
8
0196
,
0
5493
,
1 3
comb
gs
o
kg
m
V 



CO2 SO2 N2
2
2
2
2 O
N
SO
CO
CO
gs V
V
V
V
V
V 




Pode se assumir
]
/
[
516
,
14
47
,
1
.
8754
,
9
. 3
comb
gs
o
gs kg
m
V
V 

 
Composição dos produtos em %
%
14
,
11
)
%
(%
1
%
%
96
,
6
516
,
14
/
011675
,
1
/
%
%
9
,
81
516
,
14
/
897
,
11
/
%
2
2
2
2
2
2
2
2












O
N
CO
SO
CO
V
V
O
V
V
N
gs
O
gs
N
Referências
Geração Termelétrica . Planejamento, Projeto e Operação
Electo E. Silva Lora, Marco Antônio Rosa do Nascimento
(coordenadores), páginas 185-191
Método de cálculo do balanço térmico de caldeiras.
Profs. Paulo Cesar Pinheiro e Sérgio Augusto Araújo da Gama
Cerqueira
A próxima aula continuação do exercício

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Asthma COPD Overlap (ACO)
Asthma COPD Overlap (ACO)Asthma COPD Overlap (ACO)
Asthma COPD Overlap (ACO)drmainuddin
 
Naphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 Cracking
Naphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 CrackingNaphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 Cracking
Naphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 CrackingGerard B. Hawkins
 
Empyema Thoracis
Empyema ThoracisEmpyema Thoracis
Empyema ThoracisSunil Gaur
 
Ice Condensation vacuum systems - with comparison
Ice Condensation vacuum systems - with comparisonIce Condensation vacuum systems - with comparison
Ice Condensation vacuum systems - with comparisonRenan Norbiate de Melo
 
Boiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect Method
Boiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect MethodBoiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect Method
Boiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect MethodTahoor Alam Khan
 
Acute exacerbation of asthma
Acute exacerbation of asthmaAcute exacerbation of asthma
Acute exacerbation of asthmaAli Najat
 
Pulmonary Function Test
Pulmonary Function TestPulmonary Function Test
Pulmonary Function Testgowri shanker
 
Scanno Spirometria
Scanno SpirometriaScanno Spirometria
Scanno SpirometriaDrSAX
 
Adjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis management
Adjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis managementAdjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis management
Adjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis managementMohit Aggarwal
 
Bronchiectasis
BronchiectasisBronchiectasis
BronchiectasisChidi Uma
 
Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students
Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students
Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students Dolifree
 
Radiographic signs in bronchiectasis
Radiographic signs in bronchiectasis Radiographic signs in bronchiectasis
Radiographic signs in bronchiectasis Bhavana Krishnaiah
 

Mais procurados (20)

Bronchiectasis
BronchiectasisBronchiectasis
Bronchiectasis
 
ARDS
ARDSARDS
ARDS
 
Scleroderma: State of the Art Management
Scleroderma: State of the Art ManagementScleroderma: State of the Art Management
Scleroderma: State of the Art Management
 
Asthma COPD Overlap (ACO)
Asthma COPD Overlap (ACO)Asthma COPD Overlap (ACO)
Asthma COPD Overlap (ACO)
 
Naphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 Cracking
Naphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 CrackingNaphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 Cracking
Naphtha Steam Reforming Catalyst Reduction by NH3 Cracking
 
Empyema Thoracis
Empyema ThoracisEmpyema Thoracis
Empyema Thoracis
 
Me 312 module 1
Me 312 module 1Me 312 module 1
Me 312 module 1
 
Ice Condensation vacuum systems - with comparison
Ice Condensation vacuum systems - with comparisonIce Condensation vacuum systems - with comparison
Ice Condensation vacuum systems - with comparison
 
COPD
COPDCOPD
COPD
 
Ards(En终)
Ards(En终)Ards(En终)
Ards(En终)
 
Boiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect Method
Boiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect MethodBoiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect Method
Boiler Efficiency Calculation by Direct & Indirect Method
 
Pneumothorax
PneumothoraxPneumothorax
Pneumothorax
 
Acute exacerbation of asthma
Acute exacerbation of asthmaAcute exacerbation of asthma
Acute exacerbation of asthma
 
Pneumothorax
Pneumothorax Pneumothorax
Pneumothorax
 
Pulmonary Function Test
Pulmonary Function TestPulmonary Function Test
Pulmonary Function Test
 
Scanno Spirometria
Scanno SpirometriaScanno Spirometria
Scanno Spirometria
 
Adjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis management
Adjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis managementAdjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis management
Adjunctive corticosteroid therapy in tuberculosis management
 
Bronchiectasis
BronchiectasisBronchiectasis
Bronchiectasis
 
Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students
Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students
Critical thinking scenario Respiratory Therapy Students
 
Radiographic signs in bronchiectasis
Radiographic signs in bronchiectasis Radiographic signs in bronchiectasis
Radiographic signs in bronchiectasis
 

Semelhante a Balanço térmico de caldeira e cálculo de índices de desempenho

P.12 14 - oui 2020.1
P.12 14 - oui 2020.1P.12 14 - oui 2020.1
P.12 14 - oui 2020.1JooJV
 
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manualaula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manualhensonmateus035
 
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeUnicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeVânia Queiroz
 
Ita2011 4dia
Ita2011 4diaIta2011 4dia
Ita2011 4diacavip
 
Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.
Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.
Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.Yoan Rodriguez
 
Cálculos químicos
Cálculos químicosCálculos químicos
Cálculos químicosKaleb Reis
 
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)consultor tecnico
 
Reposição de aula tratamento bioógico
Reposição de aula   tratamento bioógicoReposição de aula   tratamento bioógico
Reposição de aula tratamento bioógicoGiovanna Ortiz
 
Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004Adoniran José
 
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdfestequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdfRicardoBrunoFelix
 
Estequiometria conceitos e aplicações
Estequiometria   conceitos e aplicaçõesEstequiometria   conceitos e aplicações
Estequiometria conceitos e aplicaçõesProfª Alda Ernestina
 

Semelhante a Balanço térmico de caldeira e cálculo de índices de desempenho (20)

Exercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmicoExercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmico
 
"Somos Físicos" Estequiometria
"Somos Físicos" Estequiometria"Somos Físicos" Estequiometria
"Somos Físicos" Estequiometria
 
P.12 14 - oui 2020.1
P.12 14 - oui 2020.1P.12 14 - oui 2020.1
P.12 14 - oui 2020.1
 
Apostila de fisico quimica c
Apostila de fisico quimica cApostila de fisico quimica c
Apostila de fisico quimica c
 
Apostila ex termo
Apostila ex termoApostila ex termo
Apostila ex termo
 
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manualaula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
 
Balanco
BalancoBalanco
Balanco
 
50379032 calculos-ppm (2)
50379032 calculos-ppm (2)50379032 calculos-ppm (2)
50379032 calculos-ppm (2)
 
Aula 5 aeração
Aula 5   aeraçãoAula 5   aeração
Aula 5 aeração
 
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeUnicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
 
Ita2011 4dia
Ita2011 4diaIta2011 4dia
Ita2011 4dia
 
Ita2011 4dia
Ita2011 4diaIta2011 4dia
Ita2011 4dia
 
Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.
Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.
Quantidade de matéria, estado gasoso, transformação dos gases.
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Cálculos químicos
Cálculos químicosCálculos químicos
Cálculos químicos
 
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
 
Reposição de aula tratamento bioógico
Reposição de aula   tratamento bioógicoReposição de aula   tratamento bioógico
Reposição de aula tratamento bioógico
 
Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004
 
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdfestequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
 
Estequiometria conceitos e aplicações
Estequiometria   conceitos e aplicaçõesEstequiometria   conceitos e aplicações
Estequiometria conceitos e aplicações
 

Último

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

Balanço térmico de caldeira e cálculo de índices de desempenho

  • 1. Centrais Termelétricas e Cogeração Prof. Dr. Walfrido Alonso Pippo walfrido.pippo@unila.edu.br Engenharia de Energias Renováveis UNILA, Foz do Iguaçu 2º.semestre 2016 Tema 3 -Aula 3 : Exercícios de estequiometria e balanço térmico de uma caldeira
  • 2. Objetivos da aula: 1.Praticar os principais procedimentos de cálculo dos índices de desempenho nas caldeiras e seu balanço térmico
  • 3. Uma Caldeira ATA-18, flamotubular, de capacidade 3,3 ton/h a uma pressão de trabalho de 2 kgf/cm2 (196,133.kPa), opera em uma fábrica consumindo 95 kg/hora de óleo combustível BPF (PCI = 45370 kJ/kg base seca) e produzindo 1450,7 kg/hora de vapor a 120 oC com título 90% (Entalpia da água saturada a 120 oC = 503,8 kJ/kg, Entalpia do vapor saturado a 120 oC = 2706,3 kJ/kg). Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0% base de trabalho A análise desta caldeira apresentou os seguintes resultados: Análise dos Produtos da Combustão (Orsat): Teor de O2 = 7,0 % Volumétrica Teor de CO2+SO2 = 10,5 % Volumétrico Teor de CO = 0,5 % Volumétrico Temperatura dos produtos da Combustão na base da chaminé = 215 oC Temperatura ar de combustão = 60 oC Temperatura ambiente = 30 oC Temperatura do óleo combustível = 60 oC Umidade absoluta do ar atmosférico = 0,015kg/kg ar seco (quantidade de água no ar Cuidado!!) Temperatura da água de alimentação = 32 oC Consumo de vapor saturado para atomização do combustível: 0,2 kg/kg comb Calor específico médio do ar = 1,33 kJ/m3.oC Calor específico médio dos produtos da combustão = 1,6 kJ/m3.oC Calor específico médio do combustível = 1,9 kJ/kg.oC Considerando a perda de energia pelo costado da caldeira Q5 = 1% e desprezando as perdas pelo combustível não queimado Q4, fazer o balanço térmico tomando como temperaturade referência 25 oC. Exercício 1
  • 4. Calcular: 1) Poder Calorífico Inferior E Superior do combustível como recebido (PCSt ,PCIt)(kJ/kg) 2) Volume do Ar Estequiométrico Seco (m3/kg) 3) Coeficiente de Excesso de ar 4) Volume TOTAL do ar ÚMIDO utilizado nesta combustão (m3/kg) [1] 5) Volume dos produtos da combustão estequiométrica (SECOS) (m3/kg) [2] 6) Composição dos produtos da combustão real (SECOS) (m3/kg) [1] 7) Volume TOTAL ÚMIDOS dos produtos da combustão (m3/kg) [1] 8) Energia disponível (kJ/kg) [3] 9) Perda de energia devido a entalpia dos gases da chaminé (%) [2] 10) Perda de energia devido à combustão incompleta (%) [1] 11) Rendimento da caldeira (método direto) (%) [2] 12) Rendimento da caldeira pelo método indireto. [2] 13) Temperatura adiabática da chama (oC) [1] Exercício 1: Calcular
  • 5. Base de combustível conhecida Úmida t Seca s,d Combustível c,daf Úmida t 1 100/100-W t 100/(100-W t -At) Seca s,d 100-W t /100 1 100/100-As Combustível c,daf (100-W t -At)/100 (100-As)/100 1 1) Cálculo do Poder Calorífico Inferior E Superior do combustível como recebido (PCSt ,PCIt)(kJ/kg) Exercício 1: Solução Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%=W Dos dados do exercício temos: (PCIs = 41000 kJ/kg base seca) W% kJ/kg 100-Wt /100 PCI t [kJ/kg] 100 3 41000 0,97 39770 Tabela Conversão base
  • 6. Exercício 1: Solução ) 9 ( 24 t t t H W PCI PCS    Ver Tema 2 . Aula1 % 088 , 10 ) 97 , 0 %.( 4 , 10 ) 100 100 .(     t s t W H H           comb kg kJ PCSt . ` 42021 ) 088 , 10 . 9 3 ( 24 39770 Tabela conversão de base 2) Cálculo do Volume do Ar Estequiométrico Seco (m3/kg) comb. ar/Kg m - ) (%O . 3,36 - (%S) . 3,36 (%H) . 26,9 (%C) . 8,89 ar V 3 2 O    Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%=W Formula (5) Tema 3 Aula2 Estequiometria da combustão .
  • 7.
  • 8. 8,89 C= 0,83 26,9 H= 0,104 3,36 S= 0,028 -3,36 O= 0,005 Voar ´[m3/kg . comb] 7,38 2,7976 0,09408 -0,0168 10,25 Exercício 1: Solução comb. ar/Kg Kg - ) (%O . 4,35 – (%S) . 4,35 (%H) . 34,8 (%C) . 11,5 m 2 ar o    com. /Kg O Kg - ) (%O 1 – ) (%S . 1 (%H) . 8 (%C) . 2,66 m 2 2 2 o O2    Formula (3) , combustível sem O2 em sua composição elementar e 4 com O2 . (Tema 3 Aula 2 Estequiometria da combustão) . (3) (4) ] / [ 0628 , 3 ) 005 , 0 ( 1 ) 028 , 0 ( 1 ) 104 , 0 ( 8 83 , 0 . 66 . 2 2 comb o O kg kg m      Substituindo os valores da composição do combustível na formula 4 temos: Em base mássica o conteúdo de oxigeno no ar é 23% ] / [ 31 , 13 23 , 0 0628 , 3 ; . 23 , 0 2 comb o ar o ar o O kg kg m m m    Determinação da massa teórica de oxigênio /kg comb.
  • 9. Exercício 1: Solução Densidade do ar a diferentes temperaturas Considerando as condições CNTP e substituindo o valor da mo ar temos: ] / [ 2938 , 10 293 , 1 31 , 13 ] / .[ 293 , 1 3 3 25 comb o ar ar kg m V m kg C o     O cálculo pelo dois métodos , massa o diretamente volume deu resultados compatíveis ] / [ 29 , 10 ] / [ 25 , 10 3 3 comb o ar comb o ar kg m V kg m V   -método direto -mediante a massa
  • 10. 3) Cálculo do Coeficiente de Excesso de ar  ; 2 max 2 CO CO   ; 1 21 max 2    CO Pelo CO2 Exercício 1: Solução
  • 11. t t t t t S C N O H . 375 , 0 . 038 , 0 . 126 , 0 35 , 2           1 21 2 2 O CO Pelo O2 ; 21 21 2 O    Combustão completa ] 2 . 5 , 0 . 5 , 0 [ 21 21 4 2 2 CH H CO O      Combustão incompleta Exercício 1: Solução
  • 12. Segundo os dados de referência que tipo de combustão temos completa ou incompleta? O valor do coeficiente  calculado pelo O2 pode ser diferente do calculado pelo CO2 ] 2 . 5 , 0 . 5 , 0 [ 21 21 4 2 2 CH H CO O      Substituindo os valores na formula temos 47 , 1 ) 5 , 0 . 5 , 0 7 ( 21 21     
  • 13. 4) Volume total de ar úmido utilizado nesta combustão ] . / [ 06 , 15 47 , 1 . 25 , 10 . 25 , 10 3 comb o ar ar o ar kg m V V V      densidade do ar ao nível do mar, ρ ar = 1,201 kg/m3; .w) (m m mtotal ar ar ar   ] [ 08 , 18 06 , 15 . 201 , 1 . ] / [ 201 , 1 3 kg V m m kg V m ar ar ar ar ar ar        Dos dados do exercício temos que a umidade absoluta do ar atmosférico =0,015 kg/kg de ar seco Exercício 1: Solução O H ar t ar V V V 2  
  • 14. Umidade absoluta – é a massa de água em forma de vapor que tem o ar . Geralmente se expressa em kg/m3 Umidade Relativa ( H.R.): É a quantidade de vapor que tem o ar comparada com a máxima quantidade de vapor que poderia chegar a ter
  • 15. ] . / [ 238 , 15 201 , 1 302 , 18 ] [ 302 , 18 015 , 0 . 08 , 18 08 , 18 3 comb ar ar kg m Vtotal kg mtotal      Exercício 1: Solução 5) Volume dos produtos da combustão estequiométrica (SECOS) (m3/kg) [2] Composição do óleo combustível : C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0% C = 83,0%, H = 10,4%, S = 2,8%, O = 0,5%, N = 0,3%, H2O = 3,0%=W C H S O N W Soma 0,83 0,104 0,028 0,005 0,003 0,03 1 1 mol ↔ 6. 1023 moléculas ou fórmulas unitárias ↔ massa molar em g/mol ↔ 22,4 L (nas CNTP*) A teoria de Avogadro estabelece, na verdade, que volumes iguais de gases diferentes sob as mesmas condições contém um número igual de moléculas de gás. Por exemplo, 1 metro cúbico de nitrogênio em CNTP contém tantas moléculas de nitrogênio quanto 1 metro cúbico de dióxido de carbono contém de moléculas de dióxido de carbono a CNTP. V Vx= 22,4/ (Massa x/No. de mole)
  • 16. Formação de CO2 C + O2 CO2 12 kg + 32 kg produz44 Kg ] /kg 8,3065[m 28 3 / 0224 , 0 0,79.10,25 28 N / 0224 , 0 0,79.V V ] /kg 0,0196[m 32 28 / 0224 , 0 32 S 0,0224/ V ] /kg 1,5493[m 12 830 0,0224/ 12 C / 0224 , 0 V comb 3 0 ar O N o comb 3 SO o comb 3 CO o 2 2 2            22.4liter  0.022m 3  Como foi explanado em condições CNTP um mol de C reage com um mol de O2 para formar um mol de CO2. Então pode ser determinado o volume de CO2 determinando o número de moles de C Quanto Vo CO2 seria para 25º C , 1atm? C H2 S O2 N H2O % 83 10,4 2,8 0,5 0,3 3 massa 830 104 28 5 3 30 Massa/ mol 12 g/mol 2g/mol 32g/mol 32g/mol 14g/mol 18g/mol CNTP 0.022m 3 0.022m 3 0.022m 3 0.022m 3 0.022m 3 0.022m 3 no.mol 69 52 0,875 0,156 0,2143 1,667 Base de cálculo 1kg comb
  • 17. o a t t o O H t o a o N t t o SO o CO RO O N o o N RO gs o V W H V N V V kg Nm S C V V V V V V V . 0161 , 0 . 0124 , 0 . 111 , 0 . 008 , 0 . 79 , 0 ] )[ . 375 , 0 .( 01866 , 0 ; 2 2 2 2 2 2 2 2 3             6) Composição dos produtos da combustão real (SECOS) (m3/kg) Do ponto 4 da solução temos que: ] / [ 897424 , 11 003 , 0 . 8 , 0 06 , 15 . 79 , 0 ). 28 / 0224 , 0 ( . 79 , 0 ] / [ 06 , 15 3 3 2 comb ar N comb ar kg m N V V kg m V       ] / [ 011675 , 1 25 , 10 ). 1 47 , 1 ( 21 , 0 ). 1 ( 21 , 0 3 2 comb o ar O kg m V V       ] / [ 8754 , 9 3065 , 8 0196 , 0 5493 , 1 3 comb gs o kg m V     CO2 SO2 N2
  • 18. 2 2 2 2 O N SO CO CO gs V V V V V V      Pode se assumir ] / [ 516 , 14 47 , 1 . 8754 , 9 . 3 comb gs o gs kg m V V     Composição dos produtos em % % 14 , 11 ) % (% 1 % % 96 , 6 516 , 14 / 011675 , 1 / % % 9 , 81 516 , 14 / 897 , 11 / % 2 2 2 2 2 2 2 2             O N CO SO CO V V O V V N gs O gs N
  • 19. Referências Geração Termelétrica . Planejamento, Projeto e Operação Electo E. Silva Lora, Marco Antônio Rosa do Nascimento (coordenadores), páginas 185-191 Método de cálculo do balanço térmico de caldeiras. Profs. Paulo Cesar Pinheiro e Sérgio Augusto Araújo da Gama Cerqueira A próxima aula continuação do exercício