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Trabalho de
Português
A cidade e as serras
01
Enredo
02
Biografia do
autor
03 04
Análise Crítica do livro
Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845, em Póvoa do Varzim, Portugal.
Seus pais não eram casados, o que, na época, era algo escandaloso. Por isso, foi
batizado em outra cidade — Vila do Conde. Seu pai era brasileiro e sua mãe,
portuguesa. Quando se casaram, o escritor tinha quatro anos de idade. Assim, até 1849,
viveu com seus avós paternos.
Ingressou no colégio interno da Lapa, em 1855, na cidade do Porto. Seis anos depois,
começou o curso de Direito em Coimbra. Formado em 1866, mudou-se para Lisboa,
onde passou a morar na casa de seus pais e a trabalhar como jornalista. Nesse mesmo
ano, escreveu para o jornal Gazeta de Portugal
No ano seguinte, retornou a Lisboa e passou a fazer parte do Cenáculo (um grupo de
intelectuais que discutia arte, política e ciência). Começou a escrever para a Gazeta de
Notícias do Rio de janeiro, Brasil, em 1880. Três anos depois, tornou-se sócio
correspondente da Academia Real das Ciências.
no ano de 1885, quando também ficou noivo da aristocrata Emília de Castro (1857-
1934). Eles se casaram no ano seguinte. No ano de 1888, foi nomeado cônsul em Paris,
e sua esposa deu à luz o segundo filho. O casal, ao todo, teve quatro filhos, Eça de
Queirós morreu no dia 16 de agosto de 1900, na sua casa de Neuilly, perto de Paris.
Biografia
Características literárias de Eça de Queiroz
Eça de Queiroz faz parte do Realismo português. Portanto, suas
obras apresentam as seguintes características:
 descritivismo;
 crítica sociopolítica;
 antirromantismo;
 objetividade;
 análise dos comportamentos coletivos;
 crítica à elite burguesa;
 foco no presente;
 análise psicológica;
 ausência de idealizações;
 temática do adultério.
Enredo
O narrador Zé Fernandes pretende demonstrar ao leitor a tese segundo a
qual a vida no campo é superior à vida urbana. Para comprová-la, relata a
trajetória de seu amigo, Jacinto. Herdeiro de grande fortuna obtida através da
exploração de propriedades agrícolas de Portugal, Jacinto nasceu em Paris e
adorava a cidade. Segundo ele, a capital francesa era o exemplo perfeito de
civilização, o único espaço em que o ser humano poderia ser plenamente feliz.
Chegou a criar uma fórmula, que mostrava que a “Suma Ciência” (tecnologia e
erudição) multiplicada a “Suma Potência” (capacidade humana), conduzia à
“Suma Felicidade”. Jacinto e Zé Fernandes se conheceram na Universidade em
Paris, mas este último teve que retornar a Portugal por motivos familiares e eles
se separaram. Durante sete anos, Zé se dedicou à administração da
propriedade rural de sua família em Guiães, nas serras portuguesas. Resolvido
a tirar um tempo para descansar, foi a Paris rever o amigo. Encontrou-o
entristecido e corcunda, muito distante da vivacidade da juventude. Seu estado
de espírito causava espanto, porque Jacinto tinha transformado seu palacete,
no número 202 da Avenida dos Campos Elísios, em uma verdadeira
demonstração de sua fórmula juvenil, dotando-o dos maiores avanços
tecnológicos da época e de uma vasta biblioteca.
O romance trata de uma análise à vida rural e à vida urbana. José
Fernandes apoia a primeira, enquanto Jacinto, a segunda. Jacinto não
consegue se imaginar sem as modernices dos equipamentos e deseja
tudo o que há de mais moderno. Ele, que vive em Paris - considerada o
centro do mundo naquela época - acredita que a felicidade do homem
está na modernidade. Ao mesmo tempo, porém, ele considera-se um
dependente dessa situação, o que o incomoda. Seu regresso às origens,
em Portugal - que nesse momento não progredia - faz com que Jacinto
passe a valorizar a natureza e abrir mão das tecnologias. Critica a ânsia
pela modernidade, embora reconheça a sua importância. Fato que se
revela quando mantém o aparelho de telefone em sua casa, na casa de
seus sogros, de José Fernandes e do médico.
Análise
Critica do livro
Último livro de Eça de Queirós, A Cidade e as Serras foi publicado em 1901, um ano
após a morte do autor português. A obra não estava inteiramente acabada. Faltava a
meticulosa revisão que Eça dedicava a seus romances antes de publicá-los. Ainda
assim, é considerado um dos mais importantes livros do escritor concentrando as
principais características do período de sua maturidade artística.
Nessa fase, Eça ameniza o rigor do método realista e reconcilia-se com seu país,
Portugal, tão duramente criticado em romances anteriores, como O Crime do Padre
Amaro e O Primo Basílio.
As obras de Eça de Queirós podem ser agrupadas em três fases: a primeira,
experimental, em que o autor publicou artigos irregulares em folhetins; a segunda,
fortemente realista, que vai desde a publicação de O Crime do Padre Amaro, em 1875,
até a de Os Maias, em 1888; e a terceira, pós-realista, na qual o autor se reconcilia com
a sua Portugal. Nessa, destaca-se A Ilustre Casa de Ramires, de 1900, além de A
Cidade e as Serras.
A temática tratada, campo versus cidade, vem de uma longa
tradição literária e é recorrente na obra do autor. Nesse romance,
ele se dedica a mostrar a futilidade reinante em Paris e a satirizar
as ideias positivistas que deslumbravam a juventude intelectual
da época.
As obras de Eça de Queirós podem ser agrupadas em três fases:
a primeira, experimental, em que o autor publicou artigos
irregulares em folhetins; a segunda, fortemente realista, que vai
desde a publicação de O Crime do Padre Amaro, em 1875, até a
de Os Maias, em 1888; e a terceira, pós-realista, na qual o autor
se reconcilia com a sua Portugal. Nessa, destaca-se A Ilustre
Casa de Ramires, de 1900, além de A Cidade e as Serras.
CREDITS:
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Obrigado pela
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Beatriz Victoria Andrade Becker
Maria Eduarda Barbosa Silva
Maria Luiza Carvalho De Almeida
Rafaela Aryane Dos Santos
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Referencia bibliográfica
https://www.academia.org.br/academicos/machado-de-
assis/biografia#:~:text=Biografia&text=Machado%20de%20Assis%20(Joaquim%20Maria,da%20Academ
ia%20Brasileira%20de%20Letras.

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  • 2. A cidade e as serras 01 Enredo 02 Biografia do autor 03 04 Análise Crítica do livro
  • 3. Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845, em Póvoa do Varzim, Portugal. Seus pais não eram casados, o que, na época, era algo escandaloso. Por isso, foi batizado em outra cidade — Vila do Conde. Seu pai era brasileiro e sua mãe, portuguesa. Quando se casaram, o escritor tinha quatro anos de idade. Assim, até 1849, viveu com seus avós paternos. Ingressou no colégio interno da Lapa, em 1855, na cidade do Porto. Seis anos depois, começou o curso de Direito em Coimbra. Formado em 1866, mudou-se para Lisboa, onde passou a morar na casa de seus pais e a trabalhar como jornalista. Nesse mesmo ano, escreveu para o jornal Gazeta de Portugal No ano seguinte, retornou a Lisboa e passou a fazer parte do Cenáculo (um grupo de intelectuais que discutia arte, política e ciência). Começou a escrever para a Gazeta de Notícias do Rio de janeiro, Brasil, em 1880. Três anos depois, tornou-se sócio correspondente da Academia Real das Ciências. no ano de 1885, quando também ficou noivo da aristocrata Emília de Castro (1857- 1934). Eles se casaram no ano seguinte. No ano de 1888, foi nomeado cônsul em Paris, e sua esposa deu à luz o segundo filho. O casal, ao todo, teve quatro filhos, Eça de Queirós morreu no dia 16 de agosto de 1900, na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Biografia
  • 4. Características literárias de Eça de Queiroz Eça de Queiroz faz parte do Realismo português. Portanto, suas obras apresentam as seguintes características:  descritivismo;  crítica sociopolítica;  antirromantismo;  objetividade;  análise dos comportamentos coletivos;  crítica à elite burguesa;  foco no presente;  análise psicológica;  ausência de idealizações;  temática do adultério.
  • 5. Enredo O narrador Zé Fernandes pretende demonstrar ao leitor a tese segundo a qual a vida no campo é superior à vida urbana. Para comprová-la, relata a trajetória de seu amigo, Jacinto. Herdeiro de grande fortuna obtida através da exploração de propriedades agrícolas de Portugal, Jacinto nasceu em Paris e adorava a cidade. Segundo ele, a capital francesa era o exemplo perfeito de civilização, o único espaço em que o ser humano poderia ser plenamente feliz. Chegou a criar uma fórmula, que mostrava que a “Suma Ciência” (tecnologia e erudição) multiplicada a “Suma Potência” (capacidade humana), conduzia à “Suma Felicidade”. Jacinto e Zé Fernandes se conheceram na Universidade em Paris, mas este último teve que retornar a Portugal por motivos familiares e eles se separaram. Durante sete anos, Zé se dedicou à administração da propriedade rural de sua família em Guiães, nas serras portuguesas. Resolvido a tirar um tempo para descansar, foi a Paris rever o amigo. Encontrou-o entristecido e corcunda, muito distante da vivacidade da juventude. Seu estado de espírito causava espanto, porque Jacinto tinha transformado seu palacete, no número 202 da Avenida dos Campos Elísios, em uma verdadeira demonstração de sua fórmula juvenil, dotando-o dos maiores avanços tecnológicos da época e de uma vasta biblioteca.
  • 6. O romance trata de uma análise à vida rural e à vida urbana. José Fernandes apoia a primeira, enquanto Jacinto, a segunda. Jacinto não consegue se imaginar sem as modernices dos equipamentos e deseja tudo o que há de mais moderno. Ele, que vive em Paris - considerada o centro do mundo naquela época - acredita que a felicidade do homem está na modernidade. Ao mesmo tempo, porém, ele considera-se um dependente dessa situação, o que o incomoda. Seu regresso às origens, em Portugal - que nesse momento não progredia - faz com que Jacinto passe a valorizar a natureza e abrir mão das tecnologias. Critica a ânsia pela modernidade, embora reconheça a sua importância. Fato que se revela quando mantém o aparelho de telefone em sua casa, na casa de seus sogros, de José Fernandes e do médico. Análise
  • 7. Critica do livro Último livro de Eça de Queirós, A Cidade e as Serras foi publicado em 1901, um ano após a morte do autor português. A obra não estava inteiramente acabada. Faltava a meticulosa revisão que Eça dedicava a seus romances antes de publicá-los. Ainda assim, é considerado um dos mais importantes livros do escritor concentrando as principais características do período de sua maturidade artística. Nessa fase, Eça ameniza o rigor do método realista e reconcilia-se com seu país, Portugal, tão duramente criticado em romances anteriores, como O Crime do Padre Amaro e O Primo Basílio. As obras de Eça de Queirós podem ser agrupadas em três fases: a primeira, experimental, em que o autor publicou artigos irregulares em folhetins; a segunda, fortemente realista, que vai desde a publicação de O Crime do Padre Amaro, em 1875, até a de Os Maias, em 1888; e a terceira, pós-realista, na qual o autor se reconcilia com a sua Portugal. Nessa, destaca-se A Ilustre Casa de Ramires, de 1900, além de A Cidade e as Serras.
  • 8. A temática tratada, campo versus cidade, vem de uma longa tradição literária e é recorrente na obra do autor. Nesse romance, ele se dedica a mostrar a futilidade reinante em Paris e a satirizar as ideias positivistas que deslumbravam a juventude intelectual da época. As obras de Eça de Queirós podem ser agrupadas em três fases: a primeira, experimental, em que o autor publicou artigos irregulares em folhetins; a segunda, fortemente realista, que vai desde a publicação de O Crime do Padre Amaro, em 1875, até a de Os Maias, em 1888; e a terceira, pós-realista, na qual o autor se reconcilia com a sua Portugal. Nessa, destaca-se A Ilustre Casa de Ramires, de 1900, além de A Cidade e as Serras.
  • 9. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik Obrigado pela atenção Beatriz Victoria Andrade Becker Maria Eduarda Barbosa Silva Maria Luiza Carvalho De Almeida Rafaela Aryane Dos Santos
  • 10. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik Referencia bibliográfica https://www.academia.org.br/academicos/machado-de- assis/biografia#:~:text=Biografia&text=Machado%20de%20Assis%20(Joaquim%20Maria,da%20Academ ia%20Brasileira%20de%20Letras.