2. INICIO E TÉRMINO
A colonização das américas efetivamente se deu no ano de 1531, o
monarca português Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil
nomeado capitão-mor da esquadra e das terras coloniais, visando efetivar a
exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das sesmarias (lotes
de terras).
E o inicio do fim da colonização se da em 1776 (EUA), os colonos se
reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a
independência. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas
colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre
1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da
Espanha. E termina definitivamente com a independência de São Cristóvão e
Nevis em 19 de Setembro de 1983, que até então era colônia inglesa.
4. Os piratas realmente existiram mas não do jeito que muitos pensam, com o tratado de
Tordesilhas a Inglaterra não queria ficar de fora então os comandantes das embarcações a
serviço de sua majestade ( só neta circunstancia, era concedida a patente de corso, o que
“legalizava” a pirataria) pilhavam os navios ibéricos, pouco mais tarde França e Holanda
passaram a ter o mesmo comportamento.
Barba negra
O pirata Barba Negra, que aterrorizou o Caribe e a costa sul da América no Norte, foi morto em
um dia como este, no ano de 1718, em uma batalha sangrenta contra homens da marinha
britânica, que foram enviados da Virgínia. O pirata morreu após ser atingido por cinco balas de
mosquete e sofrer 20 ferimentos provocados por espadas. O confronto aconteceu da ilha de
Ocracoke, na costa da Carolina do Norte.
O nome verdadeiro de Barba Negra era Edward Teach, que teria nascido na Inglaterra. Ele
começou sua carreira em 1713, quando se tornou tripulante de um navio do pirata Benjamin
Hornigold. Em 1717, depois que Hornigold aceitou uma oferta de anistia geral da coroa
britânica e se aposentou como pirata, Teach se apoderou de um navio mercante francês, que
possuía 26 canhões, que depois foram ampliados para 40. Ele também rebatizou o navio de
"Vingança da Rainha Anne". A embarcação foi o carro-chefe de uma frota pirata durante seis
meses. Barba Negra chegou a ter quatro navios e mais de 200 homens. Diz a lenda que Barba
Negra ateava fogo em sua longa barba escura durante as batalhas para intimidar os inimigos.
Ele também era conhecido pelos seus ataques cruéis.
6. COLONIZAÇÃO ESPANHOLA
Os espanhóis chegam a américa em 1492, mas é só em 1504 com a
chegada de Hernán Cortés a cuba com mais 600 homens e 14 peças de
artilharia que se inicia o processo de dominação, no atual México ele matou
o imperador dos astecas. Hernán usou de perspicácia na dominação, ele se
aliou a tribos “inferiores” para dominar os “superiores” capturando seu líder
os deixando desorientados assim conquistando os indígenas mais
facilmente. Pode-se dizer que o império Inca foi o mais fácil de se conquistar
visto que o Império se encontrava fragilizado por uma guerra civil pelo poder,
os dois filhos do imperador inca Atahualpa e Huáscar guerrearam pelo trono
onde Huáscar perdeu e foi preso por seu irmão. Quando Francisco Pizarro
chega aqui com 200 homens, império inca estava frágil pela guerra, pois
chegaram quando a guerra tinha acabado. Com a conquista desses impérios
os territórios americanos foram divididos.
11. SISTEMA COLONIAL ESPANHOL
Consolidada a conquista os espanhóis dividiram o território colonial em
Vice-reinado e Capitania-Geral.
Vice-Reis: representantes diretos do Rei da Espanha, comandavam os
exércitos coloniais, controlavam as minas, fiscalizavam a conversão dos
índios, enfim, intervinham em todos os assuntos da colônia. Seus poderes
eram limitados pelas Audiências e pelos Juízes de Visitação, mandados da
Europa para fiscalizar a administração.
Capitanias Gerais: era a administração de territórios não-pacificados
ou estrategicamente importantes.
Cabildos: eram as câmaras municipais, que cuidavam de assuntos
legislativos e judiciários locais. Eram integradas pela elite dos criollos. Os
cabildos eram uma importante instituição de autogoverno na colônia, que
mais tarde iriam ser o centro dos movimentos de independência.
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12.
13. ECONOMIA
A exploração mineradora foi a atividade econômica mais importante na América
Espanhola, na verdade foi a responsável pela colonização efetiva das terras de Espanha,
apesar de já haver ocupação anterior, no Caribe e América Central. O ouro na região do
México e a prata na região do Peru, foram responsáveis pelo desenvolvimento de uma clara
política de exploração por parte da metrópole, que passou a exercer um controle mais rígido
sobre seus domínios.
A mineração tornou-se responsável pelo desenvolvimento de atividades secundárias,
complementares, diversificando a produção nas regiões vizinhas, responsáveis pelo
abastecimento das minas, com produtos agrícolas - batata, milho, tabaco e cana de açúcar -
sendo que os dois últimos destinavam-se à exportação; desenvolveram também a atividade
criatória, fornecendo mulas e cavalos para as minas. Mais tarde a pecuária se desenvolveu na
região sul, fornecendo couro e charque à metrópole.
A produção artesanal indígena foi permitida, porém passou a ser controlada pela
burocracia espanhola na colônia. Esse "sistema de obrajes" representava, na prática, uma
forma de explorar a mão de obra indígena, forçado a trabalhar por seis meses, durante os
quais recebia um pequeno pagamento.
14. RELAÇÕES DE TRABALHO NA ECONOMIA
COLONIAL
Relações de trabalho na economia colonial:
A Mita era praticada pelos Incas (e pelos Astecas, chamada de
Cuatequil), que consistia no trabalho forçado das aldeias durante quatro
meses, cujo fruto era revertido ao Estado. Os espanhóis aproveitaram-se
deste esquema na mineração, assumindo nele o antigo papel representado
pelos Estados indígenas. Pagavam salário aos trabalhadores forçados,
entretanto;
A Encomienda era uma concessão feita pelo Rei da Espanha a
empreendedores particulares, que tinham o direito de exigir das aldeias
indígenas prestação de serviços sem remuneração, especialmente na
agricultura.
A Escravidão de negros africanos fora praticada especialmente na
agricultura de bens tropicais nas Antilhas.
16. EMANCIPAÇÃO E DIVISÃO
O processo de independência se inicia em 1808. A independência da américa espanhola
teve vários motivos os quais se destacam a insatisfação dos criollos por não poderem
participar de cargos administrativos, o interesse capitalista anglo-americano na colônia e um
dos motivos que fez com que se iniciasse o processo de emancipação foi a invasão francesa a
Espanha o que enfraqueceu seu domínio sobre as colônias, se valendo disso Simon Bolívar e
José de San Martin (com o interesse e apoio anglo-americano) começaram a levantar exércitos
para a independência da colônia. É importante lembrar que o que é hoje o atual México até o
atual Chile era uma só colônia da Espanha, no Congresso do Panamá em 1829 onde
participaram Brasil (imperial), EUA, Grã-Bretanha e as recém formadas nações latino-
americanas Simon Bolívar propôs o fim da escravidão e unificação da antiga colônia
espanhola, porém as nações de peso Brasil e EUA não aceitaram por que seu regime ainda
era escravocrata, e a Inglaterra via sua hegemonia ameaçada com a integração dos EUA,
então o pan-americanismo de Simon Bolívar terminara ali e com toda a ex-colônia
fragmentada.
18. COLONIZAÇÃO FRANCESA
A colonização holandesa foi bem diferente das demais pois o serviço
colonial era terceirizado pela Companhia das Índias Ocidentais essa
empresa se ateve em estabelecer entrepostos comerciais nas colônias
Ibéricas, também não se valeram do monopólio da metrópole. Entre 1630 e
1654, invadiram o Brasil — Bahia e Pernambuco —, apossando-se da
produção açucareira e do lucrativo tráfico negreiro.
Depois da expulsão do Brasil em 1654, os holandeses se
estabeleceram na Guiana e em Curaçao, nas Antilhas, onde passaram a
desenvolver a produção açucareira. Na América do Norte, ocuparam o vale
do Hudson, onde fundaram a colônia de Nova Amsterdã, que, perdida para
os ingleses, deu origem posteriormente às colônias centrais de Nova York e
Delaware. Porém mais tarde com a invasão Napoleônica à Holanda todos
esses territórios foram perdidos.
19.
20. COLONIZAÇÃO FRANCESA
A colonização francesa se deu tardiamente, em estreita ligação com os indígenas
da região, os franceses fundaram em 1555 a França Antártica, cujo objetivo era criar um
espaço de colonização no litoral brasileiro, buscando desenvolver atividades
econômicas, principalmente no extrativismo. A iniciativa teria fim alguns anos depois,
quando os portugueses e seus aliados indígenas derrotaram os Franceses.
Ainda no que conhecemos como litoral brasileiro, os franceses tentaram uma
nova empresa colonizadora, dessa vez na atual região do Maranhão. Nesse local, entre
1612 e 1615, os franceses criaram a França Equinocial, cujo principal legado é a cidade
de São Luís do Maranhão. Mais uma vez os franceses não foram capazes de manter a
colônia, sendo novamente expulsos pelos portugueses.
Na América do Sul, os franceses teriam mais sorte na região das Guianas, onde
até os dias atuais há um território francês: a Guiana Francesa. Nela houve a produção
de produtos tropicais destinados à venda no mercado europeu.
21.
22. Na América do Norte, os franceses ocuparam inicialmente territórios
onde hoje se localiza o Canadá. O ponto de partida foi a formação de
Quebec no início do século XVII. A partir daí os franceses passaram a ocupar
a região dos Grandes Lagos, onde conheceram a foz do rio Mississipi. O rio
auxiliou ainda os franceses a ocuparem a região central do continente norte-
americano, em uma faixa territorial que ia desde os Grandes Lagos até o
Golfo do México, ao sul. A região ficou conhecida como Louisiana, nome
dado em homenagem ao rei Luís XIV.
Na região do Golfo do México, os franceses construíram a cidade de
Nova Orleans, um importante entreposto comercial, onde eram escoadas
principalmente madeiras e peles, já que não houve um incentivo à produção
agrícola nos territórios franceses. Tal situação ocorreu principalmente por
não ter havido grande incentivo da coroa francesa na colonização, cabendo a
empresas privadas a exploração.
FRANCESES NA AMÉRICA DO NORTE
23. FRANCESES NA AMÉRICA CENTRAL
Na região das Antilhas, os franceses conquistaram algumas ilhas,
destacando-se parte da Ilha de Santo Domingo, atual Haiti. Inicialmente a
exploração agrícola dessa região era de produtos como tabaco, café e cana-
de-açúcar, trabalhados pelos chamados “engagés” (engajados), criminosos e
marginalizados na metrópole que iam para a colônia em troca de trabalho e
acesso a terra após três anos de serviços. Mas com o aumento da produção,
essa mão de obra foi substituída pelo trabalho de africanos escravizados. No
século XVII, o ministro das Finanças de Luís XIV mudou a política colonial e
criou a Companhia das Índias Ocidentais, 1635, com objetivo de administrar as
colônias.
O Haiti tornou-se a principal colônia francesa, onde era produzida a
maior parte do açúcar fabricado no mundo. Entretanto, com a eclosão da
Revolução Francesa, os ideais revolucionários influenciaram a luta dos
escravos, que aboliram a escravidão em 1794 e conseguiram a independência
em 1804.
24. Os territórios da América do Norte seriam perdidos após uma série de
derrotas em guerras travadas contra algumas potências europeias,
principalmente a Inglaterra. A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e os
acordos do Tratado de Paris custaram aos franceses a região de Quebec e
todas as suas possessões no Canadá, além da Louisiana e de algumas ilhas
das Antilhas.
Nos dias atuais, ainda se mantêm como departamentos franceses as
Ilhas de Guadalupe, São Martinho, São Bartolomeu e Martinica, nas Antilhas;
e a Guiana Francesa, na América do Sul.
Guadalupe
28. COLONIZAÇÃO INGLESA
No ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo
de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos
proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e
praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele
mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de
Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada
Nova Inglaterra.
Com o passar do tempo, esse processo de colonização estabelecida
por meio da ação autônoma de determinados indivíduos passou a ganhar
características mais diversas. Na região norte, a colonização de povoamento
teve que suplantar grandes dificuldades que com a posterior consolidação de
pequenas propriedades e o uso de mão de obra livre permitiram a formação
de um comércio diversificado sustentado pela introdução da manufatura e o
surgimento de um mercado consumidor.
29. Na região sul, as especificidades geográficas e climáticas propiciaram
um modelo de colonização distinto. O clima subtropical, o solo fértil e as
planícies cortadas por rios navegáveis consolidaram um modelo de
colonização semelhante aos padrões ibéricos. Dessa forma, o sistema
de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas monocultoras
produtoras de tabaco, arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda
por força de trabalho favoreceu a adoção da mão de obra escrava vinda da
África.
Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou
marcada por uma economia que mesclava a produção agropecuarista com o
desenvolvimento de centros comerciais manufatureiros. As primeiras colônias
centrais apareceram por volta de 1681, com a fundação das colônias do
Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das colônias, esta
região teve grande importância na organização das ações que deram fim à
dominação britânica.
30.
31.
32. COMÉRCIO TRIANGULAR
Comércio triangular foi o nome atribuído às relações comerciais
estabelecidas entre três continentes do mundo: África, Europa e Américas (do
Norte, do Sul e Central), entre os séculos XVI e XIX. Os europeus e suas
metrópoles como Portugal, Espanha, Inglaterra e França encabeçaram esta forma
de exploração e fizeram do mundo atlântico um negócio bastante lucrativo.
O principal elemento do comércio triangular foi o chamado tráfico negreiro,
que envolvia o aprisionamento de africanos em seus povos, sua transferência
forçada – a diáspora africana – por meio dos navios negreiros e a chegada no
novo mundo. Todo esse movimento era organizado por agentes do tráfico, em
troca de produtos manufaturados apreendiam e enviavam forçadamente homens e
mulheres para serem explorados nas colônias europeias.
O comércio triangular iniciava com a troca de produtos manufaturados como
armas de fogo, joias, aguardente, tabaco e tecidos de algodão por homens e
mulheres no continente africano, que foram trazidos às Américas e transformados
em escravos, sendo trocados por açúcar, tabaco e ouro, produtos estes que eram
cedidos pelos senhores de escravos – proprietários de minas ou de terras.
33.
34. INDEPENDÊNCIA
O movimento pela Independência dos Estados Unidos ocorreu na
virada da década de 1770 para a 1780 e deflagrou uma guerra cujo fim, em
1783, selou a autonomia das Treze Colônias. A Declaração de Independência
foi redigida e assinada em 04 de junho de 1776. Um dos elementos que
tiveram grande peso na aceleração da independência foi a Guerra dos Sete
Anos (1756 -1763), isto é, a guerra travada na América do Norte entre ingleses
e franceses pela posse de terras.
A Guerra dos Sete Anos, vencida pelos ingleses com amplo apoio dos
colonos que ali já residiam, resultou na anexação de terras antes pertencentes
aos franceses. Os colonos que já estavam no novo continente pensaram que
poderiam beneficiar-se de tais terras como despojo de guerra, mas a coroa
inglesa tinha outros planos: destinar as novas terras para novos colonos que
viriam da Inglaterra para ocupá-las.
35. Além disso, outros fatores contribuíram para um crescente sentimento de
revolta por parte dos colonos, como as restrições fiscais da coroa inglesa
conhecidas como Leis Proibitivas. Uma dessas leis,
a Lei do Selo, promulgada em 1765, foi imposta aos colonos após a guerra
contra os franceses, objetivando tirar a Inglaterra do prejuízo resultante dos
gastos militares. O arrocho da Lei do Selo previa a impressão de um selo real
em todos os produtos para que eles pudessem circular como mercadorias
certificadas, gerando um dispendioso gasto para os produtores.
Outras dessas leis, a do Imposto Sobre o Chá, foi o principal vetor para
a revolta contra a Inglaterra. Em 1770, cinco pessoas que protestavam contra
essa lei na cidade de Boston foram assassinadas pela guarda inglesa. Uma
onda de boicotes às determinações da coroa inglesa sobreveio após esse fato.
Em dezembro de 1773, alguns colonos disfarçaram-se de índios e entraram no
Porto de Boston para jogar as sacas de chá da Companhia das Índias
Ocidentais, rival do chá americano, ao mar. Essa afronta aos ingleses ficou
conhecida como Festa do Chá de Boston, fato que deu origem a um dos mais
sólidos movimentos políticos conservadores dos Estados Unidos.
36.
37. O clima de insatisfação e revolta contaminou muitos dos colonos,
inclusive alguns que antes não estavam a favor do choque com a coroa
inglesa. Entre os líderes, estavam os nomes de Thomas Jefferson, Samuel
Adams, Richard Lee e Benjamin Franklin, que organizaram, na Filadélfia,
em abril de 1775, o Primeiro Congresso Continental, onde foi elaborada a
declaração de direitos sob inspiração iluminista. Em 10 de abril de 1775,
ocorreu o primeiro combate em Lexington entre tropas reais e milícias de
colonos. Outros combates ocorreram em Concord e Bunker Hill.
No ano seguinte, em 04 de julho de 1776, houve o Segundo Congresso
Continental, em que foi redigida a Declaração de Independência e houve a
criação do exército colonial, que enfrentou com mais propriedade o exército
inglês. Nos anos que se seguiram, as batalhas vencidas pelos colonos
americanos, sobretudo após a ajuda de espanhóis e franceses, acabaram por
solidificar a autonomia dos EUA.