2. O que são?
Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) as
tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução
Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial,
desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e,
principalmente, nos anos 1990.
A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos
palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da
digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para
a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática,
vídeo e som).
Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram
utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o
surgimento da "sociedade da informação". Alguns estudiosos já falam de
sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade
estruturada em redes telemáticas.
3. Vícios das tecnologias:
Quando falamos em pessoas viciadas associamos esses vícios às drogas, ao
álcool e ao tabaco. Presentemente os vícios também dizem respeito às novas
tecnologias.
O Vício: Uma pessoa viciada é aquela em que o objecto da dependência passa a
ser o centro da sua vida e deixa de ter controlo em si e sentese mal quando não
pode realizar esse comportamento (telefonar pelo telemóvel, ver televisão,
jogar em máquinas, estar ligado à internet…)
O comportamento: O sentir-se mal pode ir desde estar sempre a pensar no que
não pode fazer, zanga-se com facilidade, pode ter dores de cabeça, de
estômago, ou outras, por não poder fazer aquilo por que está obcecado. Quando
o consegue fazer, fá-lo em excesso e não é capaz de se controlar perdendo a
liberdade.
4. Quando não o controlamos!!!
As pessoas podem ter momentos de descontrolo na vida. Isto é muito frequente
na adolescência, visto que é uma etapa na qual se está a descobrir o mundo e tudo
nos parece belo e saudável.
Tudo o que é bom e útil pode converter-se em mau e excessivo se não houver um
controle adequado sobre o seu uso.
CONSEQUÊNCIAS:
Deixa-se de dormir (ou dorme-se menos tempo);
Deixa-se de estar com os amigos;
Pode começar-se a gastar muito dinheiro (certos jogos on-line);
Deixa-se de estudar.
5. Resoloção o problema!
Se chegares à conclusão que tens um problema (o que por vezes é difícil de
perceber e aceitar) e que não o consegues resolver, deves pedir ajuda.
A QUEM?
Aos pais;
Aos professores;
A um amigo ou familiar adulto;
Um psicologo.
Caso contrário poderá agravar-se cada vez mais e mais, conforme
passa o tempo.
6. Vícios
Telemóvel:
Usar o telemóvel a toda a hora para dar toques, para enviar mensagens, para
jogar… Não o desligar durante a noite para receber toques, mensagens,
telefonemas, etc, pode ser um grande problema (em muitos casos usa-se o dinheiro
para a escola para carregar o telemóvel).
7. Internet:
Considera-se que uma pessoa que está ligada mais de 5 horas por dia, só por estar, não
porque necessite ou pelo seu trabalho, é provável que venha a ter problemas (está
isolada, solitária, pode conhecer pessoas más e perigosas que só os querem usar ou
abusar…)
As pessoas que usam demasiado os CHATS costumam ter depressão, ansiedade e
alterações do sono.
Há pouco controle com os sites pornográficos (um dos grandes negócios da Net) – o sexo
virtual. Estes podem tornar-se viciantes e serem problemáticos em idades de
desenvolvimento da sexualidade.
Achar que é mais importante estar on-line do que estar nas aulas, que brincar, que
estar com os amigos, que estar na escola e que conviver… pode ser sintoma de um
problema grave de dependência do computador e da internet.
8. Conclusão:
Depois de uma pessoa ter reconhecido que tem um problema tem de fazer duas
coisas:
1- Pôr esse problema de lado (se conseguir)
2- Pedir ajuda (pais, professores, outras pessoas da tua família)
Inteligente é aproveitar aquilo que nos faz bem e rejeitar o que nos faz mal. Os
instrumentos tecnológicos tornam-nos a vida mais fácil mas não podemos
deixar que nos viciem e nos façam de escravos. (IGLÉSIAS, Elisardo - Setubal,
Marina Editores, 2007)