Soldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustívelSoldagem por oxicombustível
2. Conteúdo
Conteúdo:
▣ 1. Terminologia de Soldagem;
▣ 2. Simbologia de Soldagem;
▣ 3. Condições Ambientais de Soldagem;
▣ 4. Preparação de Juntas;
▣ 5. Fontes de Energia para Soldagem;
▣ 6. Equipamento básico;
▣ 7. Acessórios (cabos, conectores, grampos,
▣ tocha, alimentador, regulador de gás);
▣ 8. Consumíveis para soldagem;
▣ 9. Armazenamento de consumíveis;
▣ 10. Parâmetros para soldagem;
▣ 11. Controle de Deformações na Soldagem;
▣ 12. Controle Visual e Dimensional;
▣ 13. Gases de proteção;
▣ 14. Posições de soldagem;
▣ 15. Fundamentos solda e corte a gás
Soldagem
3. Conteúdo
▣ 16. Gases para o processo;
▣ 17. Consumíveis;
▣ 18. Equipamento básico para soldagem;
▣ 19. Regulagem de parâmetros;
▣ 20. Segurança na operação de corte e soldagem;
▣ 21. EPI’s para corte e soldagem;
▣ 22. Sinalização de local de trabalho;
▣ 23. Controle de riscos ambientais;
▣ 24. Descontinuidades na soldagem;
▣ 25. Estudo de das normas AWS 5.1, 5.3 e 5.5;
▣ 26. Fundamentos de goivagem;
▣ 27. Equipamento básico para goivagem;
▣ 29. Metais de Base;
▣ 30. Documentos técnicos;
Soldagem
4. Conteúdo
Práticas de soldagem SMAW, GMAW, FCAW e corte a gás em chapas usando
Juntas e Chanfros, posições plana (1F e 1G) e horizontal (2F e 2G).
▣ Higiene e Segurança;
▣ Regulagem de parâmetros para soldagem;
▣ Preparação de juntas para soldagem;
▣ Montagem e Soldagem de Juntas;
▣ Controle de Deformações na Soldagem;
▣ Controle Visual/Dimensional;
▣ Regulagem de parâmetros para corte a gás;
▣ Corte a gás
▣ .
Soldagem
5. O que é soldagem?
A soldagem ou solda é um processo que visa a união
localizada de materiais, similares ou não, de forma
permanente, baseada na ação de forças em escala atômica
semelhantes às existentes no interior do material e é a
forma mais importante de união permanente de peças
usadas industrialmente.
“Soldagem é o processo de união de materiais usado para
obter a coalescência (união) localizada de metais e não
metais, produzida por aquecimento até uma temperatura
adequada, com ou sem a utilização de pressão e/ou
material de adição" (American Welding Society - AWS).
Soldagem
Vídeo
6. Processos de soldagem
▣ Eletrodo Revestido (SMAW) – (Shielded Metal Arc
Welding)
▣ TIG (GTAW) - Tungsten Inert Gas – (Gas Tungsten
Arc Welding)
▣MIG/MAG (GMAW) - Metal inert gas/metal active
gas - (Gas Metal Arc Welding)
▣ Soldagem com Arame Tubular (FCAW) – (Flux-
cored arc welding)
▣ Soldagem oxicombustível (OFW) – (Oxi Fuel
Welding)
▣Soldagem por Arco Submerso (SAW) – (Submerged
Arc Welding)
Soldagem
7. Normalização de Soldagem
Órgãos:
▣ American Welding Society (AWS);
▣ British Standard Society (BS);
▣ Deustches Institute fur Normung (DIN);
▣ Petrobrás.
Soldagem
15. Simbologia de Soldagem
Introdução:
Conjunto de linhas, símbolos e dígitos usados
em desenhos técnicos para indicar algumas
características de juntas soldadas, geralmente
usadas pelos projetistas. Não suporta todas as
informações necessárias à fabricação destas
juntas.
Soldagem
16. Simbologia de Soldagem
É composta basicamente por:
▣ Linha horizontal de referência
▣ Seta
▣ Símbolo básico da solda
▣ Dimensões e outros dados
▣ Símbolos suplementares
▣ Cauda (especificação do processo de soldagem
ou outra referência).
Soldagem
33. Ensaios Mecânicos
Ensaio Destrutíveis:
⮚Tração
O ensaio de tração consiste em submeter o material a
um esforço que tende a alongá-lo até a ruptura. Os
esforços ou cargas são medidos na própria máquina de
ensaio.
34. Ensaios Mecânicos
⮚Dobramento
O ensaio consiste em dobrar um corpo de prova de
eixo retilíneo e seção circular (maciça ou tubular),
retangular ou quadrada, assentado em dois apoios
afastados a uma distância especificada, de acordo com
o tamanho do corpo de prova, por meio de um cutelo,
que aplica um esforço perpendicular ao eixo do corpo
de prova, até que seja atingido um ângulo desejado.
35. Ensaios Mecânicos
Ensaio Não Destrutíveis:
Defeitos Atrapalham o funcionamento
Imperfeições
Descontinuidades Não atrapalham o
funcionamento (trincas, arranhões e etc.)
Soldagem
36. Soldagem
Ensaios Mecânicos
Descontinuidades e Defeitos Mais comuns em Soldas
⮚Abertura do arco - imperfeição local na superfície
do metal de base resultante da abertura do arco
elétrico.
⮚Ângulo excessivo de reforço - ângulo excessivo
entre o plano da superfície do metal de base e o plano
tangente ao reforço de solda, traçado a partir da
margem da solda.
37. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Respingos - glóbulos de metal de adição
transferidos durante a soldagem e aderidos à
superfície do metal de base ou à zona fundida já
solidificada.
38. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Deformação angular - distorção angular da junta
soldada em relação à configuração de projeto.
⮚Deposição insuficiente - insuficiência de metal na
face da solda.
39. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Desalinhamento - junta soldada de topo, cujas
superfícies das peças, embora paralelas, apresentam-
se desalinhadas, excedendo à configuração de
projeto.
⮚
⮚Embicamento - deformação angular da junta
soldada de topo
40. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Falta de fusão - fusão incompleta entre a zona
fundida e o metal de base, ou entre passes da zona
fundida.
⮚Falta de penetração - insuficiência de metal na raiz
da solda.
41. Ensaios Mecânicos
⮚Inclusão de escória - material sólido não metálico
retido no metal de solda ou entre o metal de solda e o
metal de base.
⮚Mordedura - depressão sob a forma de entalhe, no
metal de base acompanhando a margem da solda.
42. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Penetração excessiva - metal da zona fundida em
excesso da raiz da solda.
⮚Perfuração - furo na solda ou penetração excessiva
localizada resultante da perfuração do banho de
fusão durante a soldagem.
44. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Solda em ângulo assimétrica - solda em ângulo
cujas pernas são significativamente desiguais em
desacordo com configuração de projeto.
⮚Sobreposição - excesso de metal da zona fundida
sobreposto ao metal de base na margem da solda em
desacordo com a configuração do projeto.
45. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Trinca - tipo de descontinuidade planar
caracterizada por uma ponta aguda e uma alta razão
comprimento largura, isto é, descontinuidade
bidimensional produzida pela ruptura local do
material.
51. Ensaios Mecânicos
Ensaio Não Destrutíveis:
⮚Visual – O ensaio consiste em observar o produto
na busca por imperfeições.
⮚Líquido Penetrante - O ensaio consiste em aplicar
um líquido penetrante sobre a superfície a ser
ensaiada. Após remover o excesso da superfície, faz-
se sair da descontinuidade o líquido penetrante
retido, utilizando-se para isso um revelador.
52. Ensaios Mecânicos
⮚Partícula Magnética – O ensaio consiste na
magnetização da peça e aplicação de uma partícula
magnética, caso exista uma descontinuidade até 3mm
de profundidade será detectada pela aglomeração
das partículas devido a presença de um Campo de
Fuga.
53. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Ultra-som - Neste tipo de END, um feixe de ultra-
som é introduzido no material e as informações são
obtidas com base na transmissão deste feixe através
do material e na sua reflexão por interfaces e
descontinuidades.
54. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Radiografia - Este método de END é baseado em
variações da absorção de radiação eletromagnética
penetrante (raios X e gama) devidas a alterações de
densidade, composição e espessura da peça sob
inspeção.
55. Soldagem
Ensaios Mecânicos
⮚Estanqueidade - Este método de END é baseado na
aplicação de um fluido (normalmente água ou ár) sob
pressão em um recipiente, para verificar a existência
de vazamentos.
58. Soldagem
Preparação de Juntas de Soldagem
Suporte para o Metal Fundido:
⮚Cobre junta – Material ou dispositivo colocado no
lado posterior da junta. O material pode ser
parcialmente fundido. Pode ser metálico ou não
metálico. Os mais utilizados são de cobre, cerâmica e
carvão.
59. Soldagem
Preparação de Juntas de Soldagem
⮚Babador – São prolongamentos do chanfro
fabricados do mesmo material que o metal de base.
Servem para que o metal fundido não escorra no
início e ao fim do chanfro. Após realizada toda
soldagem são removidos.
60. Soldagem
Preparação de Juntas de Soldagem
Travamento:
⮚Travas – Dispositivos utilizados para fazer o
travamento de juntas de topo e juntas em ângulo
afim de evitar o embicamento e deformação angular.
64. Esmerilhadeira
É uma máquina ferramenta usada para esmerilhar
(lixar) e dar acabamentos em peças de aço como
estruturas metálicas e peças de carros.
Normalmente é usada em oficinas de lanternagem
e indústrias. Esta ferramenta é ideal para serviços
pesados ou hobby.
68. Proteção Punho
Epi’s para trabalhar com esmerilhadeiras:
1 Calçado de segurança
2 Óculos de segurança
3 Protetor auricular
4 Luva de raspa
5 Avental de raspa
6 Máscara protetora facial
7 Máscara para pó
8 Camisa de manga longa
69. Cuidados
Os acidentes mais comuns estão relacionados com o
comportamento humano, o qual despreza as regras e
recomendações de segurança não utilizando os EPIs adequados,
não respeitando os limites da máquina e da ferramenta abrasiva,
não executando de maneira correta a operação e não escolhendo
adequadamente a ferramenta abrasiva.
Nos trabalhos com lixadeiras devemos seguir as seguintes
recomendações:
a) Nunca retirar a proteção;
b) Nunca utilize disco de diâmetro maior em máquina de
diâmetro menor, isso faz com que a velocidade do disco seja
elevada provocando sua quebra;
c) Nunca utilize disco de corte para efetuar desbaste;
d) Nunca utilize disco de desbaste em trabalho de corte;
e) Somente retirar e fixar o disco com a ferramenta apropriada;
f) Somente utilizar os discos para os materiais a que são
indicados.
70. Soldagem
Preparação de Juntas de Soldagem
Dispositivos e ferramentas:
⮚Esquadro Magnético
⮚Prensa para Soldagem e Ângulo
78. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Corrente Elétrica - É o movimento ordenado de
Elétrons que passam através de um condutor.
⮚ Tensão Elétrica - É a força que impulsiona os
elétrons para formar a corrente elétrica. Existindo
assim a diferença de potencial entre dois corpos.
Soldagem
79. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Resistência Elétrica - Qualquer oposição a
passagem de corrente elétrica.
⮚ Lei de Ohm: V=RI
Soldagem
80. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Corrente Contínua (CC) - Corrente contínua é
uma corrente elétrica que flui no mesmo
sentido e normalmente com a mesma força.
Para a soldagem a corrente contínua é muito
importante, porque para certos processos de
soldagem a arco elétrico somente a corrente
contínua pode ser usada.
Simbologia
81. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Corrente Alternada - Corrente alternada é uma
corrente elétrica que alterna permanentemente
sua direção e força. Sua direção muda 120
vezes por segundo: isso significa 60 períodos
(ou ciclos) por segundo, chamados de 60 Hz
(hertz).
Simbologia
82. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Corrente Alternada Trifásica - É uma corrente
elétrica formada por três ondas defasadas de
corrente alternada de 60Hz (Hertz). A corrente
alternada trifásica é usada principalmente no
abastecimento de rede elétrica onde são ligados
aparelhos de grande consumo de energia,
como, por exemplo, máquinas de soldar.
83. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Geração de Corrente Alternada
Motor
84. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Circuito Elétrico - é um conjunto formado por
um gerador elétrico, um condutor em circuito
fechado e um elemento capaz de utilizar a
energia produzida pelo gerador.
Soldagem
87. Noções Básicas de Eletricidade
⮚ Transformador - Os transformadores são as
mais simples entre as fontes de energia para
soldagem. São constituídos por dois
enrolamentos que são denominados
enrolamentos primário e secundário.
⮚ Potência Elétrica - A potência elétrica é
definida como “a capacidade de uma fonte de
tensão elétrica realizar um trabalho por
unidade de tempo.
92. Soldagem
Noções Básicas de Eletricidade
Arco Elétrico - Um arco elétrico é resultante de
uma ruptura dielétrica de um gás a qual
produz uma descarga de plasma (gás
ionizado), similar a uma fagulha instantânea,
resultante de um fluxo de corrente em meio
normalmente isolante tal como o ar.
• Luz (visível e Não Visível –
Infravermelha e Ultravioleta –
Não Ionizantes)
• Ruído
• Calor 6000°C
93. Soldagem
Noções Básicas de Eletricidade
Sopro Magnético - Nas soldagens, quando se
trabalha com altas intensidades em corrente
contínua, ocorre o efeito chamado sopro
magnético que é o desvio do arco elétrico
devido a presença de um campo magnético,
que provoca o desvio das gotas de metal
fundido para um dos lados da peça que está
sendo soldada.
94. Soldagem
Noções Básicas de Eletricidade
Correção:
⮚ Mudando o ângulo do eletrodo;
⮚ Deslocando a fixação à terra;
⮚ Prenda o cabo terra diretamente na peça de
trabalho;
⮚ Se possível use CA.
95. Processo de Soldagem com
Eletrodo Revestido
1.Revestimento de Fluxo
2.Vareta (Alma)
3.Gás de proteção
4.Poça de fusão
5.Metal base
6.Metal de solda
7.Escória solidificada
Obtém-se a união das peças através da fusão da alma
metálica e o metal de base estabelecido por um
eletrodo consumível durante a soldagem, revestido
de elementos facilitadores e estabilizadores na
obtenção do arco elétrico alem de elementos
protetores para o cordão de solda.
105. Funções do Revestimento do Eletrodo:
Os ingredientes que são usualmente empregados nos
revestimentos podem ser classificados fisicamente, grosso
modo, como líquidos e sólidos. Os líquidos são geralmente o
silicato de sódio e o silicato de potássio. Os sólidos são pós ou
materiais granulados que podem ser encontrados livres na
natureza, e necessitam apenas de concentração e redução de
tamanho até o tamanho de partícula adequado. Outros
materiais sólidos empregados são produzidos como resultado
de reações químicas, tais como ligas ou outros compostos
sintéticos complexos. O tamanho da partícula do material
sólido é um fator importante. A estrutura física dos
ingredientes do revestimento pode ser classificada como
cristalina, fibrosa ou amorfa (não-cristalina). Materiais
cristalinos como rutilo, quartzo e mica são comumente
utilizados. O rutilo é a ocorrência natural do mineral dióxido de
titânio (TiO2), e é largamente empregado no revestimento dos
eletrodos. Materiais fibrosos como celulose, e materiais amorfos
como sílica e outros compostos orgânicos são também
ingredientes comuns dos revestimentos.
Processo de Soldagem com Eletrodo
Revestido
106. Proteção do metal de solda - a função mais importante do
revestimento é proteger o metal de solda do oxigênio e do
nitrogênio do ar quando ele está sendo transferido através
do arco, e enquanto está no estado líquido. A proteção é
necessária para garantir que o metal de solda seja íntegro,
livre de bolhas de gás, e tenha a resistência e a ductilidade
adequadas. Às altas temperaturas do arco, o nitrogênio e o
oxigênio prontamente se combinam com o ferro e formam
nitretos de ferro e óxidos de ferro que, se presentes no
metal de solda acima de certos valores mínimos, causarão
fragilidade e porosidade. O nitrogênio é o mais relevante,
visto que é difícil controlar seu efeito uma vez que ele
tenha entrado no depósito de solda. O oxigênio pode ser
removido com o uso de desoxidantes adequados. Para
evitar a contaminação da atmosfera o fluxo de metal
fundido precisa ser protegido por gases que expulsem a
atmosfera circundante do arco e do metal de solda
fundido. Isso é conseguido usando-se no revestimento
materiais que gerem gases e que se decomponham
durante as atividades de soldagem e produzam a
atmosfera protetora.
107. Estabilização do arco - um arco estabilizado é
aquele que abre facilmente, queima suavemente
mesmo a baixas correntes e pode ser mantido
empregando-se indiferentemente um arco longo
ou um curto.
108. Adições de elementos de liga ao metal de solda - uma
variedade de elementos tais como cromo, níquel,
molibdênio, vanádio e cobre podem ser adicionados
ao metal de solda incluindo-os na composição do
revestimento. É frequentemente necessário adicionar
elementos de liga ao revestimento para balancear a
perda esperada desses elementos da vareta durante a
atividade de soldagem devido à volatilização e às
reações químicas. Eletrodos de aço doce requerem
pequenas quantidades de carbono, manganês e silício
no depósito de solda para resultar em soldas íntegras
com o nível desejado de resistência. Uma parte do
carbono e do manganês provém da vareta, mas é
necessário suplementá-la com ligas ferro-manganês e
em alguns casos com adições de ligas ferro-silício no
revestimento.
109. Direcionamento do arco elétrico – o
direcionamento do fluxo do arco elétrico é obtido
com a cratera que se forma na ponta dos
eletrodos. O uso de aglomerantes adequados
assegura um revestimento consistente que
manterá a cratera e dará uma penetração
adicional e melhor direcionamento do arco
elétrico
110. Função da escória como agente fluxante - a função
da escória é fornecer proteção adicional contra os
contaminantes atmosféricos, (2) agir como
purificadora e absorver impurezas que são
levadas à superfície e ficam aprisionadas pela
escória, e (3) reduzir a velocidade de resfriamento
do metal fundido para permitir o escape de gases.
A escória também controla o contorno, a
uniformidade e a aparência geral do cordão de
solda. Isso é particularmente importante nas
juntas em ângulo.
111. Características da posição de soldagem - é a
adição de certos ingredientes no revestimento,
principalmente compostos de titânio, que tornam
possível a soldagem fora de posição (posições
vertical e sobrecabeça). As características da
escória — principalmente a tensão superficial e a
temperatura de solidificação — determinam
fortemente a capacidade de um eletrodo ser
empregado na soldagem fora de posição.
112. Controle da integridade do metal de solda - a
porosidade ou os gases aprisionados no metal de
solda podem ser controlados de uma maneira
geral pela composição do revestimento. É o
balanço de certos ingredientes no revestimento
que tem um efeito marcante na presença de gases
aprisionados no metal de solda. O balanço
adequado desses ingredientes é crítico para a
integridade que pode ser obtida para o metal de
solda. O ferromanganês é provavelmente o
ingrediente mais comum utilizado para se
conseguir a fórmula corretamente balanceada.
113. Propriedades mecânicas específicas do metal de
solda - propriedades mecânicas específicas
podem ser incorporadas ao metal de solda por
meio do revestimento. Altos valores de impacto a
baixas temperaturas, alta ductilidade, e o
aumento nas propriedades de escoamento e
resistência mecânica podem ser obtidos pelas
adições de elementos de liga ao revestimento.
114. Isolamento da alma de aço - o revestimento atua
como um isolante de tal modo que a alma não
causará curto-circuito durante a soldagem de
chanfros profundos ou de aberturas estreitas; o
revestimento também serve como proteção para o
operador quando os eletrodos são trocados.
115. Tipos de Revestimento de Eletrodos:
⮚ Eletrodos Celulósicos
⮚ Eletrodos Rutílicos
⮚ Eletrodos Básicos
⮚ Outros (especiais)
Processo de Soldagem com Eletrodo
Revestido
Soldagem
116. Celulósico - O revestimento celulósico apresenta as
seguintes características:
elevada produção de gases resultantes da combustão
dos materiais orgânicos
(principalmente a celulose);
principais gases gerados: CO2, CO, H2, H2O (vapor);
não devem ser ressecados;
a atmosfera redutora formada protege o metal fundido;
o alto nível de hidrogênio no metal de solda depositado
impede o uso em estruturas muito
restritas ou em materiais sujeitos a trincas por hidrogênio;
alta penetração;
pouca escória, facilmente destacável;
muito utilizado em tubulações na progressão
descendente;
operando em CC+, obtém-se transferência por spray
117. Rutílico - O revestimento rutílico apresenta as
seguintes características:
consumível de uso geral;
revestimento apresenta até 50% de rutilo
(TiO2);
média penetração;
escória de rápida solidificação, facilmente
destacável;
o metal de solda pode apresentar um nível de
hidrogênio alto (até 30 ml/100g);
requer ressecagem a uma temperatura
relativamente baixa, para que o metal de solda
não apresente porosidades grosseiras.
118. Básico - O revestimento básico apresenta as seguintes
características:
geralmente apresenta as melhores propriedades
mecânicometalúrgicas entre todos os eletrodos,
destacando-se a tenacidade;
elevados teores de carbonato de cálcio e fluorita,
gerando um metal de solda altamente desoxidado e com
muito baixo nível de inclusões complexas de sulfetos e
fosfetos;
não opera bem em CA, quando o teor de fluorita é
muito elevado;
escória fluida e facilmente destacável;
cordão de média penetração e perfil plano ou convexo;
requer ressecagem a temperaturas relativamente altas;
após algumas horas de contato com a atmosfera, requer
ressecagem por ser altamente higroscópico;
122. Vantagens e Desvantagens do Processo
Processo de Soldagem com Eletrodo
Revestido
Vantagens Desvantagens
Grande versatilidade Baixa taxa de deposição
Baixo custo de operação Baixo fator de ocupação do
soldador
Simplicidade dos
equipamentos
Alto índice de descarte,
principalmente com
eletrodos celulósicos.
Possibilidade de uso em
locais de difícil acesso ou
sujeitos a ventos
Necessidade de um
treinamento mais
demorado para os
soldadores
Grande volume de fumos e
gases gerados no processo
123. Processo de soldagem a arco que utiliza um
arco entre uma alimentação contínua de metal
e a poça de fusão. Esse processo utiliza gás de
proteção de uma fonte externa como proteção
para a poça de soldagem contra contaminação
da atmosfera.
Processo de Soldagem MIG/MAG
(1) Direção de trabalho;
(2) Tubo de contato;
(3) Arame consumível;
(4) Gás de proteção;
(5) Poça de fusão;
(6) Metal de Solda;
(7)Metal de Base.
124. Processo de Soldagem Mig/Mag
Equipamento Básico 1 - CABO DE SOLDA (NEGATIVO)
2 - REFRIGERAÇÃO DA TOCHA
(ENTRADA ÁGUA)
3 - GÁS DE PROTEÇÃO
4 - GATILHO DA TOCHA
5 - REFRIGERAÇÃO DA TOCHA
(RETORNO ÁGUA)
6 - CONDUÍTE DO ARAME
7 - GÁS DE PROTEÇÃO VINDO
DO CILINDRO
8 - SAÍDA DE ÁGUA DE
REFRIGERAÇÃO
9 - ENTRADA DE ÁGUA DE
REFRIGERAÇÃO
10 - CABO DE COMANDO
(ALIMENTADOR/FONTE)
11 - CABO DE SOLDA (POSITIVO)
12 - CONEXÃO PARA A FONTE
PRIMÁRIA (220/380/440 VCa)
126. Processo de Soldagem Mig/Mag
Soldagem
⮚ Sistema de refrigeração da tocha (água) para
elevadas amperagens (>150A)
127. Processo de Soldagem Mig/Mag
Soldagem
⮚Bico de Contato – Faz o contato elétrico entre o
conduto interno da tocha com o arame eletrodo;
⮚Difusor – Difunde o gás recebido da tocha por
entre o bucal;
⮚Bucal – Direciona o gás para a poça de Fusão;
⮚Porta bico – Faz a fixação do bico de contato e
normalmente também do difusor;
⮚Guia Espiral – Serve de guia para o arame
eletrodo do alimentador até a Tocha.
132. Processo de Soldagem Mig/Mag
Soldagem
Gases de proteção
⮚ Os gases afetam as características do arco, a
transferência de metal, a qualidade e a
metalurgia da solda, alguns parâmetros de
soldagem (corrente, velocidade, junta, chanfro
e posição).
⮚ A escolha do gás de proteção se dará em
função de: metal de base, custo,
disponibilidade, metal de adição, corrente de
soldagem.
134. Processo de Soldagem Mig/Mag
Soldagem
Gases ativos – (CO2 e O2) – O gás reare com o
metal fundido, no caso o Oxigênio, é necessário
que o metal de solda possua desoxidantes.
Gases inertes – (Ar e He) – O gás não reage com
o metal fundido.
135. Processo de Soldagem Mig/Mag
Argônio (Ar)
⮚Melhor proteção, arco mais estável
⮚Menor consumo e custo, solda mais limpa com AC
⮚Utilizado preferencialmente em metais não ferrosos
Hélio (He)
⮚Maior penetração e velocidade
⮚Maior consumo e custo mais elevado
⮚Utilizado em metais não ferrosos (preferencialmente
Alumínio e Cobre) e peças de maior espessura
Gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2)
⮚Baixo custo, indicado para solda de metais ferrosos (aço
carbono e inoxidável)
⮚Arco mais estável e maior quantidade de calor produzida
⮚Maior penetração da solda
⮚ Ficam restritos ao curto-circuito e à transferência globular
⮚Exige elementos desoxidantes (Silício e Manganês) na
composição química do arame
141. Processo de Soldagem Mig/Mag
Soldagem
Arame Eletrodo
São fornecidos em bobinas, com diâmetro que
varia de 0,8 a 3,4 mm. O diâmetro do eletrodo
sera função da espessura da peca e da corrente
usada na soldagem. São tradicionalmente
revestidos com cobre (cobreados), visando a
proteção do arame contra a corrosão e melhorar
o contato elétrico entre o eletrodo e o bico de
contato.
143. Processo de Soldagem Mig/Mag
Especificações AWS para classificação de
Arames Eletrodos
144. Processo de Soldagem Mig/Mag
Principais Arames Eletrodos para Soldagem de
Alumínio e Aços Inoxidáveis e sua Composição
Química
145. Processo de Soldagem Mig/Mag
Corrente e Polaridade
A polaridade mais indicada para a soldagem MIG
/ MAG e a polaridade inversa (CC+). Com o uso
da polaridade direta (CC-), ocorre a repulsão da
gota causada pelas forcas dos jatos de plasma e de
vapor metálico. A gota e empurrada para cima e
desviada de sua trajetória normal, tornando
instável a transferência do metal.
146. Processo de Soldagem Mig/Mag
Extensão do eletrodo
A extensão do eletrodo (stick-out) é a distância entre
o último ponto de contato elétrico, normalmente a
extremidade do bico de contato, e a peça de
trabalho.
147. Processo de Soldagem Mig/Mag
Grandes extensões de eletrodo resultam em
excesso de metal de solda sendo depositado com
baixo calor do arco. Isso pode causar geometria
desfavorável do cordão e baixa penetração.
Adicionalmente, quando a distância do bico de
contato à peça aumenta, o arco torna-se menos
estável. Na soldagem por curto-circuito é
recomendada uma distância entre o bico de
contato e a peça de 10 mm.
Soldagem
149. Processo de Soldagem Mig/Mag
Essas técnicas descrevem a maneira pela qual o metal é
transferido do arame para a poça de fusão. Na
transferência por curto-circuito — short arc, dip transfer,
microwire —a transferência ocorre quando um curto-
circuito elétrico é estabelecido. Isso acontece quando o
metal fundido na ponta do arame toca a poça de fusão. Na
transferência por aerossol — spray arc — pequenas gotas de
metal fundido são desprendidas da ponta do arame e
projetadas por forças eletromagnéticas em direção à poça
de fusão. A transferência globular — globular — ocorre
quando as gotas de metal fundido são muito grandes e
movem-se em direção à poça de fusão sob a influência da
gravidade. Os fatores que determinam o modo de
transferência de metal são a corrente de soldagem, o
diâmetro do arame, o comprimento do arco (tensão), as
características da fonte e o gás de proteção.
150. Soldagem
Processo de Soldagem Mig/Mag
Transferência por curto-circuito:
⮚Arames de diâmetro na faixa de 0,8 mm a 1,2 mm;
⮚É aplicados pequenos comprimentos de arco (baixas
tensões) e baixas correntes de soldagem;
⮚ O metal é transferido do arame à poça de fusão apenas
quando há contato entre os dois, ou a cada curto-circuito.
O arame entra em curto-circuito com a peça de 20 a 200
vezes por segundo.
151. Processo de Soldagem Mig/Mag
Aplicação:
Essa técnica de soldagem é particularmente útil
na união de materiais de pequena espessura em
qualquer posição, materiais de grande espessura
nas posições vertical e sobrecabeça, e no
enchimento de largas aberturas. A soldagem por
curto-circuito também deve ser empregada
quando se tem como requisito uma distorção
mínima da peça.
152. Processo de Soldagem Mig/Mag
Transferência Globular:
⮚Quando a corrente e a tensão de soldagem são
aumentadas para valores acima do máximo
recomendado para a soldagem por curto-circuito;
⮚Usualmente as gotas de metal fundido têm
diâmetro maior que o do próprio arame. Porém
não chega a tocar a peca;
⮚Possui quantidade de calor intermediaria e esta
limitado a soldagem na posição plana. Também
apresenta o problema de falta de penetração,
alem de falta de fusão ou reforço do cordão de
solda excessivo;
153. Processo de Soldagem Mig/Mag
Transferência por Spray
⮚ Corrente e tensão alta;
⮚Não é possível com mais que 15% de CO2;
⮚A soldagem em aerossol pode produzir altas
taxas de deposição do metal de solda;
⮚Arco em aerossol fica geralmente restrito
apenas à soldagem na posição plana por causa da
grande poça de fusão;
⮚No entanto, aços carbono podem ser soldados
fora de posição usando essa técnica com uma
poça de fusão pequena, geralmente com arames
de diâmetro 0,89 mm ou 1,10 mm.
154. Processo de Soldagem Mig/Mag
Aplicação:
Essa técnica de soldagem é geralmente
empregada para unir materiais de espessura 2,4
mm e maiores.
159. Soldagem
Processo de Soldagem Com Arame
Tubular
Soldagem com Arame Tubular
O processo de soldagem por Arame Tubular é definido
como sendo um processo de soldagem por fusão, onde o
calor necessário à ligação das partes é fornecido por um
arco elétrico estabelecido entre a peça e um Arame
alimentado continuamente. É um processo semelhante ao
processo MIG/MAG, diferindo deste pelo fato de possuir
um Arame no formato tubular, que possui no seu interior
um fluxo composto por materiais inorgânicos e metálicos
que possuem várias funções, entre as quais a melhoria das
características do arco elétrico, a transferência do metal de
solda a proteção do banho de fusão e em alguns casos a
adição de elementos de liga, além de atuar como
formador de escória.
160. Processo de Soldagem Com Arame
Tubular
Este processo possui basicamente duas variantes:
Arame Tubular com Proteção Gasosa – Necessita de proteção
gasosa externa.
Arame Tubular Autoprotegidos – Produz seu próprio gás de
proteção através da decomposição de vários elementos do
fluxo, não exigido proteção gasosa externa.
161. Processo de Soldagem Com Arame
Tubular
Gases de Proteção:
⮚CO2 (Dióxido de carbono) - As vantagens do CO2
são o baixo custo e a alta penetração. Por outro lado,
a altas temperaturas, ele tende a se dissociar em CO e
O2. O oxigênio proveniente desta dissociação reage
com elementos do metal fundido oxidando-os. Para
compensar este efeito, elementos desoxidantes são
adicionados ao fluxo do arame.
⮚Misturas:
A vantagem do uso de misturas está relacionada ao
fato de se poder combinar as vantagens de dois ou
mais gases. As misturas mais utilizadas na soldagem
FCAW são as Argônio + CO2 (especialmente a 75%
Argônio e 25%CO2).
162. Processo de Soldagem Com Arame
Tubular
Classificação Segundo AWS para Arames tubulares
163. Processo de Soldagem Com Arame
Tubular
Classificação Segundo AWS para Arames tubulares
164. Processo de Soldagem Com Arame
Tubular
Fluxos:
⮚Rutílicos - O rutilo, uma forma de dióxido de titânio
(TiO2);
⮚Básicos – Carbonato de cálcio (CaCO3);
⮚Metálicos – Componente principal Pó de Ferro.
Armazenamento:
⮚Na embalagem:
Temperatura ambiente mínima: +18ºC
Umidade relativa máxima: 70%
⮚Estufagem :
Faixa de Temperatura: 45-50ºC
165. Processo de Soldagem Com Arame
Tubular
Vantagens Desvantagens
Alta qualidade do metal depositado Necessidade de remoção de escória
Ótima aparência da solda (solda
uniforme)
Restrição da soldagem ao ar livre
(somente para soldagem FCAW com
gás de proteção)
Excelente contorno em soldas de
ângulo
Solda vários tipos de aços e em grandes
faixas de espessuras
Limitado a soldagem de metais ferrosos
e liga a base de níquel
Alta produtividade O alimentador de arame e a fonte de
energia devem estar próximos ao local
de trabalho
Arco visível
Uso de eletrodos autoprotegidos
elimina a necessidade do uso de
aparelhos de gás além de ser mais
tolerante para condições ao ar livre
O arame tubular é mais caro na base de
peso do que o arame de eletrodo sólido,
entretanto, à medida que aumentam os
elementos de ligas esta relação diminui.
Resistente a trincas do cordão Gera mais fumos que outros processos
Alta taxa de deposição devido à alta
densidade de corrente
O equipamento é mais caro se
comparado ao utilizado para soldagem
pelo processo SMAW, mas a alta
produtividade compensa.
Fácil operação devido à alta facilidade
de mecanização
166. Processo Oxicorte
O oxicorte é considerado corte por reação
química, corte combinado envolvendo os
seguintes mecanismos: aquecimento através de
chama e reações exotérmicas, seguido de oxidação
do metal e posterior expulsão do oxido fundido
através de jato de O2.
Soldagem
168. Mangueiras:
As mangueiras são de alta pressão, especialmente
para uso em gases e devem ser identificadas. Para
isso, recomenda-se utilizar uma cor específica
para cada um dos gases; verde para oxigênio e
vermelha para acetileno.
Processo Oxicorte
171. Reguladores de pressão
São destinados a reduzir a alta pressão dos
reservatórios de gases (cilindros) para adequar as
pressões requeridas pelo equipamento e trabalho. São
projetados para ter compatibilidade apenas com os
gases para os quais foram desenvolvidos e sua
presença é essencial para o funcionamento correto e
seguro do sistema oxicombustível, sendo necessário
um modelo de regulador para cada operação de
acordo com a vazão necessária e aplicação.
Processo Oxicorte
174. Válvulas de Segurança:
⮚ Válvula Corta fogo
São dispositivos utilizados para atuar
corretivamente em caso de retrocessos de chama.
Esta situação ocorre quando a chama se alimenta
dos gases existentes “dentro” do sistema
(bico/maçarico/mangueiras/reguladores/cilindr
os), fazendo com que a chama percorra o sentido
contrário da operação.
Processo Oxicorte
175. Válvulas de Segurança:
⮚ Válvula Corta fogo
Processo Oxicorte
Vídeo
3 funções de segurança:
• Válvula de retenção que
impede o fluxo reverso dos
gases;
• Filtro de aço inox sinterizado
que absorve calor e extingue a
chama;
• Exclusivo sistema de corte
térmico que interrompe o
fornecimento dos gases em caso
de incêndio, fogo nas
mangueiras e retrocessos
repetidos.
NR 18.11.6: As mangueiras
devem possuir mecanismos
contra o retrocesso das chamas
na saída do cilindro e chegada
do maçarico.
177. Maçarico de Corte (injetores):
São equipamentos destinados a cortar aço
carbono. Conduzem, e as vezes misturam o
oxigênio e uma gás combustível para produzir
uma chama de pré-aquecimento, além de
conduzir o oxigênio puro para realizar o corte por
oxidação.
Oxigênio a média pressão combustível a baixa
pressão.
Processo Oxicorte
179. Maçaricos de solda e suas combinações para corte
e aquecimento
São equipamentos extremamente versáteis, onde é
possível com um só “combo” soldar, cortar e
aquecer. Todos essas funções são possíveis em
serviços leves e médios, ideais para oficinas de
manutenção em geral.
Podem ser comprados avulsos ou em kit’s com
embalagem própria. Na compra de kit’s deste
tipo, além da economia financeira, há também
ganhos de tempo na troca simples de um
componente para realizar outro tipo de serviço.
Processo Oxicorte
181. Bicos de corte
Os bicos de corte devem ser escolhidos em função
da espessura de corte, velocidade do corte,
tipo/modelo do maçarico e gás utilizado. É de
fundamental importância a escolha correta dos
equipamentos de oxi-corte, pois seus uso
inadequado pode provocar sérios acidentes, além
de aumentar o custo do processo.
Processo Oxicorte
186. Centelhador – Ignição à chama
Agulheiro - Acessório destinado a desobstruir os
furos de bicos de corte e/ou extensões de solda.
Processo Oxicorte
187. Gases:
Para criarmos uma chama oxicombustível, são
necessários pelo menos 2 gases, sendo um deles
sempre o Oxigênio (comburente) e o outro um gás
combustível.
Processo Oxicorte
Soldagem
188. Oxigênio (O2)
O oxigênio é o gás mais importante para os seres
vivos, existindo em grande quantidade no ar ele
se caracteriza por ser inodoro, incolor, não tóxico
e mais pesado que o ar.
Processo Oxicorte
Soldagem
189. Acetileno (C2H2)
Dentre os vários gases citados, o acetileno é o de
maior interesse no uso industrial por possuir uma
elevada temperatura de chama (3.100 °C), em função
deste hidrocarboneto possuir o maior percentual em
peso de carbono que os outros combustíveis. É um
gás estável a temperatura e pressão ambientes, porem
não se recomenda seu uso sob pressões superiores a
1,05 kgf/cm2, onde o gás pode entrar em colapso e
explodir. É inodoro e por esta razão leva um aditivo
que possibilita sua detecção olfativa em caso de
vazamento.
Processo Oxicorte
Soldagem
190. O acetileno é obtido a partir da reação química do
mineral carbureto de cálcio (CaC2) com a água. O
carbureto de cálcio por sua vez é produzido
dentro de um forno elétrico num processo
contínuo pela reação do carvão coque com a cal
viva a uma temperatura de 2.500 °C.
Este gás pode ser vendido em diversas
granulometrias sob forma sólida, podendo ser
usado em geradores para obtenção de acetileno
no local de uso.
Processo Oxicorte
Soldagem
191. O acetileno é obtido a partir da reação química do
mineral carbureto de cálcio (CaC2) com a água. O
carbureto de cálcio por sua vez é produzido
dentro de um forno elétrico num processo
contínuo pela reação do carvão coque com a cal
viva a uma temperatura de 2.500 °C.
Este gás pode ser vendido em diversas
granulometrias sob forma sólida, podendo ser
usado em geradores para obtenção de acetileno
no local de uso.
Processo Oxicorte
Soldagem
192. O cilindro de acetileno, tem internamente em
média 75% de uma espécie de espuma, que
quando acetonada, absorve o gás acetileno
durante o enchimento, tornando-o pastoso
enquanto armazenado. Ele volta a ser gás quando
você começa a usar o cilindro. Esta espuma tem
que estar FIRME dentro do cilindro, se a espuma
estiver solta dentro do cilindro, ele está
condenado e precisa ser descartado. Não existe
possibilidade de se reaplicar esta espuma.
Processo Oxicorte
Soldagem
194. GLP
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é uma
mistura de 2 gases (Propano e Butano) que são
hidrocarbonetos saturados. O GLP é incolor e
inodoro em concentrações abaixo de 2% no ar. É
um gás mais pesado que o ar e é utilizado como
combustível para queima em fornos industriais,
aquecimento e corte de materiais ferrosos.
Processo Oxicorte
Soldagem
196. Tipos de Chamas
Chama Neutra – É obtida com a regulagem da
chama quando a relação oxigênio e acetileno é 1:1.
A chama consiste em um cone interno, de um
branco intenso, e um envoltório azul-violáceo.
Devido a sua neutralidade, esta envoltória externa
é empregada na soldagem como atmosfera de
proteção.
Processo Oxicorte
Soldagem
197. Tipos de Chamas
Chama Oxidante – este tipo de chama é obtido
aumentando-se o fluxo de oxigênio. O
comprimento total da chama é menor e o cone
interno torna-se violáceo. A utilização da chama
oxidante na soldagem de aços pode causar a
descarbonetação ou a oxidação do metal fundido.
Processo Oxicorte
Soldagem
198. Tipos de Chamas
Chama Carburante - É o tipo de chama que se
obtém quando apresenta um excesso de acetileno.
Nestas condições, há a formação de um penacho
entre o cone interno e o invólucro externo, devido
justamente ao excesso de gás combustível. Esse
excesso de acetileno irá provocar a carbonetação
do metal em fusão, na soldagem dos aços.
Processo Oxicorte
Soldagem
202. Máquina de Corte (Tartaruga)
Máquina de corte projetada para executar cortes
retos e circulares com ou sem chanfro utilizando
um, dois ou três maçaricos simultaneamente. Esta
máquina está disponível em uma versão básica, e
pode receber outros acessórios para poder
atender a qualquer tipo de composição.
Processo Oxiacetilênico
209. A soldagem oxiacetilênica é um processo no qual a
união das peças é obtida pela fusão localizada do
metal por uma chama gerada pela reação entre o
oxigênio e o acetileno.
Pode ser necessário a utilização de material de adição,
que em forma de arames é aplicado pelo soldador
com uma mão, enquanto que, com a outra, ele
manipula o maçarico.
A proteção do metal fundido é proporcionada pelos
gases resultantes da queima primária em uma chama
corretamente ajustada. As superfícies a serem
soldadas são aquecidas pela chama até a fusão das
bordas , formando uma poça de fusão, que estabelece
a interação entre as duas peças. (autógena). Conforme
a espessura ou as condições de soldagem do material
base há a necessidade de adição ao processo de mais
material na forma de varetas (material de adição).
212. Dependendo do metal a ser soldado pode ser
necessário a utilização de um fluxo que promove a
remoção e a dissolução dos óxidos e impurezas
superficiais.
O fluxo normalmente levado até a região da
soldagem com auxilio do arame do material de
adição.
A soldagem oxiacetilênica utiliza um equipamento
simples e de baixo custo e pode ser usada para a
soldagem de diversos tipos de metais.
Processo Oxiacetilênico
213. EPI para o processo:
Avental de raspa tipo barbeiro
Processo Oxiacetilênico
214. EPI para o processo:
Perneira de raspa
Processo Oxiacetilênico
215. EPI para o processo:
Luva de raspa
Processo Oxiacetilênico
216. EPI para o processo:
Touca balaclava
Processo Oxiacetilênico
217. EPI para o processo:
Óculos de maçariqueiro
Processo Oxiacetilênico
218. Processo TIG
Soldagem
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) ou GTAW (Gas-
Shielded Tungsten Arc Welding) é um processo que
utiliza um eletrodo sólido de tungstênio não consumível.
O eletrodo, o arco e a área em volta da poça de fusão da
solda são protegidos por uma atmosfera protetora de gás
inerte. Se um metal de enchimento é necessário, ele é
adicionado no limite da poça de fusão.
A soldagem TIG produz uma solda limpa e de alta
qualidade. Como não é gerada escória, a chance de
inclusão da mesma no metal de solda é eliminada, e a
solda não necessita de limpeza no final do processo.
219. Os tipos de gases mais indicados para o processo TIG são
argônio, hélio ou mistura entre esses dois gases.
221. APLICAÇÕES
• Soldagem de tubos e chapas de espessuras finas;
• Passe de raiz em tubos de vários diâmetros e
espessuras;
• Reparo e manutenção em geral;
• Soldagem de alumínio e magnésio e suas ligas;
• Soldagem de materiais dissimilares;
• Soldagem de uma ampla gama de metais, como aços
carbono e baixa liga, aços inoxidáveis, ligas de alumínio,
ligas de níquel, ligas de cobre e ligas de magnésio.
224. QUAIS OS TIPOS DE ELETRODOS DE TUNGSTÊNIO?
WT20 (Thório – Ponta Vermelha) Composição de 2% de thório uniformemente distribuído
em todo o comprimento do eletrodo. É o tipo mais comum utilizado nos dias de hoje.
Fornece excelente resistência à contaminação, ao mesmo tempo que oferece ao soldador
facilidade na ignição e boa estabilidade de arco. É geralmente utilizado para aplicações em
processo TIG DC negativo, em aço carbono, inox, ligas de níquel e titânio, e também pode
ser utilizado com muito sucesso em AC no alumínio.
WP20 (Puro – Ponta Verde) Eletrodo puro sem qualquer adição complementar, que permite
a formação de uma ponta limpa, abaulada, proporcionando boa estabilidade de arco em AC.
Por possuir baixa capacidade de corrente o eletrodo puro gasta com facilidade, portanto é
recomendado para soldagem em AC em trabalhos mais leves com menor nível de exigência
na soldagem do alumínio. Não é recomendado seu uso em DC pois não fornece uma
transferência de arco tão eficiente quanto o eletrodo de tungstênio com thório, cério ou
lantânio.
WL20 (Lantânio – Ponta Azul) Com 2% de lantânio, é muito conhecido por sua excelente
performance de solda, durabilidade, fácil ignição e estabilidade de arco tanto em baixa
quanto em potências mais altas. Similar ao Thório, o lantânio é um “coringa”, pode ser
utilizado tanto em DC em aço carbono, inox, ligas de níquel e titânio, quanto em AC no
alumínio, dispensando a necessidade de manter 2 tipos de eletrodos em estoque.
WZ8 (Zircônio – Ponta Branca) Com 0,8% de Zircônio em sua composição, o eletrodo de
zircônio é recomendado para soldagem do alumínio em AC, especialmente em correntes
mais altas. O Zircônio mantém a ponta com característica abaulada resultando menor
permeação e melhor resistência a corrosão e contaminação. Possui um arco mais estável que
seu “concorrente” em soldagem AC, o eletrodo puro, sendo insubstituível em soldagem AC
com altas correntes.
WC20 (Cério – Ponta Cinza) Eletrodo de cério com 2% de Cério. O Cério é um material não-
radioativo, tem um ótimo desempenho na abertura de arco em baixa corrente, sendo o
melhor substituto do eletrodo com Thório em soldagem DC nessas situações. Muito
utilizado para soldagem em tubos e chapas finas de aço inox, pequenos reparos em moldes
de estamparia, peças pequenas em geral, cordões curtos e pontos de solda
225. Vantagens
• Elevado controle da poça de fusão;
• Ótimo acabamento;
• Ótima qualidade das propriedades mecânicas;
• Não apresenta escória, respingos ou fumos de
soldagem;
• Possibilidade de soldagem de chapas muito finas;
• Soldagem de inúmeras ligas metálicas (aço, níquel,
inoxidáveis, titânio, alumínio, magnésio, cobre, bronze e
até mesmo ouro);
• Processo que visa a estanqueidade;
• Em determinadas espessuras e preparações não
necessita de material de adição.
Limitações
• Baixas taxas de deposição;
• Necessidade de maior coordenação e experiência do
soldador no controle da poça de fusão;
• Dificuldade de manter proteção adequada em ambientes
com vento;
• Baixa tolerância a contaminantes.
226. Plasma é um gás eletricamente condutor. A
ionização dos gases gera a criação de elétrons
livres e de íons positivos junto com os átomos de
gás. Quando isso ocorre, o gás torna-se
eletricamente condutor, com a característica de
transportar corrente, tornando-se assim o plasma.
Corte a plasma
227. Cortando com o Plasma Manual
O corte a Plasma é um processo que utiliza um
bico com um orifício para constringir o gás
ionizado em alta temperatura até que possa se
utilizado para cortar secções de metais, como o
aço carbono, aço inoxidável, o alumínio e outros
metais eletricamente condutores. O arco Plasma
derrete o metal, e a alta velocidade do gás remove
o material derretido.
230. Vantagens do processo
1- Melhor qualidade de corte;
2- Maior produtividade;
3- Menor custo por peça;
4- Maior lucratividade;
5- Mais fácil de usar;
6- Maior flexibilidade;
7- Maior segurança.
231. Corte a laser
O nome Laser é uma sigla formada pelas letras iniciais das
palavras Light amplification by stimulated emission of
radiation, que em português quer dizer: amplificação da
luz por emissão estimulada da radiação.
Corte a laser é o processo de separação com o qual os
materiais metálicos e não metálicos de diversas espessuras
são cortados. A base para isso é formada pelo raio laser a
ser guiado, formado e reunido. Quando ele encosta na
peça, o material se aquece de tal forma que ele derrete ou
vira vapor. Toda a potência laser se concentra em um ponto
com geralmente menos de meio milímetro de diâmetro. Se
nesse ponto for colocado mais calor do que a condução de
calor pode dissipar, o raio laser perfura o material
totalmente – o processo de corte foi iniciado.
232. Atualmente, o tipo mais comum de laser usado na
indústria utiliza o dióxido de carbono (CO2) como veículo
ativo. Outros gases, como o nitrogênio (N2) e o hélio (H),
são misturados ao dióxido de carbono para aumentar a
potência do laser.
Como é gerado o laser:
Um dispositivo chamado soprador faz circular CO2 dentro
de uma câmara, como mostra a figura. Essa câmara tem
dois eletrodos ligados a uma fonte de alta-tensão. Esses
eletrodos criam um campo elétrico que aumenta a energia
do gás dentro da câmara.
233. O gás incitado começa a produzir luz, essa luz é
guiada e novamente amplificada por meio de
espelhos, até que, no cabeçote da máquina, é
concentrada, através de lentes, num único ponto: o
foco. O direcionamento permite a concentração de
energia em um ponto inferior a 0,25 mm de
diâmetro. O sistema de corte a laser
combina o calor do raio
focado com a mistura
de gases (dióxido de carbono,
nitrogênio e hélio) para
produzir altas potência capaz
de vaporizar a maioria dos
metais. O hélio auxilia ainda
na dissipação do calor gerado
pelo campo elétrico.
234. 1.Óptica de focalização: ópticas de lentes e
espelhos focalizam o raio laser no ponto de
processamento;
2.Raio laser: o raio laser encosta na peça e a
aquece até que ela se derreta ou evapore;
3.Gás de corte: com ajuda do gás de corte, a
fusão resultante é soprada para fora da fenda
de corte. O gás sai do bico com o raio laser de
forma axial;
4.Sulcos de corte: durante o corte a laser, o
canto de corte forma um típico padrão de
sulco. Em velocidades de corte baixas, esses
sulcos ficam praticamente paralelos ao raio
laser;
5.Massa fundida: o raio laser – luz laser
focada – é guiado pelo contorno e derrete o
material localmente;
6.Frente de corte: na peça, a fenda de corte
não é mais larga do que o raio laser
focalizado.
7.Bico: o raio laser e o gás de corte chegam ao
material através do bico de corte;
8.Direção de corte: ao movimentar o cabeçote
de corte ou a peça em uma determinada
CNC para corte a laser
235. O uso de máquinas de corte a laser é recomendado
quando as peças apresentarem formas complicadas e
for exigido um acabamento de superfície praticamente
livre de rebarbas na região de corte.
Vantagens:
Cortes retos, pequena largura
de corte, zona mínima afetada
pelo calor, mínima distorção e
arestas de excelente qualidade;
Por ser uma luz, não entra em
contato direto com a peça, não
causando
distorções e não se
desgastando;
É um sistema de fácil
automatização, permite cortar
peças de formas
complexas .
Desvantagens:
o alto custo inicial do sistema;
a pequena variedade de
potências disponíveis, que
limitam o corte a espessuras
relativamente baixas e a
materiais que apresentem
baixa reflexão da luz;
a formação de depósitos de
fuligem na superfície, no corte
de materiais não-metálicos,
como madeira e couro; a
formação de produtos tóxicos
(ácidoclorídrico), no corte de
PVC.
236.
237. Corte e Goivagem com eletrodos de grafite O
processo de Goivagem por Eletrodo de Grafite
remove metais fisicamente, não quimicamente, como
na corte oxi-combustível. O corte ocorre quando o
intenso calor do arco entre o eletrodo de carbono e a
peça de trabalho funde parte da peça de trabalho a ser
removida. Simultaneamente, o ar passa através do
arco com rapidez suficiente para soprar o material
fundido e removê-lo. O processo de Goivagem por
Eletrodo de Grafite não necessita de oxidação para
manter o corte, de modo que pode arrancar ou cortar
metais que o processo oxi-combustível não pode. A
maioria dos metais comuns (por exemplo, aço
carbono, aço inoxidável, muitas ligas de cobre e ferro
fundido) pode ser cortado usando o processo de
Goivagem por Eletrodo de Grafite. A taxa de remoção
de metal depende da taxa de fusão e a eficiência com
que o jato de ar remove metal fundido.
Goivagem
240. Documentos de Soldagem
EPS - O Que é Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS)?
A EPS é um documento que descreve como uma solda deve ser realizada na produção. Sua finalidade é
auxiliar no planejamento e controle de qualidade da operação de soldagem. O documento contém as faixas
de parametrização qualificadas para as operações de soldagem, e a maioria dos códigos de construção exige
a emissão e aplicação desse documento.
Um procedimento de soldagem deve ser qualificado de acordo com as exigências de uma norma de projeto
e ter um procedimento de soldagem adequado para essa finalidade, por exemplo Código ASME Seção IX,
define:
1. Produzir uma especificação de procedimento de soldagem (EPS) preliminar.
2. Soldar uma peça de teste ou como chamamos também corpo de prova, de acordo com as exigências da
sua especificação técnica de produção. O ato de soldar dever acompanhado de uma inspeção visual e
testemunhado por um inspetor de soldagem certificado por um órgão de inspeção autorizado. Os detalhes
dos parâmetros devem ser registrados em um acompanhamento de soldagem, tais como a tensão e corrente
de soldagem, velocidade de soldagem, pré-aquecimento, etc., que depois irão fazer parte da EPS revisada.
3. Uma vez que a soldagem é completada , a peça de teste passa por um exame destrutivo e não destrutivo,
como radiografia e ensaios mecânicos conforme definido pelo código de qualificação de procedimento de
soldagem. Este trabalho deve ser realizado em um laboratório credenciado e homologado para essa
modalidade, o inspetor responsável pode exigir o testemunho dos testes e avaliar as radiografias.
4. Se o teste for bem sucedido, todos os dados obtidos na soldagem do corpo de prova e os relatórios de
ensaios devem ser anotados nos documentos apropriados (RQP) assinados e aprovados por pessoal
habilitado.
241.
242. O que é Registro de Qualificação Procedimento de
Soldagem(RQPS)?
O RQPS é necessário para demonstrar que a sua empresa tem a
capacidade de produzir soldas com as propriedades mecânicas e
metalúrgicas corretas e principalmente para suportar o/os
procedimento de soldagem.
Quais são as informações que deveremos colocar nesses documentos?
Detalhar o processo de soldagem o suficientes para permitir que
qualquer pessoa competente possa aplicar as informações e produzir
uma solda de qualidade aceitável.
Para a maioria das aplicações, as informações necessárias são
geralmente semelhantes às registradas no Registro de qualificação
Procedimento de Soldagem(RQPS), devemos ressaltar que as faixas
geralmente permitidas em alguns dados com espessuras, diâmetros,
corrente de soldagem, materiais, tipos de juntas, etc. Devem possuir
atenção especial em sua elaboração.
A EPS usualmente é empregada em conjunto com o RQPS, portanto as
faixas indicada na EPS devem estas em conformidade com as faixas
indicadas no RQPS.
No entanto, deve-se ter um cuidado especial ao utilizar os limites
especificados para uma boa prática de soldagem.
243.
244. Para que serve o Teste de Soldagem (TS)?
O Teste de Soldagem (TS) ou EPS preliminar é
utilizado, como o próprio nome já indica, para
especificar as prováveis condições ideais de
soldagem a dimensão da chapa teste e os ensaios
a serem realizados para validar a parametrização
de soldagem especificada.
Quando a chapa teste é aprovada, os dados do
teste são utilizados na montagem da Especificação
de Procedimento de Soldagem.
245.
246. O que é IEIS?
Com o intuito de racionalizar os documentos de
uso fabril e unir as fases de inspeção e testes, foi
criado a Instrução de Execução e Inspeção de
Soldagem(IEIS), esse documento não esta previsto
em nenhum código de construção, e sim previsto
na Norma Petrobrás N 133K a IEIS é nada mais
que um resumo da EPS e das fases de inspeção
tais como Inspeção Antes da Soldagem, Durante a
Soldagem, Após a Soldagem e Após Tratamento
Térmico essas inspeções são previstas nas varias
seções e artigos do código/norma de soldagem.
247.
248. Instrumentos para Inspeção de
Soldagem
Galibre Gauge
Verificação de profundidade de descontinuidades;
Espessuras de chapas;
Gargantas de Solda;