O documento discute a possibilidade de se alcançar a imortalidade através de avanços na pesquisa do DNA, antioxidantes e substituição/regeneração de órgãos. Apesar de o corpo humano ter um limite de vida de aproximadamente 120 anos, certos animais como répteis parecem não envelhecer. Cientistas buscam o "gene da idade" para retardar o envelhecimento e a teoria da oxidação sugere que antioxidantes podem alongar a vida. Até 2020, órgãos poderão ser substituídos e até 20

1. Juventude eterna
Mesmo que tenhamos uma dieta e estilo de vida
extremamente saudáveis, o corpo humano está
programado para desgastar-se no máximo de
cerca de 120 anos, e geralmente menos. Todos
nós temos um relógio biológico dentro de nós que
determina o momento em que nossos órgãos
deixam de funcionar corretamente. Isso ocorre
porque nossas células pararam de se renovar e
nosso corpo não pode mais se reparar. Este é
também o momento em que é mais provável que
comecemos a sofrer de doenças da velhice, como
artrite e doença de Alzheimer. No entanto, os
avanços rápidos na pesquisa de DNA começam a
lançar luz sobre os segredos do processo de
envelhecimento. No final deste século, poderíamos
literalmente ter o poder da vida sobre a morte.
Embora tenha sido há muito tempo que os seres
humanos tenham uma vida útil fixa, também é um
fato que certos outros organismos, como répteis e
anfíbios, parecem viver indefinidamente. A única
razão pela qual não vemos jacarés de 500 anos é
porque na vida selvagem suas vidas estão sempre
em perigo, do homem, da poluição e de outros
animais. Quando eles são mantidos em jardins
zoológicos, eles não parecem envelhecer depois
de serem completamente cultivados. O mesmo
acontece com algumas espécies de peixes, que
crescem
Indefinidamente e não mostram sinais de
envelhecimento. A existência de animais sem vida
útil fixa parece indicar que um gene de idade
realmente existe. É esse gene que os cientistas
estão procurando, o que pode retardar ou reparar
danos ao corpo causados pelo envelhecimento.
Outra nova área de pesquisa envolve a teoria da
oxidação, que diz que o envelhecimento é causado
pelo mesmo processo que faz ferrugem do ferro.
Em experimentos controlados, a vida útil de certos
animais mostrou-se alongada com antioxidantes;
Por exemplo, a vida útil dos ratos pode ser
aumentada em 30%. Antioxidantes já estão sendo
usados em cremes faciais e outros cosméticos, e
eles provavelmente desempenham um papel
importante na manutenção de pessoas fisicamente
jovens.
Talvez o avanço mais imediato que possamos ver
na batalha para parar o processo de
envelhecimento será a substituição de órgãos. Até
o ano 2020, é provável que vamos substituir os
ossos feridos ou mesmo órgãos como fígados e
rins com os "cultivados" nos laboratórios. Até 2050,
talvez todos os órgãos do corpo, exceto o cérebro,
se tornem comercialmente disponíveis.
Experimentos recentes também mostram que um
dia pode ser "crescer" novos órgãos dentro de
nosso corpo para substituir os desgastados,
algo que os lagartos e os jacarés já fazem.
De repente, a imortalidade parece estar ao
alcance. Podemos começar a imaginar um
futuro em que nascemos, chegamos à
maturidade, mas nunca envelhecemos e
morremos. Mas nós realmente queremos
viver para sempre?