1. Na raiz da desigualdade social está a concentração de terras rurais nas mãos de poucas famílias
ou empresas.
Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
2. Cerca de 3% do total das propriedades rurais do país são latifúndios, ou seja, tem mais de mil
hectares e ocupam 56,7% das terras agriculturáveis – de acordo com o
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
área ocupada pelos estados de São Paulo
Em outras palavras, a
e Paraná juntos está nas mãos dos 300 maiores
proprietários rurais, enquanto 4,8 milhões de famílias estão à espera de chão
para plantar.
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3. Um dos exemplos do grau de concentração de terras em nosso país é a área de 4,5
milhões de hectares, localizada na Terra do Meio, coração do Pará, que o grupo CR
Almeida, do empresário Cecílio do Rego Almeida, reivindica para si.
Esse é o maior latifúndio do mundo.
Após o descobrimento estabeleceu-se a estratégia de ocupação de terras, abundantes
e com pouca mão-de-obra local.
As plantações ("grande lavoura") voltaram-se para a exportação e a mão-de-obra advinha da
escravidão dos negros trazidos da África. Apesar da abundância, o acesso à terra sempre foi
dificultado pela presença perene do "proprietário"
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5. O título “Terra para Todos” aparece como uma ironia, uma vez
que até onde a nossa vista alcança a terra pertence a mesma
família (avô, bisavô, filho, pai...)
No rodapé da página aparece ainda a frase: “A reforma agrária
no País”, mais uma ironia, pois a reforma tão necessária nunca
ocorreu no Brasil.
Reforma agrária é a reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover a
distribuição mais justa das terras.
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7. Quase sempre Latifúndio é IMPRODUTIVO (não produz porque não quer e não porque não
pode) uma grande área que poderia estar dividida em vários lotes – atendendo a várias famílias
e está em favor de apenas uma pessoa.
A degradação se dá pois, em geral, os grandes proprietários de terra quando produzem é para
exportação (agrossistema: de mercado, de plantation, especulativa, de precisão)
Soja, algodão, trigo, café, pecuária
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9. Exalta a desigualdade na divisão de terras brasileiras.
Assim como a produção de comida é maior do que a demanda (somos 7 e produzimos para 8
bilhões). No Brasil, somos o 5 maior país em extensão territorial e falta terra para muitos.
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11. A mídia aparece como PROPRIEDADE do Latifúndio, na verdade do Latifundiário, pois atende a
todos os mandos e desmandos dos grandes proprietários donos do grande CAPITAL.
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13. O Latifúndio Mata pois o número de mortes de trabalhadores por conflitos agrários no Brasil é
alto.
A violenta apropriação de terras do Pará por parte dos latifundiários e a extração da madeira
fizeram do estado uma região de assassinatos e chacinas de camponeses, sindicalistas e
membros da Pastoral da Terra
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15. A charge faz referência ao coronelismo brasileiro.
O termo coronel no período republicano significava chefe político de um determinado local que
geralmente era dono de terras ou comerciante.
O coronelismo foi um período de práticas autoritárias e violentas comandadas pelos coronéis.
Os coronéis controlavam as pessoas da região e as obrigava a realizar fatos e tomar decisões
segundo sua vontade. Aproveitavam o fato de que as pessoas eram desinformadas e pouco
educadas para motivá-las a fazer segundo o que lhes era proposto.
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17. Escravidão contemporânea é o trabalho
degradante que envolve cerceamento da
liberdade.
A escravidão contemporânea é diferente da antiga, mas
rouba a dignidade do ser humano da mesma maneira. No
sistema antigo, a propriedade legal era permitida. Hoje,
não. Masera muito mais caro comprar e
manter um escravo do que hoje.
O negro africano era um investimento dispendioso, a que poucas pessoas tinham acesso. Hoje,
o custo é quase zero, paga-se apenas o transporte e, no máximo, a dívida que o sujeito
tinha em algum comércio ou hotel. Se o trabalhador fica doente, ele é largado na estrada mais
próxima e se alicia outra pessoa. A soma da pobreza generalizada – proporcionando mão-de-
obra farta – com a impunidade do crime criam condições para que perdurem práticas de
escravização, transformando o trabalhador em mero objeto descartável. Na escravidão
contemporânea, não faz diferença se a pessoa é negra, amarela ou branca. Os escravos são
miseráveis, sem distinção de cor ou credo. Porém, tanto na escravidão imperial como na do
Brasil de hoje, mantém-se a ordem por meio de ameaças, terror psicológico, coerção física,
punições e assassinatos.
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19. A maior parte das terras brasileiras estão nas mãos de POUCOS proprietários (uma só pessoa
pode ser dona de uma grande porção de terras) enquanto o povo brasileiro não tem terra.
No Pará, 1% dos proprietários possui mais da metade de todo o Estado.
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21. Mais uma vez apresenta os Latifundiários tendo apoio da Policia Militar, Mídia e até mesmo do
Ministério Público (quando acata decisões em favor dos grandes proprietários de terras)
A figura do povo aparece representada por uma membro do Movimento Sem Terra (sendo
apunhalado pelas costas)
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22. REFORMA AGRÁRIA
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23. A Reforma Agrária no Brasil liderada pela figura da morte.
REFORMA AGRÁRIA
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25. Camponeses são barbaramente torturados e assassinados em Buritis – Rondônia
Mandante dos assassinatos é o latifundiário Dilson Caldato
Imprensa burguesa e “autoridades” acobertam o crime
http://www.ligaoperaria.org.br/lutaclassista/images/RA.pdf Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia