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COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO FIM DO CAOS ECONÔMICO E
SOCIAL NOS PLANOS NACIONAL E GLOBAL
Fernando Alcoforado*
Este artigo representa a continuação do artigo cujo título é Como fazer com que as utopias
planetárias se realizem visando a construção de um mundo melhor [1]. Este artigo é o
sétimo dos 12 artigos que abordam as 12 utopias planetárias que precisam ser realizadas
visando a construção de um mundo melhor e contribuir para a conquista da felicidade dos
seres humanos, individual e coletivamente. Este artigo tem por objetivo apresentar como
fazer com que a sétima das utopias consideradas, o fim do caos econômico e social nos
planos nacional e global, se torne realidade com com o planejamento econômico em cada
país e globalmente.
O capitalismo é um sistema complexo, dinâmico, adaptativo e não linear porque possui
elementos ou agentes em grande número que interagem entre si formando uma ou mais
estruturas que se originam das interações entre tais agentes [2]. Os sistemas complexos
são sistemas que se caracterizam por serem dinâmicos que tem como características
fundamentais sua sensível dependência das condições iniciais pelo qual, mínimas
diferenças no início de um processo qualquer, podem levar a situações completamente
opostas ao longo do tempo.
O livro As leis do caos [3] informa que a Teoria do Caos explica o funcionamento de
sistemas complexos e dinâmicos. Nesses sistemas, inúmeros elementos estão em
interação de forma imprevisível e aleatória. Este é o caso da economia de mercado
capitalista porque não existe uma governança eficaz do sistema econômico. Cabe
observar que o autor do artigo, Ilya Prigogine, comentando sobre pontos de bifurcação
em reações químicas, afirma que “elas demonstram que até mesmo em nível
macroscópico a nossa predição do futuro mistura determinismo e probabilidade. No ponto
de bifurcação, a predição tem caráter probabilístico, ao passo que entre os pontos de
bifurcação, podemos falar de leis deterministas”.
O autor do livro O Ponto do Caos, Ervin Laszlo, [4] defende a tese de que os sistemas
entram em um estado de caos quando flutuações que eram, até então, corrigidas por
realimentações negativas autoestabilizadoras ficam fora de controle. A trajetória de
desenvolvimento torna-se não linear: tendências predominantes colapsam e em seu lugar
surgem vários desenvolvimentos complexos. Raramente o caos é uma condição
prolongada; na maior parte dos casos, é apenas uma época transitória entre estados mais
estáveis. Quando as flutuações no sistema atingem níveis de irreversibilidade, o sistema
atinge um ponto crítico em que ele colapsa em seus componentes individuais estáveis
(colapso) ou passa por uma evolução rápida em direção a um estado resistente às
flutuações que o desestabilizaram (avanço revolucionário). Se esse caminho do avanço
revolucionário é selecionado, o sistema evolui para um estado no qual ele tem uma
capacidade de processamento de informação intensificada e maior eficiência no uso da
energia livre, bem como mais flexibilidade, maior complexidade estrutural e níveis de
organização adicionais.
A Figura 1, a seguir, mostra o que acontece com um sistema dinâmico quando está sujeito
a “flutuações” que o leva a um ponto de bifurcação a partir do qual o sistema alcança uma
nova estabilidade dinâmica (avanço revolucionário) ou entra em colapso. A Figura 1
mostra que no ponto bifurcação o sistema tem que ser reestruturado ou entrará em
colapso.
2
Figura 1- Sistemas dinâmicos
Fonte: Ervin Laszlo. O Ponto do Caos. São Paulo: Editora Cultrix, 200.
Quando está sujeito a “flutuações”, um sistema dinâmico é levado a um ponto de
bifurcação a partir do qual o sistema alcança uma nova estabilidade dinâmica (avanço
revolucionário) ou entra em colapso. No ponto bifurcação, o sistema tem que ser
reestruturado ou entrará em colapso. Esta é a situação vivida pela economia mundial que,
após a crise que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos e se espraiou pelo planeta, não
houve uma reestruturação dos sistemas econômicos nacionais e mundial. O caminho do
avanço revolucionário, que levaria à superação da crise econômica mundial eclodida em
2008 e não foi resolvida até hoje, requereria a reestruturação do sistema econômico
mundial transformando-o em um sistema auto-organizável, e sensível ao feedback
adaptando-se ao novo ambiente e aprendendo por meio de sua experiência.
O artigo Urge o Keynesianismo global e o governo mundial para ordenar a economia
mundial [5] demonstra que a política econômica Keynesiana adotada globalmente e a
existência de um governo mundial são as soluções para eliminar o caos que caracteriza a
economia mundial na atualidade. O modelo Keynesiano foi formulado originalmente para
ser aplicado em cada país. John Maynard Keynes acreditava que o capitalismo poderia
superar seus problemas estruturais como sistema econômico desde que fossem feitas
reformas significativas como ele propôs haja vista que o capitalismo liberal, que dominou
a economia mundial até 1945, havia se mostrado incompatível com a manutenção do
pleno emprego e da estabilidade econômica. O Keynesianismo econômico é oposto aos
ideais do liberalismo econômico e do neoliberalismo, que prezam pela iniciativa
individual e a não intervenção do Estado no mercado. O liberalismo, baseado nas ideias
de Adam Smith, defendia que o mercado era capaz de se autorregular, pois é regido pela
lei da oferta e da procura.
O Keynesianismo, adotado após a 2ª Guerra Mundial, contribuiu decisivamente para o
desenvolvimento econômico da maioria dos países do mundo de 1945 até 1965 que é
denominado “golden age” (era de ouro). O Keynesianismo deixou de ser eficaz na década
de 1970 com a queda no crescimento econômico mundial após os denominados “anos
3
gloriosos” (1945/1965), porque não foi capaz de solucionar as duas crises do petróleo e a
crise da dívida de grande parte dos países do mundo que ficaram insolventes junto aos
bancos internacionais. Cabe observar que nos “anos gloriosos” (1945/1965), foram
registrados índices ímpares de crescimento econômico e geração de emprego e renda na
economia mundial e a combinação de crescimento econômico com mão-de-obra
plenamente empregada, com salários razoáveis e protegida pelo Estado de bem-estar
social especialmente nos países da Europa Ocidental.
O Keynesianismo foi substituído pela globalização neoliberal. O Keynesianismo foi
abandonado como pensamento econômico dominante na década de 1980 e substituído
pelo pensamento econômico neoliberal que se opõe ao pensamento econômico marxista
e ao pensamento liberal neoclássico Keynesiano de bem-estar social e propõe a
restauração do pensamento econômico liberal clássico tendo como base uma visão
econômica conservadora que pretende diminuir ao máximo a participação do Estado na
economia não apenas ao nível nacional, mas também ao nível mundial cuja expectativa
era de promover a retomada do crescimento da taxa de lucro mundial do sistema
capitalista [5]. O artigo O fracasso do neoliberalismo no mundo [6] informa que os fatores
que desencadearam a globalização neoliberal foram, de um lado, a crise do sistema
capitalista mundial com o declínio do processo de acumulação do capital em nível
mundial agravada com a triplicação dos preços de petróleo, literalmente o combustível
do capitalismo, em 1973 e de novo em 1979, quando houve também um enorme aumento
nas taxas de juros americanas, que causou, na década de 1980, a chamada “crise da dívida
externa” nos países capitalistas periféricos. A crise do sistema capitalista mundial se deu
em vários níveis: política, economia, vida social, externa e internamente em todos os
países. Toda a crise era demonstrada através do aumento do desemprego, da queda nos
níveis de investimento e da redução da lucratividade do capital, da crise fiscal dos estados
nacionais, etc. A resposta para isso foi o neoliberalismo com base no qual foram adotadas
novas ideologias, novas formas de administração, de gerenciamento e de produção. De
outro lado, o fim da União Soviética e do sistema socialista do Leste Europeu contribuiu,
também, para que vários países que adotaram o socialismo na Rússia e no Leste Europeu,
bem como alguns países que adotavam o Estado de Bem Estar Social na Europa Ocidental
como contraponto capitalista ao sistema socialista os substituíssem pelo modelo
neoliberal.
No entanto, o neoliberalismo que substituiu o Keynesianismo fracassou, também, porque
a taxa de lucro mundial e o crescimento econômico mundial continuaram em declínio não
impedindo a eclosão da crise mundial de 2008 e o caos se estabeleceu na economia
mundial graças à ausência de regulamentação econômica e financeira global [5]. O
fracasso da globalização neoliberal se configurou na eclosão da crise mundial de 2008
que eclodiu nos Estados Unidos no setor dos empréstimos hipotecários que,
imediatamente, se propagou para outras partes do sistema financeiro mundial, com uma
rapidez e uma amplitude que surpreenderam o mercado. O Banco de Desenvolvimento
Asiático estimou que os ativos financeiros em todo o mundo podem ter sofrido uma queda
de mais de US$ 50 trilhões - um número equivalente à produção global anual. O sistema
financeiro amargou prejuízos em uma escala que ninguém jamais previu. O sistema
financeiro internacional já não funciona mais. O modelo neoliberal que regeu o mundo
nos últimos 40 anos morreu e haverá depressão que terá a duração de muitos anos.
O inevitável resultado da globalização neoliberal foi o aumento do desequilíbrio global
no comércio, na poupança e no investimento e na desigualdade social materializada na
4
excessiva concentração da riqueza em todo o mundo [6]. Este desequilíbrio global no
comércio, na poupança e no investimento foi o resultado da crise que eclodiu nos Estados
Unidos em 2008 e se espalhou pelo mundo e comprometeu o sistema financeiro dos
Estados Unidos, Reino Unido e Europa com débitos insustentáveis. Diante do fracasso do
neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Keynesianismo
poderá ser a solução desde que que ele seja aplicado globalmente, isto é, ele operaria no
planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica
e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar
o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo [5]. O
Keynesianismo deveria ser adotado, portanto, ao nível planetário visando assegurar a
estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores globalmente. Com o
Keynesianismo global, haveria a coordenação de políticas econômicas Keynesianas em
nível planetário que só poderia ser realizada com a existência de um governo mundial [5].
Esta seria a forma de obter a estabilidade da economia mundial para eliminar o caos que
caracteriza a globalização neoliberal dominante atualmente em todo o mundo.
Para gerir um sistema complexo como o capitalismo, é preciso criar mecanismos de
“feedback” e controle pelo governo mundial para assegurar a estabilidade do sistema
econômico [5]. Com o Keynesianismo global adotado no planejamento da economia
mundial e a existência de um governo mundial seria possível eliminar o caos gerador de
incertezas que caracteriza a economia mundial sujeita a instabilidades constantes. A
eliminação do caos ou atenuação da instabilidade e da incerteza com suas turbulências e
seus riscos na economia mundial só será alcançada com a existência de um governo
mundial que atuaria para assegurar a coordenação entre as políticas econômicas
Keynesianas adotadas em cada país e globalmente. Para ser eficaz, o governo mundial
deveria adotar o processo de planejamento Keynesiano da economia que contribua para
eliminar a instabilidade e a incerteza com suas turbulências e seus riscos. A humanidade
só caminhará rumo a uma efetiva integração econômica, inicialmente, e, política,
posteriormente, entre os países desde que exista um governo mundial e que funcione,
também, um Estado de direito globalizado. O ordenamento da sociedade no plano
mundial poderia ser alcançado com a constituição de um governo mundial que visaria não
apenas o ordenamento econômico e das relações internacionais em nível mundial, mas,
sobretudo, criar as condições para enfrentar os desafios da humanidade no Século XXI.
Os países individualmente, mesmo os mais poderosos, e as instituições mundiais atuais
como ONU, FMI, OMC, entre outras, não reúnem as condições para realizar essas ações.
Para viabilizar um governo mundial é preciso que, de início, seja constituído um Fórum
Mundial pela Paz e pelo Progresso da Humanidade por organizações da Sociedade Civil
e governos de todos os países do mundo. Neste Fórum seriam debatidos e estabelecidos
os objetivos e estratégias de um movimento mundial pela constituição de um Governo
Mundial, um Parlamento Mundial e uma Corte Suprema Mundial visando sensibilizar a
população mundial e os governos nacionais no sentido de tornar realidade um mundo de
paz e de progresso para toda a humanidade. Este seria o caminho que tornaria possível
transformar a utopia do governo mundial em realidade. Sem a constituição de um governo
mundial democrático, o cenário que se descortina para o futuro será o de desordem
econômica, política e social e da guerra de todos contra todos.
REFERÊNCIAS
1. ALCOFORADO. Fernando. Como fazer com que as utopias planetárias se
realizem visando a construção de um mundo melhor. Disponível no website
5
<https://www.academia.edu/104881861/COMO_FAZER_COM_QUE_AS_UTOPI
AS_PLANET%C3%81RIAS_SE_REALIZEM_VISANDO_A_CONSTRU%C3%8
7%C3%83O_DE_UM_MUNDO_MELHOR>.
2. ALCOFORADO, Fernando. O caos na dinâmica do sistema capitalista. Disponível
no website <https://www.slideshare.net/falcoforado/o-caos-na-dinmica-do-sistema-
capitalista>.
3. PRIGOGINE, I. As leis do caos. São Paulo: Editora da UNESP, 2002.
4. LASZLO, Ervin. O Ponto do Caos. São Paulo: Editora Cultrix, 2006.
5. ALCOFORADO, Fernando. Urge o Keynesianismo global e o governo mundial
para ordenar a economia mundial. Disponível no website
<https://blogdefalcoforado.com/2022/04/13/urge-o-keynesianismo-global-e-o-
governo-mundial-para-ordenar-a-economia-mundial/>.
6. ALCOFORADO, Fernando. O fracasso do neoliberalismo no mundo. Disponível
no website <https://www.linkedin.com/pulse/o-fracasso-do-neoliberalismo-mundo-
fernando-alcoforado/?originalSubdomain=pt>.
* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário
(Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento
empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-
Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de
Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da
Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic
and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft &
Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e
Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os
Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia
no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba,
2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV,
Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua
convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro
para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022),
de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to
protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis
Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).

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  • 1. 1 COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO FIM DO CAOS ECONÔMICO E SOCIAL NOS PLANOS NACIONAL E GLOBAL Fernando Alcoforado* Este artigo representa a continuação do artigo cujo título é Como fazer com que as utopias planetárias se realizem visando a construção de um mundo melhor [1]. Este artigo é o sétimo dos 12 artigos que abordam as 12 utopias planetárias que precisam ser realizadas visando a construção de um mundo melhor e contribuir para a conquista da felicidade dos seres humanos, individual e coletivamente. Este artigo tem por objetivo apresentar como fazer com que a sétima das utopias consideradas, o fim do caos econômico e social nos planos nacional e global, se torne realidade com com o planejamento econômico em cada país e globalmente. O capitalismo é um sistema complexo, dinâmico, adaptativo e não linear porque possui elementos ou agentes em grande número que interagem entre si formando uma ou mais estruturas que se originam das interações entre tais agentes [2]. Os sistemas complexos são sistemas que se caracterizam por serem dinâmicos que tem como características fundamentais sua sensível dependência das condições iniciais pelo qual, mínimas diferenças no início de um processo qualquer, podem levar a situações completamente opostas ao longo do tempo. O livro As leis do caos [3] informa que a Teoria do Caos explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Nesses sistemas, inúmeros elementos estão em interação de forma imprevisível e aleatória. Este é o caso da economia de mercado capitalista porque não existe uma governança eficaz do sistema econômico. Cabe observar que o autor do artigo, Ilya Prigogine, comentando sobre pontos de bifurcação em reações químicas, afirma que “elas demonstram que até mesmo em nível macroscópico a nossa predição do futuro mistura determinismo e probabilidade. No ponto de bifurcação, a predição tem caráter probabilístico, ao passo que entre os pontos de bifurcação, podemos falar de leis deterministas”. O autor do livro O Ponto do Caos, Ervin Laszlo, [4] defende a tese de que os sistemas entram em um estado de caos quando flutuações que eram, até então, corrigidas por realimentações negativas autoestabilizadoras ficam fora de controle. A trajetória de desenvolvimento torna-se não linear: tendências predominantes colapsam e em seu lugar surgem vários desenvolvimentos complexos. Raramente o caos é uma condição prolongada; na maior parte dos casos, é apenas uma época transitória entre estados mais estáveis. Quando as flutuações no sistema atingem níveis de irreversibilidade, o sistema atinge um ponto crítico em que ele colapsa em seus componentes individuais estáveis (colapso) ou passa por uma evolução rápida em direção a um estado resistente às flutuações que o desestabilizaram (avanço revolucionário). Se esse caminho do avanço revolucionário é selecionado, o sistema evolui para um estado no qual ele tem uma capacidade de processamento de informação intensificada e maior eficiência no uso da energia livre, bem como mais flexibilidade, maior complexidade estrutural e níveis de organização adicionais. A Figura 1, a seguir, mostra o que acontece com um sistema dinâmico quando está sujeito a “flutuações” que o leva a um ponto de bifurcação a partir do qual o sistema alcança uma nova estabilidade dinâmica (avanço revolucionário) ou entra em colapso. A Figura 1 mostra que no ponto bifurcação o sistema tem que ser reestruturado ou entrará em colapso.
  • 2. 2 Figura 1- Sistemas dinâmicos Fonte: Ervin Laszlo. O Ponto do Caos. São Paulo: Editora Cultrix, 200. Quando está sujeito a “flutuações”, um sistema dinâmico é levado a um ponto de bifurcação a partir do qual o sistema alcança uma nova estabilidade dinâmica (avanço revolucionário) ou entra em colapso. No ponto bifurcação, o sistema tem que ser reestruturado ou entrará em colapso. Esta é a situação vivida pela economia mundial que, após a crise que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos e se espraiou pelo planeta, não houve uma reestruturação dos sistemas econômicos nacionais e mundial. O caminho do avanço revolucionário, que levaria à superação da crise econômica mundial eclodida em 2008 e não foi resolvida até hoje, requereria a reestruturação do sistema econômico mundial transformando-o em um sistema auto-organizável, e sensível ao feedback adaptando-se ao novo ambiente e aprendendo por meio de sua experiência. O artigo Urge o Keynesianismo global e o governo mundial para ordenar a economia mundial [5] demonstra que a política econômica Keynesiana adotada globalmente e a existência de um governo mundial são as soluções para eliminar o caos que caracteriza a economia mundial na atualidade. O modelo Keynesiano foi formulado originalmente para ser aplicado em cada país. John Maynard Keynes acreditava que o capitalismo poderia superar seus problemas estruturais como sistema econômico desde que fossem feitas reformas significativas como ele propôs haja vista que o capitalismo liberal, que dominou a economia mundial até 1945, havia se mostrado incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica. O Keynesianismo econômico é oposto aos ideais do liberalismo econômico e do neoliberalismo, que prezam pela iniciativa individual e a não intervenção do Estado no mercado. O liberalismo, baseado nas ideias de Adam Smith, defendia que o mercado era capaz de se autorregular, pois é regido pela lei da oferta e da procura. O Keynesianismo, adotado após a 2ª Guerra Mundial, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento econômico da maioria dos países do mundo de 1945 até 1965 que é denominado “golden age” (era de ouro). O Keynesianismo deixou de ser eficaz na década de 1970 com a queda no crescimento econômico mundial após os denominados “anos
  • 3. 3 gloriosos” (1945/1965), porque não foi capaz de solucionar as duas crises do petróleo e a crise da dívida de grande parte dos países do mundo que ficaram insolventes junto aos bancos internacionais. Cabe observar que nos “anos gloriosos” (1945/1965), foram registrados índices ímpares de crescimento econômico e geração de emprego e renda na economia mundial e a combinação de crescimento econômico com mão-de-obra plenamente empregada, com salários razoáveis e protegida pelo Estado de bem-estar social especialmente nos países da Europa Ocidental. O Keynesianismo foi substituído pela globalização neoliberal. O Keynesianismo foi abandonado como pensamento econômico dominante na década de 1980 e substituído pelo pensamento econômico neoliberal que se opõe ao pensamento econômico marxista e ao pensamento liberal neoclássico Keynesiano de bem-estar social e propõe a restauração do pensamento econômico liberal clássico tendo como base uma visão econômica conservadora que pretende diminuir ao máximo a participação do Estado na economia não apenas ao nível nacional, mas também ao nível mundial cuja expectativa era de promover a retomada do crescimento da taxa de lucro mundial do sistema capitalista [5]. O artigo O fracasso do neoliberalismo no mundo [6] informa que os fatores que desencadearam a globalização neoliberal foram, de um lado, a crise do sistema capitalista mundial com o declínio do processo de acumulação do capital em nível mundial agravada com a triplicação dos preços de petróleo, literalmente o combustível do capitalismo, em 1973 e de novo em 1979, quando houve também um enorme aumento nas taxas de juros americanas, que causou, na década de 1980, a chamada “crise da dívida externa” nos países capitalistas periféricos. A crise do sistema capitalista mundial se deu em vários níveis: política, economia, vida social, externa e internamente em todos os países. Toda a crise era demonstrada através do aumento do desemprego, da queda nos níveis de investimento e da redução da lucratividade do capital, da crise fiscal dos estados nacionais, etc. A resposta para isso foi o neoliberalismo com base no qual foram adotadas novas ideologias, novas formas de administração, de gerenciamento e de produção. De outro lado, o fim da União Soviética e do sistema socialista do Leste Europeu contribuiu, também, para que vários países que adotaram o socialismo na Rússia e no Leste Europeu, bem como alguns países que adotavam o Estado de Bem Estar Social na Europa Ocidental como contraponto capitalista ao sistema socialista os substituíssem pelo modelo neoliberal. No entanto, o neoliberalismo que substituiu o Keynesianismo fracassou, também, porque a taxa de lucro mundial e o crescimento econômico mundial continuaram em declínio não impedindo a eclosão da crise mundial de 2008 e o caos se estabeleceu na economia mundial graças à ausência de regulamentação econômica e financeira global [5]. O fracasso da globalização neoliberal se configurou na eclosão da crise mundial de 2008 que eclodiu nos Estados Unidos no setor dos empréstimos hipotecários que, imediatamente, se propagou para outras partes do sistema financeiro mundial, com uma rapidez e uma amplitude que surpreenderam o mercado. O Banco de Desenvolvimento Asiático estimou que os ativos financeiros em todo o mundo podem ter sofrido uma queda de mais de US$ 50 trilhões - um número equivalente à produção global anual. O sistema financeiro amargou prejuízos em uma escala que ninguém jamais previu. O sistema financeiro internacional já não funciona mais. O modelo neoliberal que regeu o mundo nos últimos 40 anos morreu e haverá depressão que terá a duração de muitos anos. O inevitável resultado da globalização neoliberal foi o aumento do desequilíbrio global no comércio, na poupança e no investimento e na desigualdade social materializada na
  • 4. 4 excessiva concentração da riqueza em todo o mundo [6]. Este desequilíbrio global no comércio, na poupança e no investimento foi o resultado da crise que eclodiu nos Estados Unidos em 2008 e se espalhou pelo mundo e comprometeu o sistema financeiro dos Estados Unidos, Reino Unido e Europa com débitos insustentáveis. Diante do fracasso do neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Keynesianismo poderá ser a solução desde que que ele seja aplicado globalmente, isto é, ele operaria no planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo [5]. O Keynesianismo deveria ser adotado, portanto, ao nível planetário visando assegurar a estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores globalmente. Com o Keynesianismo global, haveria a coordenação de políticas econômicas Keynesianas em nível planetário que só poderia ser realizada com a existência de um governo mundial [5]. Esta seria a forma de obter a estabilidade da economia mundial para eliminar o caos que caracteriza a globalização neoliberal dominante atualmente em todo o mundo. Para gerir um sistema complexo como o capitalismo, é preciso criar mecanismos de “feedback” e controle pelo governo mundial para assegurar a estabilidade do sistema econômico [5]. Com o Keynesianismo global adotado no planejamento da economia mundial e a existência de um governo mundial seria possível eliminar o caos gerador de incertezas que caracteriza a economia mundial sujeita a instabilidades constantes. A eliminação do caos ou atenuação da instabilidade e da incerteza com suas turbulências e seus riscos na economia mundial só será alcançada com a existência de um governo mundial que atuaria para assegurar a coordenação entre as políticas econômicas Keynesianas adotadas em cada país e globalmente. Para ser eficaz, o governo mundial deveria adotar o processo de planejamento Keynesiano da economia que contribua para eliminar a instabilidade e a incerteza com suas turbulências e seus riscos. A humanidade só caminhará rumo a uma efetiva integração econômica, inicialmente, e, política, posteriormente, entre os países desde que exista um governo mundial e que funcione, também, um Estado de direito globalizado. O ordenamento da sociedade no plano mundial poderia ser alcançado com a constituição de um governo mundial que visaria não apenas o ordenamento econômico e das relações internacionais em nível mundial, mas, sobretudo, criar as condições para enfrentar os desafios da humanidade no Século XXI. Os países individualmente, mesmo os mais poderosos, e as instituições mundiais atuais como ONU, FMI, OMC, entre outras, não reúnem as condições para realizar essas ações. Para viabilizar um governo mundial é preciso que, de início, seja constituído um Fórum Mundial pela Paz e pelo Progresso da Humanidade por organizações da Sociedade Civil e governos de todos os países do mundo. Neste Fórum seriam debatidos e estabelecidos os objetivos e estratégias de um movimento mundial pela constituição de um Governo Mundial, um Parlamento Mundial e uma Corte Suprema Mundial visando sensibilizar a população mundial e os governos nacionais no sentido de tornar realidade um mundo de paz e de progresso para toda a humanidade. Este seria o caminho que tornaria possível transformar a utopia do governo mundial em realidade. Sem a constituição de um governo mundial democrático, o cenário que se descortina para o futuro será o de desordem econômica, política e social e da guerra de todos contra todos. REFERÊNCIAS 1. ALCOFORADO. Fernando. Como fazer com que as utopias planetárias se realizem visando a construção de um mundo melhor. Disponível no website
  • 5. 5 <https://www.academia.edu/104881861/COMO_FAZER_COM_QUE_AS_UTOPI AS_PLANET%C3%81RIAS_SE_REALIZEM_VISANDO_A_CONSTRU%C3%8 7%C3%83O_DE_UM_MUNDO_MELHOR>. 2. ALCOFORADO, Fernando. O caos na dinâmica do sistema capitalista. Disponível no website <https://www.slideshare.net/falcoforado/o-caos-na-dinmica-do-sistema- capitalista>. 3. PRIGOGINE, I. As leis do caos. São Paulo: Editora da UNESP, 2002. 4. LASZLO, Ervin. O Ponto do Caos. São Paulo: Editora Cultrix, 2006. 5. ALCOFORADO, Fernando. Urge o Keynesianismo global e o governo mundial para ordenar a economia mundial. Disponível no website <https://blogdefalcoforado.com/2022/04/13/urge-o-keynesianismo-global-e-o- governo-mundial-para-ordenar-a-economia-mundial/>. 6. ALCOFORADO, Fernando. O fracasso do neoliberalismo no mundo. Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/o-fracasso-do-neoliberalismo-mundo- fernando-alcoforado/?originalSubdomain=pt>. * Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice- Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).