SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
TPM
Manutenção Produtiva
Total
Professor
Fabrício
● A sigla TPM vem do inglês Total Productive Maintenance
● Não é um tipo de manutenção mas um sistema de
gerenciamento completo, envolvendo todos os tipos de
manutenção
● O operador da máquina é responsável mais do que apenas
operar o equipamento
● Teve sua origem nos Estados Unidos e foi introduzida no Japão
em 1950
● Na busca por maior eficiência da manutenção produtiva
inserindo na total participação dos empregados, surgiu a TPM,
em 1970, no Japão
Professor
Fabrício
● O que era comum nesta época (1970, Japão)?
- Avanço na automação industrial
- Busca em termos de melhoria da qualidade;
- Aumento da concorrência empresarial;
- Emprego do sistema 'just-in-time";
- Maior consciência de preservação ambiental e conservação de
energia;
- Dificuldades de recrutamento de mão-de-obra para trabalhos
considerados sujos, pesados ou perigosos;
- Aumento da gestão participativa e surgimento do operário
polivalente
Professor
Fabrício
● Todas este ocorrido contribuiu para o aparecimento da TPM
- Preocupação da empresa em valorizar e manter o seu patrimônio
- Aumentar o ciclo de vida da máquina ou equipamento
Professor
Fabrício
● O TPM possui 8 pilares com o objetivo de cumprir metas como zero,
flashes zero, aumento da disponibilidade de equipamento e
lucratividade
- Melhoria focada: reduzir os problemas para melhorar o
desempenho
- Manutenção autônoma: estabelecer um sistema de manutenção
autônomo executado pelos operadores
- Manutenção planejada: através de um plano organizado de TPM
usando técnicas de planejamento
- Educação e Treinamento: objetivando aumentar as habilidades
técnicas da pessoa Professor
Fabrício
- Controle inicial: através de um sistema de gerenciamento completo
do equipamento, eliminar falhas no “nascedouro”
- Manutenção da qualidade: estabelecendo um programa de zero
defeito
- TPM OFFICE / ADMINISTRAÇÃO: estabelecendo um programa de
TPM nas áreas administrativas visando o aumento de sua eficiência
- Segurança: através de um sistema de saúde, segurança e meio
ambiente
Professor
Fabrício
Professor
Fabrício
8 S
● Qual o objetivo da TPM
- Melhoria da estrutura da empresa em termos materiais (máquinas,
equipamentos, ferramentas, matéria-prima, etc.)
- Melhoria da estrutura da empresa em termos humanos
(aprimoramento das capacitações pessoais envolvendo
conhecimento, habilidades e atitudes)
A meta a ser alcançada é o rendimento operacional global.
Professor
Fabrício
● Implantação do TPM
- A implantação do TPM segue 4 fases e 12 passos
● FASE 1: PREPARAÇÃO
- 1°. Comprometimento da alta administração: ampla divulgação em
todas as áreas da empresa
- 2°. Treinamento inicial: reuniões dirigidas a gerentes de nível
superior e intermediário e treinamento de operadores
- 3°. Definição do comitê responsável pela implantação: estruturação
e indicação das pessoas Professor
Fabrício
- 4°. Definição da política e metas: quais objetivos a serem alcançados
- 5°. Elaboração do plano diretor de implantação: detalhamento do
plano de implantação em todos os níveis
● FASE 2: INTRODUÇÃO
- 6°. Lançamento do projeto TPM na empresa: convite a funcionários,
fornecedores, clientes e empresas contratadas/terceirizadas
● FASE 3: IMPLANTAÇÃO
- 7°. Melhorias em máquinas: definição da máquina e estruturação da
equipe Professor
Fabrício
- 8°. Estruturação da Manutenção Autônoma: implementação da
manutenção de acordo com programa sendo feito auditoria em cada
etapa
- 9°. Estruturação do setor de manutenção: almoxarifado, peças
sobressalentes, ferramentas, desenhos dos equipamentos
- 10°. Desenvolvimento e capacitação de pessoal: desenvolvimento de
novas habilidades relativas a manutenção, formação de líderes e
instrutores
- 11°. Controle e gestão dos equipamentos: análise dos ciclos de vida
do equipamento
● FASE 4: CONSOLIDAÇÃO
- 12°. Realização da TPM e seu aperfeiçoamento: prêmios de
melhores equipes, busca de objetivos ambiciosos,melhoria contínua
Professor
Fabrício
● As melhorias devem ser conseguidas por meio dos seguintes passos:
- Capacitar os operadores para conduzir a manutenção de forma
voluntária
- Capacitar os mantenedores a serem polivalentes
- Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que
dispensem manutenção
- incentivar estudos e sugestões para modificação dos equipamentos
existentes a fim de melhorar seu rendimento
- Aplicar o programa dos 8 S (organização, arrumação, limpeza,
padronização, disciplina, treinamento constante, eliminar perdas,
realizar com determinação e em equipe) Professor
Fabrício
- Eliminar as 8 grandes perdas/desperdícios
- Transporte: toda vez que um recurso humano ou material
(pessoas, equipamentos, suprimentos, ferramentas,
documentos ou materiais) for movido de um local para
outro sem necessidade
- Estoque: compra e armazenamento de excedentes de
insumos, materiais ou outros recursos e também no
excesso de materiais em processo
- Movimentação: ocorre quando há movimentos
desnecessários do corpo ao executar uma tarefa
- Espera: recursos humanos ou materiais são obrigados a
esperar desnecessariamente em função de atrasos na
chegada indisponibilidade de recursos
Professor
Fabrício
- Excesso de processamento: etapas adicionais que não
aumentam a qualidade do produto ou que excedem a
qualidade pedida pelos clientes
- Superprodução: quando o volume produzido em
determinado espaço de tempo é maior do que o que a
empresa pode vender
- Defeitos: fazer a coisa certa na primeira vez evitando
retrabalhos
- Desperdício de ideias: potenciais represados ou o não
aproveitamento de talentos na organização
Professor
Fabrício
- Aplicar as medidas para obtenção da “quebra zero”
- Estruturação das condições básicas
- Obediência às condições de uso
- Regeneração do envelhecimento
- Sanar as falhas do projeto
- Incrementar a capacitação técnica
Professor
Fabrício
Professor
Fabrício
Análise de falhas
FMEA - Failure Mode Effect Analysis ou Análise de Modo e Efeito de Falha
Análise da Causa-Raiz da Falha
Professor
Fabrício
● FMEA - Failure Mode Effect Analysis ou Análise de Modo e Efeito de
Falha
- É uma abordagem que ajuda a identificar e priorizar falhas
potenciais em equipamentos, sistemas e processos
- Utilizada como base de Análise das Causas-Raízes da falha
- O FMEA possui 3 níveis:
- Projeto: dedica-se a eliminar falhas durante o projeto do
equipamento levando em conta desde a mantenabilidade
até a segurança
- Processo: como o equipamento é mantido e operado (onde
a manutenção é mais envolvida)
- Sistema: se preocupa com as falhas potenciais e gargalos no
processo. Ex. linha de produção
Professor
Fabrício
- Principais conceitos necessários para a análise
- CAUSA: o meio pelo qual um elemento resulta em modo de
falha
- EFEITO: qual a consequência adversa para o usuário ou cliente
- MODOS DE FALHA: as categorias de falha normalmente
descritas
- FREQUÊNCIA: a probabilidade de ocorrência da falha
- GRAVIDADE DA FALHA: como a falha afeta o usuário ou cliente
- DETECTABILIDADE: indica o grau de facilidade de detecção da
falha
- NÚMERO DE PRIORIDADE DE RISCO – NPR: é o resultado do
produto da frequência x gravidade x detectabilidade. Esse
índice dá a prioridade de risco da falha.
Professor
Fabrício
- Exemplo da sequência da análise
1 - Isolar e Descrever o Modo Potencial de Falha
- Componente:
Mancal Intermediário
- Função do Componente:
Centrar e suportar lateralmente o eixo misturador.
- Falhas Possíveis:
Fratura da caixa de mancal
Folga excessiva no mancal
Professor
Fabrício
- Efeitos:
Aumento da vibração
Danos ao mancal e ao eixo
Danos à estrutura do tanque
- Causas:
Mancal subdimensionado
Fixação inadequada
- Controle atuais:
Nenhum
Professor
Fabrício
2 - Efeito Potencial da Falha
- Ocorre parada parcial de produção na Unidade X
- A qualidade do produto é afetada pela injeção do produto não
misturado contido no tanque
- Prejuízos: Refugo da produção obtida nessas condições
Professor
Fabrício
3 - Frequência de Ocorrência da falha – 2
4- Grau de Gravidade da falha – 5
5 - Detectabilidade – 2
6 - Número de Prioridade de Risco ( NPR = Frequência x Gravidade x
Detectabilidade) - 20
Professor
Fabrício
7 - Ação Corretiva
- Fazer análise de vibração no local para decidir pelo reforço da
estrutura de suportação do mancal
- Verificar, em função da carga, se o mancal selecionado é adequado
Professor
Fabrício
● Análise da Causa-Raiz da Falha
- É um método para buscar as causas do problemas e determinar as
ações para evitar a reincidência
- Baseia-se no questionamento: POR QUE?
- Cada etapa deve ser respondida e que se faça a pergunta tantas
vezes forem necessária até ela não fazer mais sentido
Professor
Fabrício
- Por que a máquina parou?
Houve uma sobrecarga e o fusível queimou.
- Por que houve uma sobrecarga?
O rolamento não foi lubrificado como deveria.
- Por que não foi devidamente lubrificado?
Porque a bomba lubrificadora não estava bombeando o suficiente.
- Por que a bomba não estava bombeando o suficiente?
O eixo da bomba estava danificado
- Por que o eixo estava danificado?
Porque não havia proteção e os cavacos acumulavam-se no eixo bomba.
Causa Raiz: Falta de proteção

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a TPM: Total Productive Maintenance

Apresentação Manutenção Autônoma - Jishu Hozen
Apresentação Manutenção Autônoma - Jishu HozenApresentação Manutenção Autônoma - Jishu Hozen
Apresentação Manutenção Autônoma - Jishu HozenEngenharia Produção
 
Manutenção produtiva total (tpm) final
Manutenção produtiva total (tpm)   finalManutenção produtiva total (tpm)   final
Manutenção produtiva total (tpm) finalSylvielly Sousa
 
Técnicas de manutenção
Técnicas de manutençãoTécnicas de manutenção
Técnicas de manutençãoBianca Greghi
 
Tipos de manutenção
Tipos de manutençãoTipos de manutenção
Tipos de manutençãoDiego Patczyk
 
Excelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitos
Excelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitosExcelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitos
Excelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitosRodrigo Domingues
 
Manutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na ConfiabilidadeManutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na ConfiabilidadeAnderson Silvestre
 
WCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e Treinamento
WCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e TreinamentoWCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e Treinamento
WCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e TreinamentoEXCELLENCE CONSULTING
 
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoConteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoÍtalo Silva Cano
 
Apresentação do artigo manutenção produtiva total
Apresentação do artigo   manutenção produtiva totalApresentação do artigo   manutenção produtiva total
Apresentação do artigo manutenção produtiva totalÍngrid Alves
 
Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...Murilo Lima
 
Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...Murilo Lima
 
Iterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMap
Iterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMapIterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMap
Iterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMapJosé Correia
 
Aulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptx
Aulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptxAulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptx
Aulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptxMarcos Boaventura
 
Trabalho de manutenção produtiva total
Trabalho de manutenção produtiva totalTrabalho de manutenção produtiva total
Trabalho de manutenção produtiva totalPaulo Henrique
 

Semelhante a TPM: Total Productive Maintenance (20)

Apresentação Manutenção Autônoma - Jishu Hozen
Apresentação Manutenção Autônoma - Jishu HozenApresentação Manutenção Autônoma - Jishu Hozen
Apresentação Manutenção Autônoma - Jishu Hozen
 
Apresentação em tema Manutenção Linear - MDL
Apresentação em tema Manutenção Linear - MDLApresentação em tema Manutenção Linear - MDL
Apresentação em tema Manutenção Linear - MDL
 
Manutenção produtiva total (tpm) final
Manutenção produtiva total (tpm)   finalManutenção produtiva total (tpm)   final
Manutenção produtiva total (tpm) final
 
Técnicas de manutenção
Técnicas de manutençãoTécnicas de manutenção
Técnicas de manutenção
 
Tipos de manutenção
Tipos de manutençãoTipos de manutenção
Tipos de manutenção
 
Excelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitos
Excelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitosExcelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitos
Excelencia na-gestao-da-manutencao-atraves-da-aplicacao-dos-conceitos
 
Apresentação 5S.pdf
Apresentação 5S.pdfApresentação 5S.pdf
Apresentação 5S.pdf
 
Fmea
FmeaFmea
Fmea
 
Manutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na ConfiabilidadeManutencao Centrada na Confiabilidade
Manutencao Centrada na Confiabilidade
 
WCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e Treinamento
WCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e TreinamentoWCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e Treinamento
WCM 2009-TT15 SABESP-Matriz de Habilidades Pilar Educação e Treinamento
 
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoConteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
 
Workshop TPM
Workshop TPMWorkshop TPM
Workshop TPM
 
Apresentação do artigo manutenção produtiva total
Apresentação do artigo   manutenção produtiva totalApresentação do artigo   manutenção produtiva total
Apresentação do artigo manutenção produtiva total
 
Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
 
Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
Chamada para o Segundo grupo do MPT.Br (Melhoria do Processo de Teste Brasile...
 
000134763.pdf
000134763.pdf000134763.pdf
000134763.pdf
 
Iterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMap
Iterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMapIterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMap
Iterasys Test Show 2010 - Estratégia Baseada no TMap
 
Aulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptx
Aulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptxAulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptx
Aulas-Engenharia-de-Metodos-Anhanguera.pptx
 
Trabalho de manutenção produtiva total
Trabalho de manutenção produtiva totalTrabalho de manutenção produtiva total
Trabalho de manutenção produtiva total
 
PHMarcomini 18set15
PHMarcomini 18set15PHMarcomini 18set15
PHMarcomini 18set15
 

Último

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (6)

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

TPM: Total Productive Maintenance

  • 2. ● A sigla TPM vem do inglês Total Productive Maintenance ● Não é um tipo de manutenção mas um sistema de gerenciamento completo, envolvendo todos os tipos de manutenção ● O operador da máquina é responsável mais do que apenas operar o equipamento ● Teve sua origem nos Estados Unidos e foi introduzida no Japão em 1950 ● Na busca por maior eficiência da manutenção produtiva inserindo na total participação dos empregados, surgiu a TPM, em 1970, no Japão Professor Fabrício
  • 3. ● O que era comum nesta época (1970, Japão)? - Avanço na automação industrial - Busca em termos de melhoria da qualidade; - Aumento da concorrência empresarial; - Emprego do sistema 'just-in-time"; - Maior consciência de preservação ambiental e conservação de energia; - Dificuldades de recrutamento de mão-de-obra para trabalhos considerados sujos, pesados ou perigosos; - Aumento da gestão participativa e surgimento do operário polivalente Professor Fabrício
  • 4. ● Todas este ocorrido contribuiu para o aparecimento da TPM - Preocupação da empresa em valorizar e manter o seu patrimônio - Aumentar o ciclo de vida da máquina ou equipamento Professor Fabrício
  • 5. ● O TPM possui 8 pilares com o objetivo de cumprir metas como zero, flashes zero, aumento da disponibilidade de equipamento e lucratividade - Melhoria focada: reduzir os problemas para melhorar o desempenho - Manutenção autônoma: estabelecer um sistema de manutenção autônomo executado pelos operadores - Manutenção planejada: através de um plano organizado de TPM usando técnicas de planejamento - Educação e Treinamento: objetivando aumentar as habilidades técnicas da pessoa Professor Fabrício
  • 6. - Controle inicial: através de um sistema de gerenciamento completo do equipamento, eliminar falhas no “nascedouro” - Manutenção da qualidade: estabelecendo um programa de zero defeito - TPM OFFICE / ADMINISTRAÇÃO: estabelecendo um programa de TPM nas áreas administrativas visando o aumento de sua eficiência - Segurança: através de um sistema de saúde, segurança e meio ambiente Professor Fabrício
  • 8. ● Qual o objetivo da TPM - Melhoria da estrutura da empresa em termos materiais (máquinas, equipamentos, ferramentas, matéria-prima, etc.) - Melhoria da estrutura da empresa em termos humanos (aprimoramento das capacitações pessoais envolvendo conhecimento, habilidades e atitudes) A meta a ser alcançada é o rendimento operacional global. Professor Fabrício
  • 9. ● Implantação do TPM - A implantação do TPM segue 4 fases e 12 passos ● FASE 1: PREPARAÇÃO - 1°. Comprometimento da alta administração: ampla divulgação em todas as áreas da empresa - 2°. Treinamento inicial: reuniões dirigidas a gerentes de nível superior e intermediário e treinamento de operadores - 3°. Definição do comitê responsável pela implantação: estruturação e indicação das pessoas Professor Fabrício
  • 10. - 4°. Definição da política e metas: quais objetivos a serem alcançados - 5°. Elaboração do plano diretor de implantação: detalhamento do plano de implantação em todos os níveis ● FASE 2: INTRODUÇÃO - 6°. Lançamento do projeto TPM na empresa: convite a funcionários, fornecedores, clientes e empresas contratadas/terceirizadas ● FASE 3: IMPLANTAÇÃO - 7°. Melhorias em máquinas: definição da máquina e estruturação da equipe Professor Fabrício
  • 11. - 8°. Estruturação da Manutenção Autônoma: implementação da manutenção de acordo com programa sendo feito auditoria em cada etapa - 9°. Estruturação do setor de manutenção: almoxarifado, peças sobressalentes, ferramentas, desenhos dos equipamentos - 10°. Desenvolvimento e capacitação de pessoal: desenvolvimento de novas habilidades relativas a manutenção, formação de líderes e instrutores - 11°. Controle e gestão dos equipamentos: análise dos ciclos de vida do equipamento ● FASE 4: CONSOLIDAÇÃO - 12°. Realização da TPM e seu aperfeiçoamento: prêmios de melhores equipes, busca de objetivos ambiciosos,melhoria contínua Professor Fabrício
  • 12. ● As melhorias devem ser conseguidas por meio dos seguintes passos: - Capacitar os operadores para conduzir a manutenção de forma voluntária - Capacitar os mantenedores a serem polivalentes - Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que dispensem manutenção - incentivar estudos e sugestões para modificação dos equipamentos existentes a fim de melhorar seu rendimento - Aplicar o programa dos 8 S (organização, arrumação, limpeza, padronização, disciplina, treinamento constante, eliminar perdas, realizar com determinação e em equipe) Professor Fabrício
  • 13. - Eliminar as 8 grandes perdas/desperdícios - Transporte: toda vez que um recurso humano ou material (pessoas, equipamentos, suprimentos, ferramentas, documentos ou materiais) for movido de um local para outro sem necessidade - Estoque: compra e armazenamento de excedentes de insumos, materiais ou outros recursos e também no excesso de materiais em processo - Movimentação: ocorre quando há movimentos desnecessários do corpo ao executar uma tarefa - Espera: recursos humanos ou materiais são obrigados a esperar desnecessariamente em função de atrasos na chegada indisponibilidade de recursos Professor Fabrício
  • 14. - Excesso de processamento: etapas adicionais que não aumentam a qualidade do produto ou que excedem a qualidade pedida pelos clientes - Superprodução: quando o volume produzido em determinado espaço de tempo é maior do que o que a empresa pode vender - Defeitos: fazer a coisa certa na primeira vez evitando retrabalhos - Desperdício de ideias: potenciais represados ou o não aproveitamento de talentos na organização Professor Fabrício
  • 15. - Aplicar as medidas para obtenção da “quebra zero” - Estruturação das condições básicas - Obediência às condições de uso - Regeneração do envelhecimento - Sanar as falhas do projeto - Incrementar a capacitação técnica Professor Fabrício
  • 17.
  • 18. Análise de falhas FMEA - Failure Mode Effect Analysis ou Análise de Modo e Efeito de Falha Análise da Causa-Raiz da Falha Professor Fabrício
  • 19. ● FMEA - Failure Mode Effect Analysis ou Análise de Modo e Efeito de Falha - É uma abordagem que ajuda a identificar e priorizar falhas potenciais em equipamentos, sistemas e processos - Utilizada como base de Análise das Causas-Raízes da falha - O FMEA possui 3 níveis: - Projeto: dedica-se a eliminar falhas durante o projeto do equipamento levando em conta desde a mantenabilidade até a segurança - Processo: como o equipamento é mantido e operado (onde a manutenção é mais envolvida) - Sistema: se preocupa com as falhas potenciais e gargalos no processo. Ex. linha de produção Professor Fabrício
  • 20. - Principais conceitos necessários para a análise - CAUSA: o meio pelo qual um elemento resulta em modo de falha - EFEITO: qual a consequência adversa para o usuário ou cliente - MODOS DE FALHA: as categorias de falha normalmente descritas - FREQUÊNCIA: a probabilidade de ocorrência da falha - GRAVIDADE DA FALHA: como a falha afeta o usuário ou cliente - DETECTABILIDADE: indica o grau de facilidade de detecção da falha - NÚMERO DE PRIORIDADE DE RISCO – NPR: é o resultado do produto da frequência x gravidade x detectabilidade. Esse índice dá a prioridade de risco da falha. Professor Fabrício
  • 21. - Exemplo da sequência da análise 1 - Isolar e Descrever o Modo Potencial de Falha - Componente: Mancal Intermediário - Função do Componente: Centrar e suportar lateralmente o eixo misturador. - Falhas Possíveis: Fratura da caixa de mancal Folga excessiva no mancal Professor Fabrício
  • 22. - Efeitos: Aumento da vibração Danos ao mancal e ao eixo Danos à estrutura do tanque - Causas: Mancal subdimensionado Fixação inadequada - Controle atuais: Nenhum Professor Fabrício
  • 23. 2 - Efeito Potencial da Falha - Ocorre parada parcial de produção na Unidade X - A qualidade do produto é afetada pela injeção do produto não misturado contido no tanque - Prejuízos: Refugo da produção obtida nessas condições Professor Fabrício
  • 24. 3 - Frequência de Ocorrência da falha – 2 4- Grau de Gravidade da falha – 5 5 - Detectabilidade – 2 6 - Número de Prioridade de Risco ( NPR = Frequência x Gravidade x Detectabilidade) - 20 Professor Fabrício
  • 25. 7 - Ação Corretiva - Fazer análise de vibração no local para decidir pelo reforço da estrutura de suportação do mancal - Verificar, em função da carga, se o mancal selecionado é adequado Professor Fabrício
  • 26. ● Análise da Causa-Raiz da Falha - É um método para buscar as causas do problemas e determinar as ações para evitar a reincidência - Baseia-se no questionamento: POR QUE? - Cada etapa deve ser respondida e que se faça a pergunta tantas vezes forem necessária até ela não fazer mais sentido Professor Fabrício
  • 27. - Por que a máquina parou? Houve uma sobrecarga e o fusível queimou. - Por que houve uma sobrecarga? O rolamento não foi lubrificado como deveria. - Por que não foi devidamente lubrificado? Porque a bomba lubrificadora não estava bombeando o suficiente. - Por que a bomba não estava bombeando o suficiente? O eixo da bomba estava danificado - Por que o eixo estava danificado? Porque não havia proteção e os cavacos acumulavam-se no eixo bomba. Causa Raiz: Falta de proteção