1. O documento apresenta o projeto básico de drenagem para o Trecho 2 do Corredor Ouro Verde em Campinas-SP.
2. Foram definidos os critérios de dimensionamento da rede de drenagem incluindo vazão, traçado, diâmetros, velocidades e lâmina d'água.
3. A rede de drenagem proposta manterá alguns trechos existentes e implantará novas tubulações de concreto para garantir a drenagem adequada da área.
2. DOCUMENTO TÉCNICO
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04 / 06 / 14
Folha
2 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
__ / __ / __
Objeto
Relatório Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
CONTROLE DA EXECUÇÃO
Atividade Nome Revisão / Rubrica
EL : Drenagem Helio Cunha
Atividade
EL Elaboração
V1 Verificação de 1° nível
V2 Verificação de 2° nível AP Aprovação
Controle das revisões
Revisão Revisão Revisão
do Doc. Ø do Doc. do Doc.
Folha Revisão da folha Folha Revisão da folha Folha Revisão da folha
01-10 Ø
3. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
3 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
1.1. Considerações Gerais ......................................................................................................4
1.2. Legislação Aplicável.........................................................................................................4
2. DESCRIÇÃO DA REDE DE DRENAGEM URBANA ATUAL ..................................................5
3. CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DRENAGEM URBANA.......................5
3.1. Vazão de dimensionamento .............................................................................................5
3.2. Traçado da rede.................................................................................................................6
3.3. Diâmetros...........................................................................................................................7
3.4. Velocidades máxima e mínima.........................................................................................7
3.5. Velocidade crítica..............................................................................................................7
3.6. Lâmina d’água ...................................................................................................................8
3.7. Recobrimento mínimo ......................................................................................................8
3.8. Método de dimensionamento...........................................................................................8
4. REDE DE DRENAGEM URBANA PROPOSTA.......................................................................8
4.1. Descrição geral das soluções a adotar...........................................................................8
4.2. Resultados do dimensionamento..................................................................................10
4. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
4 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
1. INTRODUÇÃO
1.1. Considerações Gerais
O presente documento tem por objetivo definir a drenagem na implantação do padrão Bus Rapid
Transit, BRT, do Trecho 2, do Corredor Ouro Verde em Campinas - SP.
As opções de drenagem e os conceitos adoptados foram tomados tendo por base as opções
geométricas apresentadas no Projeto Básico do Geométrico e orientou-se pelo projecto básico
fornecido pela EMDEC .
O Corredor Ouro Verde, com cerca de 14,3 km de extensão, insere-se em meio urbano e
possui 18 paradas.
O Corredor Ouro Verde, para efeito de Projeto, foi dividido em três Trechos (T1,T2 e T3),
descrevendo-se no presente Documento as características do Trecho 2.
Os cadastros deste trecho são pouco aprofundados, o que não nos permite ter certezas da
existência e diâmetros.
1.2. Legislação Aplicável
As opções de traçado e os conceitos adotados têm em consideração os aspectos técnicos e
económicos, a legislação em vigor e outras diretrizes, nomeadamente:
Manual de drenagem e manejo de águas pluviais: aspectos tecnológicos; diretrizes para projetos. São Paulo
(cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. São Paulo: SMDU, 2012.
Manual Descritivo para a apresentação e aprovação de projetos de micro e macro drenagem. Secretaria
Municipal de Infra-estrutura, Departamento de Projetos, Obras e Viação. Da Perfeitura Municipal de
Campinas.
5. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
5 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
2. DESCRIÇÃO DA REDE DE DRENAGEM URBANA ATUAL
Não tivemos acesso a um cadastro completo da rede de drenagem, obtendo apenas em
algumas zonas do trecho, a localização de bocas de leão, dos poços de visita e alguns trechos
de coletores.
3. CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DRENAGEM URBANA
3.1. Vazão de dimensionamento
As bacias hidrográficas devem ser consideradas como unidade de análise para o projeto de um
sistema de drenagem urbana pluvial.
Para o dimensionamento das Precipitações foi utilizada a Equação de Chuvas de Campinas:
007,0
1359,0
9483,0
)20(
86,2524
T
tc
T
i
Onde:
- i é a intensidade da precipitação (mm/h);
- T é o tempo de recorrência, em anos;
- Tc é o tempo de concentração, em minutos
O sistema de micro drenagem foi projetado para a vazão de 10 anos para o tempo de
recorrência, de acordo com as indicações da Perfeitura Municipal de Campinas.
Para o valor do tempo de concentração, adotou-se por aproximação um valor de 10minutos.
Com estes dados, chega-se a um valor de i=144,471mm/h para a Cidade de Campinas.
6. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
6 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
Para a determinação da vazão de projeto, irá recorrer-se ao método racional.
AiCQ 275,0
Onde:
- Q é a vazão de projeto (m3/s);
- C é o coeficiente do método racional (-), tabelado em função do uso do solo e do período de
retorno;
- i é a intensidade da precipitação (mm/h);
- A é a área da bacia drenante (km2).
3.2. Traçado da rede
É recomendável que o sistema de drenagem seja tal que o percurso da água entre sua origem
e seu destino seja o mínimo possível.
A unidade de análise para o projeto de um sistema de drenagem urbana pluvial é a bacia
hidrográfica.
Nas vias, opta-se pela implantação de um coletor recebendo ligações de bocas de lobo de
ambos os lados.
As bocas-de-lobo são localizadas de maneira a conduzirem adequadamente as vazões
superficiais para os coletores. As dimensões e espaçamento das bocas de lobo são calculados
de acordo com os critérios e formulações comumente aceites, nomeadamente tendo em conta
a saturação da sarjeta. No dimensionamento das bocas de lobo, considerou-se uma eficiência
de 80%.
É sempre colocado um poço de visita onde houver mudanças de seção, de declividade ou de
direção nas tubulações.
A declividade das tubulações deve se adaptar o mais que for possível à declividade do terreno
para que se minimize o volume de escavação.
7. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
7 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
3.3. Diâmetros
Alguns dos critérios básicos são os seguintes:
O diâmetro mínimo das descargas de bocas de lobo são DN400 para boca de lobo simples,
DN500 para boca de lobo dupla e DN600 para boca de lobo tripla. A opção do material recaiu
sobre tubulações em concreto armado.
Nas mudanças de diâmetro os tubos deverão ser alinhados pela geratriz superior.
Nunca se devem diminuir as seções à jusante, pois qualquer detrito que venha a se alojar na
tubulação deve ser conduzido até a descarga final.
3.4. Velocidades máxima e mínima
A velocidade máxima admissível determina-se em função do material a ser empregado na
rede. No presente projeto, para tubo de concreto armado, a velocidade máxima admissível é
de 5,0 m/s e a velocidade mínima 0,60 m/s.
3.5. Velocidade crítica
Para efeitos de verificação do dimensionamento, foi calculada a velocidade crítica através da
seguinte expressão:
2
1
hc gR6V
Onde:
Vc – velocidade crítica (m/s);
g – aceleração da gravidade (m/s2);
Rh – raio hidráulico (m).
Quando a velocidade final (Vf) é superior a velocidade crítica (Vc), a maior lâmina admissível
deve ser 50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho. Se a lâmina for
superior a 50%, o diâmetro do coletor deverá ser aumentado.
8. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
8 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
3.6. Lâmina d’água
As lâminas d’água devem ser calculadas admitindo o escoamento em regime permanente e
uniforme. As galerias pluviais são projetadas para funcionarem a 85% da seção plena com
vazão de projeto.
A lâmina máxima deverá ser igual ou inferior a 85% da seção plena com vazão de projeto. Nos
casos dos coletores existentes, poderão ser admitidas lâminas superiores ao limite y/D ≤ 0,85
(onde y = altura da lâmina e D = diâmetro do coletor), desde que os coletores não operem em
carga.
3.7. Recobrimento mínimo
O recobrimento mínimo da rede de coletores deve ser de 1,0 m, quando forem empregadas
tubulações sem estruturas especiais. Quando, por condições topográficas, forem utilizados
recobrimentos menores, as canalizações deverão ser projetadas do ponto de vista estrutural.
Por razões óbvias este recobrimento não se aplica quando se instalarem canaletas que
deverão apresentar as dimensões indicadas nas planilhas.
3.8. Método de dimensionamento
O escoamento das águas residuais ao longo dos coletores é efetuado com superfície livre e
calculado em regime permanente e uniforme, com recurso à fórmula de Manning-Strickler.
4. REDE DE DRENAGEM URBANA PROPOSTA
4.1. Descrição geral das soluções a adotar
Como já se referiu por apenas se terem conseguido identificar alguns trechos de rede de
drenagem urbana na área do assentamento em causa, considerou-se manter alguns trechos
presentes no centro da Via, e alguns trechos de descarga. Numa fase posterior de projeto
deverão ser efetuadas os levantamentos corretos para que se possam confirmar as cotas de
ligação nos poços de visita e os diâmetros das redes existentes.
9. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
9 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
O objetivo deste projeto de drenagem, será drenar apenas a via central decorrente da
construção do BRT, ou seja, o projeto não altera as soluções dos corredores laterais.
Desta forma a rede de drenagem é desenvolvida com bocas de lobo junto à calçada e
instalada nas sarjetas previstas no projeto geometrico. As bocas de lobo terão descarga
sempre que possivel diretamente nos poços de visita, com ligação entre si através dos
coletores.
A solução projetada passa pela instalação de coletores sempre com inicio nos pontos altos do
terreno e descarga em corregos ou na rede existente.
Foram desenvolvidos os perfis dos coletores e efetuados os dimensionamentos necessários
por forma a satisfazer as condições já referidas. Foram fornecidos para este trecho cadastros
de água e esgoto sanitário, no entanto, devido aos desenhos não estarem coordenados não
nos foi possivel identificar os cruzamentos com a nossa rede de drenagem proposta.
Em alguns trechos, não se conseguiu verificar as velocidades máximas, devido às fortes
inclinações do terreno existente. Opta-se por manter na mesma a solução, por caso fossem
corrigidos, teriamos poços de visita bastante profundos, que levaria a custos altos de
escavação e situações complicadas para manutenções.
A solução apresentada permite desta forma:
Recolha e transporte da água da chuva até um local adequado e permitido;
Instalação estanque;
Limpeza e desobstrução da instalação;
Absorção de choques mecânicos;
Absorção das variações dimensionais causadas por variações térmicas bruscas;
Resistência às intempéries e agressividade do meio;
Evitar empoçamentos;
A rede de micro drenagem proposta será totalmente independente da rede de esgotamento
sanitário existente.
10. DOCUMENTO TÉCNICO
Contratado
CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV
Resp. Técnico Emitente
Helio Cunha 04 / 06 / 14
Objeto
Relatório. Projeto Básico Drenagem
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
Código
RE-BRT-OV-02-PB-DRE-001
Rev.
Emissão
04/ 06 / 14
Folha
10 de 10
O.S. CONTRATO 023/2013
4.2. Resultados do dimensionamento
As áreas das bacias de drenagem estão identificadas no quadro que se segue, por poço de
visita.
Os resultados de dimensionamento encontram-se refletidos nos desenhos, em planta e nos
perfis e apresenta-se um quadro com os resultados.