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OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO)
DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ
2009|Fevereiro
PROJECTO DA REDE DE
DRENAGEM DE ÁGUAS
PLUVIAIS
CONSTRUÇÃO DE ARRUAMENTO DESDE A
ROTUNDA DANMARIE - LÉS - LYS À AV.
ENGº CASTRO CALDAS - A2
ARCOSDEVALDEVEZ
ÍNDICE
1)PlantadeLocalização
2)TermodeResponsabilidadedoAutordoProjecto
3)MemóriaDescritivaeJustificativa
4)Cálculos
5)PeçasDesenhadas
OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO)
DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ
TERMO DE RESPONSABILIDADE – PROJECTO DE REDE DE DRENAGEM DE
ÁGUAS PLUVIAIS
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR
DO PROJECTO DA REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS
PLUVIAIS
José Miguel Real Branco Gomes Ferraz, Engenheiro Civil, morador na Rua
Tenente Valadim, nº 252 Hab 63 - Freguesia de Lordelo do Ouro– Porto,
contribuinte fiscal n.º 198446268, inscrito na Ordem dos Engenheiros na
Região Norte com o n.º 9891, portador da Cédula Profissional n.º 38431,
portador do B.I. n.º 10263876 de 03/10/2006 do arquivo de identificação de
Viana do Castelo, declara, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 10.º do
Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
60/07, de 4 de Setembro, que o Projecto de Execução da Rede de
Drenagem de Águas Pluviais de que é autor referente à Rede Viária, sita na
E.N 101, E.M. 503 e Av. Dr. António Caldas; Freguesia de Faquêlo – Arcos
(S. Paio), Arcos de Valdevez, cujo licenciamento foi requerido pela Câmara
Municipal de Arcos de Valdevez, observa as normas legais e regulamentares
aplicáveis à operação urbanística em análise.
Ponte de Lima, Fevereiro de 2009
OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO)
DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ
PÁGINA 1/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO 2
2 ELEMENTOS DE BASE PARA O CÁLCULO 2
2.1 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO 2
2.2 INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO 3
3 DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS 4
3.1 CAUDAIS DE PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 4
3.2 CRITÉRIOS DE PROJECTO 4
3.2.1 Diâmetro mínimo 4
3.2.2 Inclinações 4
3.2.3 Auto-Limpeza 5
3.2.4 Velocidades 5
3.2.5 Secção Líquida 5
3.2.6 Material Constituinte 5
3.2.7 Implantação dos Colectores 6
3.2.8 Caixas de Visita 6
3.2.9 Sarjetas 6
3.3 CÁLCULO DA REDE DE DRENAGEM 7
3.4 CAIXAS DE VISITA 7
4 SÍNTESE 8
ANEXO I 9
FOLHA DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO 9
OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO)
DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ
PÁGINA 2/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
1 INTRODUÇÃO
Refere-se a presente memória descritiva à rede de drenagem de águas pluviais
para a rede viária localizada na freguesia de Faquêlo – Arcos (S. Paio), cujo
licenciamento foi requerido pela Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez.
A drenagem será efectuada, na sua totalidade graviticamente sendo os
efluentes conduzidos à Rede Pública de Drenagem de Águas Pluviais
2 ELEMENTOS DE BASE PARA O CÁLCULO
O colector deverá, dentro do possível, acompanhar a inclinação do arruamento
e do terreno ao longo de toda a rede. Este deverá posicionar-se a uma
profundidade de assentamento nunca inferior a 1.0 m entre o seu extradorso e
o pavimento.
A rede, bem como as caixas de visita serão ligadas nos vários pontos à Rede
Publica de Drenagem de Águas Pluviais, sendo implantadas conforme as peças
desenhadas. Assim, consideraram-se caixas de visita sempre que haja uma
cada mudança de direcção ou inclinação, nunca excedendo uma distância
máxima entre elas de 60 metros.
As águas pluviais provenientes do arruamento serão recolhidas em sarjetas
2.1 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO
Para o presente projecto foram determinados os coeficientes de escoamento
para cada trecho da rede de drenagem de aguas pluviais, tendo em atenção as
áreas impermeáveis e áreas verdes, (ver folha de cálculo).
A rede de drenagem será realizada de forma gravítica até à Rede Pública de
Drenagem de Águas Pluviais
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PÁGINA 3/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
2.2 INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO
O período de retorno considerado no dimensionamento hidráulico da rede de
drenagem pluvial foi de 2 anos, para uma duração de precipitação de 15
minutos. A intensidade de chuvada considerada no cálculo hidráulico será:
I = a x tb
Em que:
I - intensidade média máxima de precipitação (mm/h)
t - duração em minutos
a, b - constantes que dependem do período de retorno
Para a região considerada, região pluviométrica A:
logo,
I = 42.49 mm/h
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PÁGINA 4/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
3 DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS
A rede de colectores assenta o seu percurso no pavimento da rede.
A rede colectora é caracterizada pela drenagem gravítica dos efluentes
3.1 CAUDAIS DE PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Os caudais de projecto de águas pluviais resultam da consideração dos caudais
de precipitação. Apresentam-se no anexo, os caudais de projecto considerados
e em função destes, as respectivas características hidráulicas e de
implantação.
Os caudais de projecto foram estimados pela aplicação do Método Racional, os
quais são obtidos em função do coeficiente de escoamento (C), da intensidade
de precipitação (I) e da área a drenar em projecção horizontal (A), utilizando a
fórmula:
Q = C.I.A
3.2 CRITÉRIOS DE PROJECTO
Indicam-se neste capítulo o conjunto dos critérios gerais seguidos, que se
consideram indispensáveis para assegurar a obtenção de soluções
tecnicamente eficientes e cujo custo global seja mínimo
3.2.1 Diâmetro mínimo
O diâmetro mínimo em canalizações de drenagem de águas pluviais deve ser
definido em função dos custos de construção, que naturalmente crescem com
os diâmetros, e dos custos de exploração resultantes da ocorrência de
entupimentos.
O diâmetro mínimo regulamentar é de 200 mm, no entanto, considerou-se a
utilização de um diâmetro mínimo de 300 mm visto que é o diâmetro mínimo
disponível pelo tipo de conduta escolhido (PP SN8) e por razões construtivas.
Este valor resulta do facto da redução do diâmetro não afectar
significativamente os custos de construção, onde a abertura e tapamento de
valas assume um peso dominante, mas poderia vir a resultar num maior
número de entupimentos
3.2.2 Inclinações
A inclinação mínima e máxima da piezométrica foram limitadas a 0.3% e 15%,
respectivamente.
OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO)
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PÁGINA 5/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Nos troços de grande inclinação (superiores a 10%) dever-se-á dar especial
atenção à estabilidade dos colectores, promovendo a sua amarração ao
terreno, sempre que necessário
3.2.3 Auto-Limpeza
Considera-se existirem condições de auto-limpeza, quando em regime normal
de funcionamento não ocorrer a acumulação de sólidos sedimentáveis nos
colectores. Em termos hidráulicos, tal condição deverá fundamentar-se na
verificação de que, pelo menos uma vez por dia durante a vida útil da obra,
ocorra um caudal com poder de transporte que seja suficiente para o
arrastamento dos sólidos sedimentáveis e que eventualmente se tenham
depositado na soleira durante as horas de menor caudal.
O poder de transporte do escoamento (Pt) define-se pela seguinte expressão:
Ft = g x R x L
γ- Peso específico do líquido
R - Raio hidráulico
I - Inclinação da piezométrica do colector
As águas pluviais das redes que agora se projectam, não deverão conter
grandes quantidades de matérias inertes em suspensão pelo que se utilizou um
valor mínimo em todos os colectores fora da influência das câmaras de
corrente de varrer para a tensão de arrastamento, de 2 N/m2, para o caudal de
ponta diário no início da exploração.
3.2.4 Velocidades
O valor máximo da velocidade adoptado foi de 5,0 m/s, por razões que se
prendem com a estabilidade e durabilidade das canalizações.
O valor mínimo da velocidade adoptado foi de 0,9 m/s, de modo a garantir-se a
auto – limpeza dos colectores
3.2.5 Secção Líquida
Dimensiona-se o colector para secção cheia, apesar de se considerar sempre
uma folga
3.2.6 Material Constituinte
A selecção do material dos colectores a utilizar, foi ponderada em função dos
seguintes aspectos:
− Adequabilidade dos materiais ao tipo de água residual a drenar;
− Resistência mecânica;
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PÁGINA 6/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
− Facilidade de manuseamento, forma de execução das juntas e técnicas de
assentamento requeridas;
− Custo e duração provável;
Optou-se pela utilização de colectores materializados por PP SN8 na rede de
drenagem das águas pluviais
3.2.7 Implantação dos Colectores
A profundidade mínima dos colectores, quando não determinada pela cota de
implantação dos edifícios a servir, vem determinada pelo recobrimento
necessário à sua protecção adequada. O valor mínimo considerado para este
recobrimento, medido a partir do extradorso até a superfície do terreno, foi de
1.00 m sob a faixa de rodagem. Na impossibilidade de respeitar os referidos
valores, haverá que proceder à protecção dos colectores contra as cargas de
superfície, nomeadamente com estruturas de betão que suportem
parcialmente as ditas cargas.
As profundidades máximas foram definidas, caso a caso, comparando os
custos de escavação e assentamento a grandes profundidades.
3.2.8 Caixas de Visita
Ao longo dos colectores gravíticos serão instaladas câmaras de visita:
− Na confluência de colectores;
− Nos pontos de mudança de direcção (em planta ou perfil), inclinação e
− de diâmetro dos colectores;
− Nos alinhamentos rectos, onde o afastamento máximo entre câmaras de
visita consecutivas não deve ultrapassar 60 m.
As caixas de visita foram projectadas com dimensões que permitam fácil
acesso ao operador e assegurem no seu interior espaço livre suficiente para as
operações a que se destinam. O trecho final, onde assentará a tampa, deverá
ser tronco-cónico assimétrico, de modo a facilitar a entrada do operador. As
tampas e respectivo aro a colocar serão em ferro fundido dúctil
3.2.9 Sarjetas
Ao longo do arruamento serão colocadas sarjetas executadas com recolha de
águas no lancil. As ligações das sarjetas às caixas adjacentes serão realizadas
por um colector de diâmetro 300 mm e inclinação 2.0 %. Foram colocadas por
intervalos equivalentes a cerca de 20.0 metros de modo a escoar totalmente a
via
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PÁGINA 7/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
3.3 CÁLCULO DA REDE DE DRENAGEM
Com base nas considerações anteriormente efectuadas, procedeu-se ao
cálculo dos colectores de drenagem da rede de drenagem, apresentando-se no
anexo os cálculos efectuados para cada troço, utilizando a fórmula de Manning-
Strickler:
Q = K x S x R2/3
x i0.5
em que:
Q é o caudal escoado em m3/s;
K é o coeficiente de Manning-Strickler em m1/3/s;
S é a secção transversal da tubagem em m2;
R é o raio hidráulico em m;
I é a inclinação longitudinal da tubagem
3.4 CAIXAS DE VISITA
As caixas de visita têm preços que dependem, além da sua profundidade, do
diâmetro interno. No presente projecto considerou-se um diâmetro interno das
caixas de visita conforme indicado nas peças desenhadas
A rede será instalada de forma a permitir a ligação a todos os futuros edifícios,
sendo que cada um deverá ter um ramal domiciliário completo, com uma
válvula de seccionamento de cunha elástica em ferro fundido dúctil
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PÁGINA 8/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
4 SÍNTESE
Relativamente aos traçados, diâmetros, equipamento e pormenores de
execução, deverão ser seguidas todas as indicações fornecidas pela presente
Memória, bem como pelo Caderno de Encargos e Peças Desenhadas anexas.
Em toda a execução serão respeitadas as normas técnicas de execução
aplicáveis, devendo todos os materiais a aplicar ser possuidores de certificado
de homologação pelo L.N.E.C., e ser submetidos a aprovação prévia pela
fiscalização no caso de peças sanitárias e respectivos acessórios.
Em tudo o omisso ou não especificado na presente Memória Descritiva e
Justificativa, será respeitada toda a legislação e regulamentação em vigor, bem
como as demais indicações da fiscalização.
Ponte de Lima, Fevereiro de 2009
O Técnico Responsável
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PÁGINA 9/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ANEXO I
FOLHA DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO
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PÁGINA 10/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Pluviometria e Rugosidade
a b
−−► 259,26 -0,562
0 0
0 0
2
5
10
20
50
100
5
10 I 0,02915 (l/s.m
2
)
15
D. int. D. Com.
290,0 300
67 385,0 400
385,0 400
480,0 500
480,0 500
575,0 600
A
Região C
Regiões Pluviométricas
I (mm/h)
104,93
Região A
Região B
1,7
t(min)
5
T(anos)
Intensidade de Precipitação
5
Material
Intensidade média máxima
de precipitação (l/min.m
2
)
para a duração de t(min)
Fibrocimento
PVC
Rugosidade
K (m/m)
FFD
Grés
Manilhas de Betão
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PÁGINA 11/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Coeficientes de Escoamento
(%) i=0 a 1% i=1 a 1,5% i=1,5 a 8% i > 8% (%) (teorico)
CV1-CV2 62.49% 0.61 0.64 0.67 0.74 4.0% 0.67
CV2-CV3 60.62% 0.59 0.62 0.66 0.72 4.1% 0.66
CV3-CV4 59.27% 0.58 0.61 0.65 0.72 4.1% 0.65
CV4-CV5 63.10% 0.61 0.64 0.67 0.74 0.7% 0.61
CV5-CV6 71.80% 0.68 0.70 0.73 0.79 1.9% 0.73
CV6-CV7 0.00% 0.15 0.19 0.23 0.33 0.0% 0.15
CV8-CV9 65.99% 0.64 0.66 0.69 0.76 1.9% 0.69
CV9-CV10 60.69% 0.59 0.62 0.66 0.72 0.0% 0.59
CV10-CV11 91.23% 0.84 0.85 0.87 0.89 0.0% 0.84
CV11-CV12 100.00% 1.00 0.97 1.01 1.00 6.9% 1.01
CV12-CV13 87.68% 0.80 0.82 0.83 0.86 2.7% 0.83
CV13-CV14 0.00% 0.15 0.19 0.23 0.33 0.0% 0.15
Coef. Esc.i TerrenoCoeficiente de Escoamento
% Imper-
meávelTroço
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PÁGINA 12/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Áreas Drenadas
i=0 a 1% i=1 a 1.5% i=1,5 a 8% i > 8%
Cobert. Pavim. Veget.
(m
2
) (m
2
) (m
2
) (%) (%) (-) (-) (m
2
)
CV1-CV2 1260.4 839.2 1260.4 62.49% 4.0% 0.49 0.67 2250.59
CV2-CV3 1454.1 784.5 1454.1 60.62% 4.1% 0.49 0.66 2422.57
CV3-CV4 2104.2 957.6 2104.2 59.27% 4.1% 0.49 0.65 3335.45
CV4-CV5 1375.5 976.3 1375.5 63.10% 0.7% 0.31 0.61 2288.69
CV5-CV6 606.0 936.9 606.0 71.80% 1.9% 0.49 0.73 1566.58
CV6-CV7 718.5 596.6 718.5 64.67% 4.7% 0.49 0.15 298.73
CV8-CV9 530.4 748.6 530.4 70.69% 0.7% 0.31 0.69 1255.22
CV9-CV10 673.3 633.0 673.3 65.99% 1.9% 0.49 0.59 1177.06
CV10-CV11 1142.2 620.9 1142.2 60.69% 0.0% 0.31 0.84 2450.95
CV11-CV12 67.1 631.2 67.1 91.23% 0.0% 0.31 1.01 776.11
CV12-CV13 957.4 100.00% 6.9% 0.49 1.00 957.43
CV13-CV14 114.6 701.1 114.6 87.68% 2.7% 0.49 0.15 136.66
X1
Identificação do Tipo
de Terreno
Área Drenada
Terreno Semi-Arenoso
Terreno Semi-Compacto
Terreno Compacto
Coef. Esc.
Terreno
Muito
Inclinado
0.31 0.40 0.49
Troço
Área
Equivalente
Inclinação
Terreno
% Imper-
meável
Terreno
Pouco
Inclinado
Terreno Arenoso
0.70
Terreno
Plano
Terreno
Inclinado
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PÁGINA 13/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Cálculo Hidráulico
Topografia
Q0 U0
(m) (l/s) (m2
) (l/s) (%) (mm) (mm) (mm) (l/s) (m/s) (l/min) (mm)
CV1-CV2 80.1 0.00 2250.6 65.60 3.8% 212.7 290 300 150.00 2.271 65.60 300
CV2-CV3 60.0 65.60 2422.6 136.21 4.0% 277.7 290 300 152.93 2.315 136.21 300
CV3-CV4 59.6 136.21 3335.4 233.44 3.7% 344.0 385 400 315.10 2.707 233.44 400
CV4-CV5 59.9 233.44 2288.7 300.15 5.6% 349.8 385 400 387.66 3.330 300.15 400
CV5-CV6 60.0 300.15 1566.6 345.81 7.1% 352.8 385 400 436.50 3.749 345.81 400
CV6-CV7 25.5 345.81 298.7 354.52 6.8% 359.0 385 400 427.18 3.669 354.52 400
CV8-CV9 59.6 0.00 1255.2 36.59 0.6% 241.5 290 300 59.60 0.902 36.59 300
CV9-CV10 37.9 36.59 1177.1 70.90 2.0% 247.4 290 300 108.27 1.639 70.90 300
CV10-CV11 50.2 70.90 2450.9 142.34 4.8% 272.2 290 300 168.58 2.552 142.34 300
CV11-CV12 42.4 142.34 776.1 164.96 7.4% 265.2 290 300 209.32 3.169 164.96 300
CV12-CV13 59.1 164.96 957.4 192.87 7.2% 282.7 290 300 206.47 3.126 192.87 300
CV13-CV14 19.1 192.87 136.7 196.85 2.7% 342.4 385 400 269.18 2.312 196.85 400
Caudal
Jusante
Diâmetro
Atribuído
Inclinação
Colector
Diâmetro
Teórico
Diâmetro
Interior
Diâmetro
Nominal
Secção CheiaÁrea
DrenadaTroço
Comp.
Caudal
Montante
Caudal de
Cálculo
Terreno Colector Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante
(mm) (m) (%) (%) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m)
CV1-CV2 300 80.1 4.0% 3.8% 52.65 49.41 50.85 47.81 1.80 1.60 1.70
CV2-CV3 300 60.0 4.1% 4.0% 49.41 46.98 47.81 45.44 1.60 1.54 1.57
CV3-CV4 400 59.6 4.1% 3.7% 46.98 44.56 45.44 43.23 1.54 1.33 1.44
CV4-CV5 400 59.9 4.9% 5.6% 44.56 41.63 43.23 39.88 1.33 1.75 1.54
CV5-CV6 400 60.0 7.2% 7.1% 41.63 37.29 39.88 35.62 1.75 1.67 1.71
CV6-CV7 400 25.5 7.1% 6.8% 37.29 35.49 35.62 33.89 1.67 1.60 1.64
CV8-CV9 300 59.6 0.7% 0.6% 48.34 47.95 47.34 46.98 1.00 0.97 0.98
CV9-CV10 300 37.9 1.9% 2.0% 47.95 47.22 46.98 46.23 0.97 0.99 0.98
CV10-CV11 300 50.2 4.7% 4.8% 47.22 44.88 46.23 43.82 0.99 1.06 1.02
CV11-CV12 300 42.4 7.5% 7.4% 44.88 41.70 43.82 40.68 1.06 1.01 1.03
CV12-CV13 300 59.1 6.9% 7.2% 41.70 37.63 40.68 36.43 1.01 1.20 1.10
CV13-CV14 400 19.1 2.7% 2.7% 37.63 37.11 36.43 35.92 1.20 1.20 1.20
alt. média
de esc.Troço
Diam. Comp.
Inclinação Cotas do terreno Cotas do colector Profundidade
OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO)
DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ
PÁGINA 14/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Medições
(mm) (m) (m) (m) (m³) (m³) (m³) (m³)
CV1-CV2 300 80.09 1.70 0.90 122.66 7.21 37.59 72.20
CV2-CV3 300 60.00 1.57 0.90 84.96 5.40 28.16 47.16
CV3-CV4 400 59.60 1.44 1.20 102.70 7.15 42.57 45.49
CV4-CV5 400 59.86 1.54 1.20 110.60 7.18 42.76 53.13
CV5-CV6 400 60.00 1.71 1.20 123.18 7.20 42.86 65.58
CV6-CV7 400 25.47 1.64 1.20 50.03 3.06 18.19 25.57
CV8-CV9 300 59.59 0.98 0.90 52.76 5.36 27.97 15.22
CV9-CV10 300 37.92 0.98 0.90 33.38 3.41 17.80 9.49
CV10-CV11 300 50.20 1.02 0.90 46.23 4.52 23.56 14.60
CV11-CV12 300 42.41 1.03 0.90 39.49 3.82 19.90 12.77
CV12-CV13 300 59.06 1.10 0.90 58.71 5.32 27.72 21.50
CV13-CV14 400 19.06 1.20 1.20 27.40 2.29 13.62 9.10
Totais
300 mm 400 mm 500 mm
(nº) (nº) (m) (m) (m) (m³) (m³) (m³) (m³)
14 87 389.27 223.99 0.00 905.58 64.64 342.69 409.21
Volume de
Areia
Aterro Ter.
Cir.
Aterro Final
Câmaras de
Visita
Sarjetas
Comprimentos
Escavação
TROÇO
Diâmetro Comp.
Altura de
Escavação
Aterro Final
Largura da
vala
Escavação
Volume de
Areia
Aterro Ter.
Cir.
300 mm 400 mm 500 mm 600 mm
80.09 0 0 0
60 0 0 0
0 59.6 0 0
0 59.86 0 0
0 60 0 0
0 25.47 0 0
59.59 0 0 0
37.92 0 0 0
50.2 0 0 0
42.41 0 0 0
59.06 0 0 0
0 19.06 0 0
Σ 389.27 223.99 0 0
Nº Caixas 14
15.92
53.492
2.73
0
17.394433Aterro (m³)
altura escavação total
Escavação (m³)
Areia (m³)
ALARGAMENTO P/ CAIXAS
Terra Cirandada (m³)
OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO)
DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ
2009|Fevereiro
PROJECTO DA REDE DE
DRENAGEM DE ÀGUAS
PLUVIAIS
CONSTRUÇÃO DE ARRUAMENTO DESDE A
ROTUNDA DANMARIE - LÉS - LYS À AV.
ENGº CASTRO CALDAS - A2
ARCOSDEVALDEVEZ
LISTADASPEÇASDESENHADAS
AP01 |135_01|PlantaGeraldeImplantação
AP02 |135_01|PerfilLongitudinaldoArruamento1
AP03 |135_01|PerfilLongitudinaldoArruamento2
AP04 |135_01|ValasTipo–Pormenores
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  • 1. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ 2009|Fevereiro PROJECTO DA REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS CONSTRUÇÃO DE ARRUAMENTO DESDE A ROTUNDA DANMARIE - LÉS - LYS À AV. ENGº CASTRO CALDAS - A2 ARCOSDEVALDEVEZ ÍNDICE 1)PlantadeLocalização 2)TermodeResponsabilidadedoAutordoProjecto 3)MemóriaDescritivaeJustificativa 4)Cálculos 5)PeçasDesenhadas
  • 2. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ TERMO DE RESPONSABILIDADE – PROJECTO DE REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJECTO DA REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS José Miguel Real Branco Gomes Ferraz, Engenheiro Civil, morador na Rua Tenente Valadim, nº 252 Hab 63 - Freguesia de Lordelo do Ouro– Porto, contribuinte fiscal n.º 198446268, inscrito na Ordem dos Engenheiros na Região Norte com o n.º 9891, portador da Cédula Profissional n.º 38431, portador do B.I. n.º 10263876 de 03/10/2006 do arquivo de identificação de Viana do Castelo, declara, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 60/07, de 4 de Setembro, que o Projecto de Execução da Rede de Drenagem de Águas Pluviais de que é autor referente à Rede Viária, sita na E.N 101, E.M. 503 e Av. Dr. António Caldas; Freguesia de Faquêlo – Arcos (S. Paio), Arcos de Valdevez, cujo licenciamento foi requerido pela Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, observa as normas legais e regulamentares aplicáveis à operação urbanística em análise. Ponte de Lima, Fevereiro de 2009
  • 3. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 1/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 2 2 ELEMENTOS DE BASE PARA O CÁLCULO 2 2.1 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO 2 2.2 INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO 3 3 DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS 4 3.1 CAUDAIS DE PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 4 3.2 CRITÉRIOS DE PROJECTO 4 3.2.1 Diâmetro mínimo 4 3.2.2 Inclinações 4 3.2.3 Auto-Limpeza 5 3.2.4 Velocidades 5 3.2.5 Secção Líquida 5 3.2.6 Material Constituinte 5 3.2.7 Implantação dos Colectores 6 3.2.8 Caixas de Visita 6 3.2.9 Sarjetas 6 3.3 CÁLCULO DA REDE DE DRENAGEM 7 3.4 CAIXAS DE VISITA 7 4 SÍNTESE 8 ANEXO I 9 FOLHA DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO 9
  • 4. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 2/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 1 INTRODUÇÃO Refere-se a presente memória descritiva à rede de drenagem de águas pluviais para a rede viária localizada na freguesia de Faquêlo – Arcos (S. Paio), cujo licenciamento foi requerido pela Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez. A drenagem será efectuada, na sua totalidade graviticamente sendo os efluentes conduzidos à Rede Pública de Drenagem de Águas Pluviais 2 ELEMENTOS DE BASE PARA O CÁLCULO O colector deverá, dentro do possível, acompanhar a inclinação do arruamento e do terreno ao longo de toda a rede. Este deverá posicionar-se a uma profundidade de assentamento nunca inferior a 1.0 m entre o seu extradorso e o pavimento. A rede, bem como as caixas de visita serão ligadas nos vários pontos à Rede Publica de Drenagem de Águas Pluviais, sendo implantadas conforme as peças desenhadas. Assim, consideraram-se caixas de visita sempre que haja uma cada mudança de direcção ou inclinação, nunca excedendo uma distância máxima entre elas de 60 metros. As águas pluviais provenientes do arruamento serão recolhidas em sarjetas 2.1 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO Para o presente projecto foram determinados os coeficientes de escoamento para cada trecho da rede de drenagem de aguas pluviais, tendo em atenção as áreas impermeáveis e áreas verdes, (ver folha de cálculo). A rede de drenagem será realizada de forma gravítica até à Rede Pública de Drenagem de Águas Pluviais
  • 5. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 3/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 2.2 INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO O período de retorno considerado no dimensionamento hidráulico da rede de drenagem pluvial foi de 2 anos, para uma duração de precipitação de 15 minutos. A intensidade de chuvada considerada no cálculo hidráulico será: I = a x tb Em que: I - intensidade média máxima de precipitação (mm/h) t - duração em minutos a, b - constantes que dependem do período de retorno Para a região considerada, região pluviométrica A: logo, I = 42.49 mm/h
  • 6. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 4/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 3 DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS A rede de colectores assenta o seu percurso no pavimento da rede. A rede colectora é caracterizada pela drenagem gravítica dos efluentes 3.1 CAUDAIS DE PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Os caudais de projecto de águas pluviais resultam da consideração dos caudais de precipitação. Apresentam-se no anexo, os caudais de projecto considerados e em função destes, as respectivas características hidráulicas e de implantação. Os caudais de projecto foram estimados pela aplicação do Método Racional, os quais são obtidos em função do coeficiente de escoamento (C), da intensidade de precipitação (I) e da área a drenar em projecção horizontal (A), utilizando a fórmula: Q = C.I.A 3.2 CRITÉRIOS DE PROJECTO Indicam-se neste capítulo o conjunto dos critérios gerais seguidos, que se consideram indispensáveis para assegurar a obtenção de soluções tecnicamente eficientes e cujo custo global seja mínimo 3.2.1 Diâmetro mínimo O diâmetro mínimo em canalizações de drenagem de águas pluviais deve ser definido em função dos custos de construção, que naturalmente crescem com os diâmetros, e dos custos de exploração resultantes da ocorrência de entupimentos. O diâmetro mínimo regulamentar é de 200 mm, no entanto, considerou-se a utilização de um diâmetro mínimo de 300 mm visto que é o diâmetro mínimo disponível pelo tipo de conduta escolhido (PP SN8) e por razões construtivas. Este valor resulta do facto da redução do diâmetro não afectar significativamente os custos de construção, onde a abertura e tapamento de valas assume um peso dominante, mas poderia vir a resultar num maior número de entupimentos 3.2.2 Inclinações A inclinação mínima e máxima da piezométrica foram limitadas a 0.3% e 15%, respectivamente.
  • 7. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 5/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Nos troços de grande inclinação (superiores a 10%) dever-se-á dar especial atenção à estabilidade dos colectores, promovendo a sua amarração ao terreno, sempre que necessário 3.2.3 Auto-Limpeza Considera-se existirem condições de auto-limpeza, quando em regime normal de funcionamento não ocorrer a acumulação de sólidos sedimentáveis nos colectores. Em termos hidráulicos, tal condição deverá fundamentar-se na verificação de que, pelo menos uma vez por dia durante a vida útil da obra, ocorra um caudal com poder de transporte que seja suficiente para o arrastamento dos sólidos sedimentáveis e que eventualmente se tenham depositado na soleira durante as horas de menor caudal. O poder de transporte do escoamento (Pt) define-se pela seguinte expressão: Ft = g x R x L γ- Peso específico do líquido R - Raio hidráulico I - Inclinação da piezométrica do colector As águas pluviais das redes que agora se projectam, não deverão conter grandes quantidades de matérias inertes em suspensão pelo que se utilizou um valor mínimo em todos os colectores fora da influência das câmaras de corrente de varrer para a tensão de arrastamento, de 2 N/m2, para o caudal de ponta diário no início da exploração. 3.2.4 Velocidades O valor máximo da velocidade adoptado foi de 5,0 m/s, por razões que se prendem com a estabilidade e durabilidade das canalizações. O valor mínimo da velocidade adoptado foi de 0,9 m/s, de modo a garantir-se a auto – limpeza dos colectores 3.2.5 Secção Líquida Dimensiona-se o colector para secção cheia, apesar de se considerar sempre uma folga 3.2.6 Material Constituinte A selecção do material dos colectores a utilizar, foi ponderada em função dos seguintes aspectos: − Adequabilidade dos materiais ao tipo de água residual a drenar; − Resistência mecânica;
  • 8. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 6/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS − Facilidade de manuseamento, forma de execução das juntas e técnicas de assentamento requeridas; − Custo e duração provável; Optou-se pela utilização de colectores materializados por PP SN8 na rede de drenagem das águas pluviais 3.2.7 Implantação dos Colectores A profundidade mínima dos colectores, quando não determinada pela cota de implantação dos edifícios a servir, vem determinada pelo recobrimento necessário à sua protecção adequada. O valor mínimo considerado para este recobrimento, medido a partir do extradorso até a superfície do terreno, foi de 1.00 m sob a faixa de rodagem. Na impossibilidade de respeitar os referidos valores, haverá que proceder à protecção dos colectores contra as cargas de superfície, nomeadamente com estruturas de betão que suportem parcialmente as ditas cargas. As profundidades máximas foram definidas, caso a caso, comparando os custos de escavação e assentamento a grandes profundidades. 3.2.8 Caixas de Visita Ao longo dos colectores gravíticos serão instaladas câmaras de visita: − Na confluência de colectores; − Nos pontos de mudança de direcção (em planta ou perfil), inclinação e − de diâmetro dos colectores; − Nos alinhamentos rectos, onde o afastamento máximo entre câmaras de visita consecutivas não deve ultrapassar 60 m. As caixas de visita foram projectadas com dimensões que permitam fácil acesso ao operador e assegurem no seu interior espaço livre suficiente para as operações a que se destinam. O trecho final, onde assentará a tampa, deverá ser tronco-cónico assimétrico, de modo a facilitar a entrada do operador. As tampas e respectivo aro a colocar serão em ferro fundido dúctil 3.2.9 Sarjetas Ao longo do arruamento serão colocadas sarjetas executadas com recolha de águas no lancil. As ligações das sarjetas às caixas adjacentes serão realizadas por um colector de diâmetro 300 mm e inclinação 2.0 %. Foram colocadas por intervalos equivalentes a cerca de 20.0 metros de modo a escoar totalmente a via
  • 9. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 7/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 3.3 CÁLCULO DA REDE DE DRENAGEM Com base nas considerações anteriormente efectuadas, procedeu-se ao cálculo dos colectores de drenagem da rede de drenagem, apresentando-se no anexo os cálculos efectuados para cada troço, utilizando a fórmula de Manning- Strickler: Q = K x S x R2/3 x i0.5 em que: Q é o caudal escoado em m3/s; K é o coeficiente de Manning-Strickler em m1/3/s; S é a secção transversal da tubagem em m2; R é o raio hidráulico em m; I é a inclinação longitudinal da tubagem 3.4 CAIXAS DE VISITA As caixas de visita têm preços que dependem, além da sua profundidade, do diâmetro interno. No presente projecto considerou-se um diâmetro interno das caixas de visita conforme indicado nas peças desenhadas A rede será instalada de forma a permitir a ligação a todos os futuros edifícios, sendo que cada um deverá ter um ramal domiciliário completo, com uma válvula de seccionamento de cunha elástica em ferro fundido dúctil
  • 10. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 8/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 4 SÍNTESE Relativamente aos traçados, diâmetros, equipamento e pormenores de execução, deverão ser seguidas todas as indicações fornecidas pela presente Memória, bem como pelo Caderno de Encargos e Peças Desenhadas anexas. Em toda a execução serão respeitadas as normas técnicas de execução aplicáveis, devendo todos os materiais a aplicar ser possuidores de certificado de homologação pelo L.N.E.C., e ser submetidos a aprovação prévia pela fiscalização no caso de peças sanitárias e respectivos acessórios. Em tudo o omisso ou não especificado na presente Memória Descritiva e Justificativa, será respeitada toda a legislação e regulamentação em vigor, bem como as demais indicações da fiscalização. Ponte de Lima, Fevereiro de 2009 O Técnico Responsável
  • 11. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 9/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS ANEXO I FOLHA DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO
  • 12. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 10/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Pluviometria e Rugosidade a b −−► 259,26 -0,562 0 0 0 0 2 5 10 20 50 100 5 10 I 0,02915 (l/s.m 2 ) 15 D. int. D. Com. 290,0 300 67 385,0 400 385,0 400 480,0 500 480,0 500 575,0 600 A Região C Regiões Pluviométricas I (mm/h) 104,93 Região A Região B 1,7 t(min) 5 T(anos) Intensidade de Precipitação 5 Material Intensidade média máxima de precipitação (l/min.m 2 ) para a duração de t(min) Fibrocimento PVC Rugosidade K (m/m) FFD Grés Manilhas de Betão
  • 13. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 11/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Coeficientes de Escoamento (%) i=0 a 1% i=1 a 1,5% i=1,5 a 8% i > 8% (%) (teorico) CV1-CV2 62.49% 0.61 0.64 0.67 0.74 4.0% 0.67 CV2-CV3 60.62% 0.59 0.62 0.66 0.72 4.1% 0.66 CV3-CV4 59.27% 0.58 0.61 0.65 0.72 4.1% 0.65 CV4-CV5 63.10% 0.61 0.64 0.67 0.74 0.7% 0.61 CV5-CV6 71.80% 0.68 0.70 0.73 0.79 1.9% 0.73 CV6-CV7 0.00% 0.15 0.19 0.23 0.33 0.0% 0.15 CV8-CV9 65.99% 0.64 0.66 0.69 0.76 1.9% 0.69 CV9-CV10 60.69% 0.59 0.62 0.66 0.72 0.0% 0.59 CV10-CV11 91.23% 0.84 0.85 0.87 0.89 0.0% 0.84 CV11-CV12 100.00% 1.00 0.97 1.01 1.00 6.9% 1.01 CV12-CV13 87.68% 0.80 0.82 0.83 0.86 2.7% 0.83 CV13-CV14 0.00% 0.15 0.19 0.23 0.33 0.0% 0.15 Coef. Esc.i TerrenoCoeficiente de Escoamento % Imper- meávelTroço
  • 14. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 12/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Áreas Drenadas i=0 a 1% i=1 a 1.5% i=1,5 a 8% i > 8% Cobert. Pavim. Veget. (m 2 ) (m 2 ) (m 2 ) (%) (%) (-) (-) (m 2 ) CV1-CV2 1260.4 839.2 1260.4 62.49% 4.0% 0.49 0.67 2250.59 CV2-CV3 1454.1 784.5 1454.1 60.62% 4.1% 0.49 0.66 2422.57 CV3-CV4 2104.2 957.6 2104.2 59.27% 4.1% 0.49 0.65 3335.45 CV4-CV5 1375.5 976.3 1375.5 63.10% 0.7% 0.31 0.61 2288.69 CV5-CV6 606.0 936.9 606.0 71.80% 1.9% 0.49 0.73 1566.58 CV6-CV7 718.5 596.6 718.5 64.67% 4.7% 0.49 0.15 298.73 CV8-CV9 530.4 748.6 530.4 70.69% 0.7% 0.31 0.69 1255.22 CV9-CV10 673.3 633.0 673.3 65.99% 1.9% 0.49 0.59 1177.06 CV10-CV11 1142.2 620.9 1142.2 60.69% 0.0% 0.31 0.84 2450.95 CV11-CV12 67.1 631.2 67.1 91.23% 0.0% 0.31 1.01 776.11 CV12-CV13 957.4 100.00% 6.9% 0.49 1.00 957.43 CV13-CV14 114.6 701.1 114.6 87.68% 2.7% 0.49 0.15 136.66 X1 Identificação do Tipo de Terreno Área Drenada Terreno Semi-Arenoso Terreno Semi-Compacto Terreno Compacto Coef. Esc. Terreno Muito Inclinado 0.31 0.40 0.49 Troço Área Equivalente Inclinação Terreno % Imper- meável Terreno Pouco Inclinado Terreno Arenoso 0.70 Terreno Plano Terreno Inclinado
  • 15. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 13/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Cálculo Hidráulico Topografia Q0 U0 (m) (l/s) (m2 ) (l/s) (%) (mm) (mm) (mm) (l/s) (m/s) (l/min) (mm) CV1-CV2 80.1 0.00 2250.6 65.60 3.8% 212.7 290 300 150.00 2.271 65.60 300 CV2-CV3 60.0 65.60 2422.6 136.21 4.0% 277.7 290 300 152.93 2.315 136.21 300 CV3-CV4 59.6 136.21 3335.4 233.44 3.7% 344.0 385 400 315.10 2.707 233.44 400 CV4-CV5 59.9 233.44 2288.7 300.15 5.6% 349.8 385 400 387.66 3.330 300.15 400 CV5-CV6 60.0 300.15 1566.6 345.81 7.1% 352.8 385 400 436.50 3.749 345.81 400 CV6-CV7 25.5 345.81 298.7 354.52 6.8% 359.0 385 400 427.18 3.669 354.52 400 CV8-CV9 59.6 0.00 1255.2 36.59 0.6% 241.5 290 300 59.60 0.902 36.59 300 CV9-CV10 37.9 36.59 1177.1 70.90 2.0% 247.4 290 300 108.27 1.639 70.90 300 CV10-CV11 50.2 70.90 2450.9 142.34 4.8% 272.2 290 300 168.58 2.552 142.34 300 CV11-CV12 42.4 142.34 776.1 164.96 7.4% 265.2 290 300 209.32 3.169 164.96 300 CV12-CV13 59.1 164.96 957.4 192.87 7.2% 282.7 290 300 206.47 3.126 192.87 300 CV13-CV14 19.1 192.87 136.7 196.85 2.7% 342.4 385 400 269.18 2.312 196.85 400 Caudal Jusante Diâmetro Atribuído Inclinação Colector Diâmetro Teórico Diâmetro Interior Diâmetro Nominal Secção CheiaÁrea DrenadaTroço Comp. Caudal Montante Caudal de Cálculo Terreno Colector Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante (mm) (m) (%) (%) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) CV1-CV2 300 80.1 4.0% 3.8% 52.65 49.41 50.85 47.81 1.80 1.60 1.70 CV2-CV3 300 60.0 4.1% 4.0% 49.41 46.98 47.81 45.44 1.60 1.54 1.57 CV3-CV4 400 59.6 4.1% 3.7% 46.98 44.56 45.44 43.23 1.54 1.33 1.44 CV4-CV5 400 59.9 4.9% 5.6% 44.56 41.63 43.23 39.88 1.33 1.75 1.54 CV5-CV6 400 60.0 7.2% 7.1% 41.63 37.29 39.88 35.62 1.75 1.67 1.71 CV6-CV7 400 25.5 7.1% 6.8% 37.29 35.49 35.62 33.89 1.67 1.60 1.64 CV8-CV9 300 59.6 0.7% 0.6% 48.34 47.95 47.34 46.98 1.00 0.97 0.98 CV9-CV10 300 37.9 1.9% 2.0% 47.95 47.22 46.98 46.23 0.97 0.99 0.98 CV10-CV11 300 50.2 4.7% 4.8% 47.22 44.88 46.23 43.82 0.99 1.06 1.02 CV11-CV12 300 42.4 7.5% 7.4% 44.88 41.70 43.82 40.68 1.06 1.01 1.03 CV12-CV13 300 59.1 6.9% 7.2% 41.70 37.63 40.68 36.43 1.01 1.20 1.10 CV13-CV14 400 19.1 2.7% 2.7% 37.63 37.11 36.43 35.92 1.20 1.20 1.20 alt. média de esc.Troço Diam. Comp. Inclinação Cotas do terreno Cotas do colector Profundidade
  • 16. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ PÁGINA 14/14 MEMÓRIA DESCRITIVA – PROJECTO DE ÁGUAS PLUVIAIS Medições (mm) (m) (m) (m) (m³) (m³) (m³) (m³) CV1-CV2 300 80.09 1.70 0.90 122.66 7.21 37.59 72.20 CV2-CV3 300 60.00 1.57 0.90 84.96 5.40 28.16 47.16 CV3-CV4 400 59.60 1.44 1.20 102.70 7.15 42.57 45.49 CV4-CV5 400 59.86 1.54 1.20 110.60 7.18 42.76 53.13 CV5-CV6 400 60.00 1.71 1.20 123.18 7.20 42.86 65.58 CV6-CV7 400 25.47 1.64 1.20 50.03 3.06 18.19 25.57 CV8-CV9 300 59.59 0.98 0.90 52.76 5.36 27.97 15.22 CV9-CV10 300 37.92 0.98 0.90 33.38 3.41 17.80 9.49 CV10-CV11 300 50.20 1.02 0.90 46.23 4.52 23.56 14.60 CV11-CV12 300 42.41 1.03 0.90 39.49 3.82 19.90 12.77 CV12-CV13 300 59.06 1.10 0.90 58.71 5.32 27.72 21.50 CV13-CV14 400 19.06 1.20 1.20 27.40 2.29 13.62 9.10 Totais 300 mm 400 mm 500 mm (nº) (nº) (m) (m) (m) (m³) (m³) (m³) (m³) 14 87 389.27 223.99 0.00 905.58 64.64 342.69 409.21 Volume de Areia Aterro Ter. Cir. Aterro Final Câmaras de Visita Sarjetas Comprimentos Escavação TROÇO Diâmetro Comp. Altura de Escavação Aterro Final Largura da vala Escavação Volume de Areia Aterro Ter. Cir. 300 mm 400 mm 500 mm 600 mm 80.09 0 0 0 60 0 0 0 0 59.6 0 0 0 59.86 0 0 0 60 0 0 0 25.47 0 0 59.59 0 0 0 37.92 0 0 0 50.2 0 0 0 42.41 0 0 0 59.06 0 0 0 0 19.06 0 0 Σ 389.27 223.99 0 0 Nº Caixas 14 15.92 53.492 2.73 0 17.394433Aterro (m³) altura escavação total Escavação (m³) Areia (m³) ALARGAMENTO P/ CAIXAS Terra Cirandada (m³)
  • 17. OBRA: REDEVIÁRIA FAQUÊLO–ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA:CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DEVALDEVEZ 2009|Fevereiro PROJECTO DA REDE DE DRENAGEM DE ÀGUAS PLUVIAIS CONSTRUÇÃO DE ARRUAMENTO DESDE A ROTUNDA DANMARIE - LÉS - LYS À AV. ENGº CASTRO CALDAS - A2 ARCOSDEVALDEVEZ LISTADASPEÇASDESENHADAS AP01 |135_01|PlantaGeraldeImplantação AP02 |135_01|PerfilLongitudinaldoArruamento1 AP03 |135_01|PerfilLongitudinaldoArruamento2 AP04 |135_01|ValasTipo–Pormenores AP05 |135_01|Tampas-Sumidouro–Pormenores AP06 |135_01|CaixasdeVisita-Pormenores