Comparação de coordenadas GPS em sistemas de referência
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
BACHARELADO EM GEOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA -‐ CIV 03
A6vidade 03 -‐ GPS
Alunos
Ezequias Nogueira Guimarães
Matheus Scalabrin
Paulo Roberto Teixeira
Thiago Alves Evangelista
Boa Vista, RR
2015
2. RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA
Resumo: o presente trabalho tem como objeRvo relatar as aRvidades de campo realizadas na disciplina
de Topografia, do curso de Bacharelado em Geologia da Universidade Federal de Roraima. O objeRvo
da aRvidade foi coletar as coordenadas dos pontos através do uso de GPS. A metodologia consisRu
coletar pontos de GPS em 3 locais pré estabelecidos, uRlizando DATUM SAD69 e WGS84 e posterior
análise em so_wares específicos. O resultado foi a elaboração de uma imagem nos dois sistemas de
referência.
Palavras-‐chave: GPS. DATUM.
INTRODUÇÃO
O uso de sistemas de posicionamento global (GPS) se tornaram muito importantes para
diversos fins, desde localização de ruas a usos em situações mais específica. Os satélites GPS são
plataformas para emissores e receptores, relógios atômicos, computadores. A uRlização do GPS
permite obter as coordenadas geodésicas e indiretamente, as coordenadas cartográficas. As
coordenadas cartográficas permitem por sua vez, calcular os azimutes e as distâncias cartográficas por
elas definidas (MENEZES, 2013).
Menezes (2013), destaca que no Brasil, os parâmetros de conversão entre SAD-‐69 e WGS84
foram apresentados oficialmente pelo IBGE em 1989. A principal diferença entre os dois sistemas é que
o WGS84 é geocêntrico enquanto o SAD69 é topocêntrico.
O objeRvo do relatório é apresentar os resultados de uma aRvidade realizada em campo, na
qual comparou as coordenadas de GPS coletadas em pontos iguais, mas com sistemas de referências
diferentes.
MATERIAIS E MÉTODOS
Área de estudo
O estudo foi realizado em uma área dentro do campus da Universidade Federal de Roraima, no
município de Boa Vista (Figura 01). A preparação da área de estudo envolveu a demarcação do local
com três estacas, na qual serviram com o referência para todas aRvidades de medição.
Figura 01: Mapa de localização do levantamento
3. Obtenção em processamento de dados
O instrumento uRlizado foi o GPS, modelo Montana 650. Foram coletados os pontos das três
estacas de referência (Figura 02). O Sistema de Referência uRlizado foi o UTM e, em cada ponto, foram
coletados 2 dados, um com DATUM SAD69 e outro em WGS84, para posterior comparação de sua
precisão (Quadro 01).
Figura 02: Coleta de dados em campo uRlizando GPS
Fonte: grupo de alunos
Os dados foram analisados em 2 so_wares, o Google Earth Pro e o Garmin Base Camp. No Base
Camp foram baixados os dados do GPS e converRdos para extensões companveis com o Google Earth
Pro, que foi uRlizado para elaborar uma imagem dos pontos coletados.
Quadro 01: Coordenadas coletados em campo.
Fonte: coleta dos dados em campo
Sistema de referência: UTM
Ponto
DATUM
SAD69 WGS84
Ponto 1 20N 756492 313789 20N 756440 313747
Ponto 2 20N 756466 313823 20N 756416 313783
Ponto 3 20N 756437 313796 20N 756383 313753
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com as coordenadas coletadas foi possível elaborar uma imagem com os 2 polígonos, uma
uRlizando o DATUM SAD69 e outro com WGS84 (Fig. 02).
Figura 02: área de estudo com seus azimutes e distâncias
Fonte: Imagem Google Earth Pro e pontos coletados em campo.
Os dados coletados indicam que houve diferença entre os pontos coletados com SAD69 e
WGS84 em aproximadamente 66 metros, o que demonstra a importância em conhecer o DATUM de
referência e saber que esses dois sistema ainda são uRlizados no Brasil, apesar de já ser o SIRGAS2000
o sistema de referência oficial, que é muito semelhante ao WGS84.
CONCLUSÃO
Com esse trabalho pôde-‐se conhecer os sistemas de referência (DATUM) e verificar na práRca
suas diferenças, no que se refere principalmente à localização de cada ponto. Isso ressalta a
importância em se definir um DATUM e trabalhar com vetores e imagens com o mesmo sistema de
referência, para evitar erros.
REFERÊNCIAS
MENEZES, Paulo Márcio leal de. Roteiro de cartografia. Oficina de textos: São Paulo, 2013.