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1
PRO
Estudo de Tempos e Métodos
Estudo de Tempos e Métodos
Paulino G. Francischini
Paulino G. Francischini
2
PRO
Objetivo do Curso
Objetivo do Curso
l
l Fornecer os conceitos fundamentais do Estudo de Tempos e e
Fornecer os conceitos fundamentais do Estudo de Tempos e e
Projetos de Métodos
Projetos de Métodos
l
l Fornecer noções teóricas e ferramentas de trabalho para a
Fornecer noções teóricas e ferramentas de trabalho para a
definição de análise de problemas de método de trabalho
definição de análise de problemas de método de trabalho
l
l Apresentar metodologia sistemática para a execução de Projetos
Apresentar metodologia sistemática para a execução de Projetos
de Métodos e Medida do Trabalho
de Métodos e Medida do Trabalho
l
l Exercitar as técnicas fundamentais a serem apresentadas
Exercitar as técnicas fundamentais a serem apresentadas
3
PRO
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• BANDEIRA, A. A. Indicadores de desempenho para gestão de uma usi
BANDEIRA, A. A. Indicadores de desempenho para gestão de uma usina hidrelétrica. São Paulo, 1997. Dissertação
na hidrelétrica. São Paulo, 1997. Dissertação
de mestrado
de mestrado -
- Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
•
• BELASCO, K.S.
BELASCO, K.S. Bank
Bank productivity
productivity.
. Iilinois
Iilinois,
, Bankers
Bankers Publishing
Publishing Company
Company. 1990
. 1990
•
• BROWN,
BROWN, Mark
Mark Graham
Graham Keeping
Keeping Score
Score :
: Using
Using the
the Right
Right Metrics
Metrics to
to Drive
Drive World
World Class
Class Performance
Performance
•
• CHRISTOPHER, W.F.
CHRISTOPHER, W.F. Thor
Thor, C.G.
, C.G. Handbook
Handbook of
of productivity
productivity measurement and
measurement and improvement
improvement.
. Portland
Portland.
. Productivity
Productivity.
.
1993
1993
•
• FROST Bob;
FROST Bob; Measuring
Measuring Performance “
Performance “Mass
Mass Market
Market”
”
•
• GARVIN, D.
GARVIN, D. -
- “
“Competing
Competing on the
on the Eight
Eight Dimensions
Dimensions of Quality”
of Quality” -
- Harvard
Harvard Business
Business Review
Review, pp 101
, pp 101-
-109,
109, nov/dec
nov/dec 1987
1987
•
• GARVIN, D.
GARVIN, D. -
- “
“What
What Does
Does Product
Product Quality
Quality Really
Really Mean
Mean?”.
?”.-
- Sloan
Sloan Management
Management Review
Review, pp 25
, pp 25-
-43,
43, fall
fall 1984
1984
•
• GOLD, B.
GOLD, B. -
- “
“Foundations
Foundations of
of Estrategic
Estrategic Planning
Planning for
for Productivity
Productivity Improvement
Improvement”
”
-
- Interfaces, 15:3
Interfaces, 15:3 may/jun
may/jun, pp 15
, pp 15-
-30, 1985
30, 1985
•
• Harvard
Harvard Business
Business School Harvard Business Review on Measuring Corporate Performanc
School Harvard Business Review on Measuring Corporate Performance (Harvard Business Review
e (Harvard Business Review
Series)
Series)
•
• HAYES, R. H.; Wheelwright, S.C. Restoring our competitive edge.
HAYES, R. H.; Wheelwright, S.C. Restoring our competitive edge. New York, John Wiley and Sons, 1984
New York, John Wiley and Sons, 1984
•
• HRONEC Steven m. Vital Signs : Using Quality, time, and Cost Per
HRONEC Steven m. Vital Signs : Using Quality, time, and Cost Performance Measurements to Chart Your
formance Measurements to Chart Your
Company´s Future.
Company´s Future.
Bibliografia
Bibliografia
4
PRO
Bibliografia
Bibliografia
•
• HODGETTS Richard M.;
HODGETTS Richard M.; Measures
Measures of Quality and
of Quality and High
High Performance:
Performance: Simple
Simple Tools
Tools and
and Lessons
Lessons Learned
Learned from
from
America´s
America´s Most
Most Successful
Successful Corporations
Corporations
•
• ISHIWARA, A. Uma visão do modelo
ISHIWARA, A. Uma visão do modelo japones
japones da produtividade. Curitiba, Instituto Brasileiro da Qualidade e
da produtividade. Curitiba, Instituto Brasileiro da Qualidade e
Produtividade no Paraná, 1996.
Produtividade no Paraná, 1996.
•
• JOHNSON, H. T. Performance measurement at
JOHNSON, H. T. Performance measurement at company
company level
level: The
: The japanese
japanese experience
experience.
. Amsterdam
Amsterdam,
, Elsevier
Elsevier,
,
1991.
1991.
•
• KAPLAN Robert S., NORTON David P. The Balanced Scorecard :
KAPLAN Robert S., NORTON David P. The Balanced Scorecard : Translating
Translating Strategy
Strategy into
into Action
Action
•
• KAYDOS, W. Operational performance measurement:
KAYDOS, W. Operational performance measurement: increasing
increasing total
total productivity
productivity. New York.
. New York. St
St.
. Lucie
Lucie Press
Press. 1998
. 1998
•
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MIYAKE, D. I. Programas de melhoria de Produtividade e Qualidade: um estudo comparativo dos modelos “
: um estudo comparativo dos modelos “Just
Just
in
in-
-Time” (JIT), “Total
Time” (JIT), “Total quality
quality control
control” e “Total
” e “Total productive
productive mainterance
mainterance” (TPM). São Paulo, 1993. Dissertação de
” (TPM). São Paulo, 1993. Dissertação de
Mestrado
Mestrado –
– Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
•
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MOREIRA, D.A. Os benefícios da produtividade industrial. São Paulo, Pioneira, 1994.
lo, Pioneira, 1994.
•
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MUSCAT, A. R. N. Modelo para integração de decisões sobre sistemas de operações. São Paulo 1993. Tese
as de operações. São Paulo 1993. Tese
(Doutorado)
(Doutorado) –
– Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
•
• MUSCAT, A. ; Fleury, A.
MUSCAT, A. ; Fleury, A. -
- “Indicadores da Qualidade e Produtividade na Indústria Brasilei
“Indicadores da Qualidade e Produtividade na Indústria Brasileira”
ra” -
- Revista Indicadores
Revista Indicadores
da Qualidade e Produtividade, nº 02,
da Qualidade e Produtividade, nº 02, pp82
pp82 a 107, 1993
a 107, 1993
5
PRO
Bibliografia
Bibliografia
•
• JURAN, J;
JURAN, J; Gryna
Gryna,F.
,F. -
- “Quality
“Quality Planning
Planning and Analysis”
and Analysis” -
- McGraw
McGraw-
-Hill
Hill, USA, 1993.
, USA, 1993.
•
• KAPLAN Robert S., Norton David P. The Balanced Scorecard :
KAPLAN Robert S., Norton David P. The Balanced Scorecard : Translating
Translating Strategy
Strategy into
into Action
Action
•
• KAYDOS, W. Operational performance measurement :
KAYDOS, W. Operational performance measurement : increasing
increasing total
total productivity
productivity. New York.
. New York. St
St.
. Lucie
Lucie Press
Press.
.
1998
1998
•
• KUROSAWA, K.
KUROSAWA, K. Productivity
Productivity measurement and management at
measurement and management at company
company level
level: The
: The japanese
japanese experience
experience.
. Amsterdam
Amsterdam,
,
Elsevier
Elsevier, 1991
, 1991
•
• SLACK, N.
SLACK, N. -
- “Vantagem Competitiva em Manufatura”
“Vantagem Competitiva em Manufatura” -
- Atlas, São Paulo, 1993
Atlas, São Paulo, 1993
•
• SLACK et
SLACK et alii
alii -
- “Administração da Produção”
“Administração da Produção”-
- (Edição compacta)
(Edição compacta) -
- Atlas, São Paulo, 1999
Atlas, São Paulo, 1999
•
• SINK, D.S. Tuttle, T.C.
SINK, D.S. Tuttle, T.C.
Planning
Planning and measurement and
and measurement and evaluation
evaluation,
, control
control and
and improvement
improvement. New York, John
. New York, John Wiley
Wiley, 1985.
, 1985.
•
• SUMANTH, D.J.
SUMANTH, D.J. Productivity
Productivity engineering
engineering and management.
and management. McGraw
McGraw –
– Hill, 1984.
Hill, 1984.
•
• MUSCAT, A. R, N. Produtividade e Gestão da Produção. São Paulo
MUSCAT, A. R, N. Produtividade e Gestão da Produção. São Paulo 1987.
1987. –
– Escola Politécnica, Universidade de São
Escola Politécnica, Universidade de São
Paulo.
Paulo.
6
PRO
Conceitos
Conceitos
Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo sistemático
Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo sistemático
dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:
dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:
ü
ü Desenvolver o método mais adequado, geralmente aquele de
Desenvolver o método mais adequado, geralmente aquele de
menor custo
menor custo
ü
ü Padronizar este método
Padronizar este método
ü
ü Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e
Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e
devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para
devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para
executar uma tarefa ou operação específica
executar uma tarefa ou operação específica
ü
ü Orientar o treinamento no método especificado
Orientar o treinamento no método especificado
7
PRO
Partes do ET&M
Partes do ET&M
l
l Projeto de Métodos
Projeto de Métodos
ü
ü Encontrar o
Encontrar o melhor
melhor método
método de se executar uma tarefa
de se executar uma tarefa
l
l Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho
Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho
ü
ü Determinar o
Determinar o tempo
tempo-
-padrão
padrão para executá
para executá-
-lo
lo
8
PRO
Perguntas a serem respondidas ...
Perguntas a serem respondidas ...
Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa?
Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa?
Método Padrão
Método Padrão
Qual deveria ser o tempo necessário para executar um ciclo do
Qual deveria ser o tempo necessário para executar um ciclo do
Método Padrão?
Método Padrão?
Tempo Padrão
Tempo Padrão
9
PRO
Aplicações do ET&M
Aplicações do ET&M
l
l Avaliação do desempenho atual ou passado
Avaliação do desempenho atual ou passado
ü
ü Medida de produtividade
Medida de produtividade
ü
ü Plano de incentivos
Plano de incentivos
ü
ü Avaliação de métodos de trabalho alternativos
Avaliação de métodos de trabalho alternativos
ü
ü Controle
Controle
l
l Previsão do desempenho futuro
Previsão do desempenho futuro
ü
ü Estimativa de custos (interno ou terceirizado)
Estimativa de custos (interno ou terceirizado)
ü
ü Seleção de recursos
Seleção de recursos
ü
ü Organização das tarefas
Organização das tarefas
ü
ü Arranjo físico das instalações
Arranjo físico das instalações
10
PRO
O que é Tempo Produtivo?
O que é Tempo Produtivo?
l
l Tempo Produtivo (Agregação de Valor)
Tempo Produtivo (Agregação de Valor)
ü
ü Operações
Operações
l
l Tempo Improdutivo (Sem Agregação de Valor)
Tempo Improdutivo (Sem Agregação de Valor)
ü
ü Inspeções
Inspeções
ü
ü Esperas
Esperas
ü
ü Armazenamento
Armazenamento
ü
ü Transporte
Transporte
11
PRO
Eliminar o Tempo que
Eliminar o Tempo que NÃO
NÃO Agrega
Agrega
Valor
Valor
l
l Solução Eficiente
Solução Eficiente:
: fazer certo a coisa
fazer certo a coisa
ü
ü Desempenho: fez o que
Desempenho: fez o que esperava
esperava que fizesse?
que fizesse?
l
l Solução Eficaz
Solução Eficaz:
: fazer a coisa certa
fazer a coisa certa
ü
ü Abordagem crítica
Abordagem crítica
Ø
ØÉ necessária esta tarefa
É necessária esta tarefa?
?
ü
ü Por quê fazemos o que fazemos
Por quê fazemos o que fazemos
ü
ü Por quê fazemos desta maneira
Por quê fazemos desta maneira
12
PRO
Metodologia de Solução de
Metodologia de Solução de
Problemas
Problemas
1.
1. Definir o problema
Definir o problema
2.
2. Analisar o problema
Analisar o problema
3.
3. Busca de possíveis soluções
Busca de possíveis soluções
4.
4. Escolher uma solução
Escolher uma solução
5.
5. Implantar a solução
Implantar a solução
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
Errado
Certo
13
PRO
Definir o Problema: O Problema
Definir o Problema: O Problema
Existe?
Existe?
l
l São realmente problemas?
São realmente problemas?
ü
ü Problemas sem solução
Problemas sem solução
ü
ü Problemas com uma única solução
Problemas com uma única solução
ü
ü Problema com várias soluções
Problema com várias soluções
l
l Falsa dicotomia
Falsa dicotomia
ü
ü Nove mais quatro são catorze ou quatorze?
Nove mais quatro são catorze ou quatorze?
ü
ü Na política, se você não é de esquerda, é de direita
Na política, se você não é de esquerda, é de direita
ü
ü Em um filme de faroeste, se não for mocinho é bandido
Em um filme de faroeste, se não for mocinho é bandido
14
PRO
Restrições de um problema
Restrições de um problema
Espaço de Solução do Problema
Restrições
reais
Restrições pelo
conhecimento
Restrições
fictícias
15
PRO
Exemplo
Exemplo
Encontrar uma linha poligonal constituída por 4 segmentos de
Encontrar uma linha poligonal constituída por 4 segmentos de
reta que passe por todos os pontos da figura abaixo
reta que passe por todos os pontos da figura abaixo
x
x x
x x
x
x
x x
x x
x
x
x x
x x
x
16
PRO
Exemplo
Exemplo
Construir 4 triângulos
Construir 4 triângulos equiláteros
equiláteros de lado
de lado l
l utilizando apenas 6
utilizando apenas 6
segmentos de reta de tamanho
segmentos de reta de tamanho l
l
l
= 4 x
l
l
l
17
PRO
Histórico:
Histórico:
Taylorismo
Taylorismo:
:
Movimento de racionalização idealizado por
Movimento de racionalização idealizado por Frederick
Frederick Taylor,
Taylor,
considerado o Pai da Administração Científica, autor de
considerado o Pai da Administração Científica, autor de
Princípios de Administração Científica
Princípios de Administração Científica, introduzido nos EUA no
, introduzido nos EUA no
início do século XX.
início do século XX.
Características:
Características:
ü
ü Separação entre
Separação entre pensar
pensar e
e fazer
fazer
ü
ü Produtividade
Produtividade depende diretamente da
depende diretamente da remuneração
remuneração
ü
ü O Homem é um
O Homem é um mero instrumento de trabalho
mero instrumento de trabalho
18
PRO
Princípios de Administração
Princípios de Administração
Científica
Científica
1.
1. O desconhecimento por parte da Administração do processo
O desconhecimento por parte da Administração do processo
produtivo é a raiz dos problemas de controle:
produtivo é a raiz dos problemas de controle:
Propostas:
Propostas:
ü
ü Estudo dos movimento elementares de cada operário,
Estudo dos movimento elementares de cada operário,
identificando os úteis e eliminando os inúteis para intensificar
identificando os úteis e eliminando os inúteis para intensificar
o trabalho
o trabalho
ü
ü Eliminar a iniciativa operária na escolha do melhor método
Eliminar a iniciativa operária na escolha do melhor método
ü
ü Administração passa a definir e
Administração passa a definir e impor
impor o melhor método de
o melhor método de
trabalho com o respectivo
trabalho com o respectivo tempo padrão
tempo padrão
19
PRO
Princípios de Administração
Princípios de Administração
Científica
Científica
2.
2. Se o trabalho for estudado, analisado e simplificado (dominado)
Se o trabalho for estudado, analisado e simplificado (dominado)
pela Administração, o operário adequado pode ser escolhido
pela Administração, o operário adequado pode ser escolhido
mais facilmente
mais facilmente
Propostas
Propostas
ü
ü Não há necessidade de homens excepcionais
Não há necessidade de homens excepcionais
ü
ü Cada tipo de trabalho requer um tipo específico de operário
Cada tipo de trabalho requer um tipo específico de operário
ü
ü Fornecer treinamento adequado
Fornecer treinamento adequado
ü
ü Habilidades pessoais específicas
Habilidades pessoais específicas
20
PRO
Princípios de Administração
Princípios de Administração
Científica
Científica
3.
3. O Planejamento e Controle da Produção são funções da
O Planejamento e Controle da Produção são funções da
gerência e não mais do encarregado
gerência e não mais do encarregado
Propostas:
Propostas:
ü
ü Gerência deve apoiar
Gerência deve apoiar-
-se em especialistas
se em especialistas
ü
ü Organização em departamentos específicos
Organização em departamentos específicos
ü
ü Elemento central da Programação e Controle da Produção
Elemento central da Programação e Controle da Produção
são as Ordens de Serviço (O.S.’s)
são as Ordens de Serviço (O.S.’s)
21
PRO
Novo Conceito de Solução de
Novo Conceito de Solução de
Problemas
Problemas
P
C
D
A
Classe não
pensante
Classe
pensante
P
C
A
Operário
Gerente
P
C
D
A
22
PRO
Método de análise
Método de análise
l
l Priorizar o processo a ser analisado
Priorizar o processo a ser analisado
l
l Desenhar o processo
Desenhar o processo
l
l Dividir o processo em atividades
Dividir o processo em atividades
l
l Dividir a atividade em elementos
Dividir a atividade em elementos
% de
Valor
% de Itens
PA
MP
PA
MP
! Ativ. ! Ativ. ! Ativi. ! Ativ. ! Ativ. Ativ. ! Ati!
! Elemento ! Elemento ! Elemento !
Atividade
23
PRO
Priorização de Processos
Priorização de Processos
Curva ABC
Curva ABC
l
l Conceito:
Conceito:
ü
ü Ordenação e classificação dos itens pela importância relativa
Ordenação e classificação dos itens pela importância relativa
(priorização)
(priorização)
ü
ü Poucos vitais, muitos triviais
Poucos vitais, muitos triviais
l
l Aplicação:
Aplicação:
ü
ü Quais os trabalhos mais importantes e concentrar
Quais os trabalhos mais importantes e concentrar-
-se neles
se neles
(mais demorados, maior custo, mais freqüentes)
(mais demorados, maior custo, mais freqüentes)
24
PRO
Curva ABC
Curva ABC
Classificação
Classificação
l
l Agrupamento em 3 classes
Agrupamento em 3 classes
ü
ü Classe A:
Classe A: Poucos itens (< 20%)
Poucos itens (< 20%)
Grande peso no efeito total (70 a 80%)
Grande peso no efeito total (70 a 80%)
ü
ü Classe B:
Classe B: Itens de importância intermediária
Itens de importância intermediária
ü
ü Classe C:
Classe C: Grande quantidade de itens (> 50%)
Grande quantidade de itens (> 50%)
Pouco peso no efeito total (< 10%)
Pouco peso no efeito total (< 10%)
25
PRO
Curva ABC
Curva ABC
% de
Valor
% de Itens
A B C
26
PRO
Curva ABC
Curva ABC
Exemplo de Aplicação
Exemplo de Aplicação
Atividades em uma Agência Bancária
Atividades em uma Agência Bancária
Nº Tarefa Min/dia Acumulado % Acum.
1 Abertura de C.C. 177 177 37.0
2 Entrega de talões 42 219 45.9
3 Aplicações em CDB 22 241 50.5
4 Aplicações em Fundos 15 256 53.8
5 Consultas à mesa 14 270 56.3
6 Abert. de cheque esp. 12 282 58.8
... ................................... ..... ....... ........
78 Reclamação de saldo 1 480 100.0
27
PRO
Introdução às Técnicas de Registro
Introdução às Técnicas de Registro
Analítico
Analítico
l
l 1.
1. Gráfico do Fluxo do Processo
Gráfico do Fluxo do Processo
ü
ü 1.1
1.1 Fluxograma
Fluxograma
ü
ü 1.2
1.2 Mapofluxograma
Mapofluxograma
ü
ü 1.3
1.3 Diagrama de Freqüência de Percurso
Diagrama de Freqüência de Percurso
l
l 2.
2. Gráficos de Atividade
Gráficos de Atividade
ü
ü 2.1
2.1 Gráfico de Atividade simples
Gráfico de Atividade simples
ü
ü 2.2
2.2 Gráfico de Atividade múltiplo
Gráfico de Atividade múltiplo
ü
ü 2.3
2.3 Diagrama homem
Diagrama homem-
-máquina
máquina
28
PRO
Fluxograma
Fluxograma
l
l Natureza do gráfico
Natureza do gráfico
ü
ü Homem
Homem x Produto
x Produto
Analisa apenas
Analisa apenas Analisa apenas
Analisa apenas
trabalho humano
trabalho humano o percurso do produto
o percurso do produto
ü
ü Rotina da fábrica x
Rotina da fábrica x Rotina do escritório
Rotina do escritório
ü
ü Fluxo principal
Fluxo principal x
x Incorpora sub
Incorpora sub-
-processo
processo
Fluxo único Fluxo
Fluxo único Fluxo em ramos
em ramos
29
PRO
Recomendações para Fluxograma
Recomendações para Fluxograma
ü
ü Determinar a atividade a ser estudada
Determinar a atividade a ser estudada
ü
ü Definir o objeto a ser seguido
Definir o objeto a ser seguido
ü
ü Definir os pontos de início e fim
Definir os pontos de início e fim
ü
ü Cabeçalho com dados
Cabeçalho com dados
ü
ü Descrição do processo
Descrição do processo
Ø
ØDistâncias
Distâncias
Ø
ØTempo
Tempo
Ø
ØSumário com dados
Sumário com dados
30
PRO
Simbologia
Simbologia
– Operação
– Inspeção
– Armazenamento
– Transporte
– Espera
31
PRO
Fluxograma
Fluxograma
32
PRO
Fluxograma em ramos
Fluxograma em ramos
l
l Características:
Características:
ü
ü Permite uma visão geral e concisa do processo
Permite uma visão geral e concisa do processo
ü
ü Representa sub
Representa sub-
-processos indicando a entrada de
processos indicando a entrada de
componentes/informações/documentos
componentes/informações/documentos
ü
ü Deve obedecer a uma simbologia padronizada para facilitar a
Deve obedecer a uma simbologia padronizada para facilitar a
visualização
visualização
33
PRO
Fluxograma em ramos
Fluxograma em ramos
34
PRO
Mapofluxograma
Mapofluxograma
l
l Características:
Características:
ü
ü Fluxograma elaborado sobre a planta onde se realiza a
Fluxograma elaborado sobre a planta onde se realiza a
atividade estudada
atividade estudada
ü
ü Fornece uma visão geral do processo
Fornece uma visão geral do processo
ü
ü Favorece visualização de transportes muito longos
Favorece visualização de transportes muito longos
ü
ü Não fornece dados sobre a intensidade dos fluxos de
Não fornece dados sobre a intensidade dos fluxos de
movimentação
movimentação
ü
ü Pode apresentar movimentos em múltiplos pavimentos
Pode apresentar movimentos em múltiplos pavimentos
35
PRO
Mapofluxograma
Mapofluxograma
36
PRO
Diagrama de Freqüência de
Diagrama de Freqüência de
Percurso
Percurso
37
PRO
Sumário
Sumário
Item
Método
Atual
Método
Proposto Diferença
Operações 10 8 2
Transporte 9 5 4
Inspeção 8 4 4
Armazenamento 7 4 3
Esperas 6 3 3
Distância (m) 37 31 6
38
PRO
Gráficos de Atividades
Gráficos de Atividades
l
l Características:
Características:
ü
ü Registro de sub
Registro de sub-
-divisões do processo em função do tempo,
divisões do processo em função do tempo,
fornecendo detalhes quanto ao aproveitamento do tempo
fornecendo detalhes quanto ao aproveitamento do tempo
ü
ü Objetivo de estudo: homem(s), máquina(s), homem(s) e
Objetivo de estudo: homem(s), máquina(s), homem(s) e
máquina(s)
máquina(s)
ü
ü Permite a distinção de:
Permite a distinção de:
Ø
ØTempo produtivo x tempo improdutivo
Tempo produtivo x tempo improdutivo
Ø
ØSincronização de movimentos
Sincronização de movimentos
Ø
ØBalanceamento do trabalho
Balanceamento do trabalho
39
PRO
Convenções
Convenções
l
l Atividade Produtiva
Atividade Produtiva
l
l Atividade Improdutiva
Atividade Improdutiva
40
PRO
Gráfico
Homem-Máquina
Somente
Máquinas
Somente
Homens
Gráfico de
Atividades Múltiplas
Gráfico de
Atividades Simples
Tipos de Gráficos de Atividades
Tipos de Gráficos de Atividades
Gráficos de Atividades
41
PRO
Gráfico de Atividade Simples
Gráfico de Atividade Simples
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Pega malote na pré-triagem 1
Caminha até caminhão 8
Coloca malote no caminhão 1
Caminha até pré-triagem 8
0
1
2
3
4
Pega malote na pré-triagem 1
Caminha até caminhão 1
Pega malote na pré-triagem 1
Caminha té pré-triagem 1
Antes D
Antes Depois
epois
Min. Min.
42
PRO
Gráfico de Atividades Múltiplas
Gráfico de Atividades Múltiplas
Características:
Características:
ü
ü Considera duas ou mais seqüências simultâneas de
Considera duas ou mais seqüências simultâneas de
atividades numa mesma escala de tempo
atividades numa mesma escala de tempo
ü
ü Inclui:
Inclui:
l
l Atividade independente
Atividade independente:
: quem (homem ou máquina) executa a
quem (homem ou máquina) executa a
ação detém o controle do tempo
ação detém o controle do tempo
l
l Atividade dependente
Atividade dependente: necessidade de disponibilidade
: necessidade de disponibilidade
simultânea de tempo de quem participa da operação
simultânea de tempo de quem participa da operação
l
l Espera
Espera: Ociosidade ou atividade não definida
: Ociosidade ou atividade não definida
43
PRO
Gráfico de Atividades Múltiplas
Gráfico de Atividades Múltiplas
Conferência
da
malaa
Descarga
da
malaa
Transporte
da
malaa
Separação
da
malaa
Ociosidade
Ociosidade
Ociosidade
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
Seg.
44
PRO
Gráfico Homem
Gráfico Homem-
-Máquina
Máquina
l
l Características:
Características:
ü
ü Caso particular do Gráfico de Atividades Múltiplas que
Caso particular do Gráfico de Atividades Múltiplas que
registra o trabalho conjunto de operador(es) e máquina(s)
registra o trabalho conjunto de operador(es) e máquina(s)
ü
ü Objetivo: minimização do tempo improdutivo (ou
Objetivo: minimização do tempo improdutivo (ou
maximização da taxa de utilização da capacidade)
maximização da taxa de utilização da capacidade)
dependendo do enfoque:
dependendo do enfoque:
Ø
ØParada dos equipamentos
Parada dos equipamentos
Ø
ØOciosidade da mão
Ociosidade da mão-
-de
de-
-obra
obra
Ø
ØRedução do tempo de ciclo
Redução do tempo de ciclo
l
l Tempo de Ciclo
Tempo de Ciclo: tempo decorrido durante uma seqüência
: tempo decorrido durante uma seqüência
repetitiva de eventos
repetitiva de eventos
45
PRO
Gráfico Homem
Gráfico Homem-
-Máquina
Máquina
46
PRO
Estudo de Tempos:
Estudo de Tempos:
Medida do Trabalho
Medida do Trabalho
l
l Objetivo:
Objetivo:
ü
ü Determinação do Tempo Padrão
Determinação do Tempo Padrão
l
l Métodos:
Métodos:
ü
ü Medida direta do trabalho
Medida direta do trabalho
Ø
ØCronometragem
Cronometragem
Ø
ØAmostragem do Trabalho
Amostragem do Trabalho
ü
ü Medida indireta do trabalho
Medida indireta do trabalho
Ø
ØTempos Sintéticos Pré
Tempos Sintéticos Pré-
-determinados (MTM)
determinados (MTM)
47
PRO
Cronometragem
Cronometragem
l
l Técnica de medida observando
Técnica de medida observando-
-se in loco o local de trabalho ou
se in loco o local de trabalho ou
através de vídeos
através de vídeos
ü
ü Exige preparação prévia
Exige preparação prévia
ü
ü Uso de equipamentos adequados
Uso de equipamentos adequados
ü
ü Uso de técnicas para evitar alteração de ritmo ou hábitos do
Uso de técnicas para evitar alteração de ritmo ou hábitos do
funcionário
funcionário
ü
ü Tratamento adequado ao funcionário para diminuir ou evitar o
Tratamento adequado ao funcionário para diminuir ou evitar o
stress
stress durante a
durante a cronometragem
cronometragem
48
PRO
Recomendações para
Recomendações para
Cronometragem
Cronometragem
l
l Verificar se a operação é
Verificar se a operação é repetitiva
repetitiva
l
l Entrar em contato com os envolvidos
Entrar em contato com os envolvidos
ü
ü Gerente, supervisor do setor e funcionário
Gerente, supervisor do setor e funcionário
l
l Obter informações sobre a operação e o operador envolvido
Obter informações sobre a operação e o operador envolvido
ü
ü Experiência na função
Experiência na função
ü
ü Idade
Idade
Definir claramente o
Definir claramente o início
início e o
e o fim
fim
do ciclo a ser
do ciclo a ser cronometrado
cronometrado
49
PRO
Cronometragem
Cronometragem
50
PRO
Cronometragem
Cronometragem
Dividir o ciclo em elementos
Dividir o ciclo em elementos
l
l Considerar:
Considerar:
ü
ü Elementos regulares x elementos menos freqüentes
Elementos regulares x elementos menos freqüentes
(colocar peças na caixa)
(colocar peças na caixa) (fechar a caixa)
(fechar a caixa)
ü
ü Elementos intrínsecos x elementos extrínsecos
Elementos intrínsecos x elementos extrínsecos
(separar cartas)
(separar cartas) (esperar pelo malote)
(esperar pelo malote)
ü
ü Trabalho humano x trabalho da máquina
Trabalho humano x trabalho da máquina
(operador monta
(operador monta palete
palete) (empilhadeira movimenta
) (empilhadeira movimenta palete
palete)
)
ü
ü Método
Método Padrãp
Padrãp x Incidentes
x Incidentes
(operação normal) (queda de ferramenta)
(operação normal) (queda de ferramenta)
51
PRO
Recomendações
Recomendações
l
l Dividir a operação em elementos
Dividir a operação em elementos
ü
ü Elementos curtos
Elementos curtos
ü
ü Permita anotação dos tempos
Permita anotação dos tempos cronometrados
cronometrados
ü
ü Início e fim definidos
Início e fim definidos
ü
ü Critérios para separação de elementos
Critérios para separação de elementos
Ø
ØPerda de contato
Perda de contato
Ø
ØGanho de contato
Ganho de contato
Ø
ØRuído
Ruído
52
PRO
Divisão
Divisão em
em Elementos
Elementos
Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3 Elemento 4
Ruído
Ganho de
Contato
Dispara
cronômetro
Perda de
Contato
53
PRO
Recomendações
Recomendações
l
l Coleta e registro de dados
Coleta e registro de dados
ü
ü Uso de cronômetro/coletor de dados
Uso de cronômetro/coletor de dados
ü
ü Técnicas de leitura
Técnicas de leitura
Ø
ØContínua
Contínua
Ø
ØRepetitiva
Repetitiva
l
l Determinação do número de ciclos a serem
Determinação do número de ciclos a serem cronometrados
cronometrados
l
l Nivelamento dos tempos
Nivelamento dos tempos
l
l Eliminar elementos extrínsecos. Ex: falhas ou acidentes no
Eliminar elementos extrínsecos. Ex: falhas ou acidentes no
trabalho
trabalho
54
PRO
Recomendações
Recomendações
l
l Avaliação do ritmo do operador
Avaliação do ritmo do operador
ü
ü Comparação com médias históricas
Comparação com médias históricas
ü
ü Avaliação pessoal do
Avaliação pessoal do cronoanalista
cronoanalista
ü
ü Habilidade do operador
Habilidade do operador
ü
ü Esforço
Esforço dispendido
dispendido
ü
ü Condições de trabalho
Condições de trabalho
ü
ü Consistência (sub/super avaliação)
Consistência (sub/super avaliação)
l
l Calcular as médias aritméticas dos tempos
Calcular as médias aritméticas dos tempos cronometrados
cronometrados
ü
ü Média Aritmética = Tempo Observado = TO
Média Aritmética = Tempo Observado = TO
55
PRO
Recomendações
Recomendações
l
l Determinação do Tempo Normal
Determinação do Tempo Normal
ü
ü TN=Tempo Observado x Fator de
TN=Tempo Observado x Fator de Rítmo
Rítmo
TN = TO x FR
TN = TO x FR
onde:
onde:
FR > 100%
FR > 100% -
- Ritmo acima do normal
Ritmo acima do normal
FR = 100%
FR = 100% -
- Ritmo normal
Ritmo normal
FR < 100%
FR < 100% -
- Ritmo abaixo do normal
Ritmo abaixo do normal
56
PRO
Cálculo do Tamanho da Amostra
Cálculo do Tamanho da Amostra
l
l N’ = número de elementos necessários
N’ = número de elementos necessários
l
l N = número de elementos
N = número de elementos cronometrados
cronometrados
l
l X = Tempos
X = Tempos cronometrados
cronometrados
l
l Para
Para erro relativo
erro relativo = 5% e
= 5% e confiança
confiança = 95%
= 95%
l
l Se N’ < N então a amostra é
Se N’ < N então a amostra é suficiente
suficiente
l
l Se N’ > N então é necessário
Se N’ > N então é necessário mais
mais cronometragens
cronometragens do elemento
do elemento
( )
2
2
2
40
'









 −
=
∑
∑ ∑
X
X
X
N
N
57
PRO
Cálculos do Tamanho da Amostra
Cálculos do Tamanho da Amostra
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
X X2
∑
( )
2
2
2
40
'









 −
=
∑
∑ ∑
X
X
X
N
N
N
58
PRO
Determinação
Determinação do Tempo
do Tempo Padrão
Padrão
l
l Determinação das tolerâncias (TOL%)
Determinação das tolerâncias (TOL%)
ü
ü Tolerância pessoal =
Tolerância pessoal = geralmente 5%
geralmente 5%
ü
ü Tolerância devido à fadiga =
Tolerância devido à fadiga = geralmente 5%
geralmente 5%
ü
ü Tolerância para esperas fora de controle =
Tolerância para esperas fora de controle = estimativa
estimativa
l
l Cálculo do Tempo Padrão
Cálculo do Tempo Padrão
%
100
100
.
TOL
TN
TP
−
=
59
PRO
Exercício de Aplicação
Exercício de Aplicação
Sem divisão em elementos
Sem divisão em elementos
60
PRO
Exercício de Aplicação
Exercício de Aplicação
Com divisão em elementos
Com divisão em elementos
61
PRO
Amostragem
Amostragem
l
l Características
Características
ü
ü Medição de aspectos gerais do trabalho
Medição de aspectos gerais do trabalho
ü
ü Observação de vários operadores
Observação de vários operadores
ü
ü Não requer precisão rigorosa (e
Não requer precisão rigorosa (e0
0)
)
ü
ü Anotação de observação instantânea (sim/não)
Anotação de observação instantânea (sim/não)
ü
ü Alterar constantemente o trajeto percorrido pelo observador
Alterar constantemente o trajeto percorrido pelo observador
(roteiro)
(roteiro)
ü
ü Horário de observações aleatório
Horário de observações aleatório
62
PRO
Vantagens da Amostragem
Vantagens da Amostragem
ü
ü Menor custo
Menor custo
ü
ü Estudo simultâneo de vários postos de trabalho
Estudo simultâneo de vários postos de trabalho
ü
ü Diminui possibilidade de variações ocasionais
Diminui possibilidade de variações ocasionais
ü
ü Evita constrangimento dos operadores
Evita constrangimento dos operadores
ü
ü Uso de analistas menos qualificados
Uso de analistas menos qualificados
ü
ü Menos monótonos e fatigantes
Menos monótonos e fatigantes
ü
ü Dispensam equipamentos sofisticados
Dispensam equipamentos sofisticados
63
PRO
Desvantagens da Amostragem
Desvantagens da Amostragem
ü
ü Necessita proximidade dos postos observados
Necessita proximidade dos postos observados
ü
ü Não fornece informações detalhadas
Não fornece informações detalhadas
ü
ü Não registra igualdade de métodos entre os operadores
Não registra igualdade de métodos entre os operadores
64
PRO
Exercício de Aplicação
Exercício de Aplicação
65
PRO
Medida indireta do trabalho
Medida indireta do trabalho
l
l Procedimento que analisa qualquer operação manual ou método
Procedimento que analisa qualquer operação manual ou método
em movimentos básicos requeridos para sua execução,
em movimentos básicos requeridos para sua execução,
associando a cada movimento um tempo sintético determinado
associando a cada movimento um tempo sintético determinado
pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais ele
pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais ele
é executado
é executado
l
l Tipos de sistema de tempos pré
Tipos de sistema de tempos pré-
-determinados:
determinados:
ü
ü Sistema Fator
Sistema Fator-
-Trabalho (REFA)
Trabalho (REFA)
ü
ü Sistema BTM
Sistema BTM
ü
ü Sistema MTM
Sistema MTM
66
PRO
Methods
Methods-
-Time
Time Measurement
Measurement
l
l Características:
Características:
ü
ü Desenvolvido a partir de filmagens de operações
Desenvolvido a partir de filmagens de operações
ü
ü Não exige estimativas do observador
Não exige estimativas do observador
ü
ü Utiliza tempos normalizados (TN) disponíveis em tabelas
Utiliza tempos normalizados (TN) disponíveis em tabelas
ü
ü Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT)
Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT)
TMU
TMU =
= 0,00001 H
0,00001 H
0,0006 min
0,0006 min
0,036 seg
0,036 seg
67
PRO
Exercício de Aplicação
Exercício de Aplicação
68
PRO
Projeto de Métodos
Projeto de Métodos
l
l Método antigo
Método antigo ===>
===> Melhoria do Método
Melhoria do Método
l
l Método novo
Método novo ===>
===> Projeto do Método
Projeto do Método
l
l Conteúdo
Conteúdo
ü
ü Ergonomia
Ergonomia
ü
ü Velocidade de movimentos
Velocidade de movimentos
ü
ü Princípios de Economia de Movimentos
Princípios de Economia de Movimentos
69
PRO
Ergonomia
Ergonomia
l
l Conceito:
Conceito:
ü
ü Adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às
Adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às
características sensoriais, perceptivas e físicas do homem
características sensoriais, perceptivas e físicas do homem
l
l Objetivo:
Objetivo:
ü
ü Estudo do ser humano em relação às suas:
Estudo do ser humano em relação às suas:
Ø
ØHabilidades
Habilidades
Ø
ØCapacidades
Capacidades
Ø
ØLimitações
Limitações
70
PRO
Tabela
Tabela Antropométrica
Antropométrica
71
PRO
Velocidade de movimentos
Velocidade de movimentos
l
l Tarefa: Colocar
Tarefa: Colocar clips
clips dentro de orifícios
dentro de orifícios
Depósito das porcas Item Mão Direita Mão Esquerda Duas Mãos
Caixa T (min) 0,01730 0,01832 0,02459
Prod/min 57,8 54,6 81,3
Moinho T (min) 0,01351 0,01510 0,01778
Prod/min 74,0 66,2 112,5
72
PRO
Princípios de Economia de
Princípios de Economia de
Movimentos
Movimentos
ü
ü Quanto ao uso do corpo humano
Quanto ao uso do corpo humano
ü
ü Quanto à disposição do local de trabalho
Quanto à disposição do local de trabalho
ü
ü Quanto ao projeto das ferramentas e dos equipamentos
Quanto ao projeto das ferramentas e dos equipamentos
73
PRO
MASP (Ferramentas)
MASP (Ferramentas)
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Verificação
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  • 1. 1 PRO Estudo de Tempos e Métodos Estudo de Tempos e Métodos Paulino G. Francischini Paulino G. Francischini
  • 2. 2 PRO Objetivo do Curso Objetivo do Curso l l Fornecer os conceitos fundamentais do Estudo de Tempos e e Fornecer os conceitos fundamentais do Estudo de Tempos e e Projetos de Métodos Projetos de Métodos l l Fornecer noções teóricas e ferramentas de trabalho para a Fornecer noções teóricas e ferramentas de trabalho para a definição de análise de problemas de método de trabalho definição de análise de problemas de método de trabalho l l Apresentar metodologia sistemática para a execução de Projetos Apresentar metodologia sistemática para a execução de Projetos de Métodos e Medida do Trabalho de Métodos e Medida do Trabalho l l Exercitar as técnicas fundamentais a serem apresentadas Exercitar as técnicas fundamentais a serem apresentadas
  • 3. 3 PRO • • BANDEIRA, A. A. Indicadores de desempenho para gestão de uma usi BANDEIRA, A. A. Indicadores de desempenho para gestão de uma usina hidrelétrica. São Paulo, 1997. Dissertação na hidrelétrica. São Paulo, 1997. Dissertação de mestrado de mestrado - - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. • • BELASCO, K.S. BELASCO, K.S. Bank Bank productivity productivity. . Iilinois Iilinois, , Bankers Bankers Publishing Publishing Company Company. 1990 . 1990 • • BROWN, BROWN, Mark Mark Graham Graham Keeping Keeping Score Score : : Using Using the the Right Right Metrics Metrics to to Drive Drive World World Class Class Performance Performance • • CHRISTOPHER, W.F. CHRISTOPHER, W.F. Thor Thor, C.G. , C.G. Handbook Handbook of of productivity productivity measurement and measurement and improvement improvement. . Portland Portland. . Productivity Productivity. . 1993 1993 • • FROST Bob; FROST Bob; Measuring Measuring Performance “ Performance “Mass Mass Market Market” ” • • GARVIN, D. GARVIN, D. - - “ “Competing Competing on the on the Eight Eight Dimensions Dimensions of Quality” of Quality” - - Harvard Harvard Business Business Review Review, pp 101 , pp 101- -109, 109, nov/dec nov/dec 1987 1987 • • GARVIN, D. GARVIN, D. - - “ “What What Does Does Product Product Quality Quality Really Really Mean Mean?”. ?”.- - Sloan Sloan Management Management Review Review, pp 25 , pp 25- -43, 43, fall fall 1984 1984 • • GOLD, B. GOLD, B. - - “ “Foundations Foundations of of Estrategic Estrategic Planning Planning for for Productivity Productivity Improvement Improvement” ” - - Interfaces, 15:3 Interfaces, 15:3 may/jun may/jun, pp 15 , pp 15- -30, 1985 30, 1985 • • Harvard Harvard Business Business School Harvard Business Review on Measuring Corporate Performanc School Harvard Business Review on Measuring Corporate Performance (Harvard Business Review e (Harvard Business Review Series) Series) • • HAYES, R. H.; Wheelwright, S.C. Restoring our competitive edge. HAYES, R. H.; Wheelwright, S.C. Restoring our competitive edge. New York, John Wiley and Sons, 1984 New York, John Wiley and Sons, 1984 • • HRONEC Steven m. Vital Signs : Using Quality, time, and Cost Per HRONEC Steven m. Vital Signs : Using Quality, time, and Cost Performance Measurements to Chart Your formance Measurements to Chart Your Company´s Future. Company´s Future. Bibliografia Bibliografia
  • 4. 4 PRO Bibliografia Bibliografia • • HODGETTS Richard M.; HODGETTS Richard M.; Measures Measures of Quality and of Quality and High High Performance: Performance: Simple Simple Tools Tools and and Lessons Lessons Learned Learned from from America´s America´s Most Most Successful Successful Corporations Corporations • • ISHIWARA, A. Uma visão do modelo ISHIWARA, A. Uma visão do modelo japones japones da produtividade. Curitiba, Instituto Brasileiro da Qualidade e da produtividade. Curitiba, Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Paraná, 1996. Produtividade no Paraná, 1996. • • JOHNSON, H. T. Performance measurement at JOHNSON, H. T. Performance measurement at company company level level: The : The japanese japanese experience experience. . Amsterdam Amsterdam, , Elsevier Elsevier, , 1991. 1991. • • KAPLAN Robert S., NORTON David P. The Balanced Scorecard : KAPLAN Robert S., NORTON David P. The Balanced Scorecard : Translating Translating Strategy Strategy into into Action Action • • KAYDOS, W. Operational performance measurement: KAYDOS, W. Operational performance measurement: increasing increasing total total productivity productivity. New York. . New York. St St. . Lucie Lucie Press Press. 1998 . 1998 • • MIYAKE, D. I. Programas de melhoria de Produtividade e Qualidade MIYAKE, D. I. Programas de melhoria de Produtividade e Qualidade: um estudo comparativo dos modelos “ : um estudo comparativo dos modelos “Just Just in in- -Time” (JIT), “Total Time” (JIT), “Total quality quality control control” e “Total ” e “Total productive productive mainterance mainterance” (TPM). São Paulo, 1993. Dissertação de ” (TPM). São Paulo, 1993. Dissertação de Mestrado Mestrado – – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. • • MOREIRA, D.A. Os benefícios da produtividade industrial. São Pau MOREIRA, D.A. Os benefícios da produtividade industrial. São Paulo, Pioneira, 1994. lo, Pioneira, 1994. • • MUSCAT, A. R. N. Modelo para integração de decisões sobre sistem MUSCAT, A. R. N. Modelo para integração de decisões sobre sistemas de operações. São Paulo 1993. Tese as de operações. São Paulo 1993. Tese (Doutorado) (Doutorado) – – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. • • MUSCAT, A. ; Fleury, A. MUSCAT, A. ; Fleury, A. - - “Indicadores da Qualidade e Produtividade na Indústria Brasilei “Indicadores da Qualidade e Produtividade na Indústria Brasileira” ra” - - Revista Indicadores Revista Indicadores da Qualidade e Produtividade, nº 02, da Qualidade e Produtividade, nº 02, pp82 pp82 a 107, 1993 a 107, 1993
  • 5. 5 PRO Bibliografia Bibliografia • • JURAN, J; JURAN, J; Gryna Gryna,F. ,F. - - “Quality “Quality Planning Planning and Analysis” and Analysis” - - McGraw McGraw- -Hill Hill, USA, 1993. , USA, 1993. • • KAPLAN Robert S., Norton David P. The Balanced Scorecard : KAPLAN Robert S., Norton David P. The Balanced Scorecard : Translating Translating Strategy Strategy into into Action Action • • KAYDOS, W. Operational performance measurement : KAYDOS, W. Operational performance measurement : increasing increasing total total productivity productivity. New York. . New York. St St. . Lucie Lucie Press Press. . 1998 1998 • • KUROSAWA, K. KUROSAWA, K. Productivity Productivity measurement and management at measurement and management at company company level level: The : The japanese japanese experience experience. . Amsterdam Amsterdam, , Elsevier Elsevier, 1991 , 1991 • • SLACK, N. SLACK, N. - - “Vantagem Competitiva em Manufatura” “Vantagem Competitiva em Manufatura” - - Atlas, São Paulo, 1993 Atlas, São Paulo, 1993 • • SLACK et SLACK et alii alii - - “Administração da Produção” “Administração da Produção”- - (Edição compacta) (Edição compacta) - - Atlas, São Paulo, 1999 Atlas, São Paulo, 1999 • • SINK, D.S. Tuttle, T.C. SINK, D.S. Tuttle, T.C. Planning Planning and measurement and and measurement and evaluation evaluation, , control control and and improvement improvement. New York, John . New York, John Wiley Wiley, 1985. , 1985. • • SUMANTH, D.J. SUMANTH, D.J. Productivity Productivity engineering engineering and management. and management. McGraw McGraw – – Hill, 1984. Hill, 1984. • • MUSCAT, A. R, N. Produtividade e Gestão da Produção. São Paulo MUSCAT, A. R, N. Produtividade e Gestão da Produção. São Paulo 1987. 1987. – – Escola Politécnica, Universidade de São Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. Paulo.
  • 6. 6 PRO Conceitos Conceitos Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo sistemático Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo sistemático dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos: dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos: ü ü Desenvolver o método mais adequado, geralmente aquele de Desenvolver o método mais adequado, geralmente aquele de menor custo menor custo ü ü Padronizar este método Padronizar este método ü ü Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para executar uma tarefa ou operação específica executar uma tarefa ou operação específica ü ü Orientar o treinamento no método especificado Orientar o treinamento no método especificado
  • 7. 7 PRO Partes do ET&M Partes do ET&M l l Projeto de Métodos Projeto de Métodos ü ü Encontrar o Encontrar o melhor melhor método método de se executar uma tarefa de se executar uma tarefa l l Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho ü ü Determinar o Determinar o tempo tempo- -padrão padrão para executá para executá- -lo lo
  • 8. 8 PRO Perguntas a serem respondidas ... Perguntas a serem respondidas ... Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa? Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa? Método Padrão Método Padrão Qual deveria ser o tempo necessário para executar um ciclo do Qual deveria ser o tempo necessário para executar um ciclo do Método Padrão? Método Padrão? Tempo Padrão Tempo Padrão
  • 9. 9 PRO Aplicações do ET&M Aplicações do ET&M l l Avaliação do desempenho atual ou passado Avaliação do desempenho atual ou passado ü ü Medida de produtividade Medida de produtividade ü ü Plano de incentivos Plano de incentivos ü ü Avaliação de métodos de trabalho alternativos Avaliação de métodos de trabalho alternativos ü ü Controle Controle l l Previsão do desempenho futuro Previsão do desempenho futuro ü ü Estimativa de custos (interno ou terceirizado) Estimativa de custos (interno ou terceirizado) ü ü Seleção de recursos Seleção de recursos ü ü Organização das tarefas Organização das tarefas ü ü Arranjo físico das instalações Arranjo físico das instalações
  • 10. 10 PRO O que é Tempo Produtivo? O que é Tempo Produtivo? l l Tempo Produtivo (Agregação de Valor) Tempo Produtivo (Agregação de Valor) ü ü Operações Operações l l Tempo Improdutivo (Sem Agregação de Valor) Tempo Improdutivo (Sem Agregação de Valor) ü ü Inspeções Inspeções ü ü Esperas Esperas ü ü Armazenamento Armazenamento ü ü Transporte Transporte
  • 11. 11 PRO Eliminar o Tempo que Eliminar o Tempo que NÃO NÃO Agrega Agrega Valor Valor l l Solução Eficiente Solução Eficiente: : fazer certo a coisa fazer certo a coisa ü ü Desempenho: fez o que Desempenho: fez o que esperava esperava que fizesse? que fizesse? l l Solução Eficaz Solução Eficaz: : fazer a coisa certa fazer a coisa certa ü ü Abordagem crítica Abordagem crítica Ø ØÉ necessária esta tarefa É necessária esta tarefa? ? ü ü Por quê fazemos o que fazemos Por quê fazemos o que fazemos ü ü Por quê fazemos desta maneira Por quê fazemos desta maneira
  • 12. 12 PRO Metodologia de Solução de Metodologia de Solução de Problemas Problemas 1. 1. Definir o problema Definir o problema 2. 2. Analisar o problema Analisar o problema 3. 3. Busca de possíveis soluções Busca de possíveis soluções 4. 4. Escolher uma solução Escolher uma solução 5. 5. Implantar a solução Implantar a solução 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 Errado Certo
  • 13. 13 PRO Definir o Problema: O Problema Definir o Problema: O Problema Existe? Existe? l l São realmente problemas? São realmente problemas? ü ü Problemas sem solução Problemas sem solução ü ü Problemas com uma única solução Problemas com uma única solução ü ü Problema com várias soluções Problema com várias soluções l l Falsa dicotomia Falsa dicotomia ü ü Nove mais quatro são catorze ou quatorze? Nove mais quatro são catorze ou quatorze? ü ü Na política, se você não é de esquerda, é de direita Na política, se você não é de esquerda, é de direita ü ü Em um filme de faroeste, se não for mocinho é bandido Em um filme de faroeste, se não for mocinho é bandido
  • 14. 14 PRO Restrições de um problema Restrições de um problema Espaço de Solução do Problema Restrições reais Restrições pelo conhecimento Restrições fictícias
  • 15. 15 PRO Exemplo Exemplo Encontrar uma linha poligonal constituída por 4 segmentos de Encontrar uma linha poligonal constituída por 4 segmentos de reta que passe por todos os pontos da figura abaixo reta que passe por todos os pontos da figura abaixo x x x x x x x x x x x x x x x x x x
  • 16. 16 PRO Exemplo Exemplo Construir 4 triângulos Construir 4 triângulos equiláteros equiláteros de lado de lado l l utilizando apenas 6 utilizando apenas 6 segmentos de reta de tamanho segmentos de reta de tamanho l l l = 4 x l l l
  • 17. 17 PRO Histórico: Histórico: Taylorismo Taylorismo: : Movimento de racionalização idealizado por Movimento de racionalização idealizado por Frederick Frederick Taylor, Taylor, considerado o Pai da Administração Científica, autor de considerado o Pai da Administração Científica, autor de Princípios de Administração Científica Princípios de Administração Científica, introduzido nos EUA no , introduzido nos EUA no início do século XX. início do século XX. Características: Características: ü ü Separação entre Separação entre pensar pensar e e fazer fazer ü ü Produtividade Produtividade depende diretamente da depende diretamente da remuneração remuneração ü ü O Homem é um O Homem é um mero instrumento de trabalho mero instrumento de trabalho
  • 18. 18 PRO Princípios de Administração Princípios de Administração Científica Científica 1. 1. O desconhecimento por parte da Administração do processo O desconhecimento por parte da Administração do processo produtivo é a raiz dos problemas de controle: produtivo é a raiz dos problemas de controle: Propostas: Propostas: ü ü Estudo dos movimento elementares de cada operário, Estudo dos movimento elementares de cada operário, identificando os úteis e eliminando os inúteis para intensificar identificando os úteis e eliminando os inúteis para intensificar o trabalho o trabalho ü ü Eliminar a iniciativa operária na escolha do melhor método Eliminar a iniciativa operária na escolha do melhor método ü ü Administração passa a definir e Administração passa a definir e impor impor o melhor método de o melhor método de trabalho com o respectivo trabalho com o respectivo tempo padrão tempo padrão
  • 19. 19 PRO Princípios de Administração Princípios de Administração Científica Científica 2. 2. Se o trabalho for estudado, analisado e simplificado (dominado) Se o trabalho for estudado, analisado e simplificado (dominado) pela Administração, o operário adequado pode ser escolhido pela Administração, o operário adequado pode ser escolhido mais facilmente mais facilmente Propostas Propostas ü ü Não há necessidade de homens excepcionais Não há necessidade de homens excepcionais ü ü Cada tipo de trabalho requer um tipo específico de operário Cada tipo de trabalho requer um tipo específico de operário ü ü Fornecer treinamento adequado Fornecer treinamento adequado ü ü Habilidades pessoais específicas Habilidades pessoais específicas
  • 20. 20 PRO Princípios de Administração Princípios de Administração Científica Científica 3. 3. O Planejamento e Controle da Produção são funções da O Planejamento e Controle da Produção são funções da gerência e não mais do encarregado gerência e não mais do encarregado Propostas: Propostas: ü ü Gerência deve apoiar Gerência deve apoiar- -se em especialistas se em especialistas ü ü Organização em departamentos específicos Organização em departamentos específicos ü ü Elemento central da Programação e Controle da Produção Elemento central da Programação e Controle da Produção são as Ordens de Serviço (O.S.’s) são as Ordens de Serviço (O.S.’s)
  • 21. 21 PRO Novo Conceito de Solução de Novo Conceito de Solução de Problemas Problemas P C D A Classe não pensante Classe pensante P C A Operário Gerente P C D A
  • 22. 22 PRO Método de análise Método de análise l l Priorizar o processo a ser analisado Priorizar o processo a ser analisado l l Desenhar o processo Desenhar o processo l l Dividir o processo em atividades Dividir o processo em atividades l l Dividir a atividade em elementos Dividir a atividade em elementos % de Valor % de Itens PA MP PA MP ! Ativ. ! Ativ. ! Ativi. ! Ativ. ! Ativ. Ativ. ! Ati! ! Elemento ! Elemento ! Elemento ! Atividade
  • 23. 23 PRO Priorização de Processos Priorização de Processos Curva ABC Curva ABC l l Conceito: Conceito: ü ü Ordenação e classificação dos itens pela importância relativa Ordenação e classificação dos itens pela importância relativa (priorização) (priorização) ü ü Poucos vitais, muitos triviais Poucos vitais, muitos triviais l l Aplicação: Aplicação: ü ü Quais os trabalhos mais importantes e concentrar Quais os trabalhos mais importantes e concentrar- -se neles se neles (mais demorados, maior custo, mais freqüentes) (mais demorados, maior custo, mais freqüentes)
  • 24. 24 PRO Curva ABC Curva ABC Classificação Classificação l l Agrupamento em 3 classes Agrupamento em 3 classes ü ü Classe A: Classe A: Poucos itens (< 20%) Poucos itens (< 20%) Grande peso no efeito total (70 a 80%) Grande peso no efeito total (70 a 80%) ü ü Classe B: Classe B: Itens de importância intermediária Itens de importância intermediária ü ü Classe C: Classe C: Grande quantidade de itens (> 50%) Grande quantidade de itens (> 50%) Pouco peso no efeito total (< 10%) Pouco peso no efeito total (< 10%)
  • 25. 25 PRO Curva ABC Curva ABC % de Valor % de Itens A B C
  • 26. 26 PRO Curva ABC Curva ABC Exemplo de Aplicação Exemplo de Aplicação Atividades em uma Agência Bancária Atividades em uma Agência Bancária Nº Tarefa Min/dia Acumulado % Acum. 1 Abertura de C.C. 177 177 37.0 2 Entrega de talões 42 219 45.9 3 Aplicações em CDB 22 241 50.5 4 Aplicações em Fundos 15 256 53.8 5 Consultas à mesa 14 270 56.3 6 Abert. de cheque esp. 12 282 58.8 ... ................................... ..... ....... ........ 78 Reclamação de saldo 1 480 100.0
  • 27. 27 PRO Introdução às Técnicas de Registro Introdução às Técnicas de Registro Analítico Analítico l l 1. 1. Gráfico do Fluxo do Processo Gráfico do Fluxo do Processo ü ü 1.1 1.1 Fluxograma Fluxograma ü ü 1.2 1.2 Mapofluxograma Mapofluxograma ü ü 1.3 1.3 Diagrama de Freqüência de Percurso Diagrama de Freqüência de Percurso l l 2. 2. Gráficos de Atividade Gráficos de Atividade ü ü 2.1 2.1 Gráfico de Atividade simples Gráfico de Atividade simples ü ü 2.2 2.2 Gráfico de Atividade múltiplo Gráfico de Atividade múltiplo ü ü 2.3 2.3 Diagrama homem Diagrama homem- -máquina máquina
  • 28. 28 PRO Fluxograma Fluxograma l l Natureza do gráfico Natureza do gráfico ü ü Homem Homem x Produto x Produto Analisa apenas Analisa apenas Analisa apenas Analisa apenas trabalho humano trabalho humano o percurso do produto o percurso do produto ü ü Rotina da fábrica x Rotina da fábrica x Rotina do escritório Rotina do escritório ü ü Fluxo principal Fluxo principal x x Incorpora sub Incorpora sub- -processo processo Fluxo único Fluxo Fluxo único Fluxo em ramos em ramos
  • 29. 29 PRO Recomendações para Fluxograma Recomendações para Fluxograma ü ü Determinar a atividade a ser estudada Determinar a atividade a ser estudada ü ü Definir o objeto a ser seguido Definir o objeto a ser seguido ü ü Definir os pontos de início e fim Definir os pontos de início e fim ü ü Cabeçalho com dados Cabeçalho com dados ü ü Descrição do processo Descrição do processo Ø ØDistâncias Distâncias Ø ØTempo Tempo Ø ØSumário com dados Sumário com dados
  • 30. 30 PRO Simbologia Simbologia – Operação – Inspeção – Armazenamento – Transporte – Espera
  • 32. 32 PRO Fluxograma em ramos Fluxograma em ramos l l Características: Características: ü ü Permite uma visão geral e concisa do processo Permite uma visão geral e concisa do processo ü ü Representa sub Representa sub- -processos indicando a entrada de processos indicando a entrada de componentes/informações/documentos componentes/informações/documentos ü ü Deve obedecer a uma simbologia padronizada para facilitar a Deve obedecer a uma simbologia padronizada para facilitar a visualização visualização
  • 34. 34 PRO Mapofluxograma Mapofluxograma l l Características: Características: ü ü Fluxograma elaborado sobre a planta onde se realiza a Fluxograma elaborado sobre a planta onde se realiza a atividade estudada atividade estudada ü ü Fornece uma visão geral do processo Fornece uma visão geral do processo ü ü Favorece visualização de transportes muito longos Favorece visualização de transportes muito longos ü ü Não fornece dados sobre a intensidade dos fluxos de Não fornece dados sobre a intensidade dos fluxos de movimentação movimentação ü ü Pode apresentar movimentos em múltiplos pavimentos Pode apresentar movimentos em múltiplos pavimentos
  • 36. 36 PRO Diagrama de Freqüência de Diagrama de Freqüência de Percurso Percurso
  • 37. 37 PRO Sumário Sumário Item Método Atual Método Proposto Diferença Operações 10 8 2 Transporte 9 5 4 Inspeção 8 4 4 Armazenamento 7 4 3 Esperas 6 3 3 Distância (m) 37 31 6
  • 38. 38 PRO Gráficos de Atividades Gráficos de Atividades l l Características: Características: ü ü Registro de sub Registro de sub- -divisões do processo em função do tempo, divisões do processo em função do tempo, fornecendo detalhes quanto ao aproveitamento do tempo fornecendo detalhes quanto ao aproveitamento do tempo ü ü Objetivo de estudo: homem(s), máquina(s), homem(s) e Objetivo de estudo: homem(s), máquina(s), homem(s) e máquina(s) máquina(s) ü ü Permite a distinção de: Permite a distinção de: Ø ØTempo produtivo x tempo improdutivo Tempo produtivo x tempo improdutivo Ø ØSincronização de movimentos Sincronização de movimentos Ø ØBalanceamento do trabalho Balanceamento do trabalho
  • 39. 39 PRO Convenções Convenções l l Atividade Produtiva Atividade Produtiva l l Atividade Improdutiva Atividade Improdutiva
  • 40. 40 PRO Gráfico Homem-Máquina Somente Máquinas Somente Homens Gráfico de Atividades Múltiplas Gráfico de Atividades Simples Tipos de Gráficos de Atividades Tipos de Gráficos de Atividades Gráficos de Atividades
  • 41. 41 PRO Gráfico de Atividade Simples Gráfico de Atividade Simples 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Pega malote na pré-triagem 1 Caminha até caminhão 8 Coloca malote no caminhão 1 Caminha até pré-triagem 8 0 1 2 3 4 Pega malote na pré-triagem 1 Caminha até caminhão 1 Pega malote na pré-triagem 1 Caminha té pré-triagem 1 Antes D Antes Depois epois Min. Min.
  • 42. 42 PRO Gráfico de Atividades Múltiplas Gráfico de Atividades Múltiplas Características: Características: ü ü Considera duas ou mais seqüências simultâneas de Considera duas ou mais seqüências simultâneas de atividades numa mesma escala de tempo atividades numa mesma escala de tempo ü ü Inclui: Inclui: l l Atividade independente Atividade independente: : quem (homem ou máquina) executa a quem (homem ou máquina) executa a ação detém o controle do tempo ação detém o controle do tempo l l Atividade dependente Atividade dependente: necessidade de disponibilidade : necessidade de disponibilidade simultânea de tempo de quem participa da operação simultânea de tempo de quem participa da operação l l Espera Espera: Ociosidade ou atividade não definida : Ociosidade ou atividade não definida
  • 43. 43 PRO Gráfico de Atividades Múltiplas Gráfico de Atividades Múltiplas Conferência da malaa Descarga da malaa Transporte da malaa Separação da malaa Ociosidade Ociosidade Ociosidade 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 Seg.
  • 44. 44 PRO Gráfico Homem Gráfico Homem- -Máquina Máquina l l Características: Características: ü ü Caso particular do Gráfico de Atividades Múltiplas que Caso particular do Gráfico de Atividades Múltiplas que registra o trabalho conjunto de operador(es) e máquina(s) registra o trabalho conjunto de operador(es) e máquina(s) ü ü Objetivo: minimização do tempo improdutivo (ou Objetivo: minimização do tempo improdutivo (ou maximização da taxa de utilização da capacidade) maximização da taxa de utilização da capacidade) dependendo do enfoque: dependendo do enfoque: Ø ØParada dos equipamentos Parada dos equipamentos Ø ØOciosidade da mão Ociosidade da mão- -de de- -obra obra Ø ØRedução do tempo de ciclo Redução do tempo de ciclo l l Tempo de Ciclo Tempo de Ciclo: tempo decorrido durante uma seqüência : tempo decorrido durante uma seqüência repetitiva de eventos repetitiva de eventos
  • 46. 46 PRO Estudo de Tempos: Estudo de Tempos: Medida do Trabalho Medida do Trabalho l l Objetivo: Objetivo: ü ü Determinação do Tempo Padrão Determinação do Tempo Padrão l l Métodos: Métodos: ü ü Medida direta do trabalho Medida direta do trabalho Ø ØCronometragem Cronometragem Ø ØAmostragem do Trabalho Amostragem do Trabalho ü ü Medida indireta do trabalho Medida indireta do trabalho Ø ØTempos Sintéticos Pré Tempos Sintéticos Pré- -determinados (MTM) determinados (MTM)
  • 47. 47 PRO Cronometragem Cronometragem l l Técnica de medida observando Técnica de medida observando- -se in loco o local de trabalho ou se in loco o local de trabalho ou através de vídeos através de vídeos ü ü Exige preparação prévia Exige preparação prévia ü ü Uso de equipamentos adequados Uso de equipamentos adequados ü ü Uso de técnicas para evitar alteração de ritmo ou hábitos do Uso de técnicas para evitar alteração de ritmo ou hábitos do funcionário funcionário ü ü Tratamento adequado ao funcionário para diminuir ou evitar o Tratamento adequado ao funcionário para diminuir ou evitar o stress stress durante a durante a cronometragem cronometragem
  • 48. 48 PRO Recomendações para Recomendações para Cronometragem Cronometragem l l Verificar se a operação é Verificar se a operação é repetitiva repetitiva l l Entrar em contato com os envolvidos Entrar em contato com os envolvidos ü ü Gerente, supervisor do setor e funcionário Gerente, supervisor do setor e funcionário l l Obter informações sobre a operação e o operador envolvido Obter informações sobre a operação e o operador envolvido ü ü Experiência na função Experiência na função ü ü Idade Idade Definir claramente o Definir claramente o início início e o e o fim fim do ciclo a ser do ciclo a ser cronometrado cronometrado
  • 50. 50 PRO Cronometragem Cronometragem Dividir o ciclo em elementos Dividir o ciclo em elementos l l Considerar: Considerar: ü ü Elementos regulares x elementos menos freqüentes Elementos regulares x elementos menos freqüentes (colocar peças na caixa) (colocar peças na caixa) (fechar a caixa) (fechar a caixa) ü ü Elementos intrínsecos x elementos extrínsecos Elementos intrínsecos x elementos extrínsecos (separar cartas) (separar cartas) (esperar pelo malote) (esperar pelo malote) ü ü Trabalho humano x trabalho da máquina Trabalho humano x trabalho da máquina (operador monta (operador monta palete palete) (empilhadeira movimenta ) (empilhadeira movimenta palete palete) ) ü ü Método Método Padrãp Padrãp x Incidentes x Incidentes (operação normal) (queda de ferramenta) (operação normal) (queda de ferramenta)
  • 51. 51 PRO Recomendações Recomendações l l Dividir a operação em elementos Dividir a operação em elementos ü ü Elementos curtos Elementos curtos ü ü Permita anotação dos tempos Permita anotação dos tempos cronometrados cronometrados ü ü Início e fim definidos Início e fim definidos ü ü Critérios para separação de elementos Critérios para separação de elementos Ø ØPerda de contato Perda de contato Ø ØGanho de contato Ganho de contato Ø ØRuído Ruído
  • 52. 52 PRO Divisão Divisão em em Elementos Elementos Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3 Elemento 4 Ruído Ganho de Contato Dispara cronômetro Perda de Contato
  • 53. 53 PRO Recomendações Recomendações l l Coleta e registro de dados Coleta e registro de dados ü ü Uso de cronômetro/coletor de dados Uso de cronômetro/coletor de dados ü ü Técnicas de leitura Técnicas de leitura Ø ØContínua Contínua Ø ØRepetitiva Repetitiva l l Determinação do número de ciclos a serem Determinação do número de ciclos a serem cronometrados cronometrados l l Nivelamento dos tempos Nivelamento dos tempos l l Eliminar elementos extrínsecos. Ex: falhas ou acidentes no Eliminar elementos extrínsecos. Ex: falhas ou acidentes no trabalho trabalho
  • 54. 54 PRO Recomendações Recomendações l l Avaliação do ritmo do operador Avaliação do ritmo do operador ü ü Comparação com médias históricas Comparação com médias históricas ü ü Avaliação pessoal do Avaliação pessoal do cronoanalista cronoanalista ü ü Habilidade do operador Habilidade do operador ü ü Esforço Esforço dispendido dispendido ü ü Condições de trabalho Condições de trabalho ü ü Consistência (sub/super avaliação) Consistência (sub/super avaliação) l l Calcular as médias aritméticas dos tempos Calcular as médias aritméticas dos tempos cronometrados cronometrados ü ü Média Aritmética = Tempo Observado = TO Média Aritmética = Tempo Observado = TO
  • 55. 55 PRO Recomendações Recomendações l l Determinação do Tempo Normal Determinação do Tempo Normal ü ü TN=Tempo Observado x Fator de TN=Tempo Observado x Fator de Rítmo Rítmo TN = TO x FR TN = TO x FR onde: onde: FR > 100% FR > 100% - - Ritmo acima do normal Ritmo acima do normal FR = 100% FR = 100% - - Ritmo normal Ritmo normal FR < 100% FR < 100% - - Ritmo abaixo do normal Ritmo abaixo do normal
  • 56. 56 PRO Cálculo do Tamanho da Amostra Cálculo do Tamanho da Amostra l l N’ = número de elementos necessários N’ = número de elementos necessários l l N = número de elementos N = número de elementos cronometrados cronometrados l l X = Tempos X = Tempos cronometrados cronometrados l l Para Para erro relativo erro relativo = 5% e = 5% e confiança confiança = 95% = 95% l l Se N’ < N então a amostra é Se N’ < N então a amostra é suficiente suficiente l l Se N’ > N então é necessário Se N’ > N então é necessário mais mais cronometragens cronometragens do elemento do elemento ( ) 2 2 2 40 '           − = ∑ ∑ ∑ X X X N N
  • 57. 57 PRO Cálculos do Tamanho da Amostra Cálculos do Tamanho da Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 X X2 ∑ ( ) 2 2 2 40 '           − = ∑ ∑ ∑ X X X N N N
  • 58. 58 PRO Determinação Determinação do Tempo do Tempo Padrão Padrão l l Determinação das tolerâncias (TOL%) Determinação das tolerâncias (TOL%) ü ü Tolerância pessoal = Tolerância pessoal = geralmente 5% geralmente 5% ü ü Tolerância devido à fadiga = Tolerância devido à fadiga = geralmente 5% geralmente 5% ü ü Tolerância para esperas fora de controle = Tolerância para esperas fora de controle = estimativa estimativa l l Cálculo do Tempo Padrão Cálculo do Tempo Padrão % 100 100 . TOL TN TP − =
  • 59. 59 PRO Exercício de Aplicação Exercício de Aplicação Sem divisão em elementos Sem divisão em elementos
  • 60. 60 PRO Exercício de Aplicação Exercício de Aplicação Com divisão em elementos Com divisão em elementos
  • 61. 61 PRO Amostragem Amostragem l l Características Características ü ü Medição de aspectos gerais do trabalho Medição de aspectos gerais do trabalho ü ü Observação de vários operadores Observação de vários operadores ü ü Não requer precisão rigorosa (e Não requer precisão rigorosa (e0 0) ) ü ü Anotação de observação instantânea (sim/não) Anotação de observação instantânea (sim/não) ü ü Alterar constantemente o trajeto percorrido pelo observador Alterar constantemente o trajeto percorrido pelo observador (roteiro) (roteiro) ü ü Horário de observações aleatório Horário de observações aleatório
  • 62. 62 PRO Vantagens da Amostragem Vantagens da Amostragem ü ü Menor custo Menor custo ü ü Estudo simultâneo de vários postos de trabalho Estudo simultâneo de vários postos de trabalho ü ü Diminui possibilidade de variações ocasionais Diminui possibilidade de variações ocasionais ü ü Evita constrangimento dos operadores Evita constrangimento dos operadores ü ü Uso de analistas menos qualificados Uso de analistas menos qualificados ü ü Menos monótonos e fatigantes Menos monótonos e fatigantes ü ü Dispensam equipamentos sofisticados Dispensam equipamentos sofisticados
  • 63. 63 PRO Desvantagens da Amostragem Desvantagens da Amostragem ü ü Necessita proximidade dos postos observados Necessita proximidade dos postos observados ü ü Não fornece informações detalhadas Não fornece informações detalhadas ü ü Não registra igualdade de métodos entre os operadores Não registra igualdade de métodos entre os operadores
  • 65. 65 PRO Medida indireta do trabalho Medida indireta do trabalho l l Procedimento que analisa qualquer operação manual ou método Procedimento que analisa qualquer operação manual ou método em movimentos básicos requeridos para sua execução, em movimentos básicos requeridos para sua execução, associando a cada movimento um tempo sintético determinado associando a cada movimento um tempo sintético determinado pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais ele pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais ele é executado é executado l l Tipos de sistema de tempos pré Tipos de sistema de tempos pré- -determinados: determinados: ü ü Sistema Fator Sistema Fator- -Trabalho (REFA) Trabalho (REFA) ü ü Sistema BTM Sistema BTM ü ü Sistema MTM Sistema MTM
  • 66. 66 PRO Methods Methods- -Time Time Measurement Measurement l l Características: Características: ü ü Desenvolvido a partir de filmagens de operações Desenvolvido a partir de filmagens de operações ü ü Não exige estimativas do observador Não exige estimativas do observador ü ü Utiliza tempos normalizados (TN) disponíveis em tabelas Utiliza tempos normalizados (TN) disponíveis em tabelas ü ü Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT) Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT) TMU TMU = = 0,00001 H 0,00001 H 0,0006 min 0,0006 min 0,036 seg 0,036 seg
  • 68. 68 PRO Projeto de Métodos Projeto de Métodos l l Método antigo Método antigo ===> ===> Melhoria do Método Melhoria do Método l l Método novo Método novo ===> ===> Projeto do Método Projeto do Método l l Conteúdo Conteúdo ü ü Ergonomia Ergonomia ü ü Velocidade de movimentos Velocidade de movimentos ü ü Princípios de Economia de Movimentos Princípios de Economia de Movimentos
  • 69. 69 PRO Ergonomia Ergonomia l l Conceito: Conceito: ü ü Adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às Adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às características sensoriais, perceptivas e físicas do homem características sensoriais, perceptivas e físicas do homem l l Objetivo: Objetivo: ü ü Estudo do ser humano em relação às suas: Estudo do ser humano em relação às suas: Ø ØHabilidades Habilidades Ø ØCapacidades Capacidades Ø ØLimitações Limitações
  • 71. 71 PRO Velocidade de movimentos Velocidade de movimentos l l Tarefa: Colocar Tarefa: Colocar clips clips dentro de orifícios dentro de orifícios Depósito das porcas Item Mão Direita Mão Esquerda Duas Mãos Caixa T (min) 0,01730 0,01832 0,02459 Prod/min 57,8 54,6 81,3 Moinho T (min) 0,01351 0,01510 0,01778 Prod/min 74,0 66,2 112,5
  • 72. 72 PRO Princípios de Economia de Princípios de Economia de Movimentos Movimentos ü ü Quanto ao uso do corpo humano Quanto ao uso do corpo humano ü ü Quanto à disposição do local de trabalho Quanto à disposição do local de trabalho ü ü Quanto ao projeto das ferramentas e dos equipamentos Quanto ao projeto das ferramentas e dos equipamentos
  • 73. 73 PRO MASP (Ferramentas) MASP (Ferramentas) Pareto Diagrama Ishikawa Lista de Verificação Histograma CEP Estratificação Gráficos