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Aula 00 
Comunicação Social p/ Analista CNMP (Comunicação Social) 
Professores: Paulo Guimarães, Paolla Marletti 
00000000000 - DEMO
Comunicação para CNMP 
Teoria e exercíícios comentados 
Profa. Paolla Marletti – Aula 00 
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AULA 00: Apresentação; Cronograma; 
Comunicação Pública e Teorias de Opinião 
Pública. 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Introdução 1 
2. Cronograma 3 
3. Comunicação Pública 5 
4. Resumo do Concurseiro 17 
5. Questões comentadas 20 
6. Questões sem comentários 26 
1. INTRODUÇÃO 
Olá, amigo concurseiro! Finalmente temos o nosso tão 
esperado edital! E que espera, hein? Não temos tempo a perder! Os 
próximos meses serão uma longa jornada, mas no final você estará 
preparado para vencer essa batalha. 
Meu nome é Paolla Marletti e estarei junto com você rumo à 
aprovação no concurso público da CONSELHO NACIONAL DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO - CNMP. Veremos toda a matéria de 
Comunicação Social para uma das vagas de Analista CNMP – 
Especialidade: Comunicação Social que está lhe esperando. 
Detalharemos e exploraremos cada item do edital. Discutiremos as 
00000000000 
possibilidades de cobrança em questões, e comentaremos questões já 
aplicadas. 
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma 
pequena apresentação. Sou recifense e me graduei em Comunicação 
Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade 
Federal de Pernambuco. 
Minha jornada no mundo dos concursos começou em 2005, 
quando fui aprovada para o cargo de Assistente Operacional da 
Superintendência de Trens Urbanos do Recife. Em 2010, eu e meu marido 
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Teoria e exercíícios comentados 
Profa. Paolla Marletti – Aula 00 
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tivemos que nos mudar para Brasília em razão de um cargo público 
assumido por ele, e então decidi estudar para outros cargos. 
Em 2011 fui aprovada no concurso para Assistente em 
Administração da Universidade de Brasília (13o lugar) e em seguida decidi 
prestar concursos específicos para comunicação, tendo logrado 
aprovação, ainda em 2011, no concurso para Analista dos Correios, em 1° 
lugar para a área de Publicidade e Propaganda. A partir daí desempenhei 
minhas funções no Departamento de Comunicação Estratégica da ECT, 
mais especificamente na equipe de mídia. 
Comunicação não é uma matéria com extenso histórico em 
concursos, mas vem crescendo nos últimos anos. A banca que organizará 
nosso concurso, a FCC (Fundação Carlos Chagas), ainda não tem um 
banco de questões muito bom (como é o caso do Cespe), mas sugaremos 
tudo o que conseguirmos e incluiremos questões pertinentes de outras 
bancas para preencher as lacunas. Será ótimo para treinarmos!! 
Sobre o nosso edital, é preciso dizer que ele foi um tanto mal 
escrito (eles colocaram até itens repetidos!!). Sem falar na extensão. 
Esse é um concurso bastante esperado, nada mais natural do que um 
edital bem abrangente. No entanto, com um pouco de organização, 
conseguimos separar os dados em grupos e conseguiremos ver todos os 
assuntos até UMA SEMANA ANTES DA PROVA! 
Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do conteúdo de 
Comunicação, fazendo comentários que vão facilitar a sua compreensão, 
00000000000 
além de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa memorizar 
mais facilmente aquilo que for necessário. 
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na 
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha 
parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação 
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e 
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado. 
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um 
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo, 
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será apenas uma questão de tempo. E digo mais: quando você for 
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você 
imaginava. 
2. CRONOGRAMA 
Eis o cronograma que seguiremos para o nosso curso: 
Aula 0 
Comunicação pública. 10/12/14 
Aula 1 
Teorias da Comunicação (Parte 1) 15/12/14 
Aula 2 
Teorias da Comunicação (Parte 2) 19/12/14 
Aula 3 
Política da Comunicação e Teorias de Opinião 10/01/15 
Aula 4 
Comunicação Organizacional (Parte 1) 17/01/15 
Aula 5 Comunicação Organizacional (Parte 2) 24/01/15 
Aula 6 
Relações Públicas 28/01/15 
Aula 7 
Assessoria de imprensa 31/02/15 
Aula 8 Pesquisa de Opinião e de Mercado e Assessoria de 
Comunicação 
04/02/15 
Aula 9 
Comunicação Institucional e Marketing 07/02/15 
Aula 10 
Publicidade 11/02/15 
Aula 11 
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Jornalismo 14/02/15 
Aula 12 Organização de eventos, cerimonial e Protocolo 
(Parte1) 
18/02/15 
Aula 13 Organização de eventos, cerimonial e Protocolo 
(Parte2) 
21/02/15 
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Com esse cronograma cobriremos todo o conteúdo de 
Comunicação Social, enfatizando sempre os aspectos mais importantes e 
pontuando as possibilidades de cobrança por parte da banca.!Observe que 
vamos acabar com uma antecedência razoável em relação à data da 
prova. 
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Para não gerar expectativa e ansiedade, aviso desde já, que 
normalmente disponibilizarei as aulas à noite e, caso o material fique 
pronto antes, disponibilizarei antes ☺. 
Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Lembro a você 
que esta aula demonstrativa servirá para mostrar como os textos fluirão e 
como exploraremos o assunto. Isso não quer dizer que o conteúdo 
abordado não faça parte do programa. Muito pelo contrário, vamos 
começar já! 
Analise tudo com atenção e carinho. Espero que você se 
identifique e até que se interesse mais por esse assunto que eu, 
particularmente, amo! E que, no final, nos escolha para trilharmos juntos 
esse caminho pela Comunicação Social em direção ao CNMP. 
Dito isso, vamos lá! 
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3. COMUNICAÇÃO PÚBLICA 
Quase qualquer questão sobre Comunicação Pública pode ser 
respondida se conseguirmos entender sua conceituação. No entanto, essa 
não é uma tarefa tão trivial. Esses estudos são bem recentes e existem 
várias frentes, algumas entram em consenso outras nem tanto. Vamos 
ver as principais... 
Não acredito que você precise decorar quem falou o quê, 
citarei os nomes dos autores para que você entenda melhor que são 
linhas diferentes de pesquisa. 
O estudo da Comunicação Pública (CP) se intensificou na 
Europa a partir da década de 80. Nesse mesmo período, a 
redemocratização também dá espaço à essas discussões no Brasil. 
Considera-se que a concepção da CP no Brasil tem origens 
autoritárias que retomam a criação do DIP (Departamento de Imprensa e 
Propaganda) do governo de Getúlio Vargas (1939-1945) e, depois, com o 
Sistema de Comunicação Social do governo militar. 
A Constituição de 1988, a liberdade de imprensa, a intensificação da 
atuação de grupos de interesse e do Terceiro Setor, mudanças no cenário 
internacional (globalização, aceleração do desenvolvimento das 
Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC) passam a demandar 
mais transparência, valorização da atuação do Terceiro Setor e maior 
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responsabilidade social do setor privado (mesmo que apenas 
formal). Esse foi o cenário para a maior promoção da comunicação 
pública. 
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Para Duarte (2007), Comunicação Pública implica em: 
a) Ênfase no interesse público; 
b) Promoção da participação do cidadão e interação dialógica; 
c) Adaptação de instrumentos às necessidades e interesses de seu 
público, (conteúdo apropriado, transmitido de modo adequado) 
d) Abordagem integrada da comunicação 
Podemos dizer que os estudos da CP também partem das 
seguintes premissas desenvolvidas por Heloiza Matos: 
1) Processo de comunicação instaurado em uma esfera pública que 
engloba Estado, governo e sociedade, um espaço de debate, 
negociação e tomada de decisões relativas à vida pública do país. 
2) Processo de comunicação que se propõe a ser um espaço 
privilegiado de negociação entre os interesses das diversas 
instâncias de poder constitutivas da vida pública no país. 
Percebe-se a partir daí a utilização de algumas ideias. Vamos 
explorar alguns desses conceitos para entender melhor o estudo da CP: 
ESFERA PÚBLICA, SOCIEDADE E MOBILIZAÇÃO SOCIAL. 
• ESFERA PÚBLICA 
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De modo bem resumido e objetivo, a esfera pública é o 
ambiente no qual os assuntos públicos são discutidos pelos atores 
públicos e privados. Esse processo desemboca na formação da 
opinião pública, que age como uma força proveniente da sociedade 
civil em direção aos governos no sentido de pressioná-los de acordo 
com seus anseios. 
Esse é um conceito complexo, profundamente desenvolvido 
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principalmente por Habermas. Para ele, nas sociedades modernas e 
complexas, a esfera pública forma uma estrutura de mediação entre o 
sistema político de um lado e os setores privados e sistemas de ação 
especializados em termos de funções. 
• SOCIEDADE 
Em uma concepção mais ampla, que abarca sociedade civil e o 
setor privado. Por sociedade civil, entendemos: a comunidade 
organizada de indivíduos que promovem o Contrato Social 
(delegação de poder ao Estado para estabelecer a ordem Papel do 
Estado). 
Essa organização foi promovida virtualmente, ficando 
“subentendida” na formação da própria sociedade. A sociedade civil é 
a plenitude do agrupamento das organizações e instituições cívicas 
voluntárias – ou seja, que não são apoiadas pela força de um estado – 
e que formam a base de uma sociedade em funcionamento. 
Muitos filósofos e cientistas políticos desenvolveram essa tese. 
Fergunson, em 1797, compreendia “sociedade civil” como o oposto do 
indivíduo isolado, ou, mais especificamente, a condição do homem que 
vive numa cidade. 
Kant aprofundou essa ideia e desenvolveu o conceito como 
sendo uma sociedade com fundamentos no direito, ou seja, o oposto 
da categoria explicativa de estado de natureza, que levaria a 
00000000000 
humanidade a uma estado de guerra iminente. 
Mas moderno, Hegel escreveu em sua obra Elementos da 
Filosofia do Direito que a sociedade civil é um estágio no 
relacionamento dialético entre os opostos percebidos por ele: a 
macro-comunidade do estado e a micro-comunidade do família. 
A London School of Economics ilustrou de modo muito “útil” 
para nós esse conceito: 
“Sociedade civil refere-se à arena de ações coletivas voluntárias em 
torno de interesses, propósitos e valores. Na teoria, as suas formas 
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institucionais são distintas daquelas do estado, família e mercado, 
embora na prática, as fronteiras entre estado, sociedade civil, família 
e mercado sejam frequentemente complexos, indistintos e 
negociados. A sociedade civil comumente abraça uma diversidade de 
espaços, actores e formas institucionais, variando em seu grau de 
formalidade, autonomia e poder. Sociedades civis são frequentemente 
povoadas por organizações como instituições de caridade, 
organizações não-governamentais de desenvolvimento, grupos 
comunitários, organizações femininas, organizações religiosas, 
associações profissionais, sindicatos, grupos de auto-ajuda, 
movimentos sociais, associações comerciais, coalizões e grupos 
activistas.” 
Rapidamente os estudiosos ligaram o papel da sociedade civil 
numa ordem democrática como vital, sob o argumento de que o 
elemento político de muitas organizações da sociedade civil 
viabiliza o exercício de uma cidadania consciente, pois 
promove melhores escolhas e posturas. 
Segundo Robert Putman, essa organizaçãoo é vital para a 
democracia, inclusive das instâncias não políticas. Para ele, isso 
acontece pois elas constroem capital social, confiança e valores 
compartilhados por todos (ou pela maioria), os quais são refletidos 
para a esfera política e ajudam a manter a sociedade junta, facilitando 
uma compreensão da interconectividade da sociedade e dos interesses 
00000000000 
dentro dela. 
No entanto, a sociedade civil democrática tem ganhado muita 
força e até mesmo poder político sem ter sido diretamente eleitos ou 
designados. E é baseado nisso que se questiona essas instâncias, pois 
comprometeriam a própria democracia. 
• MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
Esse conceito resume um conjunto de ações que ocorrem em 
sociedade. São elas: convocar as vontades, estabelecer um objetivo 
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comum, compartilhar e comunicar sentidos, interpretações e ideias. 
Ao contrário da organização da sociedade civil, é um ato 
racional, comunicativo. Essa ideia nos remete ao conceito de 
Cidadania, que é o conjunto de direitos e deveres ao qual um 
indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive – 
sustentando o Contrato Social. 
É interessante notar que, o nosso país tem promovido uma 
discussão bem importante em torno desse assunto. Com a assinatura do 
Decreto 8.243 de 23 de maio de 2014 [meu aniversário ☺], no Brasil se 
instituiu a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema 
Nacional de Participação Social (SNPS). 
Mesmo estando “perigando” ser derrubado, é interessante 
pontuar algumas coisas sobre o decreto! 
O Decreto sistematiza os mecanismos e instâncias de 
participação social na condução de políticas públicas. 
Para você ter uma ideia como o Decreto engloba todos esses 
conceitos dos quais falamos, veja alguns objetivo do PNPS, de acordo 
com o artigo 4o do próprio Decreto, que são: 
− Consolidar a participação social como método de governo; 
− promover a articulação das instâncias e dos mecanismos de 
participação social; 
− aprimorar a relação do governo federal com a sociedade civil, 
00000000000 
respeitando a autonomia das partes; 
− promover e consolidar a adoção de mecanismos de 
participação social nas políticas e programas de governo 
federal; 
− desenvolver mecanismos de participação social nas etapas do 
ciclo de planejamento e orçamento; 
− incentivar o uso e o desenvolvimento de metodologias que 
incorporem múltiplas formas de expressão e linguagens de 
participação social, por meio da internet, com a adoção de 
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tecnologias livres de comunicação e informação, 
especialmente, softwares e aplicações, tais como códigos 
fonte livres e auditáveis, ou os disponíveis no Portal do 
Software Público Brasileiro; 
− desenvolver mecanismos de participação social acessíveis aos 
grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis; 
− incentivar e promover ações e programas de apoio 
institucional, formação e qualificação em participação social 
para agentes públicos e sociedade civil; e 
− incentivar a participação social nos entes federados. 
Algumas diretrizes gerais da PNPS incluem o reconhecimento 
da participação social como o direito do cidadão e expressão de sua 
autonomia, assim como a complementariedade, transversalidade e 
integração entre mecanismos e instâncias de democracia representativa, 
participativa e direta. 
Como cidadãos, é muito interessante termos conhecimento e 
uma opinião sobre esse Decreto, principalmente para tirarmos o proveito 
que merecemos. Como concurseiros, precisamos estar antenados e uma 
lida nele seria uma estratégia bem interessante (ele está disponível no 
site do planalto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 
2014/2014/Decreto/D8243.htm ☺). 
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Voltemos ao estudo da CP propriamente dito... Em termos de 
conceituação, é interessante notar que uma linha teórica parte de uma 
metodologia negativa de conceituação. Ou seja, conhecer o que se estuda 
definindo o que ele não é! 
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Ainda para Duarte (2007), a Comunicação Pública se origina da 
Comunicação Governamental. Mas elas não são a mesma coisa. Podemos, 
a partir daí, entender que CP NÃO é nem Comunicação 
GOVERNAMENTAL, nem Comunicação POLÍTICA. 
Para Pierre Zémor, CP é uma comunicação formal que visa o 
intercâmbio de informação de utilidade pública e o estabelecimento de 
uma relação social promovida institucionalmente. 
Em primeiro lugar, percebemos que isso mostra a necessidade 
da Comunicação Pública ser essencialmente participativa, dialógica, 
interativa. E que a Comunicação Pública NÃO se restringe a governos 
ou política, que é considerada de forma mais direta ou convencional. 
Chegamos então a outro ponto central para Zémor: a 
utilidade pública. A mensagem no contexto da Comunicação Pública 
assume um compromisso de interesses da Sociedade Civil. Essa 
mensagem tem funções públicas como regular o sistema social e político 
do país, proteger bens das pessoas e fornecer informações sobre serviços, 
e antecipar o futuro, antevendo as contingências e necessidades que vão 
surgindo. 
Ainda para Zémor, existem alguns tipos de CP, de acordo 
com a funcionalidade: 
1) Fornecimento de informações pelas instituições públicas a seus 
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públicos. 
2) Estabelecimentos da relação dos serviços com os usuários. 
3) Promoção dos serviços públicos. 
4) Campanhas de informação de interesse geral. 
5) Valorização das instituições públicas. 
Já Jaramillo López salienta a relação entre a comunicação e a 
política. Essa ideia não foge da esfera pública de Habermas. Como 
qualquer comunicação, na CP também se opera o princípio de mediações, 
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no qual a mensagem passa por diversos processos de reinterpretações 
sempre que é transmitida. 
López salienta também um modelo "macrointencional de 
comunicação", no qual a mobilização social se agrega a elementos 
básicos da comunicação (emissor, mensagem, receptor). Os níveis em 
que a comunicação se dá seriam os seguintes, com participação crescente 
do cidadão: 
1. Informação (base na notícia - exposição); 
2. Consulta (entrevistas, pesquisas, grupos focais, sondagens de 
opinião) 
3. Deliberação " Troca construtiva de argumentos e a conciliação de 
interesses divergentes para a tomada de decisão. (Fóruns, painéis locais 
de debate público, discussões em grupo etc) 
4. Consenso " Acordo sobre uma decisão - depois de discussão e 
harmonização de interesses. 
5. Corresponsabilidade " responsabilidade compartilhada pelas 
decisões tomadas. 
Perceba que os três últimos níveis demandam uma postura 
ativa do cidadão no processo comunicacional. 
Para López, as dimensões da CP são: 
# Política 
# Midiática 
# Estatal 
# Organizacional (setor privado) 
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# Vida social (cujas ações partem de movimentos e mobilização social - 
intencionais ou não) 
Faz-se necessária a diferenciação dos conceitos de Advocay e 
Lobbying. 
Advocacy é um ato da Comunicação Pública. Constitui-se na 
convocação social e construção de propósitos e sentidos compartilhados 
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relativos a temas de interesse público. 
O Lobby, por sua vez, trata de objetivos particulares de uma 
pessoa ou grupo. 
Para Paolo Mancini a CP promove o entrelaçamento de três 
dimensões: promotores/emissores, finalidade e objeto. 
Promotores da CP São as organizações (públicas ou privadas) 
levando-se em consideração o seu campo de 
atuação, mais do que sua natureza jurídica. 
Finalidade da CP A CP não se encaminha para a obtenção de 
vantagens econômicas ou promoção comercial de 
produtos e serviços (para ele, isso é o que mais 
define a Comunicação Pública). 
Objeto da CP São os interesses gerais (da sociedade como um 
todo) e produzem efeitos sobre a interação social 
e as esferas privadas envolvidas. 
Desse modo, a Comunicação Pública pode ser funcional 
(divulgando as tarefas de cada instituição) ou simbólica, visando à 
integração simbólica (circulação e compartilhamento de valores para a 
integração social). Promove a publicidade de ideias - no sentido estrito de 
divulgação, tornar público. 
Marina Koçouski percebe que os estudos brasileiros não 
00000000000 
enfatizam as dimensões de Mancini, por isso não conseguem definir bem 
CP. 
“Comunicação pública é uma estratégia ou ação comunicativa 
que acontece quando o olhar é direcionado ao interesse público, a partir 
da responsabilidade que o agente tem (ou assume) de reconhecer e 
atender o direito dos cidadãos à informação e participação em assuntos 
relevantes à condição humana ou vida em sociedade. Ela tem como 
objetivos promover a cidadania e mobilizar o debate de questões afetas à 
coletividade, buscando alcançar, em estágios mais avançados, 
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negociações e consensos.” (Koçouski, 2012, p. 92) 
Os instrumentos de CP são os meios da Comunicação Social. 
De todo modo, é fundamental primeiro mapear o público, estabelecer 
relacionamentos, discriminar objetivos e estratégias e só então escolher 
os métodos de divulgação. 
Jorge Duarte destaca os principais públicos para CP e as 
respectivas possibilidades de ferramentas: 
- Ambiente interno: seriam as autoridades eleitas ou indicadas e seus 
estafes, servidores públicos, terceirizados, cargos comissionados etc. As 
ferramentas seriam " agentes multiplicadores, pesquisas, manuais, 
intranet, boletins eletrônicos, publicações institucionais, eventos, 
campanhas, quadros, murais, ouvidores, reuniões, serviços de 
atendimento, treinamento e capacitação, design ambiental, comunidades 
de informação; 
- Usuários de produtos e serviços: as ferramentas seriam pesquisas, 
internet, boletins eletrônicos, patrocínio, design ambiental, banners, 
quadros murais, publicidade, imprensa, malas diretas, fôlderes, folhetos, 
cartazes, guias, 0800, atendimento telefônico/pessoal e visitas guiadas. 
- Formadores de opinião: auditorias de opinião, imprensa, relatórios, 
cartas, reuniões, eventos, internet, boletins eletrônicos, publicações 
institucionais, documentos, relatórios 00000000000 
e lobby; 
- Atores sociais e políticos: seriam os grupos de interesse e de 
pressão, ONGs, sindicados, parlamentares, partidos etc. As ferramentas 
são as pesquisas, imprensa, fóruns, lobby, teleconferências, listas de 
discussão, reuniões, mesas de negociação, grupos de trabalhos, eventos, 
câmaras técnicas, internet, conselhos setoriais, publicações institucionais; 
- Imprensa: Tem características de arena da comunicação pública, de 
ator social, de público dos interessados no debate e de instrumento 
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destes públicos. Para qualificação do relacionamento e da exposição 
podem ser utilizadas entrevistas, releases, artigos, coletivas, 
sensoriamento de mídia, banco de dados, media trainings, salas de 
imprensa, guia de fontes, glossários, manuais e eventos dirigidos etc. 
- Sociedade em geral: pesquisas de opinião, publicidade, eventos, 
discursos, eventos simbólicos, plebiscitos, conselhos populares, 
audiências públicas, orçamento participativo, discursos, publicações, 
agentes multiplicadores, imprensa, consultas públicas, fóruns, 
campanhas, oficinas de mobilização social; rádios comunitárias, internet, 
teatro, governo eletrônico, conselhos gestores, centrais e serviços de 
atendimento ao cidadão, mutirões, ouvidorias, vídeos, filmes, sistema de 
alto- falantes, agentes sociais. 
1. CGU - Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. A 
expressão “Comunicação Pública” é utilizada em vários sentidos. Um dos 
mais utilizados, inclusive no Brasil, designa as ações de comunicação 
social das várias esferas do poder público. Os seguintes enunciados 
referem-se a essa acepção. 
I. A comunicação pública é uma forma de construir a agenda pública, 
prestar contas, mobilizar a população para a execução de políticas 
públicas e promover o debate público. 
II. A comunicação promovida pelos governos de quaisquer níveis se utiliza 
00000000000 
de diversos instrumentos, inclusive de campanhas publicitárias e de 
utilidade pública. 
III. As ações de comunicação desenvolvidas pelos governos 
tradicionalmente envolvem o uso dos meios de comunicação social (a 
mídia), mas recentemente passou a utilizar também instrumentos comuns 
na comunicação corporativa como os 0800, call centers, e as chamadas 
novas mídias. 
!∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(.!)∗!12! 
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Dos enunciados acima, 
a) apenas o I está correto. 
b) apenas o II está correto. 
c) apenas o III está correto. 
d) todos estão corretos. 
e) nenhum está correto. 
A primeira assertiva enumera funções da Comunicação 
Pública, destacando o estabelecimento de uma agenda (divulgação de 
informações), prestação de contas, mobilização política e debate, todas 
estas são características da CP. A afirmativa está correta. 
A segunda afirmativa destaca a variedade de instrumentos de 
que a Comunicação Pública dispõe, como campanhas de utilidade pública 
(vacinação, por exemplo) e publicitárias (para divulgar o desempenho de 
uma instituição os serviços prestados, por exemplo). A afirmativa 
também está correta. 
A terceira está correta. Vimos que a CP utiliza as mídias de 
massa, mas estas apresentam limitações, entre elas a falta de interação e 
de personalização da informação. Ferramentas, capazes de estabelecer 
uma comunicação mais customizada e direcionada ao usuário, podem se 
fazer necessários, como as novas mídias (Internet, por exemplo). 
Desta forma todas as afirmativas estão corretas, resposta 
letra D. 
00000000000 
Chegamos ao final de nossa aula. Ela é apenas um aperitivo 
do que está por vir, escolhi um assunto curto para que você tenha uma 
ideia do método e da linguagem que costumo usar. Espero que você 
tenha gostado e nos escolha para continuarmos a “explorar” os assuntos 
do nosso edital. 
!∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(/!)∗!12! 
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Adiante faremos um breve resumo do que tratamos e teremos 
algumas questões comentadas e as mesmas questões sem comentários 
para exercitar. 
Bons estudos! 
4. RESUMO DO CONCURSEIRO 
A Constituição de 1988, a liberdade de imprensa, a intensificação da 
atuação de grupos de interesse e do Terceiro Setor, mudanças no cenário 
internacional (globalização, aceleração do desenvolvimento das 
Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC) passam a demandar 
mais transparência, valorização da atuação do Terceiro Setor e maior 
responsabilidade social do setor privado (mesmo que apenas 
formal). Esse foi o cenário para a maior promoção da comunicação 
pública. 
Para Duarte (2007), Comunicação Pública implica em: 
a) Ênfase no interesse público; 
b) Promoção da participação do cidadão e interação dialógica; 
c) Adaptação de instrumentos às necessidades e interesses de seu 
público, (conteúdo apropriado, transmitido de modo adequado) 
d) Abordagem integrada da comunicação 
! 
! 
ESFERA 
PÚBLICA 
00000000000 
É o ambiente no qual os assuntos públicos são 
discutidos pelos atores públicos e privados, tal processo 
desemboca na formação da opinião pública, que age 
como uma força proveniente da sociedade civil em 
direção aos governos no sentido de pressioná-los de 
acordo com seus anseios. Esse complexo conceito foi 
amplamente desenvolvido principalmente por 
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Habermas. 
SOCIEDADE 
Em uma concepção mais ampla, abarcando sociedade 
civil e o setor privado. Sociedade civil sendo a 
comunidade organizada de indivíduos que promovem 
o Contrato Social (delegação de poder ao Estado para 
estabelecer a ordem Papel do Estado). 
MOBILIZAÇÃO 
SOCIAL 
Buca convocar as vontades, estabelecer um objetivo 
comum, compartilhar e comunicar sentidos, 
interpretações e ideias. Ato racional, comunicativo. E 
essa ideia nos faz lembrar do conceito de Cidadania (é o 
conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo 
está sujeito em relação à sociedade em que vive – 
sustenta o Contrato Social). 
! 
! 
Ainda para Duarte (2007), a Comunicação Pública se origina da 
Comunicação Governamental. Mas elas não são a mesma coisa. Podemos, 
a partir daí, entender que CP não é nem Comunicação 
Governamental, nem Comunicação Política. 
! 
! 
Tipos de CP, de acordo com a funcionalidade: 
1) Fornecimento de informações pelas instituições públicas a seus 
00000000000 
públicos. 
2) Estabelecimentos da relação dos serviços com os usuários. 
3) Promoção dos serviços públicos. 
4) Campanhas de informação de interesse geral. 
5) Valorização das instituições públicas. 
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Para Paolo Mancini a CP promove o entrelaçamento de três dimensões: 
promotores/emissores, finalidade e objeto. 
Promotores da CP São as organizações (públicas ou privadas) 
levando-se em consideração o seu campo de 
atuação, mais do que sua natureza jurídica. 
Finalidade da CP A CP não se encaminha para a obtenção de 
vantagens econômicas ou promoção comercial de 
produtos e serviços (para ele, isso é o que mais 
define a Comunicação Pública). 
Objeto da CP São os interesses gerais (da sociedade como um 
todo) e produzem efeitos sobre a interação social 
e as esferas privadas envolvidas. 
00000000000 
!∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(2!)∗!12! 
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5. QUESTÕES COMENTADAS 
2. CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. 
Comunicação pública de governo é a atividade que opera a intermediação 
da comunicação entre instituições públicas e os cidadãos de maneira a 
fornecer informações, promover ações e projetos públicos, divulgar 
políticas implementadas, e estimular a população a se envolver 
politicamente, visando a informação para a edificação da cidadania. Os 
seguintes enunciados referem-se à utilização de tecnologias digitais na 
comunicação pública de governo. Assinale a opção incorreta. 
a) A disponibilidade de informação independentemente de tempo, espaço 
e plataforma tecnológica, permite ampliar o exercício da cidadania. 
b) Ao permitir uma comunicação direta entre governo e cidadania, as 
novas tecnologias da informação tornam as mídias tradicionais obsoletas 
e reduzidas ao papel de representantes de grupos de interesse. 
c) As novas tecnologias da informação ampliam os espaços de discussão 
sobre assuntos de interesse geral e possibilitam maior aproximação entre 
representantes e representados, estabelecendo uma nova relação entre 
cidadãos e políticas. 
d) As novas tecnologias da informação contribuem para a melhoria da 
governança do setor público ao ampliar as possibilidades de divulgação de 
informações pertinentes que auxiliam no conhecimento do cidadão sobre 
assuntos de interesse público, tornando-o capaz para tomar decisões 
00000000000 
autônomas. 
e) A utilização das novas tecnologias da informação no setor público é um 
recurso de accountability que reduz a assimetria informacional típica das 
democracias representativas. 
COMENTÁRIOS: Como vimos, a internet quebra as barreiras de tempo, 
espaço e permite plataformas diferenciadas de interação que, dentro da 
CP, promovem o exercício mais amplo da cidadania. 
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Outra possibilidade da internet é a de ampliar os espaços de 
discussões, estabelecendo novos paradigmas de interação. Lembre-se dos 
sites e blogs de partidos e candidatos que estimulam o cidadão a “postar” 
comentários e sugestões... 
As novas tecnologias munem o cidadão de mais informações e 
o capacita a tomar melhores decisões. 
Accountability não é tema da nossa prova, mas, para você 
ampliar seus conhecimentos, trata-se de um conceito que diz respeito à 
responsabilização dos membros de um órgão administrativo ou 
representativo, para prestarem contas a instâncias controladoras ou a 
seus representados. A letra E está certa. 
Ainda falta muito para que possamos considerar, 
categoricamente, que os meios tradicionais estão obsoletos... 
Principalmente na CP, que abrange todas as classes sociais, inclusive as 
mais baixas, que ainda não estão inseridas de modo efetivo na Era digital. 
GABARITO: B 
! 
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3. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE A comunicação pública 
confunde-se com o conceito de comunicação publicitária e segue o 
modelo da bala mágica, ou da agulha hipodérmica, por sua capacidade de 
gerar respostas imediatas e mecânicas. 
COMENTÁRIOS: Nem a CP confunde-00000000000 
se com a Comunicação Publicitária 
e nenhuma das duas segue o modelo da bala mágica. Há muito tempo 
que não se presume que a comunicação tem, por si só, a capacidade de 
gerar respostas imediatas e mecânicas, como acreditavam os 
behavioristas. 
GABARITO: E 
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4. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE. A esfera pública política 
burguesa é um construto teórico difícil de ser estabelecido na prática, mas 
de grande valor normativo. 
COMENTÁRIO: Sim, a esfera pública, estudada por Habermas, é um 
conteúdo denso e sua delimitação é difícil de se estabelecer. No entanto, 
como vimos na aula, seus preceitos são importantíssimos para a CP. 
GABARITO: C 
! 
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5. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE Comunicação pública é 
um conceito com múltiplos significados, mas uma acepção pertinente para 
as relações públicas é a de comunicação no âmbito da sociedade civil 
organizada. 
COMENTÁRIOS: Exato, a CP tem várias frentes que a definem de 
maneiras diferentes e uma delas a relaciona com o ambiente da 
sociedade civil organizada. 
GABARITO: C 
6. TJ/RJ – Analista Judiciário – 2012 – FCC. A Comunicação Pública é 
a comunicação formal que realiza a troca e o compartilhamento de 
informações de utilidade pública, colabora 00000000000 
na manutenção do lugar social, 
e cuja responsabilidade é das instituições públicas (Zémmor, La 
Communication Publique, 1995: 5). 
Considerando esse ponto de vista, o objetivo que NÃO faz parte da 
Comunicação Pública é 
a) estabelecer uma relação de diálogo de forma a permitir que o serviço 
público atenda às necessidades do cidadão de maneira mais precisa. 
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b) apresentar e promover cada um dos serviços oferecidos pela 
administração pública. 
c) tornar conhecidas as instituições interna e externamente. 
d) desenvolver campanhas de informação e ações de comunicação de 
interesse geral. 
e) tornar o debate público desnecessário com a discussão feita pelo 
próprio poder 
COMENTÁRIOS: A CP se baseia nos princípios do diálogo, da prestação 
de contas, da promoção de informações de utilidade pública e interesse 
geral. Portanto, uma coisa que ela nunca vai se prestar é à eliminação do 
debate público 
GABARITO: E 
7. PG/DF – Analista Jurídico – 2011 – IADES. A comunicação pública 
trata dos processos de comunicação realizados pela sociedade civil. O 
objetivo é reduzir as diferenças para chegar às melhores soluções para o 
coletivo. Julgue os itens a seguir quanto a características da comunicação 
pública. 
I - Comunicação Pública está relacionada diretamente com a 
compreensão do termo bem público, algo que pertence a todos e, 
00000000000 
portanto deve ser defendido como próprio. 
II - Comunicação pública está relacionada diretamente com a 
compreensão do termo bem público, que não pertence a ninguém, apesar 
de ser utilizado por todos. 
III - A comunicação pública pode ser confundida com a comunicação 
governamental que visa exclusivamente a prestação de contas do 
orçamento periodicamente. 
IV - A comunicação política está dentro da comunicação pública, já que 
divulga um político ou um partido político, com foco no processo eleitoral. 
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A quantidade de itens certos é igual a 
a) 0. 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
e) 4. 
COMENTÁRIOS: Ao contrário do que acontece, muitas vezes, na prática, 
o “público” deve ser considerado de todos, portanto, tratado como próprio 
e não “de ninguém”. Comunicação governamental e política não se 
confundem com o conceito de CP. Apenas a primeira alternativa está 
correta. 
GABARITO: B 
8. Inédita. O Brasil, por ser um país com pouco desenvolvimento 
político, em termos legislativos e de Administração Pública, pouco 
explorou as potencialidade da Comunicação Pública e do envolvimento 
social na democracia. 
COMENTÁRIOS: Como falamos durante a aula, em maio desse ano, o 
governo assinou o Decreto 6.243 que sistematiza os mecanismos e 
00000000000 
instâncias de participação social na condução de políticas públicas. Ou 
seja, não estamos nem um pouco atrasados, em termos legislativos, 
nesse assunto. 
GABARITO: E 
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9. Inédito. A Comunicação Pública é um instância externa da 
Comunicação como ciência, uma vez que não compartilha com ela nem 
mesmo seus elementos básicos – já que os níveis de seu fluxo não são os 
mesmos. 
COMENTÁRIOS: López verificou um modelo "macrointencional de 
comunicação", no qual a mobilização social se agrega a elementos básicos 
da comunicação (emissor, mensagem, receptor). Ele percebeu que os 
níveis dessa Comunicação percorrem um envolvimento maior do cidadão 
na : informação, consulta, deliberação, consenso e corresponsabilidade. 
O fato de ter seu próprio fluxo e lógica, não afasta a CP da 
Comunicação Social e elas compartilham, sim, os elementos básicos – se 
não fosse assim, não seria comunicação! 
GABARITO: E 
10. Inédito. Lobby e Advocacy são conceitos sinônimos dentro do estudo 
da Comunicação Pública. Ambos conceitos dizem respeito a uma 
convocação social e construção de propósitos e sentidos compartilhados 
relativos a temas de interesse público. 
COMENTÁRIOS: Como vimos em aula, lobby e advocacy são diferentes, 
a questão trata apenas de advocacy. Lobby trataria de trata de objetivos 
particulares de uma pessoa ou grupo. (Veremos um pouco mais sobre 
lobby em aulas futuras!) 
GABARITO: E 
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00000000000 
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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIO 
1. CGU - Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. A 
expressão “Comunicação Pública” é utilizada em vários sentidos. Um dos 
mais utilizados, inclusive no Brasil, designa as ações de comunicação 
social das várias esferas do poder público. Os seguintes enunciados 
referem-se a essa acepção. 
I. A comunicação pública é uma forma de construir a agenda pública, 
prestar contas, mobilizar a população para a execução de políticas 
públicas e promover o debate público. 
II. A comunicação promovida pelos governos de quaisquer níveis se utiliza 
de diversos instrumentos, inclusive de campanhas publicitárias e de 
utilidade pública. 
III. As ações de comunicação desenvolvidas pelos governos 
tradicionalmente envolvem o uso dos meios de comunicação social (a 
mídia), mas recentemente passou a utilizar também instrumentos comuns 
na comunicação corporativa como os 0800, call centers, e as chamadas 
novas mídias. 
Dos enunciados acima, 
a) apenas o I está correto. 
b) apenas o II está correto. 
c) apenas o III está correto. 
d) todos estão corretos. 
e) nenhum está correto. 
00000000000 
2. CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. 
Comunicação pública de governo é a atividade que opera a intermediação 
da comunicação entre instituições públicas e os cidadãos de maneira a 
fornecer informações, promover ações e projetos públicos, divulgar 
políticas implementadas, e estimular a população a se envolver 
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politicamente, visando a informação para a edificação da cidadania. Os 
seguintes enunciados referem-se à utilização de tecnologias digitais na 
comunicação pública de governo. Assinale a opção incorreta. 
a) A disponibilidade de informação independentemente de tempo, espaço 
e plataforma tecnológica, permite ampliar o exercício da cidadania. 
b) Ao permitir uma comunicação direta entre governo e cidadania, as 
novas tecnologias da informação tornam as mídias tradicionais obsoletas 
e reduzidas ao papel de representantes de grupos de interesse. 
c) As novas tecnologias da informação ampliam os espaços de discussão 
sobre assuntos de interesse geral e possibilitam maior aproximação entre 
representantes e representados, estabelecendo uma nova relação entre 
cidadãos e políticas. 
d) As novas tecnologias da informação contribuem para a melhoria da 
governança do setor público ao ampliar as possibilidades de divulgação de 
informações pertinentes que auxiliam no conhecimento do cidadão sobre 
assuntos de interesse público, tornando-o capaz para tomar decisões 
autônomas. 
e) A utilização das novas tecnologias da informação no setor público é um 
recurso de accountability que reduz a assimetria informacional típica das 
democracias representativas. 
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3. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE A comunicação pública 
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confunde-se com o conceito de comunicação publicitária e segue o 
modelo da bala mágica, ou da agulha hipodérmica, por sua capacidade de 
gerar respostas imediatas e mecânicas. 
4. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE. A esfera pública política 
burguesa é um construto teórico difícil de ser estabelecido na prática, mas 
de grande valor normativo. 
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5. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE Comunicação pública é 
um conceito com múltiplos significados, mas uma acepção pertinente para 
as relações públicas é a de comunicação no âmbito da sociedade civil 
organizada. 
6. TJ/RJ – Analista Judiciário – 2012 – FCC. A Comunicação Pública é 
a comunicação formal que realiza a troca e o compartilhamento de 
informações de utilidade pública, colabora na manutenção do lugar social, 
e cuja responsabilidade é das instituições públicas (Zémmor, La 
Communication Publique, 1995: 5). 
Considerando esse ponto de vista, o objetivo que NÃO faz parte da 
Comunicação Pública é 
a) estabelecer uma relação de diálogo de forma a permitir que o serviço 
público atenda às necessidades do cidadão de maneira mais precisa. 
b) apresentar e promover cada um dos serviços oferecidos pela 
administração pública. 
c) tornar conhecidas as instituições interna e externamente. 
d) desenvolver campanhas de informação e ações de comunicação de 
interesse geral. 
e) tornar o debate público desnecessário com a discussão feita pelo 
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próprio poder 
7. PG/DF – Analista Jurídico – 2011 – IADES. A comunicação pública 
trata dos processos de comunicação realizados pela sociedade civil. O 
objetivo é reduzir as diferenças para chegar às melhores soluções para o 
coletivo. Julgue os itens a seguir quanto a características da comunicação 
pública. 
!∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+1!)∗!12! 
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! 
I - Comunicação Pública está relacionada diretamente com a 
compreensão do termo bem público, algo que pertence a todos e, 
portanto deve ser defendido como próprio. 
II - Comunicação pública está relacionada diretamente com a 
compreensão do termo bem público, que não pertence a ninguém, apesar 
de ser utilizado por todos. 
III - A comunicação pública pode ser confundida com a comunicação 
governamental que visa exclusivamente a prestação de contas do 
orçamento periodicamente. 
IV - A comunicação política está dentro da comunicação pública, já que 
divulga um político ou um partido político, com foco no processo eleitoral. 
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 0. 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
e) 4. 
8. Inédita. O Brasil, por ser um país com pouco desenvolvimento 
político, em termos legislativos e de Administração Pública, pouco 
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explorou as potencialidade da Comunicação Pública e do envolvimento 
social na democracia. 
9. Inédito. A Comunicação Pública é um instância externa da 
Comunicação como ciência, uma vez que não compartilha com ela nem 
mesmo seus elementos básicos – já que os níveis de seu fluxo não são os 
mesmos. 
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10. Inédito. Lobby e Advocacy são conceitos sinônimos dentro do estudo 
da Comunicação Pública. Ambos conceitos dizem respeito a uma 
convocação social e construção de propósitos e sentidos compartilhados 
relativos a temas de interesse público. 
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GABARITO 
1. D 
2. B 
3. E 
4. C 
5. C 
6. E 
7. B 
8. E 
9. E 
10. E 
00000000000 
!∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!,(!)∗!12! 
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Apresentação da Comunicação Pública para Concurso CNMP

  • 1. Aula 00 Comunicação Social p/ Analista CNMP (Comunicação Social) Professores: Paulo Guimarães, Paolla Marletti 00000000000 - DEMO
  • 2. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! AULA 00: Apresentação; Cronograma; Comunicação Pública e Teorias de Opinião Pública. SUMÁRIO PÁGINA 1. Introdução 1 2. Cronograma 3 3. Comunicação Pública 5 4. Resumo do Concurseiro 17 5. Questões comentadas 20 6. Questões sem comentários 26 1. INTRODUÇÃO Olá, amigo concurseiro! Finalmente temos o nosso tão esperado edital! E que espera, hein? Não temos tempo a perder! Os próximos meses serão uma longa jornada, mas no final você estará preparado para vencer essa batalha. Meu nome é Paolla Marletti e estarei junto com você rumo à aprovação no concurso público da CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO - CNMP. Veremos toda a matéria de Comunicação Social para uma das vagas de Analista CNMP – Especialidade: Comunicação Social que está lhe esperando. Detalharemos e exploraremos cada item do edital. Discutiremos as 00000000000 possibilidades de cobrança em questões, e comentaremos questões já aplicadas. Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma pequena apresentação. Sou recifense e me graduei em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Pernambuco. Minha jornada no mundo dos concursos começou em 2005, quando fui aprovada para o cargo de Assistente Operacional da Superintendência de Trens Urbanos do Recife. Em 2010, eu e meu marido !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 3. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! tivemos que nos mudar para Brasília em razão de um cargo público assumido por ele, e então decidi estudar para outros cargos. Em 2011 fui aprovada no concurso para Assistente em Administração da Universidade de Brasília (13o lugar) e em seguida decidi prestar concursos específicos para comunicação, tendo logrado aprovação, ainda em 2011, no concurso para Analista dos Correios, em 1° lugar para a área de Publicidade e Propaganda. A partir daí desempenhei minhas funções no Departamento de Comunicação Estratégica da ECT, mais especificamente na equipe de mídia. Comunicação não é uma matéria com extenso histórico em concursos, mas vem crescendo nos últimos anos. A banca que organizará nosso concurso, a FCC (Fundação Carlos Chagas), ainda não tem um banco de questões muito bom (como é o caso do Cespe), mas sugaremos tudo o que conseguirmos e incluiremos questões pertinentes de outras bancas para preencher as lacunas. Será ótimo para treinarmos!! Sobre o nosso edital, é preciso dizer que ele foi um tanto mal escrito (eles colocaram até itens repetidos!!). Sem falar na extensão. Esse é um concurso bastante esperado, nada mais natural do que um edital bem abrangente. No entanto, com um pouco de organização, conseguimos separar os dados em grupos e conseguiremos ver todos os assuntos até UMA SEMANA ANTES DA PROVA! Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do conteúdo de Comunicação, fazendo comentários que vão facilitar a sua compreensão, 00000000000 além de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa memorizar mais facilmente aquilo que for necessário. Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado. Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo, !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 4. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! será apenas uma questão de tempo. E digo mais: quando você for aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você imaginava. 2. CRONOGRAMA Eis o cronograma que seguiremos para o nosso curso: Aula 0 Comunicação pública. 10/12/14 Aula 1 Teorias da Comunicação (Parte 1) 15/12/14 Aula 2 Teorias da Comunicação (Parte 2) 19/12/14 Aula 3 Política da Comunicação e Teorias de Opinião 10/01/15 Aula 4 Comunicação Organizacional (Parte 1) 17/01/15 Aula 5 Comunicação Organizacional (Parte 2) 24/01/15 Aula 6 Relações Públicas 28/01/15 Aula 7 Assessoria de imprensa 31/02/15 Aula 8 Pesquisa de Opinião e de Mercado e Assessoria de Comunicação 04/02/15 Aula 9 Comunicação Institucional e Marketing 07/02/15 Aula 10 Publicidade 11/02/15 Aula 11 00000000000 Jornalismo 14/02/15 Aula 12 Organização de eventos, cerimonial e Protocolo (Parte1) 18/02/15 Aula 13 Organização de eventos, cerimonial e Protocolo (Parte2) 21/02/15 !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!,!)∗!12! ! Com esse cronograma cobriremos todo o conteúdo de Comunicação Social, enfatizando sempre os aspectos mais importantes e pontuando as possibilidades de cobrança por parte da banca.!Observe que vamos acabar com uma antecedência razoável em relação à data da prova. 00000000000 - DEMO
  • 5. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Para não gerar expectativa e ansiedade, aviso desde já, que normalmente disponibilizarei as aulas à noite e, caso o material fique pronto antes, disponibilizarei antes ☺. Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Lembro a você que esta aula demonstrativa servirá para mostrar como os textos fluirão e como exploraremos o assunto. Isso não quer dizer que o conteúdo abordado não faça parte do programa. Muito pelo contrário, vamos começar já! Analise tudo com atenção e carinho. Espero que você se identifique e até que se interesse mais por esse assunto que eu, particularmente, amo! E que, no final, nos escolha para trilharmos juntos esse caminho pela Comunicação Social em direção ao CNMP. Dito isso, vamos lá! 00000000000 !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!−!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 6. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! 3. COMUNICAÇÃO PÚBLICA Quase qualquer questão sobre Comunicação Pública pode ser respondida se conseguirmos entender sua conceituação. No entanto, essa não é uma tarefa tão trivial. Esses estudos são bem recentes e existem várias frentes, algumas entram em consenso outras nem tanto. Vamos ver as principais... Não acredito que você precise decorar quem falou o quê, citarei os nomes dos autores para que você entenda melhor que são linhas diferentes de pesquisa. O estudo da Comunicação Pública (CP) se intensificou na Europa a partir da década de 80. Nesse mesmo período, a redemocratização também dá espaço à essas discussões no Brasil. Considera-se que a concepção da CP no Brasil tem origens autoritárias que retomam a criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) do governo de Getúlio Vargas (1939-1945) e, depois, com o Sistema de Comunicação Social do governo militar. A Constituição de 1988, a liberdade de imprensa, a intensificação da atuação de grupos de interesse e do Terceiro Setor, mudanças no cenário internacional (globalização, aceleração do desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC) passam a demandar mais transparência, valorização da atuação do Terceiro Setor e maior 00000000000 responsabilidade social do setor privado (mesmo que apenas formal). Esse foi o cenário para a maior promoção da comunicação pública. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!.!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 7. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Para Duarte (2007), Comunicação Pública implica em: a) Ênfase no interesse público; b) Promoção da participação do cidadão e interação dialógica; c) Adaptação de instrumentos às necessidades e interesses de seu público, (conteúdo apropriado, transmitido de modo adequado) d) Abordagem integrada da comunicação Podemos dizer que os estudos da CP também partem das seguintes premissas desenvolvidas por Heloiza Matos: 1) Processo de comunicação instaurado em uma esfera pública que engloba Estado, governo e sociedade, um espaço de debate, negociação e tomada de decisões relativas à vida pública do país. 2) Processo de comunicação que se propõe a ser um espaço privilegiado de negociação entre os interesses das diversas instâncias de poder constitutivas da vida pública no país. Percebe-se a partir daí a utilização de algumas ideias. Vamos explorar alguns desses conceitos para entender melhor o estudo da CP: ESFERA PÚBLICA, SOCIEDADE E MOBILIZAÇÃO SOCIAL. • ESFERA PÚBLICA 00000000000 De modo bem resumido e objetivo, a esfera pública é o ambiente no qual os assuntos públicos são discutidos pelos atores públicos e privados. Esse processo desemboca na formação da opinião pública, que age como uma força proveniente da sociedade civil em direção aos governos no sentido de pressioná-los de acordo com seus anseios. Esse é um conceito complexo, profundamente desenvolvido !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!/!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 8. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! principalmente por Habermas. Para ele, nas sociedades modernas e complexas, a esfera pública forma uma estrutura de mediação entre o sistema político de um lado e os setores privados e sistemas de ação especializados em termos de funções. • SOCIEDADE Em uma concepção mais ampla, que abarca sociedade civil e o setor privado. Por sociedade civil, entendemos: a comunidade organizada de indivíduos que promovem o Contrato Social (delegação de poder ao Estado para estabelecer a ordem Papel do Estado). Essa organização foi promovida virtualmente, ficando “subentendida” na formação da própria sociedade. A sociedade civil é a plenitude do agrupamento das organizações e instituições cívicas voluntárias – ou seja, que não são apoiadas pela força de um estado – e que formam a base de uma sociedade em funcionamento. Muitos filósofos e cientistas políticos desenvolveram essa tese. Fergunson, em 1797, compreendia “sociedade civil” como o oposto do indivíduo isolado, ou, mais especificamente, a condição do homem que vive numa cidade. Kant aprofundou essa ideia e desenvolveu o conceito como sendo uma sociedade com fundamentos no direito, ou seja, o oposto da categoria explicativa de estado de natureza, que levaria a 00000000000 humanidade a uma estado de guerra iminente. Mas moderno, Hegel escreveu em sua obra Elementos da Filosofia do Direito que a sociedade civil é um estágio no relacionamento dialético entre os opostos percebidos por ele: a macro-comunidade do estado e a micro-comunidade do família. A London School of Economics ilustrou de modo muito “útil” para nós esse conceito: “Sociedade civil refere-se à arena de ações coletivas voluntárias em torno de interesses, propósitos e valores. Na teoria, as suas formas !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!0!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 9. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! institucionais são distintas daquelas do estado, família e mercado, embora na prática, as fronteiras entre estado, sociedade civil, família e mercado sejam frequentemente complexos, indistintos e negociados. A sociedade civil comumente abraça uma diversidade de espaços, actores e formas institucionais, variando em seu grau de formalidade, autonomia e poder. Sociedades civis são frequentemente povoadas por organizações como instituições de caridade, organizações não-governamentais de desenvolvimento, grupos comunitários, organizações femininas, organizações religiosas, associações profissionais, sindicatos, grupos de auto-ajuda, movimentos sociais, associações comerciais, coalizões e grupos activistas.” Rapidamente os estudiosos ligaram o papel da sociedade civil numa ordem democrática como vital, sob o argumento de que o elemento político de muitas organizações da sociedade civil viabiliza o exercício de uma cidadania consciente, pois promove melhores escolhas e posturas. Segundo Robert Putman, essa organizaçãoo é vital para a democracia, inclusive das instâncias não políticas. Para ele, isso acontece pois elas constroem capital social, confiança e valores compartilhados por todos (ou pela maioria), os quais são refletidos para a esfera política e ajudam a manter a sociedade junta, facilitando uma compreensão da interconectividade da sociedade e dos interesses 00000000000 dentro dela. No entanto, a sociedade civil democrática tem ganhado muita força e até mesmo poder político sem ter sido diretamente eleitos ou designados. E é baseado nisso que se questiona essas instâncias, pois comprometeriam a própria democracia. • MOBILIZAÇÃO SOCIAL Esse conceito resume um conjunto de ações que ocorrem em sociedade. São elas: convocar as vontades, estabelecer um objetivo !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 10. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! comum, compartilhar e comunicar sentidos, interpretações e ideias. Ao contrário da organização da sociedade civil, é um ato racional, comunicativo. Essa ideia nos remete ao conceito de Cidadania, que é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive – sustentando o Contrato Social. É interessante notar que, o nosso país tem promovido uma discussão bem importante em torno desse assunto. Com a assinatura do Decreto 8.243 de 23 de maio de 2014 [meu aniversário ☺], no Brasil se instituiu a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). Mesmo estando “perigando” ser derrubado, é interessante pontuar algumas coisas sobre o decreto! O Decreto sistematiza os mecanismos e instâncias de participação social na condução de políticas públicas. Para você ter uma ideia como o Decreto engloba todos esses conceitos dos quais falamos, veja alguns objetivo do PNPS, de acordo com o artigo 4o do próprio Decreto, que são: − Consolidar a participação social como método de governo; − promover a articulação das instâncias e dos mecanismos de participação social; − aprimorar a relação do governo federal com a sociedade civil, 00000000000 respeitando a autonomia das partes; − promover e consolidar a adoção de mecanismos de participação social nas políticas e programas de governo federal; − desenvolver mecanismos de participação social nas etapas do ciclo de planejamento e orçamento; − incentivar o uso e o desenvolvimento de metodologias que incorporem múltiplas formas de expressão e linguagens de participação social, por meio da internet, com a adoção de !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 11. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! tecnologias livres de comunicação e informação, especialmente, softwares e aplicações, tais como códigos fonte livres e auditáveis, ou os disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro; − desenvolver mecanismos de participação social acessíveis aos grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis; − incentivar e promover ações e programas de apoio institucional, formação e qualificação em participação social para agentes públicos e sociedade civil; e − incentivar a participação social nos entes federados. Algumas diretrizes gerais da PNPS incluem o reconhecimento da participação social como o direito do cidadão e expressão de sua autonomia, assim como a complementariedade, transversalidade e integração entre mecanismos e instâncias de democracia representativa, participativa e direta. Como cidadãos, é muito interessante termos conhecimento e uma opinião sobre esse Decreto, principalmente para tirarmos o proveito que merecemos. Como concurseiros, precisamos estar antenados e uma lida nele seria uma estratégia bem interessante (ele está disponível no site do planalto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2014/Decreto/D8243.htm ☺). 00000000000 Voltemos ao estudo da CP propriamente dito... Em termos de conceituação, é interessante notar que uma linha teórica parte de uma metodologia negativa de conceituação. Ou seja, conhecer o que se estuda definindo o que ele não é! !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(3!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 12. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Ainda para Duarte (2007), a Comunicação Pública se origina da Comunicação Governamental. Mas elas não são a mesma coisa. Podemos, a partir daí, entender que CP NÃO é nem Comunicação GOVERNAMENTAL, nem Comunicação POLÍTICA. Para Pierre Zémor, CP é uma comunicação formal que visa o intercâmbio de informação de utilidade pública e o estabelecimento de uma relação social promovida institucionalmente. Em primeiro lugar, percebemos que isso mostra a necessidade da Comunicação Pública ser essencialmente participativa, dialógica, interativa. E que a Comunicação Pública NÃO se restringe a governos ou política, que é considerada de forma mais direta ou convencional. Chegamos então a outro ponto central para Zémor: a utilidade pública. A mensagem no contexto da Comunicação Pública assume um compromisso de interesses da Sociedade Civil. Essa mensagem tem funções públicas como regular o sistema social e político do país, proteger bens das pessoas e fornecer informações sobre serviços, e antecipar o futuro, antevendo as contingências e necessidades que vão surgindo. Ainda para Zémor, existem alguns tipos de CP, de acordo com a funcionalidade: 1) Fornecimento de informações pelas instituições públicas a seus 00000000000 públicos. 2) Estabelecimentos da relação dos serviços com os usuários. 3) Promoção dos serviços públicos. 4) Campanhas de informação de interesse geral. 5) Valorização das instituições públicas. Já Jaramillo López salienta a relação entre a comunicação e a política. Essa ideia não foge da esfera pública de Habermas. Como qualquer comunicação, na CP também se opera o princípio de mediações, !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!((!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 13. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! no qual a mensagem passa por diversos processos de reinterpretações sempre que é transmitida. López salienta também um modelo "macrointencional de comunicação", no qual a mobilização social se agrega a elementos básicos da comunicação (emissor, mensagem, receptor). Os níveis em que a comunicação se dá seriam os seguintes, com participação crescente do cidadão: 1. Informação (base na notícia - exposição); 2. Consulta (entrevistas, pesquisas, grupos focais, sondagens de opinião) 3. Deliberação " Troca construtiva de argumentos e a conciliação de interesses divergentes para a tomada de decisão. (Fóruns, painéis locais de debate público, discussões em grupo etc) 4. Consenso " Acordo sobre uma decisão - depois de discussão e harmonização de interesses. 5. Corresponsabilidade " responsabilidade compartilhada pelas decisões tomadas. Perceba que os três últimos níveis demandam uma postura ativa do cidadão no processo comunicacional. Para López, as dimensões da CP são: # Política # Midiática # Estatal # Organizacional (setor privado) 00000000000 # Vida social (cujas ações partem de movimentos e mobilização social - intencionais ou não) Faz-se necessária a diferenciação dos conceitos de Advocay e Lobbying. Advocacy é um ato da Comunicação Pública. Constitui-se na convocação social e construção de propósitos e sentidos compartilhados !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(+!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 14. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! relativos a temas de interesse público. O Lobby, por sua vez, trata de objetivos particulares de uma pessoa ou grupo. Para Paolo Mancini a CP promove o entrelaçamento de três dimensões: promotores/emissores, finalidade e objeto. Promotores da CP São as organizações (públicas ou privadas) levando-se em consideração o seu campo de atuação, mais do que sua natureza jurídica. Finalidade da CP A CP não se encaminha para a obtenção de vantagens econômicas ou promoção comercial de produtos e serviços (para ele, isso é o que mais define a Comunicação Pública). Objeto da CP São os interesses gerais (da sociedade como um todo) e produzem efeitos sobre a interação social e as esferas privadas envolvidas. Desse modo, a Comunicação Pública pode ser funcional (divulgando as tarefas de cada instituição) ou simbólica, visando à integração simbólica (circulação e compartilhamento de valores para a integração social). Promove a publicidade de ideias - no sentido estrito de divulgação, tornar público. Marina Koçouski percebe que os estudos brasileiros não 00000000000 enfatizam as dimensões de Mancini, por isso não conseguem definir bem CP. “Comunicação pública é uma estratégia ou ação comunicativa que acontece quando o olhar é direcionado ao interesse público, a partir da responsabilidade que o agente tem (ou assume) de reconhecer e atender o direito dos cidadãos à informação e participação em assuntos relevantes à condição humana ou vida em sociedade. Ela tem como objetivos promover a cidadania e mobilizar o debate de questões afetas à coletividade, buscando alcançar, em estágios mais avançados, !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(,!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 15. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! negociações e consensos.” (Koçouski, 2012, p. 92) Os instrumentos de CP são os meios da Comunicação Social. De todo modo, é fundamental primeiro mapear o público, estabelecer relacionamentos, discriminar objetivos e estratégias e só então escolher os métodos de divulgação. Jorge Duarte destaca os principais públicos para CP e as respectivas possibilidades de ferramentas: - Ambiente interno: seriam as autoridades eleitas ou indicadas e seus estafes, servidores públicos, terceirizados, cargos comissionados etc. As ferramentas seriam " agentes multiplicadores, pesquisas, manuais, intranet, boletins eletrônicos, publicações institucionais, eventos, campanhas, quadros, murais, ouvidores, reuniões, serviços de atendimento, treinamento e capacitação, design ambiental, comunidades de informação; - Usuários de produtos e serviços: as ferramentas seriam pesquisas, internet, boletins eletrônicos, patrocínio, design ambiental, banners, quadros murais, publicidade, imprensa, malas diretas, fôlderes, folhetos, cartazes, guias, 0800, atendimento telefônico/pessoal e visitas guiadas. - Formadores de opinião: auditorias de opinião, imprensa, relatórios, cartas, reuniões, eventos, internet, boletins eletrônicos, publicações institucionais, documentos, relatórios 00000000000 e lobby; - Atores sociais e políticos: seriam os grupos de interesse e de pressão, ONGs, sindicados, parlamentares, partidos etc. As ferramentas são as pesquisas, imprensa, fóruns, lobby, teleconferências, listas de discussão, reuniões, mesas de negociação, grupos de trabalhos, eventos, câmaras técnicas, internet, conselhos setoriais, publicações institucionais; - Imprensa: Tem características de arena da comunicação pública, de ator social, de público dos interessados no debate e de instrumento !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(−!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 16. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! destes públicos. Para qualificação do relacionamento e da exposição podem ser utilizadas entrevistas, releases, artigos, coletivas, sensoriamento de mídia, banco de dados, media trainings, salas de imprensa, guia de fontes, glossários, manuais e eventos dirigidos etc. - Sociedade em geral: pesquisas de opinião, publicidade, eventos, discursos, eventos simbólicos, plebiscitos, conselhos populares, audiências públicas, orçamento participativo, discursos, publicações, agentes multiplicadores, imprensa, consultas públicas, fóruns, campanhas, oficinas de mobilização social; rádios comunitárias, internet, teatro, governo eletrônico, conselhos gestores, centrais e serviços de atendimento ao cidadão, mutirões, ouvidorias, vídeos, filmes, sistema de alto- falantes, agentes sociais. 1. CGU - Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. A expressão “Comunicação Pública” é utilizada em vários sentidos. Um dos mais utilizados, inclusive no Brasil, designa as ações de comunicação social das várias esferas do poder público. Os seguintes enunciados referem-se a essa acepção. I. A comunicação pública é uma forma de construir a agenda pública, prestar contas, mobilizar a população para a execução de políticas públicas e promover o debate público. II. A comunicação promovida pelos governos de quaisquer níveis se utiliza 00000000000 de diversos instrumentos, inclusive de campanhas publicitárias e de utilidade pública. III. As ações de comunicação desenvolvidas pelos governos tradicionalmente envolvem o uso dos meios de comunicação social (a mídia), mas recentemente passou a utilizar também instrumentos comuns na comunicação corporativa como os 0800, call centers, e as chamadas novas mídias. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(.!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 17. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Dos enunciados acima, a) apenas o I está correto. b) apenas o II está correto. c) apenas o III está correto. d) todos estão corretos. e) nenhum está correto. A primeira assertiva enumera funções da Comunicação Pública, destacando o estabelecimento de uma agenda (divulgação de informações), prestação de contas, mobilização política e debate, todas estas são características da CP. A afirmativa está correta. A segunda afirmativa destaca a variedade de instrumentos de que a Comunicação Pública dispõe, como campanhas de utilidade pública (vacinação, por exemplo) e publicitárias (para divulgar o desempenho de uma instituição os serviços prestados, por exemplo). A afirmativa também está correta. A terceira está correta. Vimos que a CP utiliza as mídias de massa, mas estas apresentam limitações, entre elas a falta de interação e de personalização da informação. Ferramentas, capazes de estabelecer uma comunicação mais customizada e direcionada ao usuário, podem se fazer necessários, como as novas mídias (Internet, por exemplo). Desta forma todas as afirmativas estão corretas, resposta letra D. 00000000000 Chegamos ao final de nossa aula. Ela é apenas um aperitivo do que está por vir, escolhi um assunto curto para que você tenha uma ideia do método e da linguagem que costumo usar. Espero que você tenha gostado e nos escolha para continuarmos a “explorar” os assuntos do nosso edital. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(/!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 18. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Adiante faremos um breve resumo do que tratamos e teremos algumas questões comentadas e as mesmas questões sem comentários para exercitar. Bons estudos! 4. RESUMO DO CONCURSEIRO A Constituição de 1988, a liberdade de imprensa, a intensificação da atuação de grupos de interesse e do Terceiro Setor, mudanças no cenário internacional (globalização, aceleração do desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC) passam a demandar mais transparência, valorização da atuação do Terceiro Setor e maior responsabilidade social do setor privado (mesmo que apenas formal). Esse foi o cenário para a maior promoção da comunicação pública. Para Duarte (2007), Comunicação Pública implica em: a) Ênfase no interesse público; b) Promoção da participação do cidadão e interação dialógica; c) Adaptação de instrumentos às necessidades e interesses de seu público, (conteúdo apropriado, transmitido de modo adequado) d) Abordagem integrada da comunicação ! ! ESFERA PÚBLICA 00000000000 É o ambiente no qual os assuntos públicos são discutidos pelos atores públicos e privados, tal processo desemboca na formação da opinião pública, que age como uma força proveniente da sociedade civil em direção aos governos no sentido de pressioná-los de acordo com seus anseios. Esse complexo conceito foi amplamente desenvolvido principalmente por !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(0!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 19. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Habermas. SOCIEDADE Em uma concepção mais ampla, abarcando sociedade civil e o setor privado. Sociedade civil sendo a comunidade organizada de indivíduos que promovem o Contrato Social (delegação de poder ao Estado para estabelecer a ordem Papel do Estado). MOBILIZAÇÃO SOCIAL Buca convocar as vontades, estabelecer um objetivo comum, compartilhar e comunicar sentidos, interpretações e ideias. Ato racional, comunicativo. E essa ideia nos faz lembrar do conceito de Cidadania (é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive – sustenta o Contrato Social). ! ! Ainda para Duarte (2007), a Comunicação Pública se origina da Comunicação Governamental. Mas elas não são a mesma coisa. Podemos, a partir daí, entender que CP não é nem Comunicação Governamental, nem Comunicação Política. ! ! Tipos de CP, de acordo com a funcionalidade: 1) Fornecimento de informações pelas instituições públicas a seus 00000000000 públicos. 2) Estabelecimentos da relação dos serviços com os usuários. 3) Promoção dos serviços públicos. 4) Campanhas de informação de interesse geral. 5) Valorização das instituições públicas. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(1!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 20. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Para Paolo Mancini a CP promove o entrelaçamento de três dimensões: promotores/emissores, finalidade e objeto. Promotores da CP São as organizações (públicas ou privadas) levando-se em consideração o seu campo de atuação, mais do que sua natureza jurídica. Finalidade da CP A CP não se encaminha para a obtenção de vantagens econômicas ou promoção comercial de produtos e serviços (para ele, isso é o que mais define a Comunicação Pública). Objeto da CP São os interesses gerais (da sociedade como um todo) e produzem efeitos sobre a interação social e as esferas privadas envolvidas. 00000000000 !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!(2!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 21. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! 5. QUESTÕES COMENTADAS 2. CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. Comunicação pública de governo é a atividade que opera a intermediação da comunicação entre instituições públicas e os cidadãos de maneira a fornecer informações, promover ações e projetos públicos, divulgar políticas implementadas, e estimular a população a se envolver politicamente, visando a informação para a edificação da cidadania. Os seguintes enunciados referem-se à utilização de tecnologias digitais na comunicação pública de governo. Assinale a opção incorreta. a) A disponibilidade de informação independentemente de tempo, espaço e plataforma tecnológica, permite ampliar o exercício da cidadania. b) Ao permitir uma comunicação direta entre governo e cidadania, as novas tecnologias da informação tornam as mídias tradicionais obsoletas e reduzidas ao papel de representantes de grupos de interesse. c) As novas tecnologias da informação ampliam os espaços de discussão sobre assuntos de interesse geral e possibilitam maior aproximação entre representantes e representados, estabelecendo uma nova relação entre cidadãos e políticas. d) As novas tecnologias da informação contribuem para a melhoria da governança do setor público ao ampliar as possibilidades de divulgação de informações pertinentes que auxiliam no conhecimento do cidadão sobre assuntos de interesse público, tornando-o capaz para tomar decisões 00000000000 autônomas. e) A utilização das novas tecnologias da informação no setor público é um recurso de accountability que reduz a assimetria informacional típica das democracias representativas. COMENTÁRIOS: Como vimos, a internet quebra as barreiras de tempo, espaço e permite plataformas diferenciadas de interação que, dentro da CP, promovem o exercício mais amplo da cidadania. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+3!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 22. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! Outra possibilidade da internet é a de ampliar os espaços de discussões, estabelecendo novos paradigmas de interação. Lembre-se dos sites e blogs de partidos e candidatos que estimulam o cidadão a “postar” comentários e sugestões... As novas tecnologias munem o cidadão de mais informações e o capacita a tomar melhores decisões. Accountability não é tema da nossa prova, mas, para você ampliar seus conhecimentos, trata-se de um conceito que diz respeito à responsabilização dos membros de um órgão administrativo ou representativo, para prestarem contas a instâncias controladoras ou a seus representados. A letra E está certa. Ainda falta muito para que possamos considerar, categoricamente, que os meios tradicionais estão obsoletos... Principalmente na CP, que abrange todas as classes sociais, inclusive as mais baixas, que ainda não estão inseridas de modo efetivo na Era digital. GABARITO: B ! ! 3. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE A comunicação pública confunde-se com o conceito de comunicação publicitária e segue o modelo da bala mágica, ou da agulha hipodérmica, por sua capacidade de gerar respostas imediatas e mecânicas. COMENTÁRIOS: Nem a CP confunde-00000000000 se com a Comunicação Publicitária e nenhuma das duas segue o modelo da bala mágica. Há muito tempo que não se presume que a comunicação tem, por si só, a capacidade de gerar respostas imediatas e mecânicas, como acreditavam os behavioristas. GABARITO: E !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+(!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 23. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! 4. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE. A esfera pública política burguesa é um construto teórico difícil de ser estabelecido na prática, mas de grande valor normativo. COMENTÁRIO: Sim, a esfera pública, estudada por Habermas, é um conteúdo denso e sua delimitação é difícil de se estabelecer. No entanto, como vimos na aula, seus preceitos são importantíssimos para a CP. GABARITO: C ! ! 5. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE Comunicação pública é um conceito com múltiplos significados, mas uma acepção pertinente para as relações públicas é a de comunicação no âmbito da sociedade civil organizada. COMENTÁRIOS: Exato, a CP tem várias frentes que a definem de maneiras diferentes e uma delas a relaciona com o ambiente da sociedade civil organizada. GABARITO: C 6. TJ/RJ – Analista Judiciário – 2012 – FCC. A Comunicação Pública é a comunicação formal que realiza a troca e o compartilhamento de informações de utilidade pública, colabora 00000000000 na manutenção do lugar social, e cuja responsabilidade é das instituições públicas (Zémmor, La Communication Publique, 1995: 5). Considerando esse ponto de vista, o objetivo que NÃO faz parte da Comunicação Pública é a) estabelecer uma relação de diálogo de forma a permitir que o serviço público atenda às necessidades do cidadão de maneira mais precisa. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!++!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 24. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! b) apresentar e promover cada um dos serviços oferecidos pela administração pública. c) tornar conhecidas as instituições interna e externamente. d) desenvolver campanhas de informação e ações de comunicação de interesse geral. e) tornar o debate público desnecessário com a discussão feita pelo próprio poder COMENTÁRIOS: A CP se baseia nos princípios do diálogo, da prestação de contas, da promoção de informações de utilidade pública e interesse geral. Portanto, uma coisa que ela nunca vai se prestar é à eliminação do debate público GABARITO: E 7. PG/DF – Analista Jurídico – 2011 – IADES. A comunicação pública trata dos processos de comunicação realizados pela sociedade civil. O objetivo é reduzir as diferenças para chegar às melhores soluções para o coletivo. Julgue os itens a seguir quanto a características da comunicação pública. I - Comunicação Pública está relacionada diretamente com a compreensão do termo bem público, algo que pertence a todos e, 00000000000 portanto deve ser defendido como próprio. II - Comunicação pública está relacionada diretamente com a compreensão do termo bem público, que não pertence a ninguém, apesar de ser utilizado por todos. III - A comunicação pública pode ser confundida com a comunicação governamental que visa exclusivamente a prestação de contas do orçamento periodicamente. IV - A comunicação política está dentro da comunicação pública, já que divulga um político ou um partido político, com foco no processo eleitoral. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+,!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 25. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! A quantidade de itens certos é igual a a) 0. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4. COMENTÁRIOS: Ao contrário do que acontece, muitas vezes, na prática, o “público” deve ser considerado de todos, portanto, tratado como próprio e não “de ninguém”. Comunicação governamental e política não se confundem com o conceito de CP. Apenas a primeira alternativa está correta. GABARITO: B 8. Inédita. O Brasil, por ser um país com pouco desenvolvimento político, em termos legislativos e de Administração Pública, pouco explorou as potencialidade da Comunicação Pública e do envolvimento social na democracia. COMENTÁRIOS: Como falamos durante a aula, em maio desse ano, o governo assinou o Decreto 6.243 que sistematiza os mecanismos e 00000000000 instâncias de participação social na condução de políticas públicas. Ou seja, não estamos nem um pouco atrasados, em termos legislativos, nesse assunto. GABARITO: E !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+−!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 26. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! 9. Inédito. A Comunicação Pública é um instância externa da Comunicação como ciência, uma vez que não compartilha com ela nem mesmo seus elementos básicos – já que os níveis de seu fluxo não são os mesmos. COMENTÁRIOS: López verificou um modelo "macrointencional de comunicação", no qual a mobilização social se agrega a elementos básicos da comunicação (emissor, mensagem, receptor). Ele percebeu que os níveis dessa Comunicação percorrem um envolvimento maior do cidadão na : informação, consulta, deliberação, consenso e corresponsabilidade. O fato de ter seu próprio fluxo e lógica, não afasta a CP da Comunicação Social e elas compartilham, sim, os elementos básicos – se não fosse assim, não seria comunicação! GABARITO: E 10. Inédito. Lobby e Advocacy são conceitos sinônimos dentro do estudo da Comunicação Pública. Ambos conceitos dizem respeito a uma convocação social e construção de propósitos e sentidos compartilhados relativos a temas de interesse público. COMENTÁRIOS: Como vimos em aula, lobby e advocacy são diferentes, a questão trata apenas de advocacy. Lobby trataria de trata de objetivos particulares de uma pessoa ou grupo. (Veremos um pouco mais sobre lobby em aulas futuras!) GABARITO: E ! ! ! 00000000000 !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+.!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 27. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! 6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIO 1. CGU - Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. A expressão “Comunicação Pública” é utilizada em vários sentidos. Um dos mais utilizados, inclusive no Brasil, designa as ações de comunicação social das várias esferas do poder público. Os seguintes enunciados referem-se a essa acepção. I. A comunicação pública é uma forma de construir a agenda pública, prestar contas, mobilizar a população para a execução de políticas públicas e promover o debate público. II. A comunicação promovida pelos governos de quaisquer níveis se utiliza de diversos instrumentos, inclusive de campanhas publicitárias e de utilidade pública. III. As ações de comunicação desenvolvidas pelos governos tradicionalmente envolvem o uso dos meios de comunicação social (a mídia), mas recentemente passou a utilizar também instrumentos comuns na comunicação corporativa como os 0800, call centers, e as chamadas novas mídias. Dos enunciados acima, a) apenas o I está correto. b) apenas o II está correto. c) apenas o III está correto. d) todos estão corretos. e) nenhum está correto. 00000000000 2. CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF. Comunicação pública de governo é a atividade que opera a intermediação da comunicação entre instituições públicas e os cidadãos de maneira a fornecer informações, promover ações e projetos públicos, divulgar políticas implementadas, e estimular a população a se envolver !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+/!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 28. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! politicamente, visando a informação para a edificação da cidadania. Os seguintes enunciados referem-se à utilização de tecnologias digitais na comunicação pública de governo. Assinale a opção incorreta. a) A disponibilidade de informação independentemente de tempo, espaço e plataforma tecnológica, permite ampliar o exercício da cidadania. b) Ao permitir uma comunicação direta entre governo e cidadania, as novas tecnologias da informação tornam as mídias tradicionais obsoletas e reduzidas ao papel de representantes de grupos de interesse. c) As novas tecnologias da informação ampliam os espaços de discussão sobre assuntos de interesse geral e possibilitam maior aproximação entre representantes e representados, estabelecendo uma nova relação entre cidadãos e políticas. d) As novas tecnologias da informação contribuem para a melhoria da governança do setor público ao ampliar as possibilidades de divulgação de informações pertinentes que auxiliam no conhecimento do cidadão sobre assuntos de interesse público, tornando-o capaz para tomar decisões autônomas. e) A utilização das novas tecnologias da informação no setor público é um recurso de accountability que reduz a assimetria informacional típica das democracias representativas. ! 3. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE A comunicação pública 00000000000 confunde-se com o conceito de comunicação publicitária e segue o modelo da bala mágica, ou da agulha hipodérmica, por sua capacidade de gerar respostas imediatas e mecânicas. 4. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE. A esfera pública política burguesa é um construto teórico difícil de ser estabelecido na prática, mas de grande valor normativo. ! !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+0!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 29. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! ! 5. INPI – Suporte à gestão – 2013 – CESPE Comunicação pública é um conceito com múltiplos significados, mas uma acepção pertinente para as relações públicas é a de comunicação no âmbito da sociedade civil organizada. 6. TJ/RJ – Analista Judiciário – 2012 – FCC. A Comunicação Pública é a comunicação formal que realiza a troca e o compartilhamento de informações de utilidade pública, colabora na manutenção do lugar social, e cuja responsabilidade é das instituições públicas (Zémmor, La Communication Publique, 1995: 5). Considerando esse ponto de vista, o objetivo que NÃO faz parte da Comunicação Pública é a) estabelecer uma relação de diálogo de forma a permitir que o serviço público atenda às necessidades do cidadão de maneira mais precisa. b) apresentar e promover cada um dos serviços oferecidos pela administração pública. c) tornar conhecidas as instituições interna e externamente. d) desenvolver campanhas de informação e ações de comunicação de interesse geral. e) tornar o debate público desnecessário com a discussão feita pelo 00000000000 próprio poder 7. PG/DF – Analista Jurídico – 2011 – IADES. A comunicação pública trata dos processos de comunicação realizados pela sociedade civil. O objetivo é reduzir as diferenças para chegar às melhores soluções para o coletivo. Julgue os itens a seguir quanto a características da comunicação pública. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+1!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 30. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! I - Comunicação Pública está relacionada diretamente com a compreensão do termo bem público, algo que pertence a todos e, portanto deve ser defendido como próprio. II - Comunicação pública está relacionada diretamente com a compreensão do termo bem público, que não pertence a ninguém, apesar de ser utilizado por todos. III - A comunicação pública pode ser confundida com a comunicação governamental que visa exclusivamente a prestação de contas do orçamento periodicamente. IV - A comunicação política está dentro da comunicação pública, já que divulga um político ou um partido político, com foco no processo eleitoral. A quantidade de itens certos é igual a a) 0. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4. 8. Inédita. O Brasil, por ser um país com pouco desenvolvimento político, em termos legislativos e de Administração Pública, pouco 00000000000 explorou as potencialidade da Comunicação Pública e do envolvimento social na democracia. 9. Inédito. A Comunicação Pública é um instância externa da Comunicação como ciência, uma vez que não compartilha com ela nem mesmo seus elementos básicos – já que os níveis de seu fluxo não são os mesmos. !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!+2!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 31. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! 10. Inédito. Lobby e Advocacy são conceitos sinônimos dentro do estudo da Comunicação Pública. Ambos conceitos dizem respeito a uma convocação social e construção de propósitos e sentidos compartilhados relativos a temas de interesse público. ! ! ! 00000000000 !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!,3!)∗!12! 00000000000 - DEMO
  • 32. Comunicação para CNMP Teoria e exercíícios comentados Profa. Paolla Marletti – Aula 00 ! GABARITO 1. D 2. B 3. E 4. C 5. C 6. E 7. B 8. E 9. E 10. E 00000000000 !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!,(!)∗!12! 00000000000 - DEMO