Este documento discute o conceito de arte e literatura em três frases:
1) A arte representa a realidade de forma criativa através de diferentes meios ao longo do tempo.
2) A literatura provoca reflexão, entretenimento e ajuda na construção da identidade ao retratar a vida humana.
3) A arte e a literatura também servem para denunciar problemas sociais.
3. “Toda obra de arte é uma representação da realidade. Ainda que se ocupe
de elementos em que podemos reconhecer o real, arte é representação”1
4. - Criações que não se limitaram à
produção/invenção de objetos de uso prático;
- Necessidade/impulso desta representação por
todas as culturas e em todos os tempos.
6. Século XIX
Criação artística = sentimentos
e imaginação
Antiguidade
Belo = harmonia e proporção
entre as formas
Século XX
Expressão de movimento, luz,
interpretação geométrica das
formas existentes e até do
inconsciente humano =
recriação de uma linguagem
7. O que é arte, afinal?
- Representação do belo?
Esta obra é uma réplica de um mictório de porcelana que foi originalmente
comprado pelo artista em 1917, de uma firma de materiais de encanamento,
em Nova York.
Duchamp simplesmente assinou o objeto com o pseudônimo R. Mutt e
depois o inscreveu numa exposição.
O item bizarro exemplifica a noção de se tirar um objeto comum de seu
cenário habitual para colocá-lo num contexto novo e incomum. Foi através
desta obra que Duchamp definiu pela primeira vez o conceito “ready-made”
– uma ideia que influenciou inúmeros artistas desde então. Marcel
Duchamp desafiou as definições tradicionais da arte com seus controversos
ready-mades, produzidos entre 1913 e 1921.
Defendendo a escultura original em 1917, rejeitada na exposição da Society
of Independent Artists de Nova York, Duchamp desafiou preconceitos sobre
a definição da arte. Afirmou que não importava se o “sr. Mutt” havia feito ou
não a obra com suas próprias mãos; o importante era ele a ter escolhido.
Portanto, o que importava não era a criação, mas a ideia e a seleção.
8. O que é arte, afinal?
- Provocação
- Espaço de reflexão e de interrogação
- Reflexo do artista
- Expressão de sua época e de sua
cultura
10. O que é arte, afinal?1
1. Descreva brevemente o que
você observa no quadro.
2. O título da obra e o ano em
que foi produzida oferecem
elementos para que possamos
compreender o contexto a que
ela se refere. Qual é ele?
3. Considerando esse contexto e
as informações biográficas
sobre o autor do quadro, qual
poderia ter sido sua intenção
ao retratar a figura apresentada
na pintura?
11. Os agentes da produção artística
- O artista
- O contexto (do artista)
- A linguagem e a estrutura
- O contexto de circulação
- O público
12. A obra A revolução dos bichos critica o totalitarismo,
faz uma alegoria da Revolução Russa de 1917 e,
principalmente, ataca o stalinismo. Nesse livro, os
animais da fazenda do senhor Jones se revoltam
contra a exploração que os seres humanos exercem
sobre eles e tomam o poder.
A partir daí, eles precisam organizar a nova
sociedade animal, e os porcos, então, tomam a
liderança e passam a governar a vida dos outros
animais. Assim, um regime que, a princípio, pregava a
igualdade, transforma-se em uma ditadura
comandada por porcos.
Corrompidos pelo poder, os porcos passam,
gradualmente, a se comportar como seus opressores,
isto é, os seres humanos. Portanto, o narrador faz
uma crítica sociopolítica e alegórica, em que os
personagens representam:
o proletariado (os animais) / os capitalistas (os seres
humanos) / os stalinistas (os porcos) 3
18. A arte da literatura1
- A literatura nos ajuda a construir nossa identidade
19. A arte da literatura1
- A literatura nos “ensina a viver”
20. A arte da literatura1
SOS
tem gente morrendo de medo
tem gente morrendo de esquistossomose
tem gente morrendo de hepatite meningite sifilite
tem gente morrendo de fome
tem muita gente morrendo por muitas causas
nós que não somos médicos, psiquiatras,
nem ao menos bons cristãos,
nos dedicamos a salvar pessoas
que, como nós,
sofrem de um mal misterioso: o sufoco.
CHACAL, SOS. In: Samira Youssef. Poesia Marginal dos anos 70. São Paulo:Scipione, 1995, p.46
- A literatura denuncia a realidade