4. CONCEITUALMENTE, O MINISTÉRIO DA SAÚDE,
POR MEIO DA PORTARIA Nº 2.048/2002,
Expressa por
“Urgência a condição imprevista de agravo da
saúde, com ou sem risco potencial à vida, com
necessidade de assistência de saúde mediata (em
até 24 horas) ou imediata
Emergência a condição imprevista de agravo da
saúde, com risco iminente de morte ou sofrimento
intenso e necessidade de assistência de saúde
imediata”.
5. DE ACORDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE:
• Os profissionais de saúde devem estar
preparados para reconhecer, por meio da
avaliação dos sinais e sintomas de cada faixa
etária, os sinais de gravidade;
• A impressão inicial do paciente em situação de
urgência forma uma “fotografia instantânea”
mental que possibilita o reconhecimento rápido de
instabilidade fisiológica.
• As funções vitais devem ser sustentadas até que
se defina o diagnóstico específico e que o
tratamento apropriado seja instituído para corrigir
o problema subjacente
6. FLUXO NA URGÊNCIA
Nos municípios de pequeno e médio porte, os cidadãos acidentados procuram, na grande
maioria, um primeiro atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS).
Será que estamos preparados para realizar esse primeiro atendimento?
7. • As situações de urgência e emergência chegam a
qualquer ponto de atenção da rede de atenção à
saúde, por ocorrências no domicílio ou em vias
públicas.
• Para que os profissionais de saúde possam prestar
assistência no tempo e local certos e com recursos
adequados a cada necessidade, é preciso saber
como é organizada a rede de atenção, bem como os fluxos
que essas situações exigem.
8. Em busca da assistência imediata podem ser encontrados
indivíduos em real condição de emergência, os não
caracterizados como urgência e aqueles que buscam o
atendimento no serviço pela proximidade, facilidade de
acesso e não propriamente pela gravidade da condição de
saúde.
Essa crescente demanda inadequadamente alocada
resulta na superlotação dos serviços de emergência e o
risco de não atender adequadamente o paciente grave,
comprometendo significativamente a qualidade da
assistência prestada.
9. Por isso, urge a necessidade de
reordenar a atenção em saúde, de
maneira que possa efetivamente iniciar-
se na atenção primária, de forma
qualificada e resolutiva.
10. Essa reordenação é essencial, para não pactuarmos com a
distorção na realidade, deparando-nos com permanência de
pacientes em estado crítico nos diferentes níveis de atenção.
11. Importante
A forma como se classificam as queixas de urgência e
emergência deve ser a mesma em todos os pontos da
rede, pois somente dessa forma teremos uma
linguagem única na rede, inclusive a da equipe de
saúde da UBS.
12. Cabe ao poder público capacitar-se para responder às demandas de
saúde, vinculadas à assistência de paciente em estado crítico /
potencialmente crítico, envolvendo:
Componente pré-hospitalar móvel - Serviço de Atendimento
Móvel de Urgências (SAMU);
Componente pré-hospitalar fixo - unidades básicas de saúde,
unidades não-hospitalares de pronto atendimento;
Componente hospitalar - unidades de urgência / emergência
hospitalares, enfermarias, centro obstétrico, centro cirúrgico,
unidade de hemodinâmica;
Componente pós-hospitalar - casas de apoio, hospital dia,
serviços de reabilitação, internação domiciliar.
13. COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR FIXO
• A Portaria do MS nº 2.048 estabelece o acolhimento de clientes com quadros
agudos em unidades de saúde de baixa complexidade, como os
estabelecimentos da atenção primária, denominados pré-hospitalar fixo.
• Na estrutura física do componente pré-hospitalar fixo, como a unidade básica
de saúde, Unidade Saúde da Família, ambulatório de especialidades e serviço
de apoio diagnóstico, os casos de urgência devem ser acolhidos em ambiente
previamente estabelecido e organizado.
14. É atribuição da equipe de enfermagem
organizar os materiais médico-hospitalares
como:
• laringoscópio com lâminas adulto e infantil;
• cânula endotraqueal, material para realização
de punção venosa, sondas de aspiração e
outros.
15. • Manter disponíveis medicamentos utilizados em
caso de parada cardiorrespiratória (PCR) e
insuficiência respiratória, materiais e equipamentos
para oxigenoterapia, aspiração traqueal ventilação,
desfibrilador externo automático (DEA) e outros
deverão estar disponibilizados.
Os recursos organizados permitem o
atendimento e estabilização do cliente até que seja
transferido, de forma adequada para uma unidade de
maior complexidade.
16. Os profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de
enfermagem que atuam no pré hospitalar fixo são capacitados para estabilizar e
encaminhar adequadamente o cliente. A criação de protocolos e rotinas e a sua
aplicação auxiliam no tratamento, melhorando os resultados e contribuindo para
melhor organização do trabalho e salvando vidas.
17. Serviços de média complexidade ou
intermediária podem funcionar até 24 horas,
são estruturados para acolher pacientes com
quadros agudos ou crônicos agudizados, e
funcionam à noite e finais de semana,
diminuindo a sobrecarga dos hospitais de
maior complexidade.
Ex: UPAS
São disponibilizados medicamentos,
leitos de observação de 6 a 24 horas em
algumas unidades e ambulância para o
transporte.
18. É CONSIDERADO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
MÓVEL:
É organizado e constituído por uma central
reguladora, equipe e frota de veículos, além de
contar com a retaguarda da rede de serviços de
saúde”. (Ministério da Saúde)
19. • Nessa modalidade de atendimento o fator tempo é
fundamental, pois o tratamento precoce maximiza as
chances de sobrevivência, por meio de avaliação rápida
das condições do cliente, com estabilização das
condições de risco à vida, seguida de transporte ágil para
a instituição que oferecerá o tratamento definitivo.
• Cada veículo é equipado com materiais e equipamentos
específicos, tripulado por profissionais com diferentes
atribuições que compõem as equipes, segundo o tipo de
atendimento destinado a prestar: Suporte Básico de Vida
(SBV) e Suporte Avançado à Vida (SAV).
20. EQUIPES/PROFISSIONAIS
SBV
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem
Condutor de veiculo
# bombeiros(É facultado ao
bombeiro realizar o atendimento
pré-hospitalar. )
ATRIBUIÇAO
Atendimento de baixa
complexidade, não realizando
procedimentos invasivos, em
casos de vítimas de menor
gravidade.
SAV
• medico
• Condutor de veiculo
• Enfermeiro
ATRIBUIÇAO
Atendimento de urgência e
emergência de alta
complexidade, realizando
procedimentos não invasivos e
invasivos, em casos de vítimas
graves.
21. Ao presenciar
um evento
ligue 192
Equipe no
local para
atendimento
Contato com a central de
regulação para hospital de
referencia
Acionamento
da equipe
SBV ou SBS
sim
Informar
dados do
evento
Avaliação dos
dados na central de
regulação
Envio de equipe
não
Orientações de
saúde ao
solicitante
22. Uma vez iniciado o atendimento pré-hospitalar, a
assistência continua ao longo do transporte até a chegada
ao pronto-socorro.
As informações do atendimento são transmitidas à equipe
do hospital, responsável pelo tratamento definitivo, e
conforme o caso e a gravidade, o paciente é encaminhado
para a sala de emergência, centro obstétrico, centro
cirúrgico ou ao consultório.
23. NO ATENDIMENTO HOSPITALAR
As unidades de emergência hospitalares ou pronto-socorros oferecem atendimento imediato
e ininterrupto aos pacientes adultos ou crianças em estado crítico ou potencialmente
crítico.
A fim de facilitar o acesso à unidade, a localização geográfica requer cuidadoso
planejamento, inclusive em relação à proximidade dos elevadores e outros serviços,
como centro cirúrgico, laboratório, centro de diagnósticos.
24. No pronto-socorro, a triagem ou classificação inicial
proporciona a cada indivíduo a avaliação imediata
ou mediata para identificação do agravo e instituição
do tratamento adequado.
25. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
• O protocolo de Manchester
• È baseado em categorias de sinais e sintomas e contém 52
fluxogramas (50 relacionados a situações de rotina e 2 para
atendimento múltiplas vítimas).
• A partir da queixa dos pacientes, o profissional segue o fluxograma que
vão orientar a coleta e analise de informações, definindo assim a
prioridade clínica do paciente.
• O paciente então apos o seguimento do fluxograma, È classificado em
uma das cinco prioridades do protocolo, identificadas por cores:
26. Quanto aos recursos materiais, vamos precisar ter em uma sala de
classificação de risco:
• Manual de classificação de risco
• Termômetro (timp‚nico ou digital infravermelho);
• GlicosÌmetro;
• Monitor (saturimetro e FC);
• Relógio;
• Esfigmomanometro e estetoscópio;
• Material para identificação da prioridade clínica do usuário
(ex: pulseiras, adesivos, etc.);
• Ficha de registro da classificação de risco
27. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Necessitam de atendimento imediato.
CASOS DE EMERGÊNCIA
Necessitam de atendimento praticamente imediato.
CASOS MUITO URGÊNTES
Necessitam de atendimento rápido, mas pode aguardar.
CASOS DE URGÊNCIA
Necessitam de atendimento rápido, mas pode aguardar.
CASOS POUCO URGÊNTES
Podem aguardar atendimento ou serem transferidos para
outros serviços.
CASOS POUCO URGÊNTES
1
2
3
4
5
28.
29. ATENDIMENTO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
No atendimento em emergência, as prioridades
podem ser estabelecidas a partir da abordagem
inicial, adotando as medidas de segurança,
principalmente na assistência pré-hospitalar, pois
as condições e locais de atendimento geralmente
costumam ser adversas.
30. Segurança da cena:
Antes de iniciar a assistência é preciso certificar-se quanto à
segurança para a realização das intervenções, pois algumas
condições podem significar risco aos profissionais envolvidos
no atendimento, sendo fundamental a observação de três
aspectos (3 S):
31. 1. Segurança da cena: avaliar as
condições locais ANTES de se
aproximar da área onde está o
paciente;
2. Segurança do profissional:
avaliar se não há risco ANTES de
iniciar o atendimento;
3. Segurança da vítima: certificar-se
que não há risco ao paciente
durante o atendimento.
Considere inclusive a segurança das
pessoas que estão ao redor do local,
seja em área pública ou no hospital.
3 S
32. SEGURANÇA DA VÍTIMA EDO
SOCORRISTA
Avaliação do Local Quais os riscos potenciais?
• Choque elétrico
• Incêndio
• Vitimas secundárias
Eletricidade
Combustível
Atropelamento
33. SUPORTE BÁSICO DE
VIDA
O S U P O RT E B Á S I C O D E V I D A
C O M P R E E N D E O AT E N D I M E N TO P R E S TA D O
A U M A V Í T I M A D E M A L S Ú B I TO O U
T R A U M A , V I S A N D O À M A N U T E N Ç Ã O D E
S E U S S I N A I S V I TA I S E À P R E S E RVA Ç Ã O
D A V I D A , A L É M D E E V I TA R O
A G R AVA M E N TO D A S L E S Õ E S E X I S T E N T E S ,
AT É Q U E U M A E Q U I P E E S P E C I A L I Z A D A
P O S S A T R A N S P O RT Á - L A A O H O S P I TA L E
O F E R E C E R U M T R ATA M E N TO D E F I N I T I V O .
34. ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALAR (APH)
O A P H T E M C O M O O B J E T I V O S E S P E C Í F I C O S
P R E S E R VA R A S C O N D I Ç Õ E S V I TA I S E
T R A N S P O R TA R A V Í T I M A S E M C A U S A R
T R A U M A S D U R A N T E S U A A B O R D A G E M ,
C O M O , P O R E X E M P L O , D A N O S O C O R R I D O S
D U R A N T E M A N I P U L A Ç Ã O E R E M O Ç Ã O
I N A D E Q U A D A ( D O I N T E R I O R D E F E R R A G E N S ,
E S C O M B R O S E T C . ) . O S O C O R R I S TA D E V E T E R
C O M O P R I N C Í P I O B Á S I C O E V I TA R O
A G R AVA M E N T O D A S L E S Õ E S E P R O C U R A R
E S TA B I L I Z A R A S F U N Ç Õ E S V E N T I L AT Ó R I A S E
H E M O D I N Â M I C A S D O PA C I E N T E .
35. O SOCORRISTA, AO DECIDIR INTERVIR EM
DETERMINADA OCORRÊNCIA NO AMBIENTE PRÉ-
HOSPITALAR, DEVERÁ SEGUIR ALGUMAS REGRAS
BÁSICAS DE ATENDIMENTO:
1 . AVA L I A R C U I D A D O S A M E N T E O C E N Á R I O
– Q U A L A S I T U A Ç Ã O ? O B S E RVA R ,
R E C O N H E C E R E AVA L I A R
C U I D A D O S A M E N T E O S R I S C O S Q U E O
A M B I E N T E O F E R E C E ( PA R A V O C Ê , S U A
E Q U I P E E T E R C E I R O S – PA C I E N T E ,
FA M I L I A R E S , T E S T E M U N H A S , C U R I O S O S ) ,
Q U A L O N Ú M E R O D E V Í T I M A S
E N V O LV I D A S , G R AV I D A D E E T C .
36. SEGURANÇA DA VÍTIMAE
DO SOCORRISTA
Antes de tudo, certifique-se de que o local é seguro
para você e para a vítima sempre olhe sempre ao
redor e tenha certeza que o local continuará seguro.
Ao prestar primeiros
socorros, saiba seus limites.
Não seja mais uma vítima
37. 3.SINALIZAR O LOCAL:
isso é especialmente importante em casos de acidentes
automobilísticos, portanto não se esqueça de sinalizar a
cena e torná-la o mais segura possível. Utilize o triângulo
de sinalização, pisca-alerta, faróis, cones, galhos de
árvores etc.
.
38. 4.Utilizar BARREIRAS DE PROTEÇÃO
contra doenças contagiosas. Ao examinar e manipular a vítima, o
socorrista deverá tomar todas as precauções para evitar a sua
contaminação por agentes infecciosos, sangue, secreções ou produtos
químicos. O uso de equipamento de proteção individual (EPI), tais
como luvas descartáveis, óculos de proteção, máscaras e aventais, é
essencial para a segurança do profissional de saúde em atendimento
39. 5.RELACIONAR TESTEMUNHAS para sua própria proteção
pessoal, profissional e legal enquanto prestador de
socorro.
6.ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Após avaliar o ambiente e tomar todas as precauções de
segurança e proteção individuais, o socorrista deverá se
identificar e se apresentar à vítima dizendo: “Sou um
profissional de saúde. Posso ajudar?”
Em seguida, devidamente autorizado a prestar auxílio e
observando todos os aspectos pessoais e legais da cena
do acidente (ou doença aguda), o profissional poderá
intervir diretamente no atendimento.
40. É fundamental que o socorrista profissional classifique a
vítima em adulto, criança ou bebê, pois os procedimentos
de SBV, caso sejam necessários, serão adotados
respeitando-se essa classificação, de acordo com as
últimas recomendações (2010) da American Heart
Association.
• Bebê (“lactente”): do nascimento ao primeiro ano de vida.
• Criança: do primeiro ano de vida até o início da puberdade
(por ex: desenvolvimento das mamas em meninas e pelos
axilares nos meninos).
• Adulto: a partir da puberdade.
41. A prioridade de atendimento é determinada
basicamente pela gravidade da vítima, ou seja,
serão socorridas e atendidas primeiramente
aquelas que se encontram sujeitas a maior risco
de morte, pois o objetivo principal do primeiro
socorro é a preservação da vida. O socorrista
deverá seguir uma sequência padronizada e
executar as medidas de socorro conforme for
identificando as lesões da vítima.
O exame é dividido em dois tempos principais:
avaliação primária e avaliação secundária.
42. Avaliação primária:
Uma vez certificada à segurança para iniciar o atendimento é
realizada a aproximação para a avaliação primária do
paciente.
É recomendável, quando possível, apresentar-se ao cliente e
aos familiares, obtendo a permissão para iniciar o
atendimento.
Quando o indivíduo já recebeu os primeiros atendimentos
prestados pela equipe do serviço móvel de atendimento pré-
hospitalar, a continuidade da assistência no hospital é
extremamente favorecida, pois em geral os fatores de
instabilidade do quadro já foram identificados e controlados.
43. • A avaliação primária fornece uma impressão geral
quanto ao estado do cliente, aos riscos potenciais
e necessidades imediatas para a estabilização do
quadro.
• Consiste na identificação e tratamento imediato
dos problemas que envolvem risco iminente à
vida, relacionados ao nível de consciência,
capacidade respiratória e atividade cardíaca.
44. CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA – AHA 2020
As cadeias de sobrevivência têm seu uso recomendado para
identificação da via adequada de cuidado aos pacientes que
sofrem uma PCR. De acordo com o Guideline (2020 – AHA),
recomenda-se o uso de duas cadeias de sobrevivência distintas:
uma para a ocorrência da PCR no ambiente intra-hospitalar
(PCRIH) e outra para o ambiente extra – hospitalar (PCREH).
45.
46. ACIDENTES EM GERAL
abrir vias aéreas
checar respiração
Análise Primária
A análise primária é uma avaliação realizada
sempre que a vítima está inconsciente e é
necessária para se detectar as condições que
colocam em risco iminente a vida da vítima. Ela
se desenvolve obedecendo às seguintes etapas
determinar inconsciência checar circulação
checar grandes hemorragias
47.
48.
49. EM EMERGÊNCIA CLÍNICA OU TRAUMA, INICIAR
COM A, B, C:
Avaliação do nível de consciência
Acordado? Se inconsciente proceder a Abertura de Vias Aéreas (com controle da
coluna cervical, em caso de trauma)
Boa respiração(bre) Avalie se há respiração.
Ver, ouvir, sentir por 10 segundos.
Circulação Verifique se há pulso por 10 segundos. Em caso de sangramento,
controlar hemorragia.
CAB
50. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
CHECAR RESPOSTA DA VÍTIMA
“Bata-lhe no ombro da pessoa e grite “Você está bem?”, se
ela responder, se identifique, diga a pessoa que você
está ali para ajuda-la e peça permissão para ajuda-la e
pergunte qual o problema.
• Nível de Consciência:
Consciente
Análise das possíveis causas.
51. CIRCULAÇÃO –
O pulso está presente?
Não se deve demorar mais do que 10 segundos para identificar o pulso.
Existe alguma hemorragia grave?
Na ausência de pulso iniciar de imediato com 30 compressões torácicas,
em uma frequência de no mínimo 100 vezes por minutos, com a
profundidade de 5 cm. Prevenir ou tratar o estado de choque.
52. • Nível de Consciência:
Inconsciente
Se a vítima não responde a estímulos, realizar a abertura das vias
aéreas para que o ar possa ter livre passagem aos pulmões
e estabilização da coluna cervical (em vítimas de trauma, profissionais
de saúde que suspeitarem de trauma realizar anteriorização da
mandíbula) – Ver, Ouvir e Sentir não se usa mais. Verificar se as vias
aéreas estão pérvias ou se existem sinais de obstrução.
ABRIR VIASAÉREAS
• Elevação do Queixo e rotação da cabeça
• Tríplice manobra
53. ABRIR VIAS AÉREAS
Elevação do Queixo e rotação da cabeça
Para as vítimas que tem afastada a possibilidade de lesão cervical.
54. Tríplice Manobra
Para as vítimas com suspeita de lesão na coluna cervical,
para esses casos, deve-se empregar a tríplice manobra.
ABRIR VIAS AÉREAS
55. CHECAR RESPIRAÇÃO
Após realizar as ações anteriores, verifique se a pessoa está
respirando.
• VER
• OUVIR
• SENTIR
SE A PESSOA NÃO ESTIVER RESPIRANDO OU
APRESENTAR GASPING, CHAME POR SOCORRO E
INICIE IMEDIATAMENTE ARCP.
56. RESPIRAÇÃO +PULSO
–
O paciente respira? Na ausência da respiração realizar 2 ventilações. Essa
respiração está sendo eficaz? Ofertar suporte ventilatório com oxigênio
suplementar de 12 a 15 L/min para vítimas de trauma.
57. AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
• – C H A M A R P E L A P E S S O A . “ V O C Ê
E S T Á B E M ? P O S S O A J U D A R ? Q U A L O
S E U N O M E ? ” U M M É T O D O M U I T O
S I M P L E S PA R A D E T E R M I N A R
R A P I D A M E N T E O E S TA D O D E
C O N S C I Ê N C I A É A U T I L I Z A Ç Ã O D O
S I S T E M A AV D I .
A – A C O R D A D O , A L E R TA : O I N D I V Í D U O
E M I T E R E S P O S TA S C O E R E N T E S
( N O M E , E N D E R E Ç O , D E TA L H E S D O
A C I D E N T E . . . ) . G E R A L M E N T E A V Í T I M A
M A N T É M C O N TAT O V I S U A L C O M O
S O C O R R I S TA E AT E N D E
N O R M A L M E N T E A O S E S T Í M U L O S
V I S U A I S , A U D I T I V O S E T Á T E I S .
58. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Após a realização da avaliação primária e tratamento imediato das alterações que colocam a
vida do paciente em risco inicia-se a avaliação secundária.
Consiste na realização de exame físico cuidadoso, em sentido céfalo-podal, com exposição
de cada segmento corporal, visando identificar outras lesões não visualizadas na primeira
avaliação (primária).
Lembre-se de promover a exposição parcial, apenas da área a ser visualizada, preservando
a privacidade do cliente e prevenindo o risco de hipotermia
59. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
(COMPLEMENTAR):
• N O M E , I D A D E , T E L E F O N E ( M E N O R D E
I D A D E – C O N T A T A R R E S P O N S Á V E I S ) .
• O Q U E A C O N T E C E U ?
• I S S O J Á A C O N T E C E U A N T E S ?
• A L G U M P R O B L E M A D E S A Ú D E ?
• E S T Á T O M A N D O A L G U M R E M É D I O ?
• E S T Á F A Z E N D O A L G U M T R A T A M E N T O D E
S A Ú D E ?
• É A L É R G I C O A A L G U M M E D I C A M E N T O ?
• F E Z U S O D E A L G U M T I P O D E D R O G A ?
• Q U A L O H O R Á R I O D A Ú L T I M A
A L I M E N T A Ç Ã O ?
• O Q U E V O C Ê E S T Á S E N T I N D O ? S E N T E D O R
E M A L G U M L U G A R ?
60. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A PA R A D A C A R D I O R R E S P I R AT Ó R I A ( P C R )
É U M A E M E R G Ê N C I A R E L AT I VA M E N T E
F R E Q U E N T E E M Q U A L Q U E R S E R V I Ç O D E
AT E N D I M E N T O D E E M E R G Ê N C I A , E
S I G N I F I C A A C E S S A Ç Ã O D O S
B AT I M E N T O S C A R D Í A C O S E D O S
M O V I M E N T O S R E S P I R AT Ó R I O S .
A S C É L U L A S D O O R G A N I S M O C O M E Ç A M
A M O R R E R A L G U N S M I N U T O S D E P O I S D E
C E S S A D A S A S F U N Ç Õ E S V I TA I S . A S
C É L U L A S N E R V O S A S S Ã O A S M A I S
F R Á G E I S D O C O R P O H U M A N O . E L A S N Ã O
C O N S E G U E M S O B R E V I V E R P O R M A I S D E
C I N C O M I N U T O S S E M O X I G Ê N I O ,
S O F R E N D O L E S Õ E S I R R E V E R S Í V E I S .
61. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
O S O C O R R I S T A , A O S E A P R O X I M A R D A V Í T I M A E
C O N S T ATA R Q U E N Ã O E X I S T E R E S P I R A Ç Ã O E
P U L S O , N Ã O P O D E T E R C E R T E Z A S E J Á E X I S T E A
M O R T E E N C E F Á L I C A , P O R T A N T O A V Í T I M A
D E V E R Á R E C E B E R A S M A N O B R A S D E
R E A N I M A Ç Ã O , A N Ã O S E R Q U E S E E N C O N T R E M
S I N A I S C L A R O S D E M O R T E Ó B V I A . E X I S T E M
I N Ú M E R O S C A S O S C O N H E C I D O S E M Q U E A
V Í T I M A F O I R E A N I M A D A C O M S U C E S S O A P Ó S
L O N G O T E M P O D E PA R A D A C A R D Í A C A . ( F A T O
R E L A C I O N A D O C O M A S C A U S A S D A PA R A D A
C A R D Í A C A E F AT O R E S A M B I E N T A I S Q U E P O D E M
P R E S E R V A R O E N C É F A L O P O R U M T E M P O M A I O R
Q U E O S T R A D I C I O N A I S 4 A 6 M I N U T O S PA R A Q U E
A M O R T E C E R E B R A L S E I N I C I E ) .
62. A – VIAS AÉREAS
A V Í T I M A E N C O N T R A D A I N C O N S C I E N T E E
I R R E S P O N S I VA D E V E R Á S E R P O S I C I O N A D A
E M D E C Ú B I T O D O R S A L S O B R E U M A
S U P E R F Í C I E D U R A , F I R M E E P L A N A , C O M O S
M E M B R O S S U P E R I O R E S E S T E N D I D O S A O
L O N G O D O C O R P O . A C A B E Ç A D A V Í T I M A N Ã O
D E V E F I C A R M A I S A LTA Q U E O S P É S , PA R A
N Ã O P R E J U D I C A R O F L U X O S A N G U Í N E O
C E R E B R A L . N A S V Í T I M A S D E T R A U M A C O M
S U S P E I TA D E L E S Ã O N A C O L U N A C E R V I C A L ,
O M O V I M E N T O D E V E S E R C U I D A D O S O PA R A
E V I TA R D A N O S À M E D U L A E S P I N H A L .
63. A – VIAS AÉREAS
A V E N T I L A Ç Ã O P U L M O N A R ( R E S P I R A Ç Ã O
A R T I F I C I A L ) S Ó P O D E R Á S E R E X E C U TA D A
C O M S U C E S S O C A S O A S V I A S A É R E A S D A
V Í T I M A E S T E J A M A B E R TA S ,
D E S O B S T R U Í D A S . N A S V Í T I M A S
I N C O N S C I E N T E S , A P R I N C I PA L C A U S A D E
O B S T R U Ç Ã O É A Q U E D A D A L Í N G U A S O B R E
A PA R E D E P O S T E R I O R D A F A R I N G E . C O M O A
L Í N G U A E S T Á P R E S A À M A N D Í B U L A , A S
M A N O B R A S Q U E T R A C I O N A M A M A N D Í B U L A
PA R A F R E N T E TA M B É M E L E VA M A L Í N G U A . A
M A N O B R A D E A B E R T U R A D A S V I A S A É R E A S
P O D E S E R S U F I C I E N T E PA R A
R E S TA B E L E C E R A R E S P I R A Ç Ã O E P R E V E N I R
A PA R A D A C A R D Í A C A .
64. A – VIAS AÉREAS
A S P R I N C I P A I S M A N O B R A S U T I L I Z A D A S P A R A
D E S O B S T R U I R A S V I A S A É R E A S S Ã O :
I N C L I N A Ç Ã O D A C A B E Ç A C O M E L E V A Ç Ã O D O
Q U E I X O E M A N O B R A D E E L E V A Ç Ã O D A
M A N D Í B U L A . P O D E S E R U T I L I Z A D A T A M B É M U M A
C Â N U L A O R O F A R Í N G E A ( D O T I P O G U E D E L ) P A R A
M A N T E R A P E R M E A B I L I D A D E D A S V I A S A É R E A S .
I N C L I N A Ç Ã O D A C A B E Ç A E E L E V A Ç Ã O D O
Q U E I X O : M A N O B R A M A I S U T I L I Z A D A , F Á C I L E
E F E T I V A . C O M U M A D A S M Ã O S , P R E S S I O N A R A
T E S T A D A V Í T I M A , I N C L I N A N D O A C A B E Ç A
L E V E M E N T E P A R A T R Á S ( H I P E R E X T E N S Ã O D O
P E S C O Ç O ) . P O S I C I O N E O S D E D O S D A O U T R A
M Ã O S O B R E O Q U E I X O , D E S L O C A N D O A
M A N D Í B U L A P A R A C I M A . N Ã O U T I L I Z A R O
P O L E G A R E N Ã O A P L I C A R P R E S S Ã O E X C E S S I V A
N A S P A R T E S M O L E S S O B O Q U E I X O , Q U E
P O D E R Ã O O B S T R U I R A S V I A S A É R E A S . M A N T E R
A B O C A D A V Í T I M A A B E R T A .
65. São os cuidados imediatos prestados a alguém
doente ou ferido, com o objetivo de manter as
suas funções vitais e evitar o agravamento de
suas condições, até que receba assistência
médica especializada.
PRIMEIROS SOCORROS
66. Avaliar a situação.
Manter a segurança da área.
Avaliar o estado
emergência.
da vítima e administrar socorro de
Chamar por socorro
PRIMEIROS SOCORROS
presta
Inicialmente deve-se ter em mente que quem
socorro deve:
67. OMISSÃO DE SOCORRO
• Código Penal
Art.135. Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco, à criança abandonada ou extraviada, ou
à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave
eminente perigo, ou não pedir nesses casos, o socorro da
autoridade pública:
PENA - DETENÇÃO
1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa
68. DECISÃO DE PRESTAR ATENDIMENTO
Algumas pessoas podem ser obrigadas a prestar
primeiros socorros no trabalho.
Por exemplo: bombeiros, profissionais da saúde,
comissários de bordo, salva-vidas e médicos...
FORA DE SERVIÇO, ELES PODEM DECIDIR SE DEVEM
PRESTAR OU NÃO OS PRIMEIROS SOCORROS
69. UTILIZAÇÃO DO EPI
• Use proteção individual
Use luvas de proteção sempre que prestar
primeiros socorros.
Use proteção ocular se a vítima estiver
sangrando.
Use máscara sempre que necessitar realizar
ventilações. (Em caso de leigos não haverá
necessidade de administrar as
ventilações).
70. UTILIZAÇÃO DO EPI
• Exposição aos sangue ou fluidos corporais
A não utilização dos equipamentos de proteção
individual, deixará o socorrista exposto a contaminação
de doenças que são transmitidas através do sangue e
fluídos corporais.
HIV, causador da AIDS
Hepatite B
Hepatite C
71. REGRAS BÁSICAS
Manter a calma.
Afastar os curiosos e agir com rapidez e segurança;
Não remover a vítima, enquanto não tiver uma ideia
precisa da natureza e extensão dos seus ferimentos;
Evitar fazer a vítima sentar ou levantar;
Não tentar dar de beber à pessoa que estiver
inconsciente;
Nunca dar bebidas alcóolicas ao acidentado;
72. Ligar para ( SAMU 192, COBOM 193, POLICIA 190);
Em caso de suspeita de fratura ou luxação, não fazer
massagem, nem mudar a posição da vítima.
Não mexer em ferimentos com sangue já coagulado;
Acalmar a vítima e evitar que ela veja o ferimento.
REGRAS BÁSICAS
73. CADEIA DASOBREVIVÊNCIA
São as ações mais importantes necessárias para
tratar emergências potencialmente fatais
Fonte: American Heart Association
74.
75. Evitar Hemorragias;
Manter a Respiração;
Proteger as áreas queimadas;
Inspirar confiança;
Chamar socorro o quanto antes;
Evitar pânico.
MEDIDAS IMPORTANTES
76. Como socorrer:
se o desmaio já ocorreu, deite a vítima no chão, verificando respiração
e palidez;
afrouxar as roupas;
erguer os membros inferiores e lateralizar a cabeça
DESMAIO
O DESMAIO ACONTECE QUANDO VOCÊ PERDE A
CONSCIÊNCIA POR UM CURTO PERÍODO DE TEMPO.
UM DESMAIO GERALMENTE DURA DE ALGUNS
SEGUNDOS A ALGUNS MINUTOS.
77. DESMAIO
se a pessoa estiver prestes a desmaiar,
coloque-a sentada com a cabeça entre as pernas;
Obs.: Se a vítima não se recuperar em poucos
minutos chamar ajuda médica.
78. EPILEPSIA / CRISE CONVULSIVA
A crise convulsiva, ou crise epilética,
surge quando ocorre um distúrbio na
geração destes impulsos elétricos
cerebrais, normalmente causada por uma
temporária atividade elétrica que é
desorganizada, excessiva e repetida
É importante
generalizada
saber que uma crise
pode ser precedida por
crises parciais, por isso, se o paciente
estiver em pé ou sentado, o ideal é deitá-
lo para evitar quedas.
79. CAUSAS
Meningite Febre Drogas
Desidratação grave Insuficiência renal avançada Hipoglicemia
O TRAUMA E A FALTA DE OXIGÊNIO NO
CÉREBRO, TRAMBÉM PODE SER ACAUSA
DE CRISE CONVULSIVA