O documento discute os conceitos e funções da vigilância epidemiológica, incluindo a coleta e análise de dados para monitorar doenças e recomendar medidas de controle. Ele também descreve o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e lista doenças de notificação compulsória no Brasil.
2. Conceito De Vigilância Epidemiológica
• Conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos”.
3. Vigilância Epidemiológica
• No Brasil há profundas mudanças no perfil
epidemiológico das populações;
• Importante instrumento para o planejamento e
operacionalização dos serviços de saúde, bem
como a normatização das atividades técnicas
correlatas.
4. Funções da vigilância epidemiológica:
• Coleta de dados;
• Processamento dos dados
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle
apropriadas;
• Promoção das ações de controle indicadas;
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
5. Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan)
• Desenvolvido entre 1990 e 1993;
• Ficha Individual de Notificação (FIN).
• É também utilizada para a notificação negativa.
7. Tipos de dados
• Dados e informações que alimentam o Sistema
Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE)
Demográficos
Ambientais
Socioeconômico
Morbidade
Mortalidade
Notificação
8. Fontes de dados
• Notificação: Comunicação da ocorrência de
determinada doença ou agravo à saúde feita à
autoridade sanitária por profissionais de saúde
ou qualquer cidadão.
• Historicamente, a notificação compulsória tem
sido a principal fonte da vigilância
epidemiológica, a partir da qual, na maioria das
vezes, se desencadeia o processo informação-
decisão-ação.
9. Definição de caso com propósito de
vigilância
Caso suspeito
• Pessoa cuja história clínica e epidemiológica,
sintomas e possível exposição a uma fonte de
infecção/contaminação sugerem estar
desenvolvendo ou em vias de desenvolver
alguma doença
10. Definição de caso com propósito de
vigilância
Caso confirmado
• Pessoa ou animal de quem foi isolado e identificado
o agente etiológico ou de quem foram obtidas outras
evidências epidemiológicas ou laboratoriais da
presença do agente etiológico. A confirmação do
caso está condicionada, sempre, à observância dos
critérios estabelecidos, para a sua definição, pelo
sistema de vigilância.
11. Definição de caso com propósito de
vigilância
Caso descartado
• Pessoa que não preenche os critérios de
confirmação e compatibilidade; ou para a qual é
diagnosticada outra patologia que não aquela
que se está apurando
12. Aspectos que devem ser considerados
na notificação:
• Notificar a suspeita da doença;
• Deve lançar mão da notificação negativa;
• Notificação deve ser sigilosa.
• Sinan - principal instrumento de coleta dos
dados de notificação compulsória.
13. Retroalimentação do sistema
• A credibilidade do sistema depende de que os
profissionais de saúde e as lideranças
comunitárias se sintam participantes e
contribuintes.
• Além de motivar os notificantes do sistema
propicia a coleta de subsídios para reformular
normas e ações nos seus diversos níveis,
assegurando a continuidade e aperfeiçoamento
do processo.
14. • Segundo a Portaria Nº 5, de 21 de fevereiro de
2006, são de notificação compulsória em
todo o território nacional as seguintes doenças:
15. Lista nacional de agravos de
notificação compulsória
• Botulismo
• Carbúnculo ou “antraz”
• Cólera
• Coqueluche
• Leishmaniose tegumentar americana
• Leishmaniose visceral
• Leptospirose
16. Lista nacional de agravos de
notificação compulsória
• Malária
• Dengue
• Difteria
• Doença de Chagas (casos agudos)
• Doenças meningocócicas e outras meningites
• Meningite por Haemophilus influenzae
• Peste
• Poliomielite
• Paralisia flácida aguda
17. Lista nacional de agravos de
notificação compulsória
• Esquistossomose (em área não-endêmica)
• Febre amarela
• Febre do Nilo
• Febre maculosa
• Raiva humana
• Rubéola
• Síndrome da rubéola congênita
• Sarampo
• Febre tifóide
• Hanseníase
18. Lista nacional de agravos de
notificação compulsória
• Hantaviroses
• Hepatites virais
• Sífilis congênita
• Síndrome da imunodeficiência adquirida (aids)
• Síndrome respiratória aguda grave
• Tétano
• Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana
(HIV)
• em gestantes e crianças expostas ao risco de
transmissão vertical
• Tularemia
• Tuberculose
• Varíola