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ESCOLA DE LÍDERES MÓDULO 3 –
ESCOLA DE LÍDERES MÓDULO 3 – Guerra Espiritual
Guerra Espiritual
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LIÇÃO 01 TEMA: A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO
METAS DE ENSINO:
• Levar o aluno a entender o que significa intercessão.
• Levar o aluno a descobrir que um líder de êxito é aquele que tem a prática de
intercessão por sua vida, por seus discípulos e por suas Células.
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Nesta lição vamos estudar um pouco mais sobre a oração, vamos aprofundar mais
nesse assunto que, na verdade, é de fundamental importância para a vida cristã prática
e também é o segredo para se ganhar, consolidar, discipular e enviar. No Módulo 1 –
Doutrina e Ensino, você aprendeu sobre oração, sobre os níveis de oração, mais agora
vamos abordar mais o aspecto da guerra espiritual, porque na Visão da Igreja as
Células é uma tremenda estratégia de guerra espiritual para conquista de almas e para
conquista de territórios espirituais.
Tanto essas como as próximas lições vão ensinar melhor como isto deve ser vivido
por cada líder de Célula. Você aprendeu que a oração é “falar com Deus”, é um
“diálogo com o Senhor”, não é só falar e nem só ouvir, mas abrir-se para Deus e deixá-
lo ministrar em seu coração Sua vontade.
A oração é uma das maneiras que temos de nos tornar mais íntimos de Deus.
Através da oração o nosso relacionamento com Ele cresce a cada dia, porém muitos,
por não compreenderem bem a complexidade da oração, a praticam de forma errada.
Em Tg 4:3 aprendemos que se a oração for feita de forma errada não terá efeito. Jesus
se preocupou muito em ensinar aos seus discípulos a orar para que tivessem êxito em
sua vida espiritual.
O QUE É INTERCESSÃO?
Nós, comumente, usamos a palavra “intercessão” como um sinônimo de oração.
De maneira geral, oração significa falar com Deus. Intercessão é vir a Deus em favor de
outro. Toda intercessão é oração, mas nem toda oração é intercessão.
Intercessão é derivada do latim “intercedere” – “inter”, que significa “entre” e
“cedere”, que significa “ir”. Intercessão, então, é estar entre ou permanecer na
brecha.
Através do profeta Ezequiel, o Senhor diz: “Busquei entre eles um homem que
levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a
destruísse, mas a ninguém achei” (Ez 22:30 EC). Esta é uma clara referência à
intercessão.
Há um nível de oração, que tem o outro como centro. Esta é a intercessão.
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear sua causa como sua própria. Há
muita coisa envolvida com a intercessão.
Intercessão é dar à luz no Reino do Espírito às promessas de Deus (Is 62:6,7).
Deus usou sempre um justo para ser a ligação, para chegar no injusto. Usou Jesus
para intervir ou ligar Sua santidade a nós, pecadores. Isto não quer dizer unir-se ao
pecador, mas transformá-lo num santo de Deus. Assim também a intercessão é ligar
Deus em reconciliação com a criação caída.
O livro de Ester nos dá uma analogia bíblica poderosa sobre a função de um
intercessor.
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IGREJA DE CRISTO – MINISTÉRIO NOVO HORIZONTE (PALMAS-TO) 1

Guerra Espiritual
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A história em si é bem conhecida. O poderoso rei da Pérsia, mais de 400 a.C., era
chamado Assuero em hebraico e Xerxes em grego. Ele governou todo o Oriente
Médio, da Índia à Etiópia. Assuero apaixonou-se por uma bela judia, Ester, e a fez
rainha sem saber que ela era judia. Enquanto isso, Hamã, capitão dos príncipes, ficou
furioso quando o tio de Éster, Mordecai, recusou-se a curvar diante dele. Descobrindo
que Mordecai era judeu, Hamã vingativamente, conspira um holocausto “para destruir,
matar e aniquilar de vez a todos os judeus” em todas as províncias da Pérsia (Et 3:13).
Mordecai recebe informações sobre a conspiração e pede a Ester para intervir junto a
Assuero a favor de seu povo.
O costume daqueles dias proibia a qualquer pessoa, mesmo a rainha, a iniciativa
de uma audiência com o rei. Alguém só poderia falar com o rei quando ele lhe dirigia a
palavra. A violação desse protocolo incorrigia em pena de morte. Mas Ester arriscou a
sua vida e falou com o rei sobre as malvadas intenções de Hamã. O rei respondeu
favoravelmente, executou Hamã, e então duramente batalhou com as leis dos medos e
persas, de modo que o povo judeu foi salvo. Como isso é uma analogia de intercessão?
Primeiro Assuero, politicamente falando, era onipotente dentro do seu reino.
Nesse aspecto, ele representava Deus: Hamã representava Satanás, que vem para
roubar, matar e destruir. Ester é o intercessor àquele que “permanece na brecha”.
Mordecai faz o papel do Espírito Santo na comunicação da vontade de Deus a respeito
do assunto a Ester.
Os intercessores nestes dias em todo o mundo têm passado por situações
semelhantes a estas. Eles têm uma surpreendente semelhança com Ester. Ela era
humilde, não arrogante. Era submissa à autoridade. Ester estava sintonizada com a voz
de Deus, desejosa de obedecer ao que ouvisse, mesmo com o risco de sua própria
vida. Ela era dependente daquilo que hoje nós nos referíamos como Corpo de Cristo,
solicitando aos seus companheiros judeus a ajudá-la em oração e jejum. Ela própria
também jejuou por três dias. Quando ela se sentiu sintonizada espiritualmente, estava
pronta a dizer: “...Depois irei ter com o rei, ainda que seja contra a lei. E se eu perecer,
pereci” (Et 4:16 EC).
Quando Ester se aproximou do trono do rei, ela foi bem-vinda por causa de uma
prévia paixão do rei. Uma intimidade especial com Deus é algo muito importante no
perfil de um intercessor. Como resultado, o rei usou o seu poder para salvar o povo de
Deus. Como os intercessores de hoje testificam, a mais alta recompensa do ministério
de intercessão é ser recebido pelo Pai e ver Seu poder ser liberado para o bem através
de Sua intervenção.
UMA POSIÇÃO PERSISTENTE
Interceder é a forma de orar persistindo diante de Deus até ser ouvido. É possuir
um clamor vigilante pelo povo, de dia e de noite, sem descansar.
O ministério de intercessão é fatigante, mesmo que não esteja no lugar secreto da
oração, a posição do intercessor não varia. Deus precisa ouvir um intercessor que não
lhe dá descanso, até que a promessa seja cumprida. Moisés persistiu na intercessão,
prostrou-se perante o Senhor 40 dias e 40 noites, e fez o Senhor lembrar-se de Sua
retidão, de Suas promessas, e o Senhor o atendeu como vemos em Deuteronômio 9:25-
29, que diz: “Prostrei-me perante o SENHOR, quarenta dias e quarenta noites, porque o
SENHOR dissera que vos queria destruir. Orei ao SENHOR, dizendo: SENHOR Deus, não
destruas o teu povo e a tua herança, que resgataste com a tua grandeza, que tiraste do
Egito com mão forte. Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó. Não atentes para a
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Guerra Espiritual
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dureza deste povo, nem para a sua impiedade, nem para o seu pecado, para que o povo
da terra donde nos tiraste não diga: O SENHOR não foi capaz de introduzi-los na terra de
que lhes tinha falado. Ele os odiava, e por isso os tirou daqui para os matar no deserto.
Todavia são eles o teu povo e a tua herança que tiraste com a tua grande força e com o
teu braço estendido”.
Isaías recomenda não darmos descanso a Deus na intercessão: “Ó Jerusalém,
sobre os teus muros pus guardas; jamais se calarão, nem de dia nem de noite. Vós os que
invocais ao Senhor, não descanseis” (Is 62:6 EC).
Só um espírito persistente permanece na posição de intercessor. Não devemos
passar toda a semana esperando por um dia para estar diante do Senhor no grupo de
intercessão. O Senhor Jesus ensinou a sermos insistentes, a termos um espírito pronto e
alerta, que não se deixa esmorecer: “Então ele lhes disse: Qual de vós terá um amigo e
se este for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo dá-me três pães, porque um
amigo meu chegou de viagem a minha casa, e não tenho o que lhe apresentar. Se ele,
respondendo de dentro, disser: Não me importunes, a porta já está fechada, e os meus
filhos estão comigo na cama. Não posso levantar-me para lhe dar os pães. Digo-vos que,
ainda que não se levante a dar-lhe os pães, porque é seu amigo, todavia, levantar-se-á,
por causa da sua importunação, e lhe dará tudo o que ele necessitar” (Lc 11:5-8 EC).
LÍDERES MUNDAM CIRCUNSTÂNCIAS ATRAVÉS DA INTERCESSÃO
A intercessão visa alterar as coisas. Ela não muda Deus, pois Ele não muda, porém
muda as circunstâncias.
A Palavra de Deus nos ensina que fomos abençoados em Cristo Jesus com todo
tipo de bênção, a graça nos alcançou, por isso podemos nos achegar ao Pai.
Na intercessão, o que acontece é que somos movidos a entrar no que está no
coração de Deus. O Espírito Santo nos leva a estar em harmonia com a vontade do Pai.
A guerra espiritual [ou seja, a intercessão] é travada em duas direções: para cima
e para fora; em direção a Deus e em direção ao diabo.
Um texto central para quem quiser entender a relação entre o “para cima e para
fora” é Tiago 4:7 que diz: “Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de
vós”.
“Sujeitai-vos a Deus” é a relação “para cima”, ou seja, na direção de Deus; e
“resisti ao diabo” é a relação “para fora”, ou seja, contra Satanás e seus demônios.
CARACTERÍSTICA DE UM LÍDER INTERCESSOR
(Tg 4:7,8 EC) - “Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Lavai as mãos, pecadores, e vós de duplo
ânimo, purificai os corações”.
Quatro coisas que o líder deve fazer na intercessão:
ü Submeter-se a Deus;
ü Achegar-se a Deus;
ü Purificar as mãos e;
ü Limpar o coração.
A intercessão é uma prática fundamental na liderança de uma Célula de
Multiplicação.
Para termos um bom modelo de um intercessor, só podemos olhar e imitar Jesus, o
melhor referencial de intercessão que já houve.
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Características de um líder de Célula para ser um bom intercessor:
ü Jejuar sempre;
ü Estar disponível ao Espírito Santo a qualquer hora;
ü Ter a intercessão como estilo de vida;
ü Compaixão pelas almas (amor ágape);
ü Discernimento espiritual – a oração gera intimidade e a intimidade traz a
sensibilidade para ouvir de Deus;
ü Perseverança (Ef 6:18 / Lc 18:1)
INTERCEDER É UMA FUNÇÃO DA IGREJA
Uma das principais funções do Corpo de Cristo é intercessão por todos os homens
(I Tm 2:1-4).
Dentro do chamado de Deus (propósito) para cada um de nós certamente a
intercessão é essencial para conseguirmos cumprir esse chamado.
Como líderes, precisamos ensinar e levar cada membro da nossa Célula, cada
discípulo, a ser um intercessor por excelência. Existem vários motivos de porque,
como igreja de Cristo, devemos ser intercessores:
v Para trazer avivamento;
v Porque Deus quer nos usar;
v Porque o Senhor nos deu autoridade no Seu Nome;
v Porque Deus busca intercessores (Is 59:16,17 / Nm 16:44-48 / Is 64:7).
v Porque Jesus é o melhor exemplo (João, cap. 17).
O Espírito Santo é um intercessor por excelência. Romanos 8:26 diz que Ele
intercede por nós, de dentro dos santuários humanos, redimidos pelo sangue do
Cordeiro. Deus faz isso para que o Espírito Santo leve a cada cristão verdadeiro a ser
como Jesus, também um intercessor.
O LÍDER QUE INTERCEDE AMA AS VIDAS
Quem não ama não alcançará êxito na intercessão. É preciso ter amor para trazer a
prática da intercessão em nossa vida como líder chamado pelo Senhor para tocar essa
geração.
Interceder com amor exige:
Sacrifício Tempo Disponibilidade Renúncia Dedicação
Sem amor, não se ora, não se intercede (Rm 5:5), nada acontece em nossa
liderança e em nosso discipulado.
Amor não é sentimento, mas uma decisão da vontade. Um líder de excelência
aprende a amar as almas na medida da proporção que intercede por elas.
 Amor é ação, é fazer algo para mudar a situação (Jo 3:16);
 Amor é dar a vida, é uma força (I Pe 4:8);
 Amor é nos conservar sobre joelhos (I Co 13:1-3);
 Amor é não desistir, até a vitória;
 Amor é incondicional (Mt 5:43-45);
 Amor é o primeiro fruto do Espírito (Gl 5:22).
CHAMADO PARA A INTERCESSÃO
O Senhor nos chamou como líderes para algo muito importante que Ele quer e vai
fazer através de nossas vidas, porém, todo e qualquer propósito de Deus para cada um
de nós será realizado somente quando respondermos.
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Guerra Espiritual
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Primeiro, atendendo a um convite amoroso de Deus para estar com Ele em
intimidade, desfrutando de Sua doce presença.
Segundo, respondendo à responsabilidade de gerar com Ele, para Ele e através
dEle a autoridade no reino do Espírito necessária para mover e transformar situações.
Fomos chamados a interceder:
ü Pelos pecadores (Is 53:12);
ü Pelos crentes fracos (Lc 22:32);
ü Pelos inimigos (Lc 23:34);
ü Por nossos familiares (I Tm 5:8);
ü Pela nação (Sl 122:6).
ALGUNS EXEMPLOS DE LIDERES INTERCESSORES:
 Moisés por Israel (Ex 32:32);
 Moisés por Mirian (Nm 12:13);
 Samuel por Israel (I Sm 7:5);
 Jônatas por Davi (I Sm 19:4);
 Davi por Israel (I Cr 21:17);
 Ezequias pelo povo (II Cr 20:18);
 Homens diante de Cristo intercedendo por outros (Mt 8:6 / Mc 7:32).
ATIVIDADE AVALIATIVA:
1. Explique o que é intercessão.
2. Quais as direções que a intercessão deve ser travada? Comente sobre cada uma.
3. Dê seis características de um líder intercessor.
4. Porque a Igreja tem a função de interceder?
5. Por quem devemos interceder?
Obs.: Cada questão vale 2,0 pontos.
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LIÇÃO 02 TEMA: AUTORIDADE E SUBMISSÃO
METAS DE ENSINO::
• Levar o aluno a conhecer a soberania de Deus e o que significa o princípio de
autoridade espiritual;
• Levar o aluno a compreender que estar debaixo de autoridade significa proteção.
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Trabalhar com Visão Celular exige que cada um tenha entendimento do que é
autoridade e submissão.
Como poderíamos cuidar de cada detalhe da Visão, coordenar o movimento da
tropa (exército de Deus), para que o inimigo seja vencido? “Assim, pois amados meus,
como sempre obedeceste, não só na minha presença, mas agora na minha ausência” (Fp
2:12).
Uma pessoa genuinamente convertida a Cristo pelo Sangue e pela Palavra
inspirada é submissa e não meramente buscadora de favores espirituais. Aliás, Deus
espera que sejamos muito mais interessados do que interesseiros.
Deus não estabeleceu a Igreja para que cada um faça o que bem entender. Há
autoridades constituídas por Deus na Igreja. Paulo usa a expressão “governar a Igreja
de Deus” Quando escreve a Timóteo dando-lhe uma lista de qualidades para o
estabelecimento de liderança. Deus não permite anarquia em Seu Reino.
O TRONO DE DEUS ESTÁ ESTABELECIDO SOBRE AUTORIDADE
Deus age a partir do Seu trono. Ele está estabelecido sobre a Sua autoridade.
Todas as coisas são criadas pela autoridade de Deus e todas as leis físicas do universo
são mantidas através de Sua autoridade. Por isso a Bíblia diz que Deus está
“sustentando todas as coisas pela Palavra do Seu poder”, o que significa que todas as
coisas são mantidas pela Palavra do poder de Sua autoridade. A autoridade divina
representa o próprio Deus, enquanto o Seu poder se expressa apenas pelo Seus atos.
Só Deus é autoridade em todas as coisas e sobre todas as coisas; toda a
autoridade da terra foi instituída por Deus.
A autoridade é uma coisa tremenda no universo e nada a sobrepuja. Portanto é
imperativo que nós, que desejamos servir a Deus, conheçamos a autoridade de Deus.
OBDIÊNCIA À VONTADE DE DEUS
A maior das exigências que Deus faz ao homem é que o obedeça.
Para que a autoridade se expresse é preciso que haja submissão. Se é preciso
que haja submissão, o ego precisa ficar excluído; mas pela vontade do ego, a
submissão torna-se algo impossível.
A oração de Jesus Cristo no Getsêmani (Mt 26:39) está fundamentada no mesmo
princípio de I Samuel 15:22 “eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar”.
É a oração suprema na qual o Senhor expressa sua obediência à autoridade de
Deus. Jesus Cristo considerava o obedecer à autoridade de Deus mais importante do
que o sacrificar-se sobre a cruz. Jesus só conseguiu ir para morrer na cruz porque
primeiro viveu pela cruz, e nada mais é do que abrir mão de sua própria vontade em
prol da vontade do Pai.
A vontade de Deus representa a autoridade. Assim, para conhecer a vontade
dEle e obedecê-la é preciso sujeitar à autoridade. Mas como alguém pode sujeitar à
autoridade se não orar?
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No servir a Deus não somos chamados à abnegação ou ao sacrifício, mas a
cumprir o propósito do SENHOR. O princípio básico é a obediência à Sua vontade.
Não pode haver no nosso serviço a Deus qualquer raiz de rebelião, seja
declarada ou oculta, porque a rebelião tem origem em Satanás e no pecado e é
comparada ao pecado de feitiçaria (1 Sm 15:23). A desobediência ou rebelião é o
questionamento à autoridade de Deus. Quando desobedecemos à vontade de Deus ou
a seus princípios contidos na Palavra de Deus estamos questionando a autoridade,
estamos questionando o próprio Deus. Esse é o princípio do fim para quem age de
maneira insubmissa.
A rebeldia dá origem à desobediência, a desobediência nos leva a sair fora da
proteção da autoridade, abrindo, assim, as portas da legalidade para que o inimigo
tenha total acesso contra nossa vida. A Bíblia nos mostra a história de várias pessoas
que saíram de debaixo da cobertura da autoridade e se expuseram para que o inimigo
atacasse suas vidas.
A QUEDA DE ADÃO E EVA (Gn 2:16,17)
Deus colocou Adão sobre autoridade para que aprendesse a submeter-se, toda a
humanidade viria dele e Eva, se entrassem em obediência toda à humanidade seria
abençoada e passaria a viver assim. Deus fez assim porque só quem está debaixo de
autoridade pode constituir autoridade. Deus colocou Adão em posição de autoridade e Eva
sob autoridade de Adão. Estabeleceu os dois: um como autoridade e o outro em submissão.
Tanto na velha como na nova criação, esta ordem de prioridades constitui a base
da autoridade. Onde há autoridade constituída por Deus haverá aqueles que deverão
se submeter a ela para que também venham a ter autoridade conquistada pela
submissão – porque autoridade se conquista é pela submissão.
A queda do homem deve-se à insubmissão a Deus. Em lugar de obedecer a
Adão, Eva tomou sua própria decisão ao verificar se o fruto era bom e agradável à
vista. Ela descobriu a cabeça. Ao comer o fruto não o fez em sujeição, mas de sua
própria vontade. Além de transgredir a ordem de Deus também foi insubmissa a Adão.
Rebelar-se contra a autoridade representativa de Deus é o mesmo que rebelar-se
contra Deus.
A REBELIÃO DE CÃO (Gn 9:20-27)
O texto nos da conta de que no coração de Cão houve um desprezo pela
autoridade constituída por Deus na pessoa de seu pai, Noé.
Embora Noé estivesse moralmente em posição indefesa, este fato não dava
liberdade a Cão para violar um princípio e a dignidade de seu pai. E quando os outros
dois filhos – Sem e Jafé – cobriram a nudez de Noé, eles foram abençoados. A maldição,
porém, caiu sobre Cão e o seu filho Canaã, que foi condenado a ser servo dos seus
parentes.
Foi a rebeldia que transformou anjos em demônios. A submissão é proteção
espiritual, por outro lado, a insubmissão é brecha que dá ao inimigo um direito legal
de nos conduzir à destruição.
FOGO ESTRANHO (Lv 10:1,2)
Nadabe e Abiú eram sacerdotes. Eles sabiam que a única pessoa autorizada por
Deus para oferecer fogo perante Deus era o seu pai, Arão. Ignorando a autoridade do
seu pai, esses dois irmãos ofereceram fogo perante o Senhor. A Bíblia chamou aquele
fogo de “fogo estranho”, recusado por Deus, não por não ser um ato religioso, mas
porque esses dois rapazes foram insubmissos à autoridade que Deus havia constituído.
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Isso acarretou em condenação e morte. Não basta fazer a obra, temos de fazê-la do
jeito de Deus. Ele estabeleceu um princípio eterno que funciona nos céus e que foi
estendido para toda a terra: é o princípio da autoridade e submissão.
A REBELIÃO DE CORÉ (Nm. cap. 16)
Coré, um dos líderes do povo de Deus, juntamente com 250 homens dos filhos
de Israel, príncipes da congregação, fizeram acusações sérias contra Moisés. Os
acusadores pensavam que o sistema divino era democrático e queriam um voto,
dizendo: “Por que, pois, vos elevais sobre a congregação do SENHOR?” (Nm 16:3 b).
Houve um julgamento dado por Deus para todos eles: “Acabando ele de falar
todas estas palavras, o solo se fendeu sob os pés deles, e a terra abriu a sua boca, e os
tragou com as suas casas, bem como todos os homens de Coré, e todos os seus bens. Eles
e tudo o que lhes pertencia desceram vivos ao sepulcro, e a terra os cobriu, e
desapareceram do meio da congregação. Ouvindo o seu clamor, fugiram todos os filhos
de Israel que estavam ao redor deles, gritando: Que a terra não nos trague também.
Então saiu fogo do SENHOR, e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o
incenso” (Nm 16:31-35).
Deus agiu com mão forte para acabar com aquela rebelião que se estendeu e
chegou a contaminar mais 14.700 pessoas. Deus não tolera a rebeldia.
AS MANIFESTAÇÕES DA REBELDIA DO HOMEM
Há setores em nossa vida em que a rebeldia se manifesta totalmente. Vamos ver
como a rebeldia se manifesta no homem:
 AS PALAVRAS
As palavras são o eco do coração do homem (II Pe 2:10-12; Ef 5:6).
Um homem rebelde de coração acabará proferindo palavras rebeldes, pois do
que está cheio o coração a boca fala (Mt 12:34). É muito mais fácil pronunciar palavras
rebeldes do que efetuar atos rebeldes. A língua é difícil de ser domada. Muito
rapidamente a rebeldia de um homem se expressa através de sua língua.
 A RAZÃO
Romanos 9:11-24 diz que aquele que está sujeito à autoridade vive sob
autoridade e não com a razão. As pessoas deste mundo vivem segundo a mente
humana e os padrões humanos. É impossível uma pessoa servir a Deus, se submeter a
Ele baseado na razão, certamente os questionamentos virão e essa palavra logo se
rebelará. Tudo na vida cristã tem que ser vivido pela fé, e não pela razão.
 OS PENSAMENTOS
2 Coríntios 10:4-6 diz que o homem manifesta sua rebeldia não apenas em
palavras e o raciocínio, mas também em pensamentos. Palavras rebeldes brotam de
raciocínio rebelde, e o raciocínio rebelde, por sua vez, trama o pensamento. Portanto o
pensamento é o fator na rebeldia.
Os pensamentos vêm; porém é preciso lutar contra os pensamentos errados e
rebeldes porque eles formarão conceitos, e os conceitos regem nossa vida. É preciso
trazer cativo todo pensamento a Cristo Jesus.
SINAIS INDISPENSÁVEIS QUE ACOMPANHAM A OBEDIÊNCIA
Uma pessoa que reconhece autoridade natural vai procurar descobrir a
autoridade onde quer que vá. A Igreja é o lugar onde a obediência pode ser
aprendida, uma vez que não há uma coisa tal como obediência nesse mundo.
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Guerra Espiritual
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Uma pessoa que tomou conhecimento da autoridade de Deus é mansa e
humilde. Foi amansada e não consegue ser dura. Tem receio de estar errada e por isso
é obediente.
Uma pessoa que verdadeiramente reconhece a autoridade jamais deseja estar
em posição por status, não deseja o lugar do outro, não inveja o que o outro faz, pelo
contrário. Uma pessoa que tem revelação do que é autoridade mantém sua boca
fechada para não pecar, não criticar, não falar mal, não fofocar e não julgar sua
liderança e seus irmãos. Está sob controle. Não se atreve a falar levianamente porque
há nele um senso de autoridade.
Uma pessoa que conhece os princípios de autoridade é sensível a todo ato de
anarquia e rebelião à sua volta. Não se envolve, mas foge porque sabe que isso
representa maldição sobre a sua vida.
A manutenção da ordem é estabelecer a autoridade. Por isso a Visão de Igreja
em Células foi trazida por Jesus para restaurar a autoridade de Deus na terra através da
Igreja, que é o Corpo de Cristo. Na Visão, quando se diz que cada crente é um líder,
está se falando de levantar pessoas com autoridade delegada por Deus para a
manutenção da autoridade na terra.
Não existe ninguém apto a ser autoridade delegada (liderar) por Deus se ele
mesmo não aprende primeiro como se sujeitar à autoridade. Ninguém sabe o que
realmente é liderar (exercer autoridade) até que tenha sido liderado antes.
Estar debaixo de autoridade constituída por Deus é lugar de proteção, por isso o
Senhor Jesus Cristo trouxe o discipulado para dentro da vida da Igreja. Ele deseja que
todas as pessoas estejam debaixo de discipulado e discipulem a outros “Portanto ide,
fazei discípulo de todas as nações...” (Mt 28:19a).
DAVI – EXEMPLO DE AUTORIDADE E SUBMISSÃO
Davi foi um rei não buscou o trono ao preço de rebeldia. Saul havia sido
escolhido e estabelecido por Deus como autoridade – o rei. Mas, infelizmente, depois
de chegar ao trono desobedeceu a autoridade de Deus até a ponto de tentar destruí-la.
Uma vez que Saul desobedeceu à Palavra de Deus, Deus o rejeitou e ungiu a
Davi – homem segundo o Seu coração. Não obstante, Davi continuou sob a autoridade
de Saul. Israel tinha “dois reis”: o rejeitado permanecia no trono; o escolhido ainda não
subira nele, e encontrava-se em difícil posição, pois Saul queria matá-lo. Em
determinada circunstância, Davi teve a oportunidade de matar Saul e pegar o trono
para si. Mas Davi sentiu que não deveria matá-lo; fazer isso seria rebelar-se contra a
autoridade de Deus, uma vez que a autoridade permanecia sobre Saul.
A unção estava sobre Davi, mas a autoridade ainda era de Saul, pois ele
permanecia no trono. Davi não se precipitou, mas aguardou em Deus, pois se era Deus
quem o havia ungido, Ele mesmo se encarregaria do seu reinado.
Davi reconhecia a autoridade divina em seu coração. Embora repetidas vezes
fosse caçado por Saul, submeteu-se à autoridade de Deus. Até mesmo chamava Saul de
“meu senhor” ou “ungido do Senhor”. Isto revela um fato importante: sujeição à
autoridade não se limita a estar sujeito a uma pessoa, mas é estar sujeito à unção de
Deus sobre ela. Davi reconhecia a unção que havia sobre Saul e sabia que ele era
ungido do Senhor.
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Guerra Espiritual
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Davi defendia de maneira absoluta a autoridade de Deus. É exatamente esta
qualidade que Deus deseja restaurar nos seus discípulos.
Jamais tente estabelecer sua própria autoridade. Quem tem autoridade de Deus
é porque foi estabelecida por Ele (Rm 13:1), porém quem não foi constituído
autoridade por Deus e tenta se estabelecer, na verdade, está tentando fazer o papel de
Deus.
JESUS – O PADRÃO DE AUTORIDADE E SUBMISSÃO
Antes do Senhor Jesus declarar em Mateus 28:18: “É me dado todo o poder
[autoridade] no céu e na terra”, foi necessário que Ele fosse submisso até a morte, e
morte de cruz, conforme Filipenses 2:8, que diz: “e achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Jesus não impôs
a Sua autoridade, Ele tinha o reconhecimento.
Certa ocasião, Seus discípulos não conseguiram expulsar os demônios de uma
pessoa e Jesus censurou-os dizendo: “esta casta só sai com jejum e oração” (Mc 9:29).
Ele não estava estabelecendo um novo método de expulsar demônios além daquele
que já está determinado na Sua própria Palavra (Mc 16:17). O que Jesus estava
ensinando é que eles precisavam de mais autoridade para expulsar aquela casta mais
resistente, e autoridade só se conseguia jejuando e orando (submissão). Jesus sabia
exercer autoridade, Ele jamais abusou dos Seus poderes, pelo contrário, agiu em
humildade e dependência de Deus. Ensinou fazendo e foi isso que fez sobressair Sua
autoridade.
Quanto mais estivermos no altar, mais parecidos com Ele ficaremos e mais
autoridade receberemos.
A Igreja existe por causa da obediência. Jesus obedeceu ao Pai e foi para a Cruz.
Devemos nos sujeitar à autoridade de Deus em nosso coração para que a Igreja
possa ser abençoada. O futuro da Igreja depende de nós.
A submissão confirma a posse de todas as coisas que desejamos em Deus. Todo
amor liberado por Jesus na Cruz do Calvário foi fruto da obediência ao Pai. Toda a Sua
mansidão, capacidade de ensinar e Sua sabedoria tinham uma única fonte: Sua alegria
em fazer a vontade do Pai. Ele abriu mão de toda a Sua glória para se tornar um mero
homem e nos amou em obediência até a morte, e morte de cruz. Fazer a vontade do Pai
é exatamente amá-lo acima de qualquer coisa.
A autoridade já nos foi concedida pela obra de Jesus Cristo, é de direito, mas
nós podemos exercê-la de fato ao nos submeter integralmente ao senhorio de Jesus
Cristo. Temos que entender as equações:
* BÍBLIA + JEJUM + ORAÇÃO = MAIS SUBMISSÃO.
* SUBMISSÃO + SUBMISSÃO = MAIS AUTORIDADE [Poder].
Quando crescemos em revelação do que representa autoridade e submissão
passamos a experimentar êxito na vida cristã.
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER SUBMISSO
Um homem de sucesso sabe e reconhece a importância da autoridade espiritual.
Não busca posições ao preço da rebeldia. Suas características são:
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Guerra Espiritual
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Serve ao seu líder com prazer;
ü Josué servia Moisés (Ex 24:13);
ü Eliseu servia Elias (II Reis 2:4,9)
Quer estar sempre com o seu líder;
Não conspira e nem participa de conspiração;
ü Quem se submete, no tempo oportuno terá oportunidade;
ü Quem se submete recebe bênçãos espirituais (Dt 34:9);
ü Quem se submete sabe que a submissão honra a Deus.
RESULTADOS DA SUBMISSÃO
Deus ordenou transferência de autoridade para que todos obedecessem ao novo
líder:
“Então disse o SENHOR a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o
Espírito, e põe a tua mão sobre ele. Apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante
toda a congregação, e dá-lhe mandamentos aos olhos deles. Põe sobre ele da tua
autoridade, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel.” (Nm 27:18-
20).
Quem aprende a submeter-se deve preparar-se para grandes vitórias. Josué
conquistou Canaã. Ele tinha o coração aprovado;
Quem se submete recebe honra do seu líder e é exaltado. Jesus primeiro se
humilhou até a morte e depois Deus o exaltou sobremaneira.
1.O que significa ser obediente à vontade de Deus?
2.Comente sobre dois exemplos bíblicos de desobediência e quais as suas
consequências?
3.Como Davi buscou o trono?
4.Qual o maior modelo que temos de submissão?
5.Quais as características de um homem de sucesso?
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Guerra Espiritual
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LIÇÃO 03
TEMA:
CONHECENDO O INIMIGO PARA DESTRUIR FORTALEZAS
METAS DE ENSINO:
• Ensinar o aluno sobre a importância e como se faz o mapeamento espiritual da
Célula de Multiplicação;
• Ensinar o aluno a conhecer o ambiente espiritual de onde sua Célula vai funcionar,
tanto geográfica como demograficamente;
• Levar o aluno a entender e compreender melhor a ação dos demônios.
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“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas
ciladas do diabo. Pois não temos de lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os
principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as
forças espirituais da maldade nas regiões celestes” (Efésios 6:10-12).
CONHECENDO A REALIDADE ESPIRITUAL PARA A IMPLANTAÇÃO DE
CÉLULAS
Em Efésios, cap. 6, o apóstolo Paulo nos mostra a hierarquia que o inferno
colocou sobre o planeta Terra para dominá-lo. Nos mostra também que estamos em
combate e constante guerra espiritual contra o inferno para conquistar as almas para o
Senhor Jesus Cristo.
A necessidade de conhecermos a realidade espiritual de cada lugar onde vamos
começar uma Célula de Multiplicação se tornou vital para se alcançar êxito. Muitos têm
experimentado fracasso e derrota pelo fato de desconhecerem contra quem e contra o
que estão lutando.
Cada pessoa, cada casa, cada rua, cada quarteirão, cada bairro, cada cidade,
cada Estado, cada nação tem uma influência específica sobre eles. Não podemos
conquistar uma cidade se primeiro não minarmos a resistência nas casas. Quando
conquistamos uma casa, minamos a resistência na rua daquela casa; quando
conquistamos uma rua, minamos a resistência do quarteirão onde se encontra aquela
rua; quando conquistamos um quarteirão, minamos a resistência naquele bairro;
quando conquistamos um bairro, minamos a resistência na cidade; quando
conquistamos uma cidade, minamos a resistência na nação; quando conquistamos uma
nação, minamos a resistência no continente; e quando minamos a resistência no
continente, então conquistamos o Planeta.
As Células são batalhões de soldados avançando contra o inimigo com uma ação
infiltradora que deixa Satanás desnorteado.
COMO É A HIERARQUIA DE SATANÁS
PRINCIPADOS – estrela das nações (Dn 10:13) – dominam nações e continentes.
POTESTADES – são menores – dominam somente regiões, Estados, territórios e
cidades.
DOMINADORES DESTE MUNDO TENEBROSO – controlam situações, coisas ainda
menores, como distrito de uma cidade, bairro, quarteirões e até ruas.
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Guerra Espiritual
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FORÇAS ESPIRITUAIS DO MAL – atuam nas famílias, casas, em residências.
ESPÍRITOS DE LEGIÕES – (Lc 8:30-33) - demônios de classe inferior que atuam em
indivíduos; uma legião corresponde a aproximadamente 2.000 demônios (Cf. Mc 5:13 ).
MAPEAMENTO ESPIRITUAL DAS CÉLULAS
O mapeamento tem se tornado uma das principais questões dentro da guerra
espiritual através da Visão Celular. O objetivo do mapeamento é conhecer as causas e
as origens. É o que tem definido as batalhas travadas no reino espiritual e é
fundamental para termos êxito em nossas Células. Conhecer quem vamos atacar,
quando, onde e como é fundamental para a vitória em Cristo Jesus.
Lidar com a consequência não resolve de vez a questão, conhecer o porquê nos
da a condição de ir à raiz do problema. Lidar com a causa é acabar com a legalidade.
A melhor maneira de se conhecer o ambiente espiritual de uma Célula é, antes
de se inaugurá-la, fazer o mapeamento do lugar e depois reunir com o discipulador
para identificar os QG´s [quartéis-generais] do inferno plantados naquele lugar.
Quando fazemos o mapeamento e depois vamos identificando cada ninho de
Satanás, então temos a chance de orar especificamente desfazendo as obras do
Maligno. Quando começamos as Células assim tudo fica mais fácil, as almas se
convertem de verdade e são consolidadas.
POR QUE FAZER O MAPEAMENTO ESPIRITUAL?
Moisés mandou os espias fazerem um mapeamento da terra antes de nela
adentrar; Josué também mandou os espias fazerem o mapeamento da cidade e depois a
conquistou.
ü Para se conhecer a geografia do reino espiritual;
ü Para se conhecer a demografia do reino espiritual;
ü Para identificar QG´s do inferno (igrejas católicas, centros espíritas, bares e
prostíbulos);
ü Para identificar as maldições do lugar (nome das ruas, encruzilhadas, lugares de
acidentes, catástrofes);
ü Para identificar a tendência espiritual do lugar.
ESTRATÉGIA DE CONQUISTA DE ALMAS
Depois de conhecer qual a realidade espiritual, precisamos traçar uma
estratégia de conquista para o lugar. Faça isso somente com o auxílio de seu
discipulador, pois você precisa de cobertura espiritual de sua liderança.
Como funciona a estratégia de guerra para a conquista do lugar?
1ª ESTRATÉGIA: Ataque por força aérea
ORAÇÃO E JEJUM:
Objetivos:
 Desfazer os QG´s do inferno;
 Quebrar as maldições;
 Proferir atos proféticos para a conquista;
 Confrontar a realidade espiritual;
 Oração por três por 30 dias.
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Guerra Espiritual
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2ª ESTRATÉGIA: Ataque por força do comando tático
PLANEJAMENTO:
 Planejar atividades e dinâmicas a serem usadas;
 Planejar para gerar o envolvimento de todos, definir e delegar funções;
 Planejar o treinamento de novos líderes;
 Planejar a execução do trabalho (consolidação, comunhão, eventos de colheita);
 Ter alvos;
 Prestação de contas;
 Planejamento para multiplicação;
 Checar periodicamente se está alcançando os alvos.
3ª ESTRATÉGIA: Ataque po força terrestre ou infantaria
A VIDA PRÁTICA DE MEMBROS NA CÉLULA
Objetivos:
 Demarcar o território (tomar posse do lugar);
 Evangelizar (ganhar);
 Consolidar (reter, crescimento numérico e qualitativo);
 Discipular (treinar, crescimento espiritual);
 Encaminhar à Escola de líderes (o que vai gerar condições de multiplicar).
4ª ESTRATÉGIA: Ataque por força marítima ou marinha
A VIDA ESPIRITUAL DOS MEMBROS DA CÉLULA
 Mergulhar em santidade (arrependimento diário);
 Flutuar em adoração (intimidade);
 Navegar na dependência e direção do Espírito de Deus;
 Deixar Jesus ser o capitão do barco e acalmar as tempestades.
CONHECENDO O INIMIGO
Existe entre nós e o trono de Deus um lugar espiritual que a Bíblia chama de
“lugares celestiais”, que após a queda dos anjos tornou-se habitação de toda a
hierarquia de demônios caídos (Ef 6:12). Toda a guerra, toda a luta e opressão vêm
dessas regiões, que só cairão definitivamente com a restauração da Igreja no grande e
último avivamento (Ap 12:8,9).
Em Efésios 6:12, a Bíblia mostra que a nossa luta não é contra a carne ou sangue
(isto é, os homens), mas contra algo mais profundo e oculto aos olhos do homem
natural. Esta luta é contra os principados e potestades, contra os dominadores e forças
do mal, ou seja, todo o tipo de demônios. Isso quer dizer que estamos em guerra
espiritual permanente. Essa guerra não passou a existir depois que você aceitou a
Cristo como o seu Senhor e Salvador, ela sempre existiu só que você não percebia.
O nosso inimigo quer nos destruir de todas as formas.
“Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo
como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pe 5:8 EC)
Isso quer dizer que por trás de cada situação que acontece em sua vida há uma
luta muito grande, há demônios que só são vencidos com as “armas do cristão” de
ataque e de defesa.
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Guerra Espiritual
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ARMAS DE ATAQUE
Nesta batalha o crente tem duas armas de ataque: o nome de Jesus e a fé.
1 - O NOME
Que nome é esse que possui tanto poder?
Muitos cristãos não sabem que no nome do Senhor Jesus Cristo está todo o nome
da Trindade revelada. O “Nome” tem poder porque representa toda a obra, todo o
poder e toda a autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Este Nome produz temor
e tremor nos demônios porque eles conhecem Sua autoridade.
Jesus ensinou que em Seu Nome expulsaríamos demônios; em Seu Nome
imporíamos as mãos sobre os enfermos e esses seriam curados; em Seu Nome
falaríamos novas línguas... (Mc 16:17,18). Sabemos que Jesus mandou que se batizasse
em “o Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19). Disse ainda que onde
estivessem 2 ou 3 reunidos em Seu Nome, Ele lá estaria no meio deles (Mt 18:20); e que
tudo que fosse pedido ao Pai em Seu Nome seria atendido (Jo 16:23).
Ora, o “NOME” possui toda a autoridade e está acima de tudo o que se nomeia
no céu, na terra e no tempo (Efésios 1:21).
Podemos orar confiadamente no Nome de Jesus, na autoridade que Ele nos
outorgou como arma contra todos os nossos inimigos, sabendo que é Ele quem nos deu
e nos garante a sua eficácia “E tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3:17 EC).
O princípio de ligar e desligar no céu e na terra, conforme Mateus 18:19, tem
como chave “O Nome”. Pelo Nome ligamos e desligamos qualquer coisa.
O Nome de Jesus é a chave que abre o céu e ordena a ação de Deus sobre nós e
toda a criação.
2 - A FÉ
A segunda arma de defesa é a fé.
A Palavra nos diz que o cristão vive por meio da fé. Não vive do dinheiro que
ganha, não vive do que sente, mas seu combustível é a fé “... como está escrito, o justo
viverá por fé” (Rm 1:17). Em Hebreus 11:33,34, a Bíblia nos relata que toda a ação de
Deus só é conquistada por fé; todo praticar é alcançado por fé: vencer, fechar, apagar,
escapar, tirar, pôr para correr, receber, etc.
Após o Nome abrir as portas apresentamo-nos cobertos pelo sangue diante de
Deus “em fé”. Esta fé agrada e nos aproxima dEle, pois “sem fé é impossível agradar
-lhe” (Hb 11:6).
Em Efésios 6:16 vemos que pela fé nós podemos apagar todo dardo inflamado
do Maligno. Pela autoridade e poder do “Nome” e com o coração cheio de fé podemos
arrasar, desfazer, inutilizar qualquer das suas ações. Destruímos resistências,
opressões, ataques na mente, invertida contra pessoas, obras de macumbaria, etc.
AS ARMAS DE DEFESA
Nesta batalha o crente tem duas armas de defesa: o sangue de Jesus e a
submissão, pelas quais “... mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas tu não serás
atingido” (Sl 91:7).
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Guerra Espiritual
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1 - O SANGUE DE JESUS
Antes de falarmos sobre o sangue como arma de defesa, é preciso mostrar que
sua principal função é nos lavar de nossos pecados diante de Deus. Pelo sangue nos
aproximamos confiadamente diante do trono da graça (I Jo 1:7 / Ap 1:5).
Devemos então lançar mão do precioso sangue de Jesus para nos purificar dos
pecados e lavar as nossas vestes. Este “lavar” é feito por fé. Devo crer que todo o meu
ser se torna limpo diante de Deus e todos os meus pecados esquecidos quando sou
lavado pelo sangue de Cristo.
Por que o sangue é uma arma de defesa? Porque o sangue nos livra de toda
acusação do diabo. Se tivermos a marca do sangue do Cordeiro nos umbrais de nossas
vidas, o anjo da morte não nos enxerga (Ex 12:13). O sangue de Jesus cega o diabo e
oculta dele nossa vida, por isso a Bíblia diz: “Bem-aventurados os que lavam suas vestes
no sangue do Cordeiro” (Ap 7:14).
O sangue de Jesus é garantia de caminho seguro e protegido até o trono da
graça.
2 - A SUBMISSÃO
Esta é a segunda arma de defesa.
Só estamos seguros se estivermos em obediência, debaixo dos princípios da
Palavra. Não adianta colocarmos as nossas vidas sob a proteção do Sangue de Jesus se
entrarmos em contradição tentando a Deus. Quando agimos de maneira insubmissa,
então estamos deixando uma enorme brecha aberta em nossas vidas para entrada de
demônios. Pode-se observar os cristãos sem esse nível de compromisso, como vivem
debaixo do “devorador”. Tudo que plantam não colhem ou colhem pouco. Vivem uma
vida de derrota, de infelicidade e de apatia espiritual. Por quê? Porque não estão
debaixo da cobertura que a submissão a Deus traz. Frequentemente são atacados por
enfermidade e problemas de todos os tipos, tornando-se cada vez mais insubmissos a
Deus.
No mundo existe uma hierarquia de autoridade que foi constituída por Deus: são
os governantes e autoridades de cada país, Estados e municípios. Na Igreja
estabeleceu-se a seguinte cadeia de autoridade:
ü Deus (Pai, Filho, Espírito Santo);
ü Apóstolos, Pastores, Profetas, Evangelistas, Mestres;
ü Líderes de Rede, Líderes de Discipulados, Líderes de Células;
ü Diáconos e Presbíteros.
Da mesma forma que Deus quer que estejamos protegidos por estarmos debaixo
da cobertura de Seus princípios, Ele quer que tenhamos outro nível de proteção contra
demônios: é o nível da “cobertura de liderança” da Igreja.
Eu só posso fazer alguma coisa na Igreja se estou debaixo da autoridade de
alguém. É uma bênção termos líderes que nos cobrem.
O diabo tenta por todas as formas nos convencer que a autoridade não é boa.
Daí a razão pela qual surgem na história todos os tipos de movimentos questionando o
princípio da autoridade.
ENTENDENDO A BATALHA ESPIRITUAL
Precisamos compreender claramente que estamos constantemente em uma
guerra espiritual com Satanás e seus demônios.
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Guerra Espiritual
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Quem são os demônios e quais as suas origens?
Satanás coloca príncipes invisíveis e poderes do ar sobre cada nação e cidade
em ordem decrescente de autoridade, até chegar aos demônios.
Estes seres espirituais procuram governar países, cidades e até mesmo Igrejas,
por meio de poderes demoníacos, tais como inveja, ciúme, descrença, orgulho,
imoralidade e ambição.
Todas essas ordens decrescentes em autoridades estão sob o controle do
próprio Satanás.
Demônios são seres espirituais sem corpos. São anjos caídos (Ap 12:7-9),
aqueles que estavam debaixo do comando de Lúcifer e o seguiram quando ele pecou
contra Deus. Eles têm uma intensa necessidade de se apoderar de um corpo, de modo
que possam realizar seus próprios desígnios (Mt 12:43-45). Está claro por estes
versículos que os demônios consideram o corpo como uma casa da qual desejam se
apossar. Vimos também que os demônios não estão restritos a corpos humanos, mas
procuram viver em animais também. Quando lemos a história do endemoninhado no
Evangelho de Marcos, vemos que os demônios passam do corpo do homem para os
porcos (Mc 5:11-13).
Os demônios só reconhecem a Satanás como seu “senhor” e estão em
permanente rebelião contra Deus. A grande força que os amarra é o espírito do medo e
de dominação. Eles estão sobre o domínio de Satanás em ordem decrescente de
autoridade e Satanás os governa pelo medo.
Existem alguns aspectos físicos e psicológicos das ações demoníacas, as quais
podem ser distinguidas da seguinte maneira:
Aspecto Psicológico:
• Más ações que persistem, emoções ou atitudes destrutivas que podem dominar uma
pessoa, mesmo contra a sua vontade ou natureza, tais como: ressentimento, ódio,
medo, inveja, ciúme, orgulho, pena de si mesmo e impaciência.
• “O mau humor” sem razão, repentino, cheio de variações como: de alegria
exagerada à depressão. Um exemplo típico dessa situação é quando não sabemos
como a pessoa reagirá de um momento para outro. Pode estar aparentemente bem,
mas repentinamente poderá ter uma ação inexplicável.
• Várias formas de erros religiosos ou escravidão. Por exemplo: submissão a
doutrinas e proibições não apresentadas nas Escrituras: ascetismo, recusa de
alimentar-se de maneira normal. Várias formas de observância supersticiosas, todas
as formas de idolatria.
• Recorrer à feitiçaria, leitura da mão, astrologia, médiuns, etc.
• Hábitos escravizadores, tais como: glutonaria, álcool, fumo, drogas, imoralidades
sexuais ou várias formas de depravação, pensamentos e olhares incontroláveis.
• Impureza no falar: Blasfêmias, zombarias, linguagens obscenas.
• Oposição persistente ou violenta às verdades das Escrituras sobre a atuação do
Espírito Santo.
Aspecto Físico:
• Inquietação e o falar muito, fora do normal, murmuração.
• Olhos vidrados, ou de brilho fora do normal, e que não conseguem focalizar-se
naturalmente.
• Espuma na boca e desmaios, ou ataques epiléticos.
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Guerra Espiritual
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• Palpitação ou aceleração do coração fora do normal.
• Fugir, evitar ou lutar contra o poder do Espírito Santo.
Em muitos casos, os sintomas acima mencionados, se isolados, não são
indicativos certos da presença ou ação de demônios, mas se vários desses sintomas se
apresentam conjuntamente, então a possibilidade da ação demoníaca torna-se maior.
A COMISSÃO DE JESUS E A SUA MISSÃO
É claro que Jesus sequer uma vez enviou seus discípulos para pregar o
Evangelho, implantar a Visão, sem comissioná-los também para expulsar demônios,
porque pregar o evangelho – ou anunciar as boas-novas – não tem como ser feito sem a
guerra espiritual. Todas as vezes que vamos evangelizar, consolidar, ensinar,
discipular, aconselhar, enviar, qualquer coisa que façamos no reino de Deus há uma
resistência espiritual que só é vencida pela guerra espiritual.
Jesus enviou Seus discípulos a irem de casa em casa, reuniões nas casas, e
ensinou que isso certamente implicaria em ter que se deparar com demônios e ações
demoníacas nos lugares aonde chegassem – “ao entrares nas casas...” – Essa expressão
demonstra como Jesus tinha uma visão de fazer a guerra espiritual acontecer a partir
das Células, ou seja, das casas (Mt 10:1-14 / Lc 10:1-17 / Mc 6:12,13).
1. Qual a importância de conhecermos a realidade espiritual antes de implantarmos a
Célula?
2. Explique como é a hierarquia satânica?
3. Comente sobre o mapeamento espiritual das Células. Como deve ser feito e para
que?
4. Quais são as armas de ataque que nós temos e como elas operam contra o inimigo?
5. Quais são as armas de defesa que nós temos e como elas operam contra o inimigo?
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Guerra Espiritual
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LIÇÃO 04 TEMA: GUERRA ESPIRÍTUAL ATRAVÉS DAS CÉLULAS
METAS DE ENSINO:
 Levar o aluno a entender que através das Células vamos organizar o povo de Deus
como um exército para a conquista de territórios;
 Mostrar que as Células são uma grande e uma das melhores estratégias de guerra
espiritual para conquista de almas.
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O EXÉRCITO DE DEUS
“Tocai a trombeta em Sião, e dai o alarma no meu monte santo. Tremam todos os
moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto. [...] ...O dia do SENHOR
é grande e muito terrível, quem o poderá suportar?” (Jl 2:1, e 11b EC).
O dia do Senhor está próximo. Seu exercito está sendo convocado como uma
poderosa força invasora para devastar as forças inimigas e tomar vidas que estão
presas nas garras de Satanás.
Estamos vivendo em tempos de guerra. Na verdade, esta guerra nunca deixou
de existir, estamos falando da “guerra espiritual”, que em todo ano, em todo mês, a
todo dia, a toda hora, a cada minuto e segundo é travada no reino do espírito. Esta
guerra existe entre dois reinos: Reino da luz x reino das trevas.
Deus, através de seus anjos, luta por você a todo instante contra o diabo, e essas
batalhas são definidas de acordo com a sua vida. À medida que você deixa o Senhor
governar a sua vida, você prevalece na vitória; à medida que outro (você, o diabo, o
mundo) governa a sua vida, o inimigo prevalece na batalha. É pó isso que há aqueles
que vivem em vitória e aqueles que vivem em derrota, ou ainda aqueles que vivem
uma vida de altos e baixos: um dia está bem em outro está mal. É preciso gerar em
cada um a consciência de que se não lutar e não guerrear, quem sofre as
consequências é ele mesmo. Não há opção, o que há é uma guerra acontecendo,
mesmo que a pessoa não acredite.
Como líderes levantados por Deus que somos, não podemos ter medo no ringue
de enfrentar os poderes das trevas, por que aquele que está em nós é maior (1 Jo 4:4).
Não somos apenas vencedores, somos mais que vencedores.
• Vencedor é aquele que entra na batalha com grandes chances de vencer;
• Mais que vencedor é aquele que entra na batalha já sabendo que venceu.
A GUERRA ESPIRITUAL ATRAVÉS DAS CÉLULAS
Não há como implantarmos o reino de Deus aqui na terra se não for através da
guerra espiritual (2 Co 10:4-7).
O reino de Deus é tomado por força (Mt 11:12). Isso quer dizer que o inimigo não
vai entregar tão fácil assim as almas. Se não entendermos que por cada alma é travada
uma grande luta e que, nós somos aqueles que decidem qual o resultado final, vamos
sempre lutar, lutar e ganharmos poucos. Os resultados sempre serão pequenos.
Você já parou para pensar?
ü Por que será que para muitos se torna tão difícil liderar uma Célula?
ü Por que será que outros lideram, trabalham, trabalham e não crescem?
ü Por que outros crescem e diminuem, crescem e diminuem?
ü Por que será que outros vão bem, vão bem... mas na hora que multiplica, tudo
desmorona?
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Guerra Espiritual
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ü Por que será que alguns começam tão empolgados e com o passar dos dias ficam
desanimados, ou acham que a Célula é um fardo?
Como líderes precisamos entender que a Célula que lideramos é um pelotão de
guerra com uma missão especial. Ao cumprir cada Célula sua missão, todo o exército
se torna vitorioso.
Não há como fazermos Células crescerem e se multiplicarem se não houver a
consciência da guerra que é travada e de como essa guerra é travada.
A GUERRA ESPIRITUAL PELA CONQUISTA DE ALMAS
Níveis de luta:
 Coletivo Macro – Toda a Igreja
 Coletivo Micro – Célula
 Individual – Você
Como se faz essa guerra pelas Células?
u As Células de edificação (Grupos de discipulado) – Treinam as pessoas para a
guerra.
u As Células de multiplicação ou crescimento – Praticam a guerra (saqueiam).
As Células vão organizar o povo em pequenos batalhões de infiltração em áreas
específicas da sociedade, ou seja, essa organização tem como principal objetivo fazer
cada membro funcionar como membro, mas, também, cada soldado funcionar como
soldo.
Um exército, para ter êxito, precisa estar exatamente dentro de um programa de
autoridade e submissão que só é possível quando a hierarquia é estabelecida e
executada de maneira correta e justa. Por isso que os exércitos são organizados em
batalhões, companhias, equipes e, enfim, em grupos bem treinados e com propósito
bem definido para cada integrante. Todos sabem o que fazer e como fazer. A Visão de
Igrejas em Células traz exatamente consciência prática sobre todos os membros da
Igreja. Todos somos guerreiros de Cristo Jesus, o nosso General.
AS CÉLULAS COMO ESTRATÉGIAS DE CONQUISTA
Observemos a estratégia de guerra para a conquista de cidades usadas por
Jesus (Lc 10:1-9). Ele enviou 70 discípulos de dois em dois para irem às cidades e
entrar nas casas e os orientou a expulsar demônios, a curar enfermos, e pregar o
Evangelho do Reino de Deus. O resultado foi tremendo, pois quando eles voltaram
estavam maravilhados com o poder de Deus que havia se manifestado através daquela
estratégia dada por Jesus (Lc 10:17-21).
Esta também foi a estratégia usada para conquistar a cidade de Jerusalém pelos
discípulos de Jesus na época da Igreja Primitiva. Várias Células surgiram e se
multiplicaram após o pentecostes e a cidade foi tomada e evangelizada e milhares de
pessoas se converteram. As conversões eram diárias e o discipulado foi sendo usado
como forma de treinar todos estes novos convertidos, que na verdade se tornaram
recrutas do exército do Senhor.
Os discípulos usaram a estratégia de reuniões nas casas - Células (At 5:42), e
através desta estratégia de guerra espiritual de conquista ganhar toda a Jerusalém.
Certamente o inimigo não ficará quieto, só observando, ele tentará de todas as
formas fazer com que não percebamos que este é o tempo de Deus para nós.
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Guerra Espiritual
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É TEMPO DE GUERRA
 Tempo de saque
O Senhor Jesus fala do saque em Mateus 12:29 – “Ou, como pode alguém entrar
na casa do valente e roubar os seus bens, se primeiro não amarrá-lo, saqueando então a
sua casa?” (EC).
Satanás tem trazido vidas sob prisão em seu reino. Para Jesus cada vida
arrebatada das mãos do inimigo é uma pedra para a Sua coroa. O exército do Senhor
precisa entrar na casa do valente, amarrá-lo e saquear o seu reino, trazendo as
preciosidades para o Rei Jesus.
 É tempo de conquistar territórios
Alargar as fronteiras tem sido uma boa razão para guerras. O exército do Senhor
tem que reconquistar todo o território invadido pelo inimigo. O limite do nosso
território é o mundo inteiro “Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os fins da
terra por tua possessão” (Sl 2:7,8 EC). Pela força invasora do exército que Deus levanta
é que o inimigo será subjugado. Não deporemos as armas até que todas as nações da
terra se rendam ao Senhor Jesus (At 1:8).
A Visão de Igreja em Células veio debaixo de um mover de Deus e dentro de um
tempo de Deus para os últimos dias, o tempo de conquista. À medida que vamos
vivendo a Visão, vamos entendendo que fomos chamados para conquistar e as Células
são a melhor estratégia para a conquista.
 É tempo de conquistar glória e honra para Jesus
Quando Davi ouviu os disparates falados por Golias contra o povo de Israel, ele
declarou: “Que farão ao homem que matar a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel?
Quem é este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” (I Sm 17:26
EC).
Davi entendeu que destruir Golias seria remover a afronta aos exércitos do Deus
vivo. A honra e a glória de Deus estavam em jogo. Ele tinha que mostrar a todos
aqueles pagãos quem era o Deus de Israel. Este nome merecia honra e glória. Assim
também agora o exército de Deus removerá a afronta de Satanás, envergonhando-o e
trazendo a honra e a glória a quem elas pertencem: ao SENHOR dos Exércitos, Jeová
Nissi, nossa bandeira.
AS CARACTERÍSTICAS DO EXÉRCITO DE DEUS
O capítulo 2 de Joel fala de um exército que precederá o grande derramamento
do Espírito. Ele virá num tempo de crise e destruição inimiga e clamor por livramento,
quando a voz do Senhor soar: “Tocai a trombeta em Sião, e dai o alarma no meu monte
santo. Tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto”
(Jl 2:1 EC) - É a convocação do Senhor dos Exércitos.
Em Joel encontramos as principais características dessa poderosa força
invasora.
Um povo numeroso
“...Como a alva espalhada sobre os montes, vem um povo grande e poderoso, qual
desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de
geração em geração [...] O SENHOR troveja diante do seu exército; muito grande é o seu
arraial e poderosos são os que executam a sua palavra...” (Jl 2:2,11 EC).
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Guerra Espiritual
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Uma força devastadora
“Diante dele um fogo consome, atrás dele uma chama abrasa. Diante dele a terra é
como o jardim do Éden, atrás dele, um desolado deserto; sim, nada lhe escapará” (Jl 2:3).
Uma força veloz
“A sua aparência é como a de cavalos; correm como cavaleiros” (Jl 2:4).
Uma força de combate
“...como um povo poderoso, posto em ordem de combate” (Jl 2:5 b).
Um povo temido
“Diante deles treme a terra, abalam-se os céus, enegrecem-se o sol e a lua, e retiram
as estrelas o seu resplendor” (Jl 2:10).
Uma força invasora
“Como valentes correm, como homens de guerra sobem os muros. Vai cada um nos
seus caminhos, e não se desvia da sua fileira. [...] Assaltam a cidade, correm pelos muros,
sobem às casas, entram pelas janelas como o ladrão” (Jl 2:7,9 EC).
Uma força ordenada
“...Vai cada um nos seus caminhos, e não se desvia da sua fileira. Não empurram uns
aos outros; vai cada um pelo seu carreiro. Arremetem contra lanças, e não se detêm”
(Jl 2:7,8).
Uma força imbatível
“...Vai cada um pelo seu carreiro. Arremetem contra lanças, e não se detêm” (Jl 2:8 b).
Não há recuo diante de contra-ataque. Eles virão, por certo, mas o exército de
Deus não se deixa esmorecer, nem se detém no caminho. Há muita terra a possuir.
“Levantai-vos, e andai! Porque não é aqui o vosso descanso.” (Mq 2:10 EC).
AS ARMAS DE UM LÍDER GUERREIRO
Durante os 40 anos de reinado de Davi, ele conseguiu subjugar reinos, juntar
grandes despojos, expandir suas fronteiras, desde o Rio Eufrates até o Nilo, e vingar os
inimigos. Qual o segredo do seu sucesso?
Davi levantou e treinou um exército regular, ele treinou doze valentes que
lideravam seu exército e os levava a uma prática regular da guerra. Saul tinha muitos
soldados, mas que lutavam ocasionalmente, quando vinha uma necessidade maior.
Davi tinha profissionais de guerra, forças regulares adestradas para o combate. Não
combatiam apenas quando eram atacadas, mas se constituíam uma força invasora,
subjugando reis e reinos.
Hoje vivemos espiritualmente como nos dias de Davi e temos que ter
discernimento disso. Satanás e suas hostes têm que ser subjugados e reconhecer a
autoridade prevalecente na terra. Essa autoridade é a de Jesus Cristo, através da Sua
Igreja. Em I Crônicas, nos capítulos 11 e 12, encontramos a lista dos valentes de Davi,
homens de guerra que formavam seu exército regular. Antes eram pessoas
desprezadas pela sociedade da época, homens sem destino e sem perspectiva de
futuro, mas Davi viu naqueles homens um grande potencial e os treinou. Formou
líderes para formar e treinar outros líderes e assim foi com todos.
Suas características revelam o segredo do sucesso. Vamos transportá-los para o
reino do espírito e encarná-las em nossas vidas nesse combate espiritual (Leia I Cr
12:21,22 e 21:5).
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Guerra Espiritual
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INIMIGOS DA VISÃO DE CONQUISTA (VISÃO CÉLULAR)
Alguns dos maiores inimigos da Visão de conquista através das Células e do
discipulado são o MEDO e o DESÂNIMO.
A Visão é extremamente motivacional, pois um povo motivado em Deus ninguém
pode deter, por isso o inimigo sempre procura agir tentando minar o ânimo e a
coragem do povo na conquista.
Ânimo e coragem são o que Deus mais traz sobre Josué (Js 1:2-9). Porém, é o que
o inimigo mais quer tirar do povo de Deus nesses dias.
O povo de Israel tinha como alvo de guerra o povo que estava habitando na
Terra Prometida. Os inimigos tinham se apossado de algo que não era deles, Deus
tinha dado para o Seu povo e agora os israelitas tinham de ir lá tomar.
Por que o povo tinha de ir lá tomar?
Porque no princípio Deus entregou nas mãos do homem [Adão] e este deixou o
diabo tomar (Lc 4:5-7).
Hoje, Jesus Cristo já deu à Sua Igreja a autoridade de ir lá e tomar de volta o que
o inimigo roubou. Nosso inimigo hoje é o mesmo do tempo de Adão e Eva e o território
que ele domina hoje são as almas, mas a sua missão sempre será a mesma “roubar,
matar e destruir” (Jo 10:10).
O nosso Senhor Jesus já venceu o inimigo na cruz do Calvário por nós. Agora,
dia após dia, você precisa vencer os inimigos que têm vindo contra sua vida, ore e
tome uma posição de quem está em uma Visão, não deixe o inimigo roubar a sua Visão
de conquista e matar os seus frutos. Ore e não aceite nenhuma acusação do diabo
sobre sua vida, não deixe o passado vir te atormentar, rejeite todo o levante do diabo,
anule a ação dos flecheiros contra sua vida. Ore e repreenda o desânimo, não entre em
confusão, não aceite o diabo zombar de você, não dê ouvidos a fofocas, não fale de
ninguém, repreenda todo espírito de medo, o Senhor de deu um espírito de ousadia.
Ele te deu um espírito de vencedor. Você nasceu para vencer. Amém!
1. Quais os níveis de guerra pela conquista das almas?
2. Explique por que as Células são uma estratégia de guerra?
3. Quais são as características do exército de Deus?
4. Quais são os inimigos da Visão Celular?
5. Cite outros inimigos da Visão Celular na sua opinião.
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Guerra Espiritual
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LIÇÃO 05 TEMA: MORDOMIA CRISTÃ NA CÉLULA
METAS DE ENSINO:
• Ensinar ao aluno o que significa mordomia cristã;
• Esclarecer sobre os princípios para prosperar.
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SIGNIFICADO DE MORDOMIA CRISTÃ
Textos: I Pe 4.10,11 e I Co 4.1,2
A palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, uma deturpação devido ao seu
mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos, especialmente
pelos governos, a alguns funcionários públicos.
SIGNIFICADO DA PALAVRA MORDOMO:
A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus, que tem o mesmo
significado do grego oikonomos (oikos, casa, e nomos, governo). Major, em latim, é
maior ou principal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim
mordomo é o principal servo, o que administra a casa do seu senhor.
Vejamos alguns mordomos na Bíblia:
 ELIÉZER – “Disse Abraão ao seu servo, o mais antigo da casa, que governava tudo o
que possuía: Põe a tua mão debaixo da minha coxa” (Gn 24.2);
 JOSÉ – “Vendo o seu senhor que Deus era com ele, e que tudo o que ele fazia o
SENHOR prosperava em suas mãos, achou José graça aos olhos dele, e o servia. Ele o
pôs por mordomo de sua casa, e entregou nas suas mãos tudo o que tinha. Desde que o
pôs por mordomo de sua casa, e de tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do
egípcio por amor de José. A bênção do SENHOR estava sobre tudo o que tinha, tanto na
casa como no campo. Assim Potifar deixou tudo o que tinha nas mãos de José, de modo
que de nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. Ora, José era
formoso de porte e de semblante” (Gn 39.4-6 EC).
RIQUEZAS E PROSPERIDADE
O povo de Deus não precisa passar por privações só porque o país está em
crise, porque o nosso suprimento, a nossa dependência não está no governo, ou planos
econômicos. O nosso suprimento vem do Senhor, o nosso Deus provedor [Jeová-Jireh].
Falar sobre finanças nestes dias é entrar em um assunto polêmico; muitos
discutem se Deus é Deus dos pobres ou dos ricos.
É verdade que Deus deseja que a prosperidade venha sobre o Seu povo, mas
primeiro Deus precisa libertar Seu povo da escravidão do diabo. Vamos falar da
experiência do povo hebreu, que foi escravo dos egípcios por 400 anos. Este povo
viveu crises difíceis e passou por necessidades. Houve um momento em que o Faraó
mandou diminuir o alimento diário e aumentou o trabalho, tinham que trabalhar mais e
ganhar menos. E Deus veio trazer a libertação para o Seu povo, [isto já era algo
tremendo], porém, Deus não queria apenas libertar o povo hebreu da escravidão do
Egito, mas Ele queria libertar e fazer do Seu povo um povo rico e próspero, e assim Ele
fez (Ex 12:35,36).
Deus quis que Adão fosse dono de todas as coisas, mas ao pecar ele perdeu essa
autoridade. Contudo, Jesus retomou do diabo e entregou à Sua Igreja o mesmo domínio
que Adão tinha recebido no princípio.
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Guerra Espiritual
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Em Efésios 1:3, a Palavra diz que fomos abençoados por Deus com toda sorte de
bênçãos. Isto inclui tudo o que podemos imaginar que é uma bênção. Devemos crer
que essas bênçãos registradas na Bíblia incluem a parte financeira também. (Leia Dt
29:2-14 / Gl 3:13,14).
PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA PROSPERAR
Há pelo menos quatro princípios bíblicos que são básicos para trazer a
prosperidade de Deus sobre a nossa vida.
ü Ser fiel nos dízimos;
ü Ser generoso nas ofertas;
ü Trabalhar;
ü Gastar menos do que ganha.
COMO O INIMIGO AGE NA VIDA FINANCEIRA
No livro de Joel 1:4 lemos: “O que ficou do gafanhoto cortador, comeu-o o
gafanhoto migrador; o que ficou do gafanhoto migrador, comeu-o o gafanhoto
devorador; o que ficou do gafanhoto devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor” (EC).
Os gafanhotos têm um ciclo de vida que, conforme a idade comem uma maior
quantidade e maior variedade. Agem em bandos sem misericórdia, provocam
prejuízos incalculáveis, porque consomem tudo o que estiver em seu caminho, a ponto
de levarem agricultores à loucura, pois nada pode ser feito contra esta praga. Todos os
métodos tentados são falhos e ineficazes.
As pragas de gafanhotos são responsáveis por grande parte da fome e da
miséria espalhada pelo mundo. Na Ásia, na África e em vários países da Europa, os
gafanhotos têm destruído tudo por onde passam.
Há um filme chamado “O ataque dos gafanhotos” que impressiona tamanho é o
poder da destruição e agilidade desta praga.
Quando lemos o livro de Joel, onde o profeta fala da ação dos gafanhotos,
entendemos o que ele queria dizer. Para você entender melhor vamos usar uma árvore
como exemplo:
q O gafanhoto cortador vem comendo as folhas, depois vem;
q O gafanhoto migrador que come os galhos, depois vem;
q O gafanhoto devorador destruindo a casaca da árvore, depois vem;
q O gafanhoto destruidor comendo o caule e a raiz, lançando por terra de vez o que
sobrou da árvore.
O profeta Joel usa uma linguagem figurada para falar da nossa vida financeira,
sobre a realidade natural, profissional, sobre como o inimigo quer nos arrasar e levar-
nos a viver na miséria.
O profeta está fazendo uma comparação para nos mostrar como é a ação de
demônios contra a nossa realidade. Ao ler essas mensagens é claro perceber que
existem demônios específicos para nos resistir à vida financeira para não deixar vir
sobre nós a unção da prosperidade e também para instalar em nossas vidas os
espíritos de miséria e pobreza. Isto tem acontecido hoje com muitos cristãos que
entregam sua vida ao Senhor Jesus e não lhes é ensinada essa verdade por causa da
negligência de muitos líderes.
Em Joel 1:8-20 podemos perceber as consequências desses ataques de demônios
sobre a vida financeira das pessoas. Veja como é a ação específica de cada tipo de
“gafanhoto” [demônios].
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Guerra Espiritual
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A LEGIÃO DO CORTADOR
Essa legião de demônios permanece o tempo todo na vida daqueles que não
obedecem a Deus ou procuram interpretar a Palavra de Deus visando seus próprios
interesses. Agem na vida daqueles que não devolvem o dízimo na Igreja e é avarento.
Como essa legião opera? Nas nossas riquezas, bens, salários; tudo o que a
pessoa ganha mensalmente eles vão comendo através do consumismo, compra de
supérfluos, viagens mal planejadas, vícios, jogos, remédios, multas, dívidas sem
limites, gastos desnecessários, compra de coisas erradas, ser “passado para trás” em
negócios, etc.
Isso é o que mais tem ocorrido com as pessoas e elas não percebem que o diabo
está por trás. Por causa da negligência e do conformismo, alguns até dizem: “tá bom,
dá pra ir levando assim mesmo...” – Só que atrás da primeira legião, vem sempre a
segunda com a ação de demônios, pois esta é uma estratégia do inimigo que faz parte
do processo para destruir a pessoa.
Nesta fase, a família começa a se desentender; começam as traições, a ação de
espíritos de encantamentos, seduções e tentações.
A LEGIÃO DO MIGRADOR
Essa ação já não é tão constante assim, não permanece em lugar nenhum e às
vezes permanece o tempo todo. Às vezes vem de mês em mês, ou de três em três
meses, ou até de ano em ano.
Ela vem como parte de um projeto satânico. Primeiro gera a infidelidade nos
dízimos, depois traz a incredulidade e a dúvida para que a pessoa não acredite que é
por causa da sua própria negligência aos princípios da Palavra de Deus que tudo isto
está acontecendo.
Como o Migrador opera? Produzindo prejuízos, do tipo batidas de carro, roubos,
cirurgias inesperadas, fazendo a pessoa gastar muito com problemas repentinos e
imprevistos, fazendo a pessoa contrair empréstimos com agiotas para pagar dívidas,
fazendo acusações e a pessoa começa a se sentir incapaz, inútil, começa a pensar que
não há mais saída. E é nesse momento que vem a terceira legião.
Nesta fase, a família passa a se agredir, se acusar, começam os distanciamentos
e a incompreensão cresce.
A LEGIÃO DO DEVORADOR
Essa ação de demônios é bem mais arrasadora, vem detonando com tudo que a
pessoa tem, vem para consumir o que ela acumulou nos seus anos de vida, procura
tirar o máximo e levar ao fim. Quando esta legião entra em ação, aí a pessoa já acha
que se devolver o dízimo ou ofertar já vai lhe fazer falta demais, que Deus tem que lhe
entender, e produz um espírito de engano: “quando eu der a volta por cima, aí eu vou e
conserto tudo”. A pessoa começa a perder o senso do certo e do errado e, muitas vezes
parte para coisas erradas, negócios escusos e coisas assim.
Como o Devorador opera? Produzindo falências, perda de emprego, fracassos
em projetos e negócios, fechando as portas profissionais para a pessoa, deixando a
pessoa passando necessidade e, às vezes, até fome: toma o carro, toma a casa, os
móveis, a poupança, e, sem explicação, quando a pessoa vê já perdeu tudo que tinha.
Começam a vir os cobradores, as pressões e ameaças, e o desespero se instala
de vez. Essa legião age com uma estratégia de encurralar a pessoa em situação de
dívidas, prejuízos, até acabar tudo. Faz a pessoa se sentir um lixo, desprestigiada,
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Guerra Espiritual
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rejeitada, trazendo vícios, insônia, lamento, medo, depressão, opressão até chegar à
possessão.
Atenção: Nesta fase vêm as separações, os abandonos, lares desfeitos... Mas,
como se não bastasse, vem a outra legião.
A LEGIÃO DO DESTRUIDOR
Essa é a que gera o final de tudo, aniquila de uma vez, deixando só o pó. Nessa
ação já nem há mais consciência de que é o diabo que está fazendo tais coisas,
tampouco se lembra a pessoa de dízimos e ofertas ou mesmo de Deus.
Como o destruidor opera? Levando as pessoas ao assassinato ou ao suicídio,
provocando acidentes fatais, levando outra a querer matar, quedas de aviões,
catástrofes, destruindo tudo.
Nesta fase, a destruição da família é praticamente completa.
Atenção: É preciso ressaltar que algumas dessas situações das quais
comentamos até aqui podem acontecer conosco não apenas por causa dessas ações de
demônios. Pode inclusive ter situações em que o próprio Senhor Deus é quem está
permitindo para algum propósito específico, como foi com Jó, por exemplo. Por isso,
não vamos entrar em extremos, vamos manter o equilíbrio e analisar cada situação à
luz da Palavra de Deus e debaixo de oração para que o Senhor revele o que realmente
está acontecendo.
Essas legiões demoníacas operam também com uma voz de comando sobre
outras legiões. Por dar ao inimigo brechas de desobediência, de incredulidade ou até
de ignorância da vontade de Deus, a pessoa acaba dando legalidade para que junto
com essas legiões que têm ações específicas contra as finanças e bens, venham
também outras castas de demônios. Alguns exemplos:
 Tranca-rua (demônio que impede que as coisas deêm certo);
 Pomba-gira (demônio de sedução, sensualidade, adultério, prostituição,
homossexualismo);
 Exu-caveira (demônio que trabalha para a morte, doenças);
 Zé-pilintra (demônio que gera escravidão através dos vícios, alcoolismo, drogas);
 Maria-mulambo (demônio da miséria, auto degradação, mendigar);
 Maria-padilha (demônio da zombaria, depravação, luxúria);
 Capa-preta (demônio do terror, medo, síndrome do pânico).
Há vários outros demônios, além desses, que podem vir também.
Como posso saber se há ou não ação de “gafanhotos” em minha vida, em minhas
finanças? Será que estou debaixo desse ataque do diabo e não sei?
Precisamos saber se há sinais da presença de “gafanhotos” em nossa vida.
Acompanhe abaixo os nove sinais da presença de “gafanhotos” (legião de demônios)
na vida financeira de uma pessoa:
1. Planta, mas não colhe;
2. Nunca é cabeça, só cauda;
3. Sempre está lhe faltando alguma coisa;
4. Negócios embaraçados e confusos;
5. Vive pedindo emprestado, adiantamentos, vales, etc.;
6. Seus lucros são consumidos;
7. Insegurança, temor (medo) na vida financeira;
8. Sofre roubos, prejuízos, esgotamentos, descontentamento;
9. Tem dificuldades para crer e ofertar nos momentos de desafio.
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Guerra Espiritual
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Como vencer estes demônios, estas legiões? O que fazer?
A resposta é simples: o dízimo é o antídoto de Deus para esta desgraça na vida
da pessoa, é o remédio para sarar a vida financeira. Isto porque o único capaz de
repreender e fazê-las cair por terra de nossas vidas é o SENHOR nosso Deus, como está
escrito em Malaquias 3:10,11 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal
até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o
devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será
estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”. – O dízimo é a corrente de Deus para amarrar e
imobilizar estas legiões. Neste texto bíblico de Malaquias o SENHOR nos convida à
obediência, pois assim como a desobediência gera consequências, a obediência traz
bênçãos. Quando somos fiéis nos dízimos de tudo o que recebemos, Deus mesmo
repreende Satanás de nossa vida.
Os dízimos fecham a porta para que o inimigo não roube, ou destrua o que Deus
nos deu ou está dando. Assim, o dízimo é o grande sinal da proteção. O comparamos
com o sangue do cordeiro que Deus mandou o povo hebreu passar nos umbrais das
portas de suas casas como um sinal de dependência e proteção de Senhor (Ex 12:13),
assim é também o dízimo. A obediência quebra a maldição e a vitória vem sobre os
dizimistas fiéis.
Ser fiel dizimista a Deus é muito mais do que cumprir determinações humanas,
mas é saber e ter revelação que este é um princípio bíblico de importância vital para a
nossa vida financeira.
Na verdade, os princípios da mordomia cristã são quatro armas poderosas:
1) O escudo protetor chamado DÍZIMO;
2) O arco poderoso e as flechas certeiras chamadas OFERTAS;
3) A espada afiada do TRABALHO;
4) A lança eficaz de gastar menos do que se ganha, chamada PLANEJAMENTO.
Existem pessoas que afirmam: “Eu não contribuo porque não tenho”. Mas é o
contrário: essas pessoas não têm porque não contribuem. Nós só prosperamos quando
aprendemos que há uma guerra espiritual contra a nossa vida financeira e que
precisamos aprender a lutar para vencê-la pelo simples princípio da obediência à
Palavra de Deus.
ERROS QUE NOS LEVAM À RUÍNA:
 O mau uso do dinheiro [sem planejamento, comprar sem necessidade];
 Não pagar dívidas (Pv 22:26);
 Ficar por fiador (Pv 22:26,27);
 Viver buscando a riqueza fácil e desenfreadamente (Pv 22:22,23);
 Amar as riquezas (Mt 19:23,24);
 Ter um coração egoísta;
 Orientar-se pelo trabalho e pelos negócios e não pela Palavra de Deus (Dt 8:1-
19).
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Guerra Espiritual
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1. Segundo o que estudamos o que significa mordomia cristã?
2. Quais são os princípios bíblicos para prosperar?
3. Como o profeta Joel classifica as legiões demoníacas que trabalham contra as
pessoas quando estas são infiéis, e como ele as denomina?
4. Quais os nove sinais da presença de “gafanhotos” na vida de uma pessoa?
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Guerra Espiritual
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LIÇÃO 06 TEMA: CONSELHOS PRÁTICOS PARA PREGAR
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA BÁSICA – Efésios 4:12-16
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1. PROPÓSITO:
Ser pregador do evangelho é um dos maiores privilégios que qualquer pessoa
pode ter neste mundo, pois equivale a ser eleito por Deus para O representar na Terra.
Cada mensagem que transmitimos, no grau de responsabilidade que temos, converte-
se no alimento espiritual para vidas necessitadas.
Se você é uma pessoa que tem um desejo ardente em fazer a obra de Deus,
viverá com uma grande compaixão para com aqueles que o Senhor lhe tem confiado,
que vem a ser como seus bebês espirituais e sua preocupação deve ser que gozem de
uma excelente nutrição espiritual.
Através desta lição, você poderá encontrar alguns aspectos chave de uma
pregação. Não é uma receita, mas apenas orientações.
2. EM QUE CONSISTE A PREGAÇÃO?
A pregação da Palavra é mais que saber dar uma mensagem. Qualquer um pode
aprender uma lição de memória e repeti-la, mas a comunicação do Evangelho vai mais
além de que transmitir conceitos teóricos, pois o pregador é como um canal no qual o rio
de vida da mensagem de Deus flui, e Ele tem muito cuidado de que Seu rio não flua
senão através de canais corretos. Por isto Deus tem que santificar a vida daqueles que
vão ser Sua voz.
Todo pregador deve saber que cada mensagem que ministramos deve suprir as
necessidades do povo. Quando alguém vai a uma igreja, o faz porque está esperando
receber da parte de Deus a resposta para suas necessidades e a pregação será a voz de
Deus para aquela pessoa, por meio da Palavra.
3. A PREGAÇÃO EXPOSITIVA
A pregação expositiva comunica a revelação bíblica de Deus e Sua vontade,
explicando uma passagem de tal maneira que possa guiar a congregação a uma
verdadeira aplicação e prática desta. Esse tipo de pregação se caracteriza por:
n Abordar somente uma passagem da Escritura. O uso de outros textos tem o
propósito apenas de ilustrar ou respaldar o texto básico.
n Contar com integridade hermenêutica. Conserva-se a fidelidade ao texto bíblico.
n Ter coesão. O expositor não se desvia em explicações que pouco enriquecem a
temática central.
n Ter movimento e direção. Trata de forma ampla todos os elementos de uma
passagem conservando a direção do escritor bíblico.
n Ser aplicável. O pregador busca o sentido prático da passagem, sem violar o
propósito nem a função do texto original. Em geral a pregação expositiva dirige a
atenção do crente para a Bíblia. O Senhor Jesus disse: "Examinais as Escrituras,
porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que de mim testificam" (Jo 5:39).
4. PREPARAÇÃO DA PREGAÇÃO
A preparação de um sermão deve começar na área espiritual do pregador.
Aquele que aspira ser usado por Deus na transmissão de Sua mensagem para a
congregação, deve levar uma vida saturada de muita oração (Ef. 6:18), e permanecer
em contato direto com a Palavra de Deus (Is. 59:21).
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Guerra Espiritual
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Além do que foi dito, as seguintes sugestões especiais o ajudarão a preparar
uma mensagem de acordo com o propósito de Deus:
 Assuma o costume de estudar constantemente a Bíblia por livros, capítulos e
versículos;
 Esboce a mensagem realizando uma aplicação primeiro em sua própria vida;
 Leia bem todos os textos possíveis que o ajudarão a manejar com autoridade a
mensagem diante do público;
 Use um Dicionário para aprender com precisão alguns termos e seus sinônimos;
5. O ESBOÇO DA PREGAÇÃO:
Após ter estabelecido a referência bíblica central, isto é, o texto base, esboce a
mensagem, extraindo dele:
UM TÍTULO: Procure que seja breve e aponte para o objetivo do sermão.
UM OBJETIVO: Tenha a certeza de que tem a palavra rhema para dar à sua
comunidade. Peça a Deus direção de como a congregação será abençoada através da
referida passagem.
UMA INTRODUÇÃO: Uma aproximação do conteúdo, especialmente com uma
ilustração que cative a atenção das pessoas.
DIVISÕES PRINCIPAIS: um esquema que ajude a desenvolver o sermão de
maneira lógica, onde tenha o cuidado de tratar tão somente os pontos que as pessoas
possam relembrar com facilidade; alguns dos especialistas recomendam três ou cinco
pontos, como suficientes para uma boa pregação.
UMA CONCLUSÃO. Um breve resumo do exposto, procurando que o ouvinte
recorde os diferentes pontos tratados.
APLICAÇÃO PRÁTICA: Se a pregação não tem uma aplicação atual, perde sua
essência primordial, que é converter as promessas da Palavra em vida para os
ouvintes.
6. O MANEJO DAS ESCRITURAS:
 Selecione o texto principal a partir do tema geral.
 Examine sempre o contexto. Respeitar o contexto é levar em conta os
versículos que antecederam e que se seguem ao texto principal.
 Tenha em conta as características e temas dominantes da passagem. Esta
parte o ajudará a estruturar as principais divisões do sermão.
 Considere as Escrituras de forma geral para não descuidar de outras
passagens que guardam estreita relação com o tema principal da mensagem que está
preparando. (Pregar versículos isolados a respeito de temas polêmicos pode ser
perigoso).
7. CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA A EXPOSIÇÃO DA MENSAGEM
 Conserve sua personalidade. Seja você mesmo e não aparente ser outro.
 Primeiro você deve viver o que vai pregar, pois os ouvintes o estarão observando
como um exemplo digno de ser imitado.
 Seja claro, conciso e preciso. O bom pregador é aquele em que o complicado
torna-se fácil, o confuso claro e deixa um objetivo marcante na mente das pessoas.
 Fale de um modo natural como costuma fazer com os de sua casa. Não fale gritando
porque os ouvintes podem se sentir admoestados; não fale demasiadamente baixo
para que a congregação não durma. Fale sempre com todo o coração. Pregue com
toda sua fé, sabendo que a Palavra de Deus tem poder.
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