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A DEVELOPMENT
WORKSHOP ANGOLA (DW)
E SUAS INTERVENÇÕES NO
SECTOR TERRA &
PLANIFICAÇÃO URBANA
Apresentação ao Governo Provincial do Cunene
Ondjiva, 11 de Março de 2015
Projecto
“Melhorar a resiliência a mudanças
climáticas na Bacia do Cuvelai”
Duração do projecto:
1 de Agosto de 2013 até 31 de Julho de 2015
Introdução
• Em 2011 a DW publicou o livro ‘Cuvelai – povos e águas’
• Providencia informação de base sobre hidrologia e demografia da
Bacia
• Livro mostra que a Bacia do Cuvelai é área de desastres naturais
desde os tempos passados
Introdução
O projecto foi elaborado para expandir estes conhecimentos e
para implementar as actividades especificas em prol do
desenvolvimento sustentável
Objectivo principal do projecto
 Reforçar as capacidade de autoridades locais e comunidades
para puderem melhor enfrentar desastres naturais que
frequentemente afectam a Bacia do Cuvelai
Parceria
 Comando Provincial da Proteção Civil da Província do Cunene,
DW Angola, World Learning.
 Financiamento: USAID
Principais Actividades
2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias
 Na Namíbia, alongo da fronteira, existem estações hidrométricas
que fazem parte de um sistema de alerta previa sobre cheias para
as populações e cidades
 Setembro 2013: Encontro com autoridades Namibianas da
Direcção de Águas em Oshakati para melhor perceber como
funciona o sistema
 Abril 2014: Reunião no Comando Provincial da Protecção Civil
para desenvolver o sistema de aleta previa na Bacia do Cuvelai de
Angola.
Participantes:
 Protecção Civil
 Direcção Provincial de Energia e
Águas
 Instituto Nacional dos Recurso
Hydricos
 Representantes Direcção de
Águas da Namíbia
2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias
(cont.)
Resultados da Reunião:
 Decidiu-se adquirir o
mesmo modelo das
estações hidrométricas
(igual ao que é usado na
Namíbia para facilitar a
partilha de dados).
 Responsabilidades das
instituições em Angola.
 Localização das estações
(veja mapa a direita).
2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias
(cont.)
 Sensores que
medem caudas de
água
 Sistema de
Transmissão em
cima do tubo
 Sms onde tem rede
telefónica
 Conecção de
Satélite em locais
onde não há rede
Telefónica.
Estação hidrométrica
2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias
(cont.)
 Equipamentos & instalação providenciada pela
empresa ‘Aqua Services Namibia’
 Custo equipamento e instalação: aprox. USD
100.000 Comprado e guardado no escritório na
Proteção Civil (4 estacões)
 Instalação em Junho e Julho do ano em curso, teste
do sistema no período chuvoso de 2015/2016.
Instalação das estações hidrometricas
2.2. Mapeamento e Sistema de
Informação Geográfica (SIG)
Mapeamento de três anos de cheias (2008, 2009, 2011)
onte: imagens satélites
2.2. Mapeamento e SIG (cont.)
Fonte: Imagens satélites / total de 78.600 casas mapeadas
Mapeamento de todas as casas na Bacia do Cuvelai
2.2. Mapeamento e SIG (cont.)
ensidade
populacional
na base da
contagemdas
casas
emelho: Maior
densidade
populacional
erde: Menor
densidade
Populacional
2.2. Mapeamento e GIS (cont.)
Analise de riscos de: casas inundadas
300 casas
foram
directamente
afectadas
pelas cheias
aioria das
casas
afectadas em
Ondjiva agora
estão
protegidas
2.2. Mapeamento e GIS (cont.)
Mapas de infra-estruturas existentes: Produção e distribuição para
quatro municípios
1. Serviços de
saúde,
educação,
policia
2. Acesso a
água
3. Distribuição
da população
4. Inundações
5. Vulnerabilidad
e
2.2. Mapeamento e GIS (cont.)
Treinamentos emSIG da equipa da Protecção Civil para:
 Produção de mapas para planificação de intervenções,
avaliação de actividades
 Identificação de áreas mais vulneráveis
 Uso de GPS
2.3. Estudo de vulnerabilidade
Objectivo Principal do Estudo: Melhor compreensão da vulnerabilidade
socio-económica da população perante desastres naturais e mudanças
climáticas
 25 blocos com 30
casas em toda
bacia
 Total de 750
casas
entrevistadas
 Produção de um
livroj com os
resultados em
Junho
2.3. Estudo de vulneralidade (cont.)
Quais são os componentes que fazem a
população da Bacia do Cuvelai
especialmente vulnerável?
Três anos consecutivos com pouca chuva
 Dr Seca e fome
 92% com fontes água
considerada pouca
segura para o consumo
humano (cacimba
tradicional, águas
superficiais)
 Celeiros: em media,
estoque da colheita de
2013 durou menos que 6
meses
 Uma grande parte das
casas agora esta sem
estoques, enfrentando
um novo periodo seco
 537 casas reportaram
perca de gados
População muita jovem
 Media de 10 pessoas
em cada casa no
meio rural
 50.3% menor 15
anos de Idade
Resulta em pouca mão de obra
Inundações
 67% de casas entrevistadas
registam inundações em
suas áreas
Pouca educação de crianças e adultos
 230 casas entrevistadas dizem
que acontece que as crianças
não vão a escola por causa de
cheias.
Baixa produtividade agricola: solos pobres em nutrientes
Pouco dinheiro
 33% das casa não tem rendimento
 67% tem rendimento, mas limitado,
principalmente venda de certos
produtos
 A falta de dinheiro não possibilita a
compra de produtos alimentares
em tempos difíceis (estratégia de
resiliência que se observa por
exemplo na Namíbia)
Identificação geográfica da vulnerabilidade
através do mapeamento de serviços e
infra-estruturas
2.3. Estudo de vulneralidade (cont.)
Algumas conclusões:
 Grande vulnerabilidade, principalmente perante seca.
 Nível de resiliência muito baixo, estoque de alimentos
acabaram depois de anos de inundações e secas.
 A seca tem maior impacto negativo na população que as
cheias, especialmente reduzindo a produção agrícola,
difícil acesso água e afectar as vidas das populações a
um período extenso.
Principais abordagem de Resiliência:
1. Facilitar acesso a rendimentos
2. Melhorar a colheita em tempos de secas
3. Aumentar o acesso água em períodos secos
4. Melhorar os meios de conservar os produtos
alimentares.
2.4.Actividades Pilotos
Actividades pilotos estão a serimplementadas emtrês
sectores.
Objectivo: Identificar inovações apropriadas e a baixo
custo para aumentar a resiliência na população
1. Distribuição de semente mais resistente a seca (usada na
Namíbia.)
 Distribuição fe ita e m No ve m bro & De ze m bro 20 1 4
1. Acesso a água Potável: cacimbas protegidas com manilhas.
 Te stag e m se rá fe ita e m Junho /Julho m e se s q ue o níve lda
ág ua no so lo e sta de sce r.
1. Mecanismos de conservaralimentos: testar os celeiros
plásticos para conservar alimentos, usados na Namíbia
 Distribuição se rá fe ita e m 20 1 5
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  • 1. A DEVELOPMENT WORKSHOP ANGOLA (DW) E SUAS INTERVENÇÕES NO SECTOR TERRA & PLANIFICAÇÃO URBANA Apresentação ao Governo Provincial do Cunene Ondjiva, 11 de Março de 2015 Projecto “Melhorar a resiliência a mudanças climáticas na Bacia do Cuvelai” Duração do projecto: 1 de Agosto de 2013 até 31 de Julho de 2015
  • 2. Introdução • Em 2011 a DW publicou o livro ‘Cuvelai – povos e águas’ • Providencia informação de base sobre hidrologia e demografia da Bacia • Livro mostra que a Bacia do Cuvelai é área de desastres naturais desde os tempos passados
  • 3. Introdução O projecto foi elaborado para expandir estes conhecimentos e para implementar as actividades especificas em prol do desenvolvimento sustentável Objectivo principal do projecto  Reforçar as capacidade de autoridades locais e comunidades para puderem melhor enfrentar desastres naturais que frequentemente afectam a Bacia do Cuvelai Parceria  Comando Provincial da Proteção Civil da Província do Cunene, DW Angola, World Learning.  Financiamento: USAID
  • 5. 2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias  Na Namíbia, alongo da fronteira, existem estações hidrométricas que fazem parte de um sistema de alerta previa sobre cheias para as populações e cidades  Setembro 2013: Encontro com autoridades Namibianas da Direcção de Águas em Oshakati para melhor perceber como funciona o sistema  Abril 2014: Reunião no Comando Provincial da Protecção Civil para desenvolver o sistema de aleta previa na Bacia do Cuvelai de Angola. Participantes:  Protecção Civil  Direcção Provincial de Energia e Águas  Instituto Nacional dos Recurso Hydricos  Representantes Direcção de Águas da Namíbia
  • 6. 2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias (cont.) Resultados da Reunião:  Decidiu-se adquirir o mesmo modelo das estações hidrométricas (igual ao que é usado na Namíbia para facilitar a partilha de dados).  Responsabilidades das instituições em Angola.  Localização das estações (veja mapa a direita).
  • 7. 2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias (cont.)  Sensores que medem caudas de água  Sistema de Transmissão em cima do tubo  Sms onde tem rede telefónica  Conecção de Satélite em locais onde não há rede Telefónica. Estação hidrométrica
  • 8. 2.1. Sistema de alerta previa sobre cheias (cont.)  Equipamentos & instalação providenciada pela empresa ‘Aqua Services Namibia’  Custo equipamento e instalação: aprox. USD 100.000 Comprado e guardado no escritório na Proteção Civil (4 estacões)  Instalação em Junho e Julho do ano em curso, teste do sistema no período chuvoso de 2015/2016. Instalação das estações hidrometricas
  • 9. 2.2. Mapeamento e Sistema de Informação Geográfica (SIG) Mapeamento de três anos de cheias (2008, 2009, 2011) onte: imagens satélites
  • 10. 2.2. Mapeamento e SIG (cont.) Fonte: Imagens satélites / total de 78.600 casas mapeadas Mapeamento de todas as casas na Bacia do Cuvelai
  • 11. 2.2. Mapeamento e SIG (cont.) ensidade populacional na base da contagemdas casas emelho: Maior densidade populacional erde: Menor densidade Populacional
  • 12. 2.2. Mapeamento e GIS (cont.) Analise de riscos de: casas inundadas 300 casas foram directamente afectadas pelas cheias aioria das casas afectadas em Ondjiva agora estão protegidas
  • 13. 2.2. Mapeamento e GIS (cont.) Mapas de infra-estruturas existentes: Produção e distribuição para quatro municípios 1. Serviços de saúde, educação, policia 2. Acesso a água 3. Distribuição da população 4. Inundações 5. Vulnerabilidad e
  • 14. 2.2. Mapeamento e GIS (cont.) Treinamentos emSIG da equipa da Protecção Civil para:  Produção de mapas para planificação de intervenções, avaliação de actividades  Identificação de áreas mais vulneráveis  Uso de GPS
  • 15. 2.3. Estudo de vulnerabilidade Objectivo Principal do Estudo: Melhor compreensão da vulnerabilidade socio-económica da população perante desastres naturais e mudanças climáticas  25 blocos com 30 casas em toda bacia  Total de 750 casas entrevistadas  Produção de um livroj com os resultados em Junho
  • 16. 2.3. Estudo de vulneralidade (cont.) Quais são os componentes que fazem a população da Bacia do Cuvelai especialmente vulnerável?
  • 17. Três anos consecutivos com pouca chuva
  • 18.  Dr Seca e fome  92% com fontes água considerada pouca segura para o consumo humano (cacimba tradicional, águas superficiais)  Celeiros: em media, estoque da colheita de 2013 durou menos que 6 meses  Uma grande parte das casas agora esta sem estoques, enfrentando um novo periodo seco  537 casas reportaram perca de gados
  • 20.  Media de 10 pessoas em cada casa no meio rural  50.3% menor 15 anos de Idade
  • 21. Resulta em pouca mão de obra
  • 22. Inundações  67% de casas entrevistadas registam inundações em suas áreas
  • 23. Pouca educação de crianças e adultos  230 casas entrevistadas dizem que acontece que as crianças não vão a escola por causa de cheias.
  • 24.
  • 25. Baixa produtividade agricola: solos pobres em nutrientes
  • 26. Pouco dinheiro  33% das casa não tem rendimento  67% tem rendimento, mas limitado, principalmente venda de certos produtos  A falta de dinheiro não possibilita a compra de produtos alimentares em tempos difíceis (estratégia de resiliência que se observa por exemplo na Namíbia)
  • 27. Identificação geográfica da vulnerabilidade através do mapeamento de serviços e infra-estruturas
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  • 34. 2.3. Estudo de vulneralidade (cont.) Algumas conclusões:  Grande vulnerabilidade, principalmente perante seca.  Nível de resiliência muito baixo, estoque de alimentos acabaram depois de anos de inundações e secas.  A seca tem maior impacto negativo na população que as cheias, especialmente reduzindo a produção agrícola, difícil acesso água e afectar as vidas das populações a um período extenso. Principais abordagem de Resiliência: 1. Facilitar acesso a rendimentos 2. Melhorar a colheita em tempos de secas 3. Aumentar o acesso água em períodos secos 4. Melhorar os meios de conservar os produtos alimentares.
  • 35. 2.4.Actividades Pilotos Actividades pilotos estão a serimplementadas emtrês sectores. Objectivo: Identificar inovações apropriadas e a baixo custo para aumentar a resiliência na população 1. Distribuição de semente mais resistente a seca (usada na Namíbia.)  Distribuição fe ita e m No ve m bro & De ze m bro 20 1 4 1. Acesso a água Potável: cacimbas protegidas com manilhas.  Te stag e m se rá fe ita e m Junho /Julho m e se s q ue o níve lda ág ua no so lo e sta de sce r. 1. Mecanismos de conservaralimentos: testar os celeiros plásticos para conservar alimentos, usados na Namíbia  Distribuição se rá fe ita e m 20 1 5