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Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Saúde
ABC da Epidemio
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Saúde
Investigação
Epidemiológica
29 agosto
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Endemia
Presença habitual de uma doença em
uma determinada área geográfica.
Epidemia
É a ocorrência de uma doença em
uma freqüência acima do esperado em
ampla área geográfica.
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de
Casos
de
uma
doença
Endemia
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Conceitos
Ocorrência de aumento do número de casos em uma determinada área
geográfica.
Surto
Conceitos
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Casos
Casos notificados de doença diarréica aguda segunda semana
epidemiológica de ocorrência. Creche Santa Júlia, 2007
Objetivos da investigação de surtos
Identificar:
Agente etiológico
Fonte de infecção
Modos de transmissão
Fatores de risco
Grupo mais exposto
Contatos dos casos...
Estudar os fatores condicionantes/determinantes
Indicar medidas de prevenção e controle
Repercussão do surto
• Inquietação e pânico na população
• Sobrecarga nos serviços de saúde
• Pressão dos meios de comunicação
• Absenteísmo escolar e ao trabalho
• Sequelas, aposentadorias e perdas humanas
• Queda da produtividade nas empresas
• Sequelas e aposentadorias evitáveis
• Aumento da morbimortalidade
• Aumento dos custos na assistência
• Vínculo de confiança com a população
• Aprimoramento do sistema de vigilância
• Experiência na prevenção de novos surtos
• Articulação para ações intersetoriais
Repercussões de uma boa investigação
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipótese
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipótese
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Preparar para o trabalho de campo
Antes de sair...
• Aprendizagem sobre a doença
• Reunião prévia para atribuição de papéis
• Aspectos Administrativos (Viagens,diárias)
• Equipamentos (Laptop, Smartfone, GPS, EPIs, etc.)
• Material para coleta laboratorial
• Contato com equipes locais
Viajar para o campo...
SMS – Rio de Janeiro
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipótese
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Estabelecer a existência do surto
• Determinar o número de casos esperados
• Comparar com o número de casos observados
• Calcular taxas
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SEMANA EPIDEMIOLÓGICA
C A SO S
2010 Média Limite Superior
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2007
Média
Limite
superior
Gráfico 1- Diagrama de Controle de Meningite Viral segundo Semana
Epidemiológica de Ocorrência, Salvador-BA, 2007*e 2008**
Número
Fonte: DIVEP/SESAB
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2008
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Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipótese
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Verificar o diagnóstico
Objetivos:
• Confirmar diagnóstico
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• Revisão de prontuários
• Avaliação dos dados clínicos
• Entrevistar profissionais de saúde e pacientes
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipótese
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Definir e Identificar Casos
Objetivos:
• Padronizar a identificação de casos
• Identificar o maior número possível de suspeitos
• Excluir os que não são casos
Meios:
• Elaborar e divulgar definição de caso
• Criar planilha de casos
Definição de Caso
Explicitar pessoa, tempo e lugar
Simples e fácil de aplicar
Inclui critérios clínicos e/ou laboratoriais
Abrangente no início (sensível) e refinada a medida que
investigação progredir (específica)
Exemplo de definição: Caso 1
Agravo: Febre amarela
Tipo: Suspeito
Situação: Surto
Definição:
Residente ou visitante do centro-oeste de Minas Gerais, de
1º de Janeiro a 31 de Março de 2011, com:
Febre aguda e Icterícia ou
Febre aguda e hemorragia ou
Febre aguda e exposição silvestre e não vacinado contra FA
Exemplo de definição: Caso 2
Agravo: Chikungunya
Tipo: Suspeito
Situação: Surto
Definição:
Residente ou tendo visitado áreas com casos suspeitos até duas semanas antes do
início dos sintomas ou vínculo com caso confirmado.
Febre de início súbito maior que 38,5ºC e
Dor intensa nas articulações de início agudo ou
Edema ( inchaço) não explicado por outras condições
Exemplo de definição: Caso 3
Agravo: Febre Maculosa
Tipo: Suspeito
Situação: Surto
Exemplo de definição: Caso 4
Agravo: Hantavirose
Tipo: Suspeito
Situação: Surto
Definição:
Residente ou visitante em Rio Claro, no período pregresso de 60 dias a 05 de
Abril de 2015, com:
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Mialgia 1º momento
Cefaléia
+
Sintomas respiratórios 2º momento
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Iniciais Idade Bairro DIS Vacinação Viagem 2 meses Aglomerado
ADM 12a Centro 28/08 não sim/Argentina Festa colégio
LF 2m Vila SJ 30/08 não não não
RJD 4a Vila SJ 30/08 não não não
GP 16a Centro 30/08 não sim/Argentina Festa colégio
SRK 29a Vila SJ 01/09 não sim/Argentina Festa colégio
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Identificar e Contar Casos
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipótese
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Organizar dados em Pessoa, Tempo e Lugar
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Quando foi afetado?
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• Características individuais:
gênero, idade, etnia, estado civil...
• Atividades:
trabalho, esporte, práticas religiosas, costumes...
• Condições de vida
estrato social, condições ambientais, situação
econômica...
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Casos
suspeitos
Faixa Etária
Casos suspeitos de Chikungunya por Faixa Etária em Feira de Santana,
Bahia - 2014.
Organizar dados por Tempo
Curva Epidêmica
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
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Nº
de
casos
Semana Epidemiológica
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em Feira de Santana, Bahia - 2014.
Organizar dados por Lugar
A distribuição geográfica dos casos indica onde uma doença é mais ou menos
importante e fornece indícios para sua causa.
Organizar dados por Lugar
Densidade de casos suspeitos de Chikungunya em Feira de Santana,
Bahia, 2014.
Como notificar os casos e/ou surtos
investigados no SINAN
• Fichas de Investigação de Surto
• Planilha de acompanhamento de surto
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipóteses
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Formular e testar hipóteses
Objetivo: Explicar o problema
SURTO
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CASOS
Testar Hipóteses
Epidemiologia Analítica
Estudo Caso Controle
Estudo de Coorte
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipóteses
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Implementar medidas de controle
Controlar a fonte do organismo patogênico
• Remover a fonte de contaminação
• Retirar pessoas da exposição
• Inativar ou neutralizar o organismo patogênico
• Isolar e/ou tratar a(s) pessoa(s) infectada(s)
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• Esterilizar ou interromper fontes no meio ambiente
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• Melhorar higiene pessoal
Controlar a resposta de hospedeiro à exposição
• Vacinação
• Uso de terapia profilática
Investigação de Surto
Abordagem Sistemática
• Preparar para o trabalho de campo
• Estabelecer a existência de um surto
• Verificar o diagnóstico
• Definir e identificar casos
• Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar
• Formular e testar hipóteses
• Implementar medidas de controle
• Comunicar os resultados
Comunicar os Resultados
• Apresentar recomendações
• Documento para referência
• Compartilhar experiências
• Disseminar informações
Relatório Final
Relatório Final
• Comunicar as autoridades de saúde
• Propor recomendações e medidas de prevenção e
controle
• Divulgar os resultados da investigação
• Considerar todos os participantes da investigação
(agradecimentos, critérios de autoria)

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Investigação de surto no Rio de Janeiro

  • 1. Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Saúde ABC da Epidemio
  • 2. Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Saúde Investigação Epidemiológica 29 agosto 06 setembro
  • 3. Endemia Presença habitual de uma doença em uma determinada área geográfica. Epidemia É a ocorrência de uma doença em uma freqüência acima do esperado em ampla área geográfica. Pandemia Epidemia em vários países ou até continentes. Tempo No. de Casos de uma doença Endemia Epidemia Conceitos
  • 4. Ocorrência de aumento do número de casos em uma determinada área geográfica. Surto Conceitos 0 5 10 15 20 25 30 35 40 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Casos Casos notificados de doença diarréica aguda segunda semana epidemiológica de ocorrência. Creche Santa Júlia, 2007
  • 5. Objetivos da investigação de surtos Identificar: Agente etiológico Fonte de infecção Modos de transmissão Fatores de risco Grupo mais exposto Contatos dos casos... Estudar os fatores condicionantes/determinantes Indicar medidas de prevenção e controle
  • 6. Repercussão do surto • Inquietação e pânico na população • Sobrecarga nos serviços de saúde • Pressão dos meios de comunicação • Absenteísmo escolar e ao trabalho • Sequelas, aposentadorias e perdas humanas • Queda da produtividade nas empresas • Sequelas e aposentadorias evitáveis • Aumento da morbimortalidade • Aumento dos custos na assistência
  • 7. • Vínculo de confiança com a população • Aprimoramento do sistema de vigilância • Experiência na prevenção de novos surtos • Articulação para ações intersetoriais Repercussões de uma boa investigação
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipótese • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 15. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipótese • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 16. Preparar para o trabalho de campo Antes de sair... • Aprendizagem sobre a doença • Reunião prévia para atribuição de papéis • Aspectos Administrativos (Viagens,diárias) • Equipamentos (Laptop, Smartfone, GPS, EPIs, etc.) • Material para coleta laboratorial • Contato com equipes locais Viajar para o campo...
  • 17. SMS – Rio de Janeiro
  • 18. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipótese • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 19. Estabelecer a existência do surto • Determinar o número de casos esperados • Comparar com o número de casos observados • Calcular taxas
  • 20.
  • 21. 0 4 8 12 16 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA C A SO S 2010 Média Limite Superior
  • 22. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 1 5 9 2007 Média Limite superior Gráfico 1- Diagrama de Controle de Meningite Viral segundo Semana Epidemiológica de Ocorrência, Salvador-BA, 2007*e 2008** Número Fonte: DIVEP/SESAB (*) Dados preliminares até a SE 52 Surto 2008 2007 (n=840) 2008 (n=82)
  • 23.
  • 24. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipótese • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 25. Verificar o diagnóstico Objetivos: • Confirmar diagnóstico Meios: • Revisão de prontuários • Avaliação dos dados clínicos • Entrevistar profissionais de saúde e pacientes
  • 26.
  • 27. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipótese • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 28. Definir e Identificar Casos Objetivos: • Padronizar a identificação de casos • Identificar o maior número possível de suspeitos • Excluir os que não são casos Meios: • Elaborar e divulgar definição de caso • Criar planilha de casos
  • 29. Definição de Caso Explicitar pessoa, tempo e lugar Simples e fácil de aplicar Inclui critérios clínicos e/ou laboratoriais Abrangente no início (sensível) e refinada a medida que investigação progredir (específica)
  • 30. Exemplo de definição: Caso 1 Agravo: Febre amarela Tipo: Suspeito Situação: Surto Definição: Residente ou visitante do centro-oeste de Minas Gerais, de 1º de Janeiro a 31 de Março de 2011, com: Febre aguda e Icterícia ou Febre aguda e hemorragia ou Febre aguda e exposição silvestre e não vacinado contra FA
  • 31. Exemplo de definição: Caso 2 Agravo: Chikungunya Tipo: Suspeito Situação: Surto Definição: Residente ou tendo visitado áreas com casos suspeitos até duas semanas antes do início dos sintomas ou vínculo com caso confirmado. Febre de início súbito maior que 38,5ºC e Dor intensa nas articulações de início agudo ou Edema ( inchaço) não explicado por outras condições
  • 32. Exemplo de definição: Caso 3 Agravo: Febre Maculosa Tipo: Suspeito Situação: Surto
  • 33. Exemplo de definição: Caso 4 Agravo: Hantavirose Tipo: Suspeito Situação: Surto Definição: Residente ou visitante em Rio Claro, no período pregresso de 60 dias a 05 de Abril de 2015, com: Febre aguda Mialgia 1º momento Cefaléia + Sintomas respiratórios 2º momento
  • 34. Planilha de casos Iniciais Idade Bairro DIS Vacinação Viagem 2 meses Aglomerado ADM 12a Centro 28/08 não sim/Argentina Festa colégio LF 2m Vila SJ 30/08 não não não RJD 4a Vila SJ 30/08 não não não GP 16a Centro 30/08 não sim/Argentina Festa colégio SRK 29a Vila SJ 01/09 não sim/Argentina Festa colégio Lista de Casos Suspeitos de Influenza, Santa Catarina, 2009. Identificar e Contar Casos
  • 35. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipótese • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 36. Organizar dados em Pessoa, Tempo e Lugar Quem foi afetado? Pessoa Quando foi afetado? Tempo Onde foi afetado? Lugar Como? Porque? Epidemiologia Descritiva
  • 37. Organizar dados por Pessoa • Características individuais: gênero, idade, etnia, estado civil... • Atividades: trabalho, esporte, práticas religiosas, costumes... • Condições de vida estrato social, condições ambientais, situação econômica...
  • 38. 0 7 10 21 24 76 85 51 21 8 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 <1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 34 35 a 49 50 a 64 65 a 79 >80 Casos suspeitos Faixa Etária Casos suspeitos de Chikungunya por Faixa Etária em Feira de Santana, Bahia - 2014.
  • 39. Organizar dados por Tempo Curva Epidêmica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 4 2 2 1 6 8 24 26 32 64 85 38 3 0 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 4849 50 51 52 Nº de casos Semana Epidemiológica Número de casos suspeito de Chikungunya por Semana Epidemiológica em Feira de Santana, Bahia - 2014.
  • 40. Organizar dados por Lugar A distribuição geográfica dos casos indica onde uma doença é mais ou menos importante e fornece indícios para sua causa.
  • 41. Organizar dados por Lugar Densidade de casos suspeitos de Chikungunya em Feira de Santana, Bahia, 2014.
  • 42. Como notificar os casos e/ou surtos investigados no SINAN • Fichas de Investigação de Surto • Planilha de acompanhamento de surto
  • 43.
  • 44.
  • 45. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipóteses • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 46. Formular e testar hipóteses Objetivo: Explicar o problema SURTO e/ou CASOS
  • 47. Testar Hipóteses Epidemiologia Analítica Estudo Caso Controle Estudo de Coorte
  • 48. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipóteses • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 49. Implementar medidas de controle Controlar a fonte do organismo patogênico • Remover a fonte de contaminação • Retirar pessoas da exposição • Inativar ou neutralizar o organismo patogênico • Isolar e/ou tratar a(s) pessoa(s) infectada(s) Interromper a transmissão • Esterilizar ou interromper fontes no meio ambiente • Controlar o vetor • Melhorar higiene pessoal Controlar a resposta de hospedeiro à exposição • Vacinação • Uso de terapia profilática
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. Investigação de Surto Abordagem Sistemática • Preparar para o trabalho de campo • Estabelecer a existência de um surto • Verificar o diagnóstico • Definir e identificar casos • Organizar os dados em Pessoa, Tempo e Lugar • Formular e testar hipóteses • Implementar medidas de controle • Comunicar os resultados
  • 57. Comunicar os Resultados • Apresentar recomendações • Documento para referência • Compartilhar experiências • Disseminar informações Relatório Final
  • 58. Relatório Final • Comunicar as autoridades de saúde • Propor recomendações e medidas de prevenção e controle • Divulgar os resultados da investigação • Considerar todos os participantes da investigação (agradecimentos, critérios de autoria)