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Casos confirmados
até maio/2013
70 Óbitos
125.618
351.026
Casos notificados
até maio/2013
Vermelho: 11 Estados com alta transmissão;
Amarelo: 02 Estados com média transmissão;
Verde: 13 Estados com baixa transmissão
1º Mato Grosso do Sul – 3.228,1
2º Goiás – 1.637,2
3º Espirito Santo – 1.235,1
4º Minas Gerais – 1.119,3
5º Mato Grosso – 828,8
6º Tocantins – 687,6
Cenário Nacional
Taxa de incidência
Fonte: Ministério da Saúde
Municípios com alta transmissão
Municípios:
-Casos notificados: 700 municípios
- Alta transmissão: 419 municípios (60%)
- Média transmissão: 129 municípios
- Baixa transmissão: 152 municípios
Cenário 2013 - Óbitos
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Menor
de 1
ano
1 a 14
anos
15 a 19
anos
20 a 29
anos
30 a 39
anos
40 a a
49 anos
50 a 59
anos
60 a 69
anos
70 anos
ou mais
1
3 3
4
8
7
18
8
18
60% Sexo Feminino
63% acima de 50 anos de idade
74.2% Dengue com Complicação
50% apresentaram fator de risco ou comorbidade
Fonte: DVA/SVEAST/SubVPS/SES-MG
* dados atualizados até 25/05/2013
Casos notificados de dengue e circulação viral,
Minas Gerais, 1993 – 2013*.
DEN 1
DEN 1
DEN 1, 2
DEN 3
DENV 1, 2,3
DEN 2
DEN 1
Isolamento viral
Fonte: FUNED
DEN1;
57,9
DEN2;
30,8
DEN3;
11,3
2013
DEN1;
92,1
DEN2;
5,6
DEN4;
1,2
2011
DEN1;
84,2
DEN2; 0
DEN3; 0 DEN4;
15,8
DEN1
52%
DEN2
0%
DEN3
0%
DEN4
48%
2012
2010
0
5.000
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Situação atualizada em 24/05/2013
Semana epidemiológica
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Vigilância Epidemiológica
• Detectar precocemente os casos, visando promover tratamento
adequado e oportuno e reduzir a morbidade e, consequentemente,
evitar o óbito;
• Detectar precocemente o aumento de ocorrência da doença, para
adoção de medidas de controle, evitando que processos epidêmicos se
instalem;
• Realizar investigação para identificar a área de transmissão e orientar
ações integradas de bloqueio e controle vetorial;
• Acompanhar a curva epidêmica, identificando área de maior ocorrência
de casos e grupos mais acometidos, visando controlar a transmissão em
curso;
• Realizar investigação de óbitos suspeitos, visando identificar possíveis
determinantes.
Vigilância Epidemiológica – objetivos:
Notificação dos casos
PORTARIA 104, de 25 de janeiro de 2011
Art. 3º As doenças e eventos constantes no Anexo I a esta Portaria serão
notificados e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação -
Sinan, obedecendo às normas e rotinas estabelecidas pela Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - SVS/MS.
Art. 4º Adotar, na forma do Anexo II a esta Portaria, a Lista de Notificação
Compulsória Imediata - LNCI, referente às doenças, agravos e eventos de
importância para a saúde pública de abrangência nacional em toda a rede de
saúde, pública e privada.
§ 1º As doenças, agravos e eventos constantes do Anexo II a esta Portaria,
devem ser notificados às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde (SES e
SMS) em, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas a partir da suspeita inicial, e às
SES e às SMS que também deverão informar imediatamente à SVS/MS.
Notificação dos casos
PORTARIA 104, de 25 de janeiro de 2011
ANEXO I – Lista de notificação compulsória - LNC
Dengue
ANEXO II – Lista de notificação compulsória imediata - LNCI
Dengue nas seguintes situações:
- Dengue com complicações (DCC);
- Síndrome do Choque da Dengue (SCD);
- Febre Hemorrágica da Dengue (FHD);
- Óbito por Dengue;
- Dengue pelo sorotipo DENV 4 nos estados sem transmissão endêmica desse
sorotipo.
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O diagnóstico laboratorial específico dos pacientes com suspeita de dengue é
indicado de acordo com a situação epidemiológica de cada área.
Sorologia: é o método de escolha para a confirmação laboratorial na rotina.
Existem várias técnicas, sendo a captura de IgM por ELISA (MAC ELISA) o
método de escolha. Coleta a partir do 6° dia de início de sintomas;
Isolamento viral: é o método mais específico para o isolamento e a identificação
do sorotipo do VDEN responsável pela infecção. Coleta até o 3° dia de início de
sintomas;
Teste rápido NS1: O antígeno NS1 é um importante marcador de viremia e está
presente em altas concentrações no soro de pacientes infectados com o vírus da
dengue durante a fase clínica inicial da doença. Coleta até o 4° dia de início de
sintomas;
Demais técnicas (em caso de óbito): histopatologia e imunohistoquímica.
Vigilância de casos suspeitos
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Doentes
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Notificados
Coletam amostra
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IV
Fonte: João Bosco Siqueira Junior – MS/UFG
Vigilância de óbitos
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• Notificar todos os casos suspeitos de dengue;
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dengue;
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para evitar transferências tardias de pacientes graves;
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Dengue 2013: cenário e vigilância

  • 1. Ana Carolina, Gabriela e Luciane Maio 2013
  • 2. Cenário 2012 Casos em 2010 Casos em 2011 Casos em 2012 268.440 66.596 46.681 75%DE REDUÇÃO
  • 3. Cenário 2013 Casos confirmados até maio/2013 70 Óbitos 125.618 351.026 Casos notificados até maio/2013
  • 4. Vermelho: 11 Estados com alta transmissão; Amarelo: 02 Estados com média transmissão; Verde: 13 Estados com baixa transmissão 1º Mato Grosso do Sul – 3.228,1 2º Goiás – 1.637,2 3º Espirito Santo – 1.235,1 4º Minas Gerais – 1.119,3 5º Mato Grosso – 828,8 6º Tocantins – 687,6 Cenário Nacional Taxa de incidência Fonte: Ministério da Saúde
  • 5. Municípios com alta transmissão Municípios: -Casos notificados: 700 municípios - Alta transmissão: 419 municípios (60%) - Média transmissão: 129 municípios - Baixa transmissão: 152 municípios
  • 6. Cenário 2013 - Óbitos 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Menor de 1 ano 1 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 anos ou mais 1 3 3 4 8 7 18 8 18 60% Sexo Feminino 63% acima de 50 anos de idade 74.2% Dengue com Complicação 50% apresentaram fator de risco ou comorbidade
  • 7. Fonte: DVA/SVEAST/SubVPS/SES-MG * dados atualizados até 25/05/2013 Casos notificados de dengue e circulação viral, Minas Gerais, 1993 – 2013*. DEN 1 DEN 1 DEN 1, 2 DEN 3 DENV 1, 2,3 DEN 2 DEN 1
  • 9. 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Situação atualizada em 24/05/2013 Semana epidemiológica Totaldecasos
  • 11. • Detectar precocemente os casos, visando promover tratamento adequado e oportuno e reduzir a morbidade e, consequentemente, evitar o óbito; • Detectar precocemente o aumento de ocorrência da doença, para adoção de medidas de controle, evitando que processos epidêmicos se instalem; • Realizar investigação para identificar a área de transmissão e orientar ações integradas de bloqueio e controle vetorial; • Acompanhar a curva epidêmica, identificando área de maior ocorrência de casos e grupos mais acometidos, visando controlar a transmissão em curso; • Realizar investigação de óbitos suspeitos, visando identificar possíveis determinantes. Vigilância Epidemiológica – objetivos:
  • 12. Notificação dos casos PORTARIA 104, de 25 de janeiro de 2011 Art. 3º As doenças e eventos constantes no Anexo I a esta Portaria serão notificados e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan, obedecendo às normas e rotinas estabelecidas pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - SVS/MS. Art. 4º Adotar, na forma do Anexo II a esta Portaria, a Lista de Notificação Compulsória Imediata - LNCI, referente às doenças, agravos e eventos de importância para a saúde pública de abrangência nacional em toda a rede de saúde, pública e privada. § 1º As doenças, agravos e eventos constantes do Anexo II a esta Portaria, devem ser notificados às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde (SES e SMS) em, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas a partir da suspeita inicial, e às SES e às SMS que também deverão informar imediatamente à SVS/MS.
  • 13. Notificação dos casos PORTARIA 104, de 25 de janeiro de 2011 ANEXO I – Lista de notificação compulsória - LNC Dengue ANEXO II – Lista de notificação compulsória imediata - LNCI Dengue nas seguintes situações: - Dengue com complicações (DCC); - Síndrome do Choque da Dengue (SCD); - Febre Hemorrágica da Dengue (FHD); - Óbito por Dengue; - Dengue pelo sorotipo DENV 4 nos estados sem transmissão endêmica desse sorotipo.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Vigilância laboratorial O diagnóstico laboratorial específico dos pacientes com suspeita de dengue é indicado de acordo com a situação epidemiológica de cada área. Sorologia: é o método de escolha para a confirmação laboratorial na rotina. Existem várias técnicas, sendo a captura de IgM por ELISA (MAC ELISA) o método de escolha. Coleta a partir do 6° dia de início de sintomas; Isolamento viral: é o método mais específico para o isolamento e a identificação do sorotipo do VDEN responsável pela infecção. Coleta até o 3° dia de início de sintomas; Teste rápido NS1: O antígeno NS1 é um importante marcador de viremia e está presente em altas concentrações no soro de pacientes infectados com o vírus da dengue durante a fase clínica inicial da doença. Coleta até o 4° dia de início de sintomas; Demais técnicas (em caso de óbito): histopatologia e imunohistoquímica.
  • 18. Vigilância de casos suspeitos Expostos na população Doentes Procuram Assistência Notificados Coletam amostra Resultado positivo IV Fonte: João Bosco Siqueira Junior – MS/UFG
  • 20. Orientações às Unidades de Saúde • Notificar todos os casos suspeitos de dengue; • Manter profissionais da saúde capacitados quanto ao manejo clínico da dengue; • Registro precoce dos casos graves no sistema de regulação (SUS-FÁCIL) para evitar transferências tardias de pacientes graves; • Uso do cartão do usuário e do fluxograma de classificação de risco e manejo do paciente; • Manter estoque de insumos (soro, sais de hidratação, medicamentos) adequado; • Realização de hemograma em todos os pacientes; • Casos graves: coleta imediata de amostra.