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IF-SPORTS NEWS
E S P O R T E T E L E S P E T Á C U L O
N O V E M B R O - 2 0 1 9 V O L U M E 1  
ESPORTE
TELESPETÁCULO
História e Contextualização
Linha Cronológica
Níveis de Formação
Influência na Sociedade
Influência da Mídia
Dificuldades
Entrevistas
P A G 2
P A G 3
P A G 4
P A G 5
P A G 6
P A G 7
P A G 8
O QUE É O ESPORTE
TELESPETÁCULO? E SUA
RELAÇÃO COM A
EDUCAÇÃO FÍSICA?
O esporte televisivo faz parte do cotidiano das pessoas.
Isso inclui principalmente os estudantes de Educação
Física, que estudam o esporte. Esses sujeitos, futuros
profissionais, tem a responsabilidade de ensinar seus
alunos e ajudá-los a refletir sobre como o esporte
produzido pela televisão se diferencia do esporte
vivenciado ou assistido presencialmente. Para isso, é
fundamental terem acesso a essa discussão na
formação profissional.
I F - S P O R T S N E W S P A G 1
O esporte presencial é diferente do esporte televisivo
porque este é pré-interpretado. Os efeitos especiais,
narrativas e edições de imagens além das relações de
poder entre patrocinadores e canais de televisão
transformam o esporte em telespetáculo. Nossa
preocupação ao realizar este estudo foi de chamar a
atenção como os telespectadores recebem estes
eventos esportivos. Se eles têm a oportunidade de
escolha e reflexão com relação ao que assistem ou se o
consomem como qualquer outro produto da indústria
cultural.
HISTÓRIA E CONTEXTUALIZAÇÃO DO
ESPORTE TELESPETÁCULO
B Y I N A R A S A V I O L I
Nas décadas de 80 e 90, a Band se
consagrou com o slogan "O Canal do
Esporte". Na época, a emissora era
detentora dos direitos de
transmissão dos principais
campeonatos de futebol e a única a
exibir diversas modalidades
esportivas, como a sinuca, no "Show
do Esporte". Idealizado por Luciano
do Valle, o programa levava para a
TV as jornadas esportivas do rádio.
Em 10 horas de programação, não
faltava espaço para outras
modalidades.  Boa parte da cultura
esportiva brasileira de hoje deve-se
a este programa.
A reportagem de Régis Rösing
relembrou esse duelo entre os dois
países e as dificuldades da época
para realizar uma transmissão
esportiva. Sob o comando do
jornalista Teixeira Heizer, a Globo
conseguiu transmitir a partida
apenas duas horas depois de sua
realização. O jogo Brasil x União
Soviética terminou às 18h. Às 20h, a
partida foi transmitida para todo
país.
O Esporte Espetacular recuperou
em seus arquivos e levou ao ar
imagens da primeira transmissão de
futebol feita pela emissora, um
amistoso realizado no Maracanã
entre Brasil e União Soviética, em 21
de novembro de 1965, que terminou
em empate de dois a dois.
I F - S P O R T S N E W S P A G 2
A LINHA CRONOLÓGICA DO
DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE
B Y F E L I P E D I A S
O profissionalismo no esporte foi
considerado a partir de 580 a.C.,
onde ocorreu a instituição de
prêmios em dinheiro aos campeões,
tais campeões receberam
premiações de 500 dracmas e
ânforas de óleo.
A rede de futebol foi inventada por
um engenheiro inglês, John
Alexander Brodie, em 1889, mas
somente foi introduzida em janeiro
de 1891 em um jogo teste na cidade
de Nottingham. Na ocasião, o
jogador de futebol Geary foi o
primeiro a fazer um gol em uma
baliza com redes. Brodie disse que
esta foi a invenção de que mais se
orgulha. Sem esta invenção, não
haveria a expressão como:
“Balançou o véu da noiva”. Por isso
chamamos a rede tradicional de
modelo: “Véu de Noiva”.
Nas Olimpíadas de 1932, quando as
mulheres ainda não eram
consideradas atletas oficiais, o Brasil
levou a primeira mulher a competir
pela Delegação Brasileira para Los
Angeles. Maria Lenk, nadadora, foi a
primeira mulher brasileira (e sul
americana!) a competir, quando
tinha só 17 anos!
Segundo o RankBrasil, o primeiro
jogo de futebol televisionado em
cores no brasil, foi transmitido ao
vivo em 19 de fevereiro de 1972. A
partida histórica foi o empate em
0x0 entre os times gaúchos Caxias
do Sul e Grêmio.A primeira
participação brasileira em
Olimpíadas foi nos Jogos Olímpicos
de 1920, em Antuérpia, Bélgica. A
delegação era constituída por 22
atletas, todos homens, que
conquistaram 3 medalhas no tiro
desportivo, uma de ouro, uma de
prata e uma de bronze776 a.C.: Ano
da realização da primeira
Olimpíada: Corebo de Élida foi o
vencedor do estádio. O estádia foi a
única competição até a décima-
terceira olimpíada.
I F - S P O R T S N E W S P A G 3
ADAPTADOS
O esporte adaptado para deficientes
surgiu no começo do século XX, com
atividades esportivas para jovens
com deficiências auditivas. Mais
tarde, em 1920, iniciaram-se
atividades como natação e atletismo
para deficientes visuais. Para
portadores de deficiências físicas, o
esporte adaptado só começou a ser
utilizado após a Segunda Guerra
Mundial, para reabilitação e
inserção social dos soldados que
voltavam para casa mutilados.
Inicialmente, a intenção era oferecer
uma alternativa de tratamento aos
indivíduos que sofreram traumas
medulares durante o conflito.
Em 1948, Guttmann decidiu
organizar competições esportivas
envolvendo veteranos da Segunda
Guerra Mundial com ferimentos na
medula espinhal em Stoke
Mandeville, England. Eram os
primeiros jogos para atletas com
deficiência fisíca. No mesmo ano, no
dia da cerimônia de abertura dos
Jogos Olímpicos de Londres, 
os jogos de Mandeville Stoke foram
lançados e a primeira competição
para atletas em cadeira de rodas foi
organizada. Participaram 16 atletas
veteranos de guerra, 14 homens e
duas mulheres. Quatro anos depois,
atletas dos Países Baixos juntaram-
se aos jogos; e assim o evento
internacional, hoje conhecido como
Paraolimpíada, nasceu.Os jogos
olímpicos especiais para atletas com
deficiência foram organizados pela
primeira vez em Roma em 1960,
imediatamente após os Jogos
Olímpicos. Eles são considerados os
primeiros jogos Paraolímpicos.
Cerca de 400 atletas vindos de 23
países competiram em 8 esportes, 6
deles ainda incluídos no programa
de competição Paraolímpica (tênis
de mesa, arco e flecha, basketball,
natação, esgrima e atletismo). Desde
então, os Jogos Paraolímpicos são
organizados a cada quatro anos,
sempre no mesmo ano dos Jogos
Olímpicos. Fruto do crescimento do
esporte adaptado, em 1964, foi
criada a Organização Internacional
de Esportes para Deficientes (ISOD).
Nos dias atuais os adolescentes
assistem aos jogos de futebol pela
televisão e nos estádios, onde
presenciam a mídia relatar que o
jogador de determinada equipe está
indo embora para o exterior, onde
recebem salários superiores a aos do
Brasil e com isso os adolescentes
começam a pensar que podem ter
seus sonhos realizados através do
futebol.Foi realizada por Nilton
Andrade no ano de 2010 uma
pesquisa que teve como objetivo
verificar o porquê dos adolescentes
desejam se tornar jogadores
profissionais de futebol.
ATUALIDADE...
Foi distribuído um questionário com
perguntas onde os atletas puderam
responder por qual motivo desejam
ser jogador profissional de futebol e
quem os motiva de acordo com os
resultados obtidos os adolescentes
querem ter uma vida financeira
melhor e além de estarem
trabalhando em uma profissão em
que gostem.  Por trás dessa vida tão
desejadas pelos jovens, estão anos
de treinamento lutas, dietas, meses
sem ver a família, e isso não é
mostrado para eles. Um exemplo de
superação é o jogador de futebol
Ramires:
Com muitas promessas não
cumpridas no mundo do futebol, aos
15 anos Ramires começou a
trabalhar como servente de
pedreiro, carregando pedras e sacos
de areia. Quando já tinha desistido
de ser jogador, surgiu uma
oportunidade no pequeno América
de Barra do Piraí.Ele trabalhava das
8h até 16h. O treino era 16h30.
Descia de casa de bicicleta para o
emprego, pegava a bicicleta e ia
treinar e, depois, ia para casa.Ele
conta que chegou a passar fome.
O ESPORTE TELESPETÁCULO PARA
DIFERENTES NÍVEIS DE FORMAÇÃO
B Y M I R I A N C H A G A S
Você já se perguntou de onde saem
os atletas que aparecem na TV?
Como tudo isso começa? Quando é o
auge da sua carreira? E ainda
melhor, quando termina a fase
gloriosa dos atletas de alta
performance?
Esses fatores já citados somado as
influências das mídias esportivas
levam muitas crianças
(principalmente meninos) a
sonharem com uma vida esportiva
de alto padrão, ser bem
sucedido,ganhar muito dinheiro e
ser reconhecido.Muitos garotos
entram nessa vida, com sonhos
objetivos e metas traçadas, porém
poucos conseguem chegar a nível
profissional, gerando um abalo
psicológico considerável. Por isso
esses treinamentos exigem toda uma
equipe profissional de apoio,
contando com nutricionista,
treinador, psicólogo, entre outros.
Muitas são as perguntas com relação
a esse tema, mais poucas são as
informações que se tornam
realmente pública.    A opção pelo
esporte acontece de maneira
precoce diante de diversas outras
escolhas.As crianças têm uma
necessidade natural de comparar
sua força, habilidade, velocidade e
endurance em maturação com as de
outras crianças. Jogos livres,
exercício e esportes proporcionam
uma forma natural para que as
crianças e os adolescentes adquiram
um nível adequado de aptidão.
I F - S P O R T S N E W S P A G 4
Diante de todos esses desafios, se
manter em um patamar elevado não
é fácil. A idade vai chegando e com
ela, o corpo vai diminuindo seu nível
de  capacidades física, apesar de ser
normal a perda de desempenho
aeróbico com o passar dos anos, é
possível compensar o prejuízo com
treinos e controle de hábitos de vida
saudáveis.Existem categorias
específicas para a melhor
idade,porém ainda é grande maioria
os idosos que praticam atividade
física apenas por lazer e saúde.
Dentre os esportes mais
frequentados estão a hidroginástica,
o futebol de domingo e a famosa
caminhada.
A INFLUÊNCIA DESSE ESPORTE NA
SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS
B Y B R U N O O T Í L I O
Hoje em dia nos deparamos com
diversas influências do esporte
telespetáculo na sociedade em que
vivemos. Essa influência pode ser
econômica, midiática, dentre tantas
outras.
A mídia tem um papel fundamental
na visão do esporte transmitida na
sociedade, cada vez mais o esporte
vem-se tornando uma mercadoria e
forma de consumo, explorando
atletas bem-sucedidos em seus
interesses econômicos, fazendo com
que a sociedade seja induzida ao
consumo. Não estamos procurando
culpados mais sim colocando em
pauta o fato de as maiores empresas
estar sempre presente na chuteira,
no uniforme e em outros lugares de
destaques, e para essa simples
logomarca estar ali muito dinheiro e
contratos estão envolvidos.
A circulação  da informação alcança
também o espaço intermidiático,
isto é, entre veículos de suportes
tecnológicos diferentes. A manchete
do jornal matutino pauta o
programa de rádio do meio-dia e é
aprofundada no telejornal da noite.
Tudo isso acontece imediatamente
nos esportes que diariamente são
transmitidos em tantos veículos de
comunicação, onde crianças, jovens
e adultos tem acesso fácil e o tempo
todo.
Quando o esporte é explorado em
seu potencial econômico, inúmeras
estratégias e dinâmicas da
publicidade se erguem para cativar e
construir as audiências e
consumidores necessários a
mercadorização da cultura
esportiva.
I F - S P O R T S N E W S P A G 5
Enquanto isso as crianças
que estão em casa
assistindo e tem um sonho
de ser aquele jogador no
futuro, poder pelo menos
usar o que ele veste já é um
prazer que incentiva ela e a
faz sonhar.
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOBRE O
ESPORTE TELESPETÁCULO
B Y M A R I A L A U R A
Foi a partir da década de 60, com a
proliferação das transmissões ao
vivo de eventos esportivos, que se
tornou proeminente uma nova
figura na história do esporte: o
telespectador. O esporte
transformou-se num espetáculo
modelado de forma a ser consumido
por telespectadores que procuram
um entretenimento excitante, e é
parte cada vez maior da indústria do
lazer, sendo fator decisivo para isto
o papel desempenhado pela mídia,
especialmente a televisão.
Mas o temor logo revelou-se
desnecessário, e com o
aparecimento do sistema de satélites
para transmissões a longa distância,
ao vivo, a partir dos anos 60, esporte
e televisão passaram a partilhar de
uma "relação simbiôntica", o que
significa que eles apóiam-se
mutuamente, e dependem um do
outro, especialmente no plano
econômico. O dinheiro injetado pela
televisão no sistema esportivo, por
patrocinadores, foi fator decisivo
para o incremento do
profissionalismo no esporte.
Com a produção em massa dos
aparelhos de TV e a difusão de
canais por todo o mundo, instaurou-
se, inicialmente, um relacionamento
de certa rivalidade entre a televisão
e os dirigentes esportivos, pois estes
temiam que o televisionamento ao
vivo pudesse diminuir o público
pagante de ingressos.
Para a televisão, importa tanto a
forma de mostrar o esporte, como
seu conteúdo. Uma conseqüência
imediata é a fragmentação e a
distorção do fenômeno esportivo,
pois a televisão seleciona imagens
esportivas, e as interpreta para nós,
propõe um certo "modelo" do que é
"esporte" e "ser esportista". Mas,
sobretudo, fornece ao telespectador
a ilusão de estar em contato
perceptivo direto com a realidade,
"como se estivesse olhando através
de uma janela de vidro" .
A transmissão televisiva propõe uma
nova visão do evento esportivo: a
repetição obsessiva dos lances mais
violentos ou espetaculares, o
fanatismo da torcida, a euforia da
vitória, etc. Isso facilita muito a
comercialização do esporte, pois
permite a ênfase em tudo o que mais
interessa aos investidores, e produz
uma visão artificial do esporte, em
combinação com uma linguagem
"guerreira", amplificando o falso
drama que se vive no campo e nas
quadras.
O esporte telespetáculo ensaiou seus
primeiros passos na Copa do Mundo
de 1966 - o primeiro evento
internacional integralmente
explorado pela televisão - e firmou-
se nos Jogos Olímpicos de 1984, em
Los Angeles.
Gostou dessa matéria?
Todos os dados foram
retirados do livro - A
JANELA DE VIDRO:
ESPORTE, TELEVISÃO E
EDUCAÇÃO FÍSICA - autoria
Mauro Betti, nesse livro
podemos visualizar bem o
papel da mídia no Esporte
Telespetáculo e como esse
papel pode influenciar o
crescimento de diversas
modalidades no mundo.
I F - S P O R T S N E W S P A G 6
NÃO É MAIS POSSÍVEL
REFERIR-SE AO ESPORTE
CONTEMPORÂNEO SEM
ASSOCIÁ-LO AOS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO DE MASSA
(PARA OS QUAIS
UTILIZAREMOS O TERMO
GENÉRICO "MÍDIA").
Assim como a dificuldade em estar
no mundo do Telespetáculo, temos
também as histórias de quem tenta
entrar nesse mundo, com várias
histórias de superação, histórias um
pouco tristes mas com um final feliz.
No futebol há muitos jogadores que
passaram por momentos horríveis
nas suas vidas mas que
ultrapassaram tudo.  Um exemplo
disso é o jogador “Ramires” que
enfrentou em sua vida inúmeras
dificuldades para conseguir realizar
o sonho de ser jogador. Veja um
pouco da história desse grande
jogador:
NA
REALIDADE
Criado sem muito contato com o pai
e a mãe, morando em uma casa
humilde com 12 pessoas e muitas
vezes sem ter o que comer, Ramires
superou todas as dificuldades em
sua infância e adolescência para um
dia ser o queridinho no Chelsea e
um dos candidatos a destaque na
seleção brasileira. Ele vivia em uma
casa de dois quartos, no Rio de
Janeiro, com a avó, alguns primos,
tias e o irmão Maicon, com quem
dividia a cama e as roupasSua mãe
trabalhava fora e chegava a ficar três
meses sem conseguir voltar para
casa e o pai aparecia muito pouco.
Então, a figura paterna e os
ensinamentos de vida ficaram por
conta de seu irmão.
DIFICULDADES PARA QUEM ENTRA E
VIVE NO MUNDO DO ESPORTE
TELESPETÁCULO
B Y W A N D E R S O N M A R T I N S
O crescimento do esporte
telespetáculo desloca-se para um
corpo idealizado, e não para o
próprio corpo; o "esportista" é um
apaixonado que se contenta em
participar pela pessoa interposta de
seus ídolos; e a transmissão das
atividades esportivas não tem
relação com a prática real da cultura
física.
Desse modo a transmissão televisiva
propõe uma nova visão do evento
esportivo: a repetição obsessiva dos
lances mais violentos ou
espetaculares, o fanatismo da
torcida, a euforia da vitória fazendo
com que a autonomia visual do
telespectador, por exemplo, seja
prejudicada, pois ele só pode ver o
que a câmara lhe mostra.
I F - S P O R T S N E W S P A G 7
As dificuldades só aumentavam, e o
sonho de ser jogador ficava cada vez
mais longe, com muitas promessas
não cumpridas no mundo do
futebol, aos 15 anos Ramires
começou a trabalhar como ajudante
de pedreiro, carregando pedras e
sacos de areia. Quando já tinha
desistido de ser jogador, surgiu uma
oportunidade no pequeno clube da
região, América de Barra do Piraí. O
amor pelo futebol e o talento com a
bola fizeram com que ele se
destacasse e em pouco tempo fosse
levado pelo Joinville, de Santa
Catarina, jogando no time do Sul, o
menino magro e veloz chamou a
atenção do Cruzeiro. E assim
Ramires se tornou um grande
jogador com destaque na Europa,
em muitos países.
FALA PROFESSÔ...
B R U N O H E N R I Q U E O T Í L I O
No Fala Professô dessa edição vamos
trazer um pouquinho sobre a vida
do treinador de futebol, mostrando
aos leitores a luta diária que os
mesmos enfrentam para buscar
estar dentro desse mundo,
Os entrevistados da vez, são os
professores Bruno Otílio e Wilson
Macedo, da Escolinha De Futebol
Fábrica de Craques.
"Hoje trabalhamos com crianças e
jovens que sonham em serem
jogadores de futebol, e sabemos do
quanto eles se espelham no que
veêm para buscarem ser um futuro
profissional. Até para nós
treinadores, se torna uma questão
de crescer dentro do futebol a cada
dia que passa, pois essa área
permite com que uns cresçam. Mas
o futebol, e suas vertentes, muitas
vezes são para poucos."
"O esporte telespetáculo tem muita
influência na vida das pessoas,
inclusive na minha, pois entrei para
o mundo do esporte, assistindo a
uma final da Copa de 2010, que foi
realizada na Africa. Hoje já a algum
tempo nessa rotina, vejo que a
mídia e o esporte estão totalmente
ligados, seja para mostrar o
espetáculo e as crueldades que
possui nele."
I F - S P O R T S N E W S P A G 8
BATE PAPO,
É AQUI!
I N A R A S A V I O L I
No Bate Papo, É Aqui, desta edição
traremos duas falas das
entrevistadas da vez:
A atleta de handebol de
Muzambinho, Letícia Leite de 17
anos, E a treinadora da equipe que
tem uma grande bagagem,
Aparecida Martins, popularmente
conhecida como CIDOCA.
“ Poder levar sempre o nome de
uma cidade de Minas Gerais para
competir por minas e ver q através
desse esporte que lutamos sempre a
torcida pela gente é tão grande e
lógico n se compara ao futebol que
as pessoas param de fazer tudo
para assistir mas esse ano que o
que o handebol de muzambinho fez
e teve apoio das pessoas e amigos
que assistiram por meio de
transmissão ao vivo foi uma
sensação maravilhosa .
"Não é de hoje que o futebol é bem
mais valorizado do que o handebol, e
até mesmo do que qualquer outro
esporte.
Para nós quando é transmitido, da
uma sensação boa, de saber que tem
gente que torce pela gente, assistindo
e sentindo ali na hora a adrenalina de
um jogo, principalmente de uma
final de um campeonato tão
importante e grandioso, que foi o
Jogos Escolares e o campeonato da
CBDE.
Para a gente é uma oportunidade
também de estar assistindo depois
para vermos onde temos que
corrigir, onde ocorre mais erros e
tal."
Letícia Leite, 17 anos.
Atleta de handebol de Muzambinho
Aparecida Martins, CIDOCA.
Treinadora de handebol de
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IF-Sports News - Esporte teleespetáculo

  • 1. IF-SPORTS NEWS E S P O R T E T E L E S P E T Á C U L O N O V E M B R O - 2 0 1 9 V O L U M E 1   ESPORTE TELESPETÁCULO História e Contextualização Linha Cronológica Níveis de Formação Influência na Sociedade Influência da Mídia Dificuldades Entrevistas P A G 2 P A G 3 P A G 4 P A G 5 P A G 6 P A G 7 P A G 8 O QUE É O ESPORTE TELESPETÁCULO? E SUA RELAÇÃO COM A EDUCAÇÃO FÍSICA? O esporte televisivo faz parte do cotidiano das pessoas. Isso inclui principalmente os estudantes de Educação Física, que estudam o esporte. Esses sujeitos, futuros profissionais, tem a responsabilidade de ensinar seus alunos e ajudá-los a refletir sobre como o esporte produzido pela televisão se diferencia do esporte vivenciado ou assistido presencialmente. Para isso, é fundamental terem acesso a essa discussão na formação profissional. I F - S P O R T S N E W S P A G 1 O esporte presencial é diferente do esporte televisivo porque este é pré-interpretado. Os efeitos especiais, narrativas e edições de imagens além das relações de poder entre patrocinadores e canais de televisão transformam o esporte em telespetáculo. Nossa preocupação ao realizar este estudo foi de chamar a atenção como os telespectadores recebem estes eventos esportivos. Se eles têm a oportunidade de escolha e reflexão com relação ao que assistem ou se o consomem como qualquer outro produto da indústria cultural.
  • 2. HISTÓRIA E CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESPORTE TELESPETÁCULO B Y I N A R A S A V I O L I Nas décadas de 80 e 90, a Band se consagrou com o slogan "O Canal do Esporte". Na época, a emissora era detentora dos direitos de transmissão dos principais campeonatos de futebol e a única a exibir diversas modalidades esportivas, como a sinuca, no "Show do Esporte". Idealizado por Luciano do Valle, o programa levava para a TV as jornadas esportivas do rádio. Em 10 horas de programação, não faltava espaço para outras modalidades.  Boa parte da cultura esportiva brasileira de hoje deve-se a este programa. A reportagem de Régis Rösing relembrou esse duelo entre os dois países e as dificuldades da época para realizar uma transmissão esportiva. Sob o comando do jornalista Teixeira Heizer, a Globo conseguiu transmitir a partida apenas duas horas depois de sua realização. O jogo Brasil x União Soviética terminou às 18h. Às 20h, a partida foi transmitida para todo país. O Esporte Espetacular recuperou em seus arquivos e levou ao ar imagens da primeira transmissão de futebol feita pela emissora, um amistoso realizado no Maracanã entre Brasil e União Soviética, em 21 de novembro de 1965, que terminou em empate de dois a dois. I F - S P O R T S N E W S P A G 2
  • 3. A LINHA CRONOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE B Y F E L I P E D I A S O profissionalismo no esporte foi considerado a partir de 580 a.C., onde ocorreu a instituição de prêmios em dinheiro aos campeões, tais campeões receberam premiações de 500 dracmas e ânforas de óleo. A rede de futebol foi inventada por um engenheiro inglês, John Alexander Brodie, em 1889, mas somente foi introduzida em janeiro de 1891 em um jogo teste na cidade de Nottingham. Na ocasião, o jogador de futebol Geary foi o primeiro a fazer um gol em uma baliza com redes. Brodie disse que esta foi a invenção de que mais se orgulha. Sem esta invenção, não haveria a expressão como: “Balançou o véu da noiva”. Por isso chamamos a rede tradicional de modelo: “Véu de Noiva”. Nas Olimpíadas de 1932, quando as mulheres ainda não eram consideradas atletas oficiais, o Brasil levou a primeira mulher a competir pela Delegação Brasileira para Los Angeles. Maria Lenk, nadadora, foi a primeira mulher brasileira (e sul americana!) a competir, quando tinha só 17 anos! Segundo o RankBrasil, o primeiro jogo de futebol televisionado em cores no brasil, foi transmitido ao vivo em 19 de fevereiro de 1972. A partida histórica foi o empate em 0x0 entre os times gaúchos Caxias do Sul e Grêmio.A primeira participação brasileira em Olimpíadas foi nos Jogos Olímpicos de 1920, em Antuérpia, Bélgica. A delegação era constituída por 22 atletas, todos homens, que conquistaram 3 medalhas no tiro desportivo, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze776 a.C.: Ano da realização da primeira Olimpíada: Corebo de Élida foi o vencedor do estádio. O estádia foi a única competição até a décima- terceira olimpíada. I F - S P O R T S N E W S P A G 3 ADAPTADOS O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século XX, com atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Mais tarde, em 1920, iniciaram-se atividades como natação e atletismo para deficientes visuais. Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só começou a ser utilizado após a Segunda Guerra Mundial, para reabilitação e inserção social dos soldados que voltavam para casa mutilados. Inicialmente, a intenção era oferecer uma alternativa de tratamento aos indivíduos que sofreram traumas medulares durante o conflito. Em 1948, Guttmann decidiu organizar competições esportivas envolvendo veteranos da Segunda Guerra Mundial com ferimentos na medula espinhal em Stoke Mandeville, England. Eram os primeiros jogos para atletas com deficiência fisíca. No mesmo ano, no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres,  os jogos de Mandeville Stoke foram lançados e a primeira competição para atletas em cadeira de rodas foi organizada. Participaram 16 atletas veteranos de guerra, 14 homens e duas mulheres. Quatro anos depois, atletas dos Países Baixos juntaram- se aos jogos; e assim o evento internacional, hoje conhecido como Paraolimpíada, nasceu.Os jogos olímpicos especiais para atletas com deficiência foram organizados pela primeira vez em Roma em 1960, imediatamente após os Jogos Olímpicos. Eles são considerados os primeiros jogos Paraolímpicos. Cerca de 400 atletas vindos de 23 países competiram em 8 esportes, 6 deles ainda incluídos no programa de competição Paraolímpica (tênis de mesa, arco e flecha, basketball, natação, esgrima e atletismo). Desde então, os Jogos Paraolímpicos são organizados a cada quatro anos, sempre no mesmo ano dos Jogos Olímpicos. Fruto do crescimento do esporte adaptado, em 1964, foi criada a Organização Internacional de Esportes para Deficientes (ISOD).
  • 4. Nos dias atuais os adolescentes assistem aos jogos de futebol pela televisão e nos estádios, onde presenciam a mídia relatar que o jogador de determinada equipe está indo embora para o exterior, onde recebem salários superiores a aos do Brasil e com isso os adolescentes começam a pensar que podem ter seus sonhos realizados através do futebol.Foi realizada por Nilton Andrade no ano de 2010 uma pesquisa que teve como objetivo verificar o porquê dos adolescentes desejam se tornar jogadores profissionais de futebol. ATUALIDADE... Foi distribuído um questionário com perguntas onde os atletas puderam responder por qual motivo desejam ser jogador profissional de futebol e quem os motiva de acordo com os resultados obtidos os adolescentes querem ter uma vida financeira melhor e além de estarem trabalhando em uma profissão em que gostem.  Por trás dessa vida tão desejadas pelos jovens, estão anos de treinamento lutas, dietas, meses sem ver a família, e isso não é mostrado para eles. Um exemplo de superação é o jogador de futebol Ramires: Com muitas promessas não cumpridas no mundo do futebol, aos 15 anos Ramires começou a trabalhar como servente de pedreiro, carregando pedras e sacos de areia. Quando já tinha desistido de ser jogador, surgiu uma oportunidade no pequeno América de Barra do Piraí.Ele trabalhava das 8h até 16h. O treino era 16h30. Descia de casa de bicicleta para o emprego, pegava a bicicleta e ia treinar e, depois, ia para casa.Ele conta que chegou a passar fome. O ESPORTE TELESPETÁCULO PARA DIFERENTES NÍVEIS DE FORMAÇÃO B Y M I R I A N C H A G A S Você já se perguntou de onde saem os atletas que aparecem na TV? Como tudo isso começa? Quando é o auge da sua carreira? E ainda melhor, quando termina a fase gloriosa dos atletas de alta performance? Esses fatores já citados somado as influências das mídias esportivas levam muitas crianças (principalmente meninos) a sonharem com uma vida esportiva de alto padrão, ser bem sucedido,ganhar muito dinheiro e ser reconhecido.Muitos garotos entram nessa vida, com sonhos objetivos e metas traçadas, porém poucos conseguem chegar a nível profissional, gerando um abalo psicológico considerável. Por isso esses treinamentos exigem toda uma equipe profissional de apoio, contando com nutricionista, treinador, psicólogo, entre outros. Muitas são as perguntas com relação a esse tema, mais poucas são as informações que se tornam realmente pública.    A opção pelo esporte acontece de maneira precoce diante de diversas outras escolhas.As crianças têm uma necessidade natural de comparar sua força, habilidade, velocidade e endurance em maturação com as de outras crianças. Jogos livres, exercício e esportes proporcionam uma forma natural para que as crianças e os adolescentes adquiram um nível adequado de aptidão. I F - S P O R T S N E W S P A G 4 Diante de todos esses desafios, se manter em um patamar elevado não é fácil. A idade vai chegando e com ela, o corpo vai diminuindo seu nível de  capacidades física, apesar de ser normal a perda de desempenho aeróbico com o passar dos anos, é possível compensar o prejuízo com treinos e controle de hábitos de vida saudáveis.Existem categorias específicas para a melhor idade,porém ainda é grande maioria os idosos que praticam atividade física apenas por lazer e saúde. Dentre os esportes mais frequentados estão a hidroginástica, o futebol de domingo e a famosa caminhada.
  • 5. A INFLUÊNCIA DESSE ESPORTE NA SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS B Y B R U N O O T Í L I O Hoje em dia nos deparamos com diversas influências do esporte telespetáculo na sociedade em que vivemos. Essa influência pode ser econômica, midiática, dentre tantas outras. A mídia tem um papel fundamental na visão do esporte transmitida na sociedade, cada vez mais o esporte vem-se tornando uma mercadoria e forma de consumo, explorando atletas bem-sucedidos em seus interesses econômicos, fazendo com que a sociedade seja induzida ao consumo. Não estamos procurando culpados mais sim colocando em pauta o fato de as maiores empresas estar sempre presente na chuteira, no uniforme e em outros lugares de destaques, e para essa simples logomarca estar ali muito dinheiro e contratos estão envolvidos. A circulação  da informação alcança também o espaço intermidiático, isto é, entre veículos de suportes tecnológicos diferentes. A manchete do jornal matutino pauta o programa de rádio do meio-dia e é aprofundada no telejornal da noite. Tudo isso acontece imediatamente nos esportes que diariamente são transmitidos em tantos veículos de comunicação, onde crianças, jovens e adultos tem acesso fácil e o tempo todo. Quando o esporte é explorado em seu potencial econômico, inúmeras estratégias e dinâmicas da publicidade se erguem para cativar e construir as audiências e consumidores necessários a mercadorização da cultura esportiva. I F - S P O R T S N E W S P A G 5 Enquanto isso as crianças que estão em casa assistindo e tem um sonho de ser aquele jogador no futuro, poder pelo menos usar o que ele veste já é um prazer que incentiva ela e a faz sonhar.
  • 6. A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOBRE O ESPORTE TELESPETÁCULO B Y M A R I A L A U R A Foi a partir da década de 60, com a proliferação das transmissões ao vivo de eventos esportivos, que se tornou proeminente uma nova figura na história do esporte: o telespectador. O esporte transformou-se num espetáculo modelado de forma a ser consumido por telespectadores que procuram um entretenimento excitante, e é parte cada vez maior da indústria do lazer, sendo fator decisivo para isto o papel desempenhado pela mídia, especialmente a televisão. Mas o temor logo revelou-se desnecessário, e com o aparecimento do sistema de satélites para transmissões a longa distância, ao vivo, a partir dos anos 60, esporte e televisão passaram a partilhar de uma "relação simbiôntica", o que significa que eles apóiam-se mutuamente, e dependem um do outro, especialmente no plano econômico. O dinheiro injetado pela televisão no sistema esportivo, por patrocinadores, foi fator decisivo para o incremento do profissionalismo no esporte. Com a produção em massa dos aparelhos de TV e a difusão de canais por todo o mundo, instaurou- se, inicialmente, um relacionamento de certa rivalidade entre a televisão e os dirigentes esportivos, pois estes temiam que o televisionamento ao vivo pudesse diminuir o público pagante de ingressos. Para a televisão, importa tanto a forma de mostrar o esporte, como seu conteúdo. Uma conseqüência imediata é a fragmentação e a distorção do fenômeno esportivo, pois a televisão seleciona imagens esportivas, e as interpreta para nós, propõe um certo "modelo" do que é "esporte" e "ser esportista". Mas, sobretudo, fornece ao telespectador a ilusão de estar em contato perceptivo direto com a realidade, "como se estivesse olhando através de uma janela de vidro" . A transmissão televisiva propõe uma nova visão do evento esportivo: a repetição obsessiva dos lances mais violentos ou espetaculares, o fanatismo da torcida, a euforia da vitória, etc. Isso facilita muito a comercialização do esporte, pois permite a ênfase em tudo o que mais interessa aos investidores, e produz uma visão artificial do esporte, em combinação com uma linguagem "guerreira", amplificando o falso drama que se vive no campo e nas quadras. O esporte telespetáculo ensaiou seus primeiros passos na Copa do Mundo de 1966 - o primeiro evento internacional integralmente explorado pela televisão - e firmou- se nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Gostou dessa matéria? Todos os dados foram retirados do livro - A JANELA DE VIDRO: ESPORTE, TELEVISÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA - autoria Mauro Betti, nesse livro podemos visualizar bem o papel da mídia no Esporte Telespetáculo e como esse papel pode influenciar o crescimento de diversas modalidades no mundo. I F - S P O R T S N E W S P A G 6 NÃO É MAIS POSSÍVEL REFERIR-SE AO ESPORTE CONTEMPORÂNEO SEM ASSOCIÁ-LO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA (PARA OS QUAIS UTILIZAREMOS O TERMO GENÉRICO "MÍDIA").
  • 7. Assim como a dificuldade em estar no mundo do Telespetáculo, temos também as histórias de quem tenta entrar nesse mundo, com várias histórias de superação, histórias um pouco tristes mas com um final feliz. No futebol há muitos jogadores que passaram por momentos horríveis nas suas vidas mas que ultrapassaram tudo.  Um exemplo disso é o jogador “Ramires” que enfrentou em sua vida inúmeras dificuldades para conseguir realizar o sonho de ser jogador. Veja um pouco da história desse grande jogador: NA REALIDADE Criado sem muito contato com o pai e a mãe, morando em uma casa humilde com 12 pessoas e muitas vezes sem ter o que comer, Ramires superou todas as dificuldades em sua infância e adolescência para um dia ser o queridinho no Chelsea e um dos candidatos a destaque na seleção brasileira. Ele vivia em uma casa de dois quartos, no Rio de Janeiro, com a avó, alguns primos, tias e o irmão Maicon, com quem dividia a cama e as roupasSua mãe trabalhava fora e chegava a ficar três meses sem conseguir voltar para casa e o pai aparecia muito pouco. Então, a figura paterna e os ensinamentos de vida ficaram por conta de seu irmão. DIFICULDADES PARA QUEM ENTRA E VIVE NO MUNDO DO ESPORTE TELESPETÁCULO B Y W A N D E R S O N M A R T I N S O crescimento do esporte telespetáculo desloca-se para um corpo idealizado, e não para o próprio corpo; o "esportista" é um apaixonado que se contenta em participar pela pessoa interposta de seus ídolos; e a transmissão das atividades esportivas não tem relação com a prática real da cultura física. Desse modo a transmissão televisiva propõe uma nova visão do evento esportivo: a repetição obsessiva dos lances mais violentos ou espetaculares, o fanatismo da torcida, a euforia da vitória fazendo com que a autonomia visual do telespectador, por exemplo, seja prejudicada, pois ele só pode ver o que a câmara lhe mostra. I F - S P O R T S N E W S P A G 7 As dificuldades só aumentavam, e o sonho de ser jogador ficava cada vez mais longe, com muitas promessas não cumpridas no mundo do futebol, aos 15 anos Ramires começou a trabalhar como ajudante de pedreiro, carregando pedras e sacos de areia. Quando já tinha desistido de ser jogador, surgiu uma oportunidade no pequeno clube da região, América de Barra do Piraí. O amor pelo futebol e o talento com a bola fizeram com que ele se destacasse e em pouco tempo fosse levado pelo Joinville, de Santa Catarina, jogando no time do Sul, o menino magro e veloz chamou a atenção do Cruzeiro. E assim Ramires se tornou um grande jogador com destaque na Europa, em muitos países.
  • 8. FALA PROFESSÔ... B R U N O H E N R I Q U E O T Í L I O No Fala Professô dessa edição vamos trazer um pouquinho sobre a vida do treinador de futebol, mostrando aos leitores a luta diária que os mesmos enfrentam para buscar estar dentro desse mundo, Os entrevistados da vez, são os professores Bruno Otílio e Wilson Macedo, da Escolinha De Futebol Fábrica de Craques. "Hoje trabalhamos com crianças e jovens que sonham em serem jogadores de futebol, e sabemos do quanto eles se espelham no que veêm para buscarem ser um futuro profissional. Até para nós treinadores, se torna uma questão de crescer dentro do futebol a cada dia que passa, pois essa área permite com que uns cresçam. Mas o futebol, e suas vertentes, muitas vezes são para poucos." "O esporte telespetáculo tem muita influência na vida das pessoas, inclusive na minha, pois entrei para o mundo do esporte, assistindo a uma final da Copa de 2010, que foi realizada na Africa. Hoje já a algum tempo nessa rotina, vejo que a mídia e o esporte estão totalmente ligados, seja para mostrar o espetáculo e as crueldades que possui nele." I F - S P O R T S N E W S P A G 8 BATE PAPO, É AQUI! I N A R A S A V I O L I No Bate Papo, É Aqui, desta edição traremos duas falas das entrevistadas da vez: A atleta de handebol de Muzambinho, Letícia Leite de 17 anos, E a treinadora da equipe que tem uma grande bagagem, Aparecida Martins, popularmente conhecida como CIDOCA. “ Poder levar sempre o nome de uma cidade de Minas Gerais para competir por minas e ver q através desse esporte que lutamos sempre a torcida pela gente é tão grande e lógico n se compara ao futebol que as pessoas param de fazer tudo para assistir mas esse ano que o que o handebol de muzambinho fez e teve apoio das pessoas e amigos que assistiram por meio de transmissão ao vivo foi uma sensação maravilhosa . "Não é de hoje que o futebol é bem mais valorizado do que o handebol, e até mesmo do que qualquer outro esporte. Para nós quando é transmitido, da uma sensação boa, de saber que tem gente que torce pela gente, assistindo e sentindo ali na hora a adrenalina de um jogo, principalmente de uma final de um campeonato tão importante e grandioso, que foi o Jogos Escolares e o campeonato da CBDE. Para a gente é uma oportunidade também de estar assistindo depois para vermos onde temos que corrigir, onde ocorre mais erros e tal." Letícia Leite, 17 anos. Atleta de handebol de Muzambinho Aparecida Martins, CIDOCA. Treinadora de handebol de Muzambinho Bruno Henrique Otílio Treinador de Futebol Wilson Macedo - Chiquinho Treinador de Futebol