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CREFONO 6
Educação Inclusiva
Janaina Maynard- Fonoaudióloga
janainamaynard@yahoo.com.br
Belo Horizonte, 25 de Abril de 2015
Revisão: A Legislação Brasileira que assegura a Inclusão de Alunos com
Necessidades Educacionais Especiais.
As leis existem para garantir que todo e qualquer aluno tenha condições de
aprender, não somente no sentido de uma inclusão social, mas pedagógica
também.
O número de alunos com deficiência e que não falam é crescente nas escolas
regulares. Apesar de todas as dificuldades reais encontradas no processo de
inclusão hoje, esses alunos estão nas escolas e não podemos fechar os olhos.
(Bossa, 2002, 2011)
O que fazer para que a Inclusão aconteça?
• Número de alunos em sala de aula
• Formação profissional
• Orientação para o currículo adaptado
• Instrumentalização através da construção e disponibilização de recursos
adequados
• Tempo ou equipe de apoio para a produção de materiais adaptados
• Equipe de apoio
• Parceria com as famílias
• Parceria com os profissionais de saúde
Equipe interdisciplinar: saúde, educação, família e aluno.
Equipe Médica, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Psicologia,
Neuropsicologia, Pedagogia, Psicopedagogia, Informática, Professor,
Mediador, etc.
A Tecnologia Assistiva (TA) é uma área de conhecimento que busca a
promoção e a facilitação na realização de atividades cotidianas, promove a
autonomia e a independência de indivíduos com dificuldades motoras,
sensoriais, cognitivas e de comunicação. Para que isto ocorra, lança mão de
metodologias e estratégias, que potencializam capacidades funcionais. (Myriam
Pelosi, 2011)
A TA é subdividida em áreas distintas, além da divisão em baixa e alta
tecnologia:
• Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA)
• Recursos pedagógicos adaptados
• Recursos de acessibilidade ao computador
• Recursos para as atividades de vida diária
• Adaptações de jogos e brincadeiras
• Equipamentos para pessoas cegas e com baixa visão
• Equipamentos para pessoas surdas ou com perdas auditivas
• Controle de ambiente
• Adequação postural
• Mobilidade alternativa
• Órteses e próteses
• Projetos arquitetônicos para acessibilidade
(Rita Bersch & Myriam Pelosi, 2006)
Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) é uma área da prática
clínica que se destina a compensar (tanto temporariamente como
permanentemente) as alterações e incapacidades de comunicação expressiva,
os distúrbios severos da comunicação (isto é, deficiência severa na fala,
linguagem oral e escrita). (American Speech and Language Association, 1991)
A CSA é uma área de prática e pesquisa, clínica e educacional que envolve um
conjunto de ferramentas e estratégias utilizadas para promover a melhor
comunicação possível para pessoas com necessidades especiais de
comunicação. (ISAAC Brasil, 2015)
Comunicação Alternativa: quando o indivíduo utiliza outro meio para se
comunicar ao invés da fala, devido à impossibilidade de articular ou produzir
sons adequadamente.
Comunicação Suplementar: quando o indivíduo utiliza um outro meio de
comunicação para complementar ou compensar deficiências que a fala
apresenta, mas sem substituí-la totalmente.
Os recursos de CSA podem oferecer:
• ampliação das possibilidades comunicativas
• maior autonomia dos alunos
• maior participação dos alunos na rotina diária e escolar
• ampliação das possibilidades de aprendizagem e apropriação do
conhecimento escolar.
• Se existem modos diferentes de não falar, diferentes são os modos de
relação do sujeito com a linguagem, diferentes e singulares devem ser
então as direções e manejos de tratamento.
(Arantes, Andrade, Lier-DeVitto, 2005)
Se uma escola se diz inclusiva, deve oferecer, portanto, adaptações
curriculares e ações conjuntas de diferentes profissionais frente às
necessidades de cada aluno.
O Professor é o mediador, aquele que facilita a experiência e a interação do
aluno com a aprendizagem. Deve ser a referência da turma, assim como do
aluno com NEE.
Portanto, precisamos incentivá- los a “escutar” o aluno, a vê-lo como um sujeito
que tem anseios, necessidades, e também desejos, podendo participar
ativamente da rotina escolar.
O trabalho do Professor em sala de aula afirma ou nega o sucesso ou a
eficácia da inclusão escolar, mas isso não quer dizer que a responsabilidade
seja só do Professor. O professor não pode estar sozinho, deverá ter uma rede
de apoio, na escola e fora dela, para viabilizar o processo INCLUSIVO.
Referências Bibliográficas:
• Dudas, TL. A Comunicação Alternativa como potencializadora da inclusão escolar? In:
Passerino, LM, Bez, MR, Pereira, ACCP, Peres, A. (Org). Comunicar para Incluir. Porto
Alegre: CRBF, 2013. p. 83- 97.
• Souza, MD; Passerino, LM. A Comunicação Alternativa na Escola Inclusiva:
Possibilidades e Prática Docente. In: Passerino, LM, Bez, MR, Pereira, ACCP, Peres,
A. (Org). Comunicar para Incluir. Porto Alegre: CRBF, 2013. p. 99- 117.
• Nascimento, RTS. Alunos com necessidades especiais na sala de aula- Informações
elementares para o professor. Memnon Edições Científicas. São Paulo, 2012.
• Nunes, L.R.O.P; Quiterio, P.L.; Walter, C.C.F; Schirmer, C.R; Braun,P.
(Org.).Comunicar é preciso: em busca das melhores práticas na educação do aluno
com deficiência. Marília: abpee, 2011.
• Nunes, L.R.O.P; Pelosi, M.B.; Walter, C.C.F. (Org.). Compartilhando experiências:
ampliando a Comunicação Alternativa. Marília: abpee, 2011.
• Deliberato, D.; Gonçalves, M. J.; Macedo, E. C. Comunicação Alternativa- Teoria,
prática, tecnologias e pesquisa. Edições Científicas. São Paulo, 2009.
• Nunes, L. R. O. P.; Pelosi, M. B.; Gomes, M. R. Um Retrato da Comunicação
Alternativa no Brasil. Relatos de Pesquisas e Experiências- Volumes I e II. Estúdio
Gráfico e Papéis. Rio de Janeiro, 2007.
• Nunes, L. R. O. P. Favorecendo o desenvolvimento da comunicação em crianças e
jovens com necessidades educacionais especiais. Editora Dunya. Rio de Janeiro,
2004.
• Almirall, C. B; Soro- Camats, E.; Bultó, C. R. Sistemas de Sinais e Ajudas Técnicas
para a Comunicação Alternativa e a Escrita- Princípios Teóricos e Aplicações. Livraria
Editora Santos. São Paulo, 2003.

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  • 1. CREFONO 6 Educação Inclusiva Janaina Maynard- Fonoaudióloga janainamaynard@yahoo.com.br Belo Horizonte, 25 de Abril de 2015 Revisão: A Legislação Brasileira que assegura a Inclusão de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. As leis existem para garantir que todo e qualquer aluno tenha condições de aprender, não somente no sentido de uma inclusão social, mas pedagógica também. O número de alunos com deficiência e que não falam é crescente nas escolas regulares. Apesar de todas as dificuldades reais encontradas no processo de inclusão hoje, esses alunos estão nas escolas e não podemos fechar os olhos. (Bossa, 2002, 2011) O que fazer para que a Inclusão aconteça? • Número de alunos em sala de aula • Formação profissional • Orientação para o currículo adaptado • Instrumentalização através da construção e disponibilização de recursos adequados • Tempo ou equipe de apoio para a produção de materiais adaptados • Equipe de apoio • Parceria com as famílias • Parceria com os profissionais de saúde
  • 2. Equipe interdisciplinar: saúde, educação, família e aluno. Equipe Médica, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Psicologia, Neuropsicologia, Pedagogia, Psicopedagogia, Informática, Professor, Mediador, etc. A Tecnologia Assistiva (TA) é uma área de conhecimento que busca a promoção e a facilitação na realização de atividades cotidianas, promove a autonomia e a independência de indivíduos com dificuldades motoras, sensoriais, cognitivas e de comunicação. Para que isto ocorra, lança mão de metodologias e estratégias, que potencializam capacidades funcionais. (Myriam Pelosi, 2011) A TA é subdividida em áreas distintas, além da divisão em baixa e alta tecnologia: • Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) • Recursos pedagógicos adaptados • Recursos de acessibilidade ao computador • Recursos para as atividades de vida diária • Adaptações de jogos e brincadeiras • Equipamentos para pessoas cegas e com baixa visão • Equipamentos para pessoas surdas ou com perdas auditivas • Controle de ambiente • Adequação postural • Mobilidade alternativa • Órteses e próteses • Projetos arquitetônicos para acessibilidade (Rita Bersch & Myriam Pelosi, 2006) Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) é uma área da prática clínica que se destina a compensar (tanto temporariamente como permanentemente) as alterações e incapacidades de comunicação expressiva, os distúrbios severos da comunicação (isto é, deficiência severa na fala, linguagem oral e escrita). (American Speech and Language Association, 1991)
  • 3. A CSA é uma área de prática e pesquisa, clínica e educacional que envolve um conjunto de ferramentas e estratégias utilizadas para promover a melhor comunicação possível para pessoas com necessidades especiais de comunicação. (ISAAC Brasil, 2015) Comunicação Alternativa: quando o indivíduo utiliza outro meio para se comunicar ao invés da fala, devido à impossibilidade de articular ou produzir sons adequadamente. Comunicação Suplementar: quando o indivíduo utiliza um outro meio de comunicação para complementar ou compensar deficiências que a fala apresenta, mas sem substituí-la totalmente. Os recursos de CSA podem oferecer: • ampliação das possibilidades comunicativas • maior autonomia dos alunos • maior participação dos alunos na rotina diária e escolar • ampliação das possibilidades de aprendizagem e apropriação do conhecimento escolar. • Se existem modos diferentes de não falar, diferentes são os modos de relação do sujeito com a linguagem, diferentes e singulares devem ser então as direções e manejos de tratamento. (Arantes, Andrade, Lier-DeVitto, 2005) Se uma escola se diz inclusiva, deve oferecer, portanto, adaptações curriculares e ações conjuntas de diferentes profissionais frente às necessidades de cada aluno. O Professor é o mediador, aquele que facilita a experiência e a interação do aluno com a aprendizagem. Deve ser a referência da turma, assim como do aluno com NEE. Portanto, precisamos incentivá- los a “escutar” o aluno, a vê-lo como um sujeito que tem anseios, necessidades, e também desejos, podendo participar ativamente da rotina escolar. O trabalho do Professor em sala de aula afirma ou nega o sucesso ou a eficácia da inclusão escolar, mas isso não quer dizer que a responsabilidade seja só do Professor. O professor não pode estar sozinho, deverá ter uma rede de apoio, na escola e fora dela, para viabilizar o processo INCLUSIVO.
  • 4. Referências Bibliográficas: • Dudas, TL. A Comunicação Alternativa como potencializadora da inclusão escolar? In: Passerino, LM, Bez, MR, Pereira, ACCP, Peres, A. (Org). Comunicar para Incluir. Porto Alegre: CRBF, 2013. p. 83- 97. • Souza, MD; Passerino, LM. A Comunicação Alternativa na Escola Inclusiva: Possibilidades e Prática Docente. In: Passerino, LM, Bez, MR, Pereira, ACCP, Peres, A. (Org). Comunicar para Incluir. Porto Alegre: CRBF, 2013. p. 99- 117. • Nascimento, RTS. Alunos com necessidades especiais na sala de aula- Informações elementares para o professor. Memnon Edições Científicas. São Paulo, 2012. • Nunes, L.R.O.P; Quiterio, P.L.; Walter, C.C.F; Schirmer, C.R; Braun,P. (Org.).Comunicar é preciso: em busca das melhores práticas na educação do aluno com deficiência. Marília: abpee, 2011. • Nunes, L.R.O.P; Pelosi, M.B.; Walter, C.C.F. (Org.). Compartilhando experiências: ampliando a Comunicação Alternativa. Marília: abpee, 2011. • Deliberato, D.; Gonçalves, M. J.; Macedo, E. C. Comunicação Alternativa- Teoria, prática, tecnologias e pesquisa. Edições Científicas. São Paulo, 2009. • Nunes, L. R. O. P.; Pelosi, M. B.; Gomes, M. R. Um Retrato da Comunicação Alternativa no Brasil. Relatos de Pesquisas e Experiências- Volumes I e II. Estúdio Gráfico e Papéis. Rio de Janeiro, 2007. • Nunes, L. R. O. P. Favorecendo o desenvolvimento da comunicação em crianças e jovens com necessidades educacionais especiais. Editora Dunya. Rio de Janeiro, 2004. • Almirall, C. B; Soro- Camats, E.; Bultó, C. R. Sistemas de Sinais e Ajudas Técnicas para a Comunicação Alternativa e a Escrita- Princípios Teóricos e Aplicações. Livraria Editora Santos. São Paulo, 2003.