2. INTRODUÇÃO
• Uma introdução é a primeira passagem em um
artigo de periódico, dissertação ou estudo de
pesquisa acadêmico. Ela prepara o terreno para
todo o estudo. Wilkinson (1991) mencionou o
seguinte:
“A introdução é a parte do estudo que proporciona aos leitores
as informações de base sobre a pesquisa relatada no papel.
Seu objetivo é estabelecer uma estrutura para a pesquisa, para
que os leitores consigam entender como ela está relacionada a
outras pesquisas. (p. 96)”
3. INTRODUÇÃO
• Modelo de introdução
1.Apresenta o problema de pesquisa
2.Revisa os estudos que têm abordado o problema
3.Indica as lacunas nos estudos
4.Indica a importância do estudo para determinados públicos
5.Apresenta a descrição de objetivo
4. O problema de pesquisa
• A primeira frase deve cumprir os dois principais
objetivos de uma introdução: (a) despertar o interesse no
estudo e (b) comunicar um problema ou questão distinta
de pesquisa.
• Qual efeito causou essa frase? Ela motivou o leitor a
continuar a leitura? Foi apresentada de forma que seja
compreensível para um público amplo?
• Essas questões são importantes para as frases de
abertura, sendo chamadas gancho narrativo, termo
extraído da composição inglesa, que se refere a palavras
que servem para atrair, engajar ou conectar o leitor com
o estudo.
5. • Escrever uma sentença de abertura que estimule o interesse
do leitor e que também comunique uma questão com a qual
um público amplo possa se relacionar.
• Como regra, deve-se evitar o uso de citações – especialmente
as mais longas – na sentença inicial, porque será difícil para
os leitores captarem a ideia principal conforme você gostaria.
As citações levantam muitas possibilidades de interpretação e,
por isso, criam inícios pouco claros.
• Evitar expressões idiomáticas ou expressões banais (p. ex., “O
método expositivo continua sendo uma ‘vaca sagrada’ entre a
maioria dos professores das faculdades e universidades.”).
• Considerar dados numéricos para causar impacto (p. ex.,
“Todo ano, cerca de 5 milhões de americanos experimentam a
morte de um membro da família imediata.”).
6. • Identificar claramente o problema de pesquisa (i.e.,
o dilema, a questão) que conduz ao estudo. Pergunte
a si mesmo: “Há uma sentença (ou sentenças)
específica por meio da qual eu posso comunicar o
problema de pesquisa?”.
• Indicar por que o problema é importante citando
muitas referências que justifiquem a necessidade de
estudar essa questão. Talvez de uma maneira não
tão jocosa, costumamos dizer para nossos alunos
que se eles não tiverem uma dúzia de referências
citadas na primeira página de sua proposta, eles não
têm um estudo acadêmico.
7. Estudos que abordam o problema
• Depois de estabelecer o problema de pesquisa nos parágrafos
de abertura, é importante justificar, então, sua importância
revendo estudos que examinaram a questão.
• Não temos em mente uma revisão completa de literatura para
a passagem sobre a introdução. Na introdução, essa parte
deve resumir grandes grupos de estudos, não estudos
individuais.
• O objetivo da revisão dos estudos em uma introdução é
justificar a sua importância e criar distinções entre os estudos
anteriores e o proposto.
• Esse componente pode ser chamado de “introduzir o
problema de pesquisa dentro do diálogo corrente na
literatura”.
8. Para revisar a literatura relacionada ao problema de pesquisa
para a introdução de uma proposta, considere as seguintes
dicas de pesquisa:
• Fazer referência à literatura resumindo grupos de estudos,
não estudos individuais. A intenção deve ser estabelecer áreas
amplas de pesquisa.
• Colocar as referências no texto ao fim de um parágrafo ou ao
final de um ponto de resumo sobre vários estudos.
• Revisar estudos de pesquisa que tenham usado abordagens
quantitativas, qualitativas ou de métodos mistos.
• Dar preferência à literatura recente para realizar resumos,
como aquela publicada nos últimos 5 anos. Citar estudos mais
antigos caso tenham valor em função de terem sido
amplamente citados por outros autores.
9. Lacunas na literatura existente
• Depois de apresentar o problema e de revisar a literatura sobre ele,
o pesquisador, então, identifica as lacunas encontradas nessa
literatura.
• A natureza dessas lacunas varia de um estudo para outro. As lacunas
na literatura existente podem existir porque os tópicos não foram
explorados enquanto grupo, amostra ou população específica; a
literatura pode precisar ser replicada ou repetida para ver se os
mesmos resultados se mantêm com novas amostras de pessoas ou
novos locais de estudo; ou a voz dos grupos sub-representados não
foi ouvida na literatura publicada. Em qualquer estudo, os autores
podem mencionar uma ou mais dessas lacunas.
• Com frequência, as lacunas podem ser encontradas nas seções de
“sugestões para pesquisa futura” dos artigos de revistas, e os autores
podem indicar essas ideias e apresentar outras justificativas para os
estudos que as propõem.
10. Apesar de um interesse aumentado na micropolítica, é
surpreendente que tão pouca pesquisa empírica tenha sido
realmente conduzida sobre o tópico, especialmente a partir das
perspectivas dos subordinados. a pesquisa política nos ambientes
educacionais é especialmente escassa: poucos estudos têm se
concentrado na maneira com que os professores usam o poder para
interagir estrategicamente com os diretores de escola e o que isso
significa descritiva e conceitualmente (ball, 1987; hoyle, 1986; pratt,
1984).
(blase, 1989, p. 381)
11. Importância de um estudo para o público
• Por fim, o pesquisador se dirige ao público
específico que se beneficiará com a pesquisa
sobre o problema, e a introdução termina com
uma descrição do objetivo que estabelece a
intenção do estudo
12. NORMAS DAAPA PARA CITAÇÕES E
REFERÊNCIAS (RESUMÃO)
Disciplina: TCC I
Prof. Dra Larisse Helena Gomes Macêdo Barbosa
15. • Margens: Superior e Esquerda 3, Inferior e Direita 2 (Anverso);
Superior e Esquerda 2, Inferior e Direita 3 (Verso).
• Fonte Times New Roman, tamanho 12.
• Espaçamento duplo para introdução, fundamentação etc.
• No resumo e abstract usa-se espaçamento simples.
• Texto alinhado à esquerda.
FORMATAÇÃO GERAL
16. FORMATAÇÃO DE TABELAS E FIGURAS
• Numerar tabelas e figuras com números arábicos (Tabela 1, Figura
2).
• Tabelas não devem possuir linhas internas desnecessárias.
• Citar a tabela/figura no texto: ”como mostrado na Tabela x…”
• Figuras e Tabelas precisam ser complementares ao texto e
presentes apenas se realmente necessárias.
17.
18.
19. CITAÇÕES
• Citar todos dos quais você obteve informações para o seu trabalho.
• Cuidado com plágio, é necessário ler uma informação, interpretá-la,
reescrevê-la com suas próprias palavras e dizer de onde a
informação foi retirada (referência).
20. CITAÇÕES
• Citação direta: reproduzir palavra por palavra de um texto. Informar autor,
ano e página (ou número do parágrafo quando não houver página).
▫ Citação com menos de 40 palavras: incorporada ao texto entre aspas.
▫ Citação com mais de 40 palavras: deve ser colocada em um bloco
separado de texto, na linha seguinte, recuar em 1,3 cm a partir da
margem esquerda.
• Em ambos os cados, deve-se incluir a página do trabalho
referenciado onde a informação se encontra.
21. ▫ 1 autor: sobrenome (ano), (sobrenome, ano)
▫ 2 autores: sobrenome e sobrenos (ano), (sobrenome & sobrenome, no)
▫ 3, 4 ou 5 autores: fazer a chamada de todos os sobrenomes na primeira
citação; nas citações subsequentes incluir apenas o sobrenome do 1º autor,
seguido de et al. e ano.
▫ 6 autores ou mais: chamar só o primeiro autor + et al. + ano
▫ Fontes secundárias: exemplo: Santos (2015 citado em Santos & Oliveira,
2017).
CITAÇÕES DENTRO DO TEXTO
22. ▫ Para autores anônimos, citar Anônimo (ano).
▫ Entre parênteses, quando citados diferentes trabalhos, ordená-los
em ordem alfabética e separadas por ponto e vírgula:
(Araújo, 2009; Oliveira, 2020; Santos, 2017)
OBSERVAÇÕES
23.
24. • Lista de referências:
▫ Ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor, seguido
pelas iniciais.
▫ Obras com o mesmo 1º autor:
Apenas 1 autor: ordenar a partir da mais antiga.
Múltiplos autores: ordenar de forma alfabética pelo
sobrenome dos co-autores.
Oliveira, R. M.; Silva, J. C. (2008). Título do artigo. Revista, vol, páginas.
Oliveira, R. M.; Trindade, A. L. (2008). Título do artigo. Revista, vol, páginas.
Rodrigues, A. B. (2014). Título do artigo. Revista, vol, páginas.
Santos, L. C. (1999). Título do artigo. Revista, vol, páginas.
Santos, L. C. (2017). Título do artigo. Revista, vol, páginas.
Vasconcelos, M. Q. (2019). Título do artigo. Revista, vol, páginas.
26. • Artigo científico:
Autor, A. A., Autor, B. B., & Autor, C. C. (ano). Título do artigo. Título
da revista, v(n), pp-pp. doi: xx.xxxxxxxxxx
Cruwys, T., Bevelander, K. E., & Hermans, R. C. (2015).
Social modeling of eating: A review of when and why
social influence affects food intake and
choice. Appetite, 86 (1), 3-18.
27. • Livro:
Autor, A. A. (ano). Título do livro. Local: Editora.
Conner, M., & Armitage, C. J. (2002). The Social Psychology
of Food. Buckingham: Open University Press.
28. • Capítulo de livro:
Autor, A. A., & Autor, B. B. (ano). Título do capí́tulo. In A. Editor & B.
Editor (Eds.), Título do livro (pp. xx-xx). Local: Editora.
Schwartz, S. H. (1992). Universals in the context and
structure of values: Theoretical advances and empirical
tests in 20 countries. In M. Zanna (Ed.), Advances in
experimental social psychology (pp. 1-65). Orlando, FL:
Academic Press.
29. • TCC/Dissertação/Teste:
Autor, A. B. (Ano). Título do trabalho (natureza do trabalho).
Universidade, Cidade, País.
Correia, I. F. (2001). Concertos e desconcertos na procura
de um mundo concertado: Crença no mundo justo,
inocência da vítima e vitimização secundária (Tese
de Doutorado). Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa,
Portugal.
30. • Fontes da internet:
Autor, A. (data). Título do documento. Retirado de http://xxxxxxxxx
• Apresentação em congresso:
Apresentador, A. A. (ano, mês). Título da comunicação oral ou poster.
Comunicação [ou poster] apresentada na conferência x, Local.