Nise Álvares da Silva Cam- pos, mais conhecida como Nise Campos, foi trineta de Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco Souto Mayor de Oliveira Campos ou também conhecida como Dona Joaquina do Pompéu
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Tabloide Itaúna nº 2
1. ITAÚNADÉCADAS
Nise Álvares da Silva Campos nasceu
em Itapecerica (MG), aos 6 de se-
tembro de 1907. Seus pais foram
Inácio Álvares da Silva Campos,
membro da Guarda Nacional do Im-
pério, e Dona Luíza Álvares da Silva
Contagem.
Fez o curso primário na cidade de
Pompéu e veio prosseguir os estu-
dos na famosa Escola Normal de Ita-
úna. Integrou a primeira turma de
professoras aqui formadas, em
1925. O quadro, com os retratos das
quatorze formandas, encontra-se
no Colégio Estadual.
A jovem voltou a Pompéu, onde co-
meçou a lecionar, mas retornou a
Itaúna, em 1930, ano em que a Es-
cola Normal foi oficializada. Aqui
exerceu o magistério até a aposen-
tadoria no Grupo Escolar José Gon-
çalves de Melo. Ficou conhecida
pela sua competência e dedicação.
Fora da escola, era muito
procurada para aulas parti-
culares, sobretudo de por-
tuguês. Possuía algum dom
para a música. Tocava ban-
dolim. Em religião, era
adepta do espiritismo Kar-
decista. Participava com
convicção das atividades fi-
lantrópicas e religiosas do
seu Centro Espirita. Mas
não era sectária, nem pro-
selitista. Respeitava as opi-
niões diferentes da sua.
Desde cedo manifestou
dotes literários. Seu irmão,
José Maria Álvares da Silva
Campos, farmacêutico, era
também poeta. Muito
nova ainda, Nise escreveu
suas primeiras composi-
ções poéticas. Em seus es-
critos sempre transparecia
um espírito muito humano
meditativo e uma certa
melancolia. Colaborou em
diversos jornais itaunen-
ses.
Por ocasião da morte de
Cotinha, uma pobre louca
que andava pelas ruas,
Nise publicou uma crônica
que bem representa o seu
estilo. Tenho como seu
mais belo poema a “Ode
ao Tempo”.
Às vezes, aparecia uma ou-
tra face do seu espírito:
uma moderada crença re-
ligiosa. Este ceticismo está
presente nos versos que
escreveu, em 1934, sobre
a demolição da antiga Ma-
triz de Sant’Ana de Itaúna.
Eis a duas últimas estrofes:
“Espelho da vida! Imagem
de minha alma, sem santo,
sem sino, sem altar ...”
Retribuindo um cartão ao
professor Márcio Auril, ela
terminava assim: “Sua ve-
lha e desiludida amiga,
Nise”
E acostumava visitá-la.
Aproximava - se o Natal e
lembrei-me de que era
preciso ir vê-la. Mas antes
disso recebi a notícia de
sua partida. Faleceu aos
18 de dezembro, depois de
uma longa e penosa enfer-
midade, que suportou
com resignação estoica.
Itaúna perdeu, nos derra-
deiros dias de 1987, uma
figura de valor. A profes-
sora e escritora Nise Cam-
pos era uma personali-
dade cativante, pela ri-
queza interior que possuía
e manifestava com simpli-
cidade. Morreu esquecida.
Seus escritos permanecem
dispersos.
2. ITAÚNADÉCADAS
Nise Álvares da Silva Cam-
pos, mais conhecida como
Nise Campos, foi trineta
de Joaquina Bernarda da
Silva de Abreu Castelo
Branco Souto Mayor de
Oliveira Campos ou tam-
bém conhecida como
Dona Joaquina do Pom-
péu.
Segundo pesquisas genea-
lógicas dos historiadores
Coriolano e Jacinto regis-
tradas na obra “Dona Joa-
quina do Pompéu” de
1956, Nise Campos teve
mais nove irmãos — o
farmacêutico José Maria
Álvares da Silva Campos
(1888-1975), a professora
Maria José Álvares da Silva
Campos (1890), Maria Ca-
rolina Álvares da Silva
Campos (1892-1977), José
Luís Álvares da Silva Cam-
pos (1894), o tabelião Raul
Álvares da Silva Campos
(1895-1949), Martinho Ál-
vares da Silva Contagem
(1897-1956), Iara Álvares
da Silva Campos (1902),
Jupira Álvares da Silva Bi-
calho (1905) e Jandira Ál-
vares da Silva Campos
(1910-1991).
Desses dez irmãos, três ir-
mãs se estabeleceram em
Itaúna. Uma delas foi Ma-
ria Carolina, também
conhecida como Carola,
que ocupava cargo na Es-
cola Normal, hoje Escola
Estadual de Itaúna e Nise
Campos que seguiu car-
reira como professora e
escritora, enquanto Jan-
dira trabalhava na agência
do correio local.
No início da década de 60,
as irmãs Campos se uni-
ram com o propósito de se
aprofundar nos ensina-
mentos do Evangelho Se-
gundo o Espiritismo. As-
sim, em 8 de julho de
1963, na residência da rua
Melo Viana, centro da ci-
dade, Ferdinando Suppa,
Jandira Campos e Nise
Campos realizaram “a pri-
meira reunião de preces”
registrado em ata oficial
em 14 de setembro de
1964 a criação do GEFA –
Grupo Espírita Francisco
de Assis – no município de
Itaúna/MG.
Segundo o historiador
Guaracy de Castro No-
gueira, relata que foi uma
imensa honra e privilégio
ter a oportunidade de con-
viver com as irmãs Cam-
pos que se dedicaram de
todo o coração a esta
crença religiosa específica.
Ele destaca que durante
uma época em que preva-
leciam os preconceitos so-
ciais em torno das afilia-
ções religiosas, as irmãs
inspiravam grande res-
peito e admiração. O con-
ceito de ecumenismo,
ainda não era abraçado
naquela época, mas
mesmo assim elas foram
aceitas e respeitadas na
comunidade de Itaúna —
“chegaram, viram e vence-
ram”.
Em 1965, através da Lei
Municipal de nº 775, a
Professora Nise Campos
foi agraciada com o título
de Cidadania Honorária
em Itaúna — O Povo do
Município de Itaúna, por
seus representantes, de-
creta e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Concede o título de
cidadã honorária de Ita-
úna à professora aposen-
tada Nise Álvares da Silva
Campos, de acordo com a
Lei Municipal que regula a
matéria. Prefeitura Muni-
cipal de Itaúna, 6 de de-
zembro de 1965 — pelo
Prefeito Municipal Milton
de Oliveira Penido.
3. ITAÚNADÉCADAS
ONDE AO TEMPO
1933
Eu te saúdo, tempo amigo,
Pelo teu poder e pela tua força!
És tão velho, tão velhinho,
Que eu não te sei contar os anos! ...
E a tua energia é sempre moça,
Desafiando as potências do Universo!
O teu domínio, amigo, é forte e inquebrantável!
Pois que é o único rei a que o homem não venceu!
Deus te pôs como sentinela ao mundo,
Sentinela que corre, que voa e que castiga...
Sob a tua força, tudo passa e tudo morre...
E, indiferente, vais vivendo e vais passando...
Não te retêm nem o sorriso, nem a graça...
Nada te comove: nem a dor, nem o pranto...
Coração, si o tens, amigo, ele é de pedra!
E, si alma tens, ó tempo, ela é de fogo!
Mas espera! Para, um instante só!
Não te cansaste ainda de correr e de voar?
Ouve, ó tempo, o que minha alma fala!
Espera para ouvir-me, porque te chamo amigo...
Eu quero te dizer baixinho alguma coisa
Um minuto só! Espera, que eu te digo! ...
Assim eu rogo todo ano ao tempo,
Mas ele nunca parou para me escutar...
Vou andando e vou correndo para ver si o alcanço
E é ele mesmo que um dia há de me fazer parar!
Nise escreveu esta peça em 1 de janeiro de
1933, época em que o País era varrido pela
moda modernista, vinda da Semana de Arte
Moderna, com Mário e Oswaldo de Andrade.
Nise foi madrinha de uma récita poética em
1981. Nesta obra, ela faz uma saudação ao
tempo, a quem coloca como “o único rei que o
homem não venceu”, ressaltando a irreversibi-
lidade do envelhecer. De sua farta obra, român-
tica e basicamente só em prosa poética, Nise
destacou, para um compêndio de trabalhos
seus, que juntou aos de escritores de renome
nacional e internacional, como Guilherme de
Almeida e Cruz e Souza, entre outros, o belís-
simo “Ode ao Tempo”
4. ITAÚNADÉCADAS
FELICIDADE
1934
Vem, Felicidade! Vem de leve
Cariciar-me com tuas mãos macias...
É Primavera. Vem, Felicidade!
Em meu jardim já se abriram rosas.
O céu distante se vestiu de azul.
Felicidade, pode vir devagarinho.
As manhãs são frias em sua luz tão doce!
As aves cantam nos seus ninhos
E dos ninhos voam só canções de amor...
E, em torno delas, os colibris adejam...
Anda, Felicidade, vem ver a festa
Que a natureza ostenta: — há prata no orvalho,
Cristal na fonte, ouro novo nos ocasos há...
Em minha alma, só pranto e cisma
E, fora jorram turbilhões de luz!
Vem. Não tenhas medo, Felicidade...
Nise Campos em Pitangui/MG
Sexta-feira da Paixão 1930
5. ITAÚNADÉCADAS
Mas a saudade ficou. Só saudade! ...
Ruína! Tapera! Aniquilamento!
Velhice santa, que se deve amar!
Espelho da vida! Imagem da minha alma,
Sem santo, sem sino, sem altar ...
1934
Pobre matriz, velha e abandonada!
Sem santo, sem sino, sem altar ...
Imagem viva das cousas mortas ...
Que vontade tenho de ainda aí rezar ...
A vossas torres, que para o azul subiram,
Parecem dormir e querem sonhar ...
Foram-se os sinos .... As andorinhas foram ...
6. ITAÚNADÉCADAS
Itaunense, Mineiro, Gente do Brasil inteiro.
Integrem-se na campanha do verde, movimento de redenção.
O verde é a vida da terra, como a esperança é a vida do coração.
Para fazer o bem, o homem movimenta-se, anda, fala, luta,
O mesmo faz para praticar o mal,
Pois o Homem pode ser anjo ou ser chacal.
A árvores não. Ereta, firme, presa ao solo,
É da terra laboratório de oxigênio, de água e luz.
Parece até que a primeira árvore foi aqui plantada
Pelas mãos augustas de Jesus.
Quando se rebela, o Homem se transforma em animal
ou fera. A árvore não.
Quando se enfurece, ela até parece de Deus sentinela.
E como é sublime! E como é bela, varrendo o céu,
Espanando o espaço, sanando a atmosfera! ...
Ela embala o berço dos passarinhos
Que se aconchegam felizes em seus ninhos.
Ensinando ao Homem a beleza do lar,
Pois quando vem o entardecer,
Ou quando o sol torna a sair,
Eles cantam a alegria de viver.
Quando ela tomba, ao golpe do machado,
É ainda um gênio alado
Que acende a lareira e nos dá calor.
Para enfeitar a casa, lar do nosso amor ...
Amemo-la. Plantemo-la em profusão,
Porque ela é a vida e da terra o pulmão.
E no fim de nossos dias
Ela nos agasalha o corpo num gesto de perdão.
EXALTAÇÃO À ÁRVORE
1986
Caesalpinea Ferrea plantada em
1935 pelo prefeito Arthur Contagem
Vilaça e preservada pelos motoristas
do estacionamento de taxi. Prefeitura
Municipal de Itaúna e Lions Clube.
7. ITAÚNADÉCADAS
Aniversário Nise Campos
06 de setembro de 1980 – 73 anos
Sábado dia 5, transcorreu num ambiente saudável o aniversário da poetisa Nise Campos.
A partir das 16 até 20 horas estiveram presentes Lauro de Faria matos, Francisquinho e
seu violão, Antônio exímio violinista de Pará de Minas e, como cantora, Dona Maria
Helena.
Variados números foram executados pelos instrumentistas e Maria Helena cantou lindas
canções, numa manifestação espontânea dos presentes à aniversariante. Os olhos da po-
etisa e ilustre professora Nise Campos marejaram de lágrimas da sua indivisível alegria,
emoções e preciosas reminiscências. A pedido, foram apresentados dois números de po-
esias do Lauro, tendo a aniversariante recitado também uma das lindas composições
poéticas.
Francisquinho leu seu acróstico dedicado a aniversariante. Esperamos, com ajuda de
Deus, que no próximo ano, Nise Campos, esteja bem forte e disposta, para outra passa-
gem natalícia, porque Itaúna muito lhe deve por tantos anos de magistério. Sua grande
bagagem cultural serviu muitos itaunenses, em diversos concursos, vestibulares, visando
somente praticar o bem, sem interesse pecuniário. Felicidades Dona Nise!
Cosme Silva
8. ITAÚNADÉCADAS
CIDADÃ HONORÁRIA
LEI Nº 775, 06 DE DEZEMBRO DE 1965
O Povo do Município de Itaúna, por seus representantes, decreta e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Concede o títulode cidadã honorária de Itaúna à professora aposentada Nise
Álvares da Silva Campos, de acordo com a Lei Municipal que regula a matéria.
Art. 2º Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor, na data de
sua publicação.
Mando, portanto, a todas autoridades, a quem o conhecimento desta Lei pertencer,
que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém e declara.
Prefeitura Municipal de Itaúna, 06 de dezembro de 1965
Milton de Oliveira Penido — Prefeito Municipal
9. ITAÚNADÉCADAS
BATISMO NISE CAMPOS
SÃOBENTODOTAMANDUÁ-MINASGERAES,6DESETEMBRODE1907
REGISTRO DE BATISMO
ITAPECERICA/ MG
NISE
“Aos vinte e oito de Janeiro de mil novecentos e oito, na Matriz de Tamanduá, baptisei
solenemente a NISE, nascida a seis de septembro do anno passado, filha de Ignacio Al-
vares da Silva Campos e Luisa Alvares da Silva Contagem, padrinhos José Maria Álvares
da Silva Campos e Maria Carolina Ferreira da Silva. Padre Herculano Francisco da
Silva Paz. Aos trinta de Janeiro de mil novecentos e oito na Matriz.”
10. ITAÚNADÉCADAS
de dor e saudade... Descansam aqueles braços na recordação dos berços que embalaram
...
Rezem as velhinhas do Asilo a sua oração da tarde. Rezem e sonham ... Só agora podem
sentir a emoção dos dias que viveram ... Aqueles longos dias que eram seus ...
Sentem livres o pensamento e o coração, agora que lhes faltam asas para a liberdade.
Quanta doçura naqueles olhos que voltam longe no tempo e no espaço, onde só antigas
visões podem vislumbrar! ...
E as paredes brancas da capela amiga vão se afastando e desaparecem ... Abre-se, lenta-
mente, o largo cenário.
O EITO... O FEITOR... A SENZALA... A CASA GRANDE... Ave, Maria, cheia de
graça... Surgem, vagarosamente muito brancas, as paredes da capela. É o presente que
volta. Caem lágrimas daqueles olhos tristes. Saudades? ... Bela e santa abnegação.
Beijo vos, em espirito, as mãos, doces velhinhas ... dedicadas mães pretas de meus pais e
avôs. Na missão que cumpriste, fizestes mais do que manda a divina lei: Amastes o pró-
ximo mais do que a vós mesmas! ...
AS VELHINHAS DO ASILO DE PITANGUI
1962
A tarde vem descendo sobre a cidade num suave encanta-
mento. Parece nascer de suas serras mistério desta hora. A
alma emotiva e vibrante dos sinos derrama uma saudade triste
no coração dos morros. As velhinhas do asilo rezam a oração
da tarde ...
As suas mãos cansadas e trêmulas, aquelas mãos afeitas ao tra-
balho rude, mal seguram os rosários de contas grandes. Aque-
las vozes, que já acalentaram tantos sonos, nas cantigas tristes
de motivos afro-brasileiros, parecem vir de longe, das brumas
do passado...
Nos seus olhos, que a neblina do tempo vela, dançam sobras
11. ITAÚNADÉCADAS
SANT’ANNA
1934
Corre o São João, ao longe, preguiçosamente,
Talvez as suas tradições cantando ...
Como soberano, corta a várzea ao meio
E segue o seu caminho ...
— Que será que esse rio pensa?
— Nem um pescador na praia! ...
— Nem uma morena a lavar cantando! ...
Deixemos que ele chore a Sant’alma antiga,
Pois que o eco do progresso nos acorda ...
Canta a indústria e o comércio canta...
E a alma vibra longe do rio ...
Itaúna vive à luz de um claro sol,
Que ilumina a escola e a oficina aquece...
A alma se levanta com o fragor das má-
quinas.
E o espírito dorme no fervor da prece!
Olho o poente, onde a cor deslumbra,
Irisando o céu onde as nuvens erram...
Rogam numa saudade as águas do rio...
E Itaúna dorme como Sant’Anna Velha...
12. ITAÚNADÉCADAS
Referências:
Organização, arte e pesquisa: Charles Aquino - Historiador Registro Nº343/MG
Acervo: Professor Marco Elísio Chaves Coutinho (In Memoriam), Instituto Cultural Ma-
ria de Castro Nogueira, Charles Aquino, Lindomar Batista Lage, Prefeitura Municipal de
Itaúna, Shorpy e redes sociais.
Batismo Nise Campos: https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-D94M-
Z?cc=2177275&wc=M5F8-SPX%3A370095701%2C370095702%2C370421401
Colaboradora: Lindomar Batista Lage e Cláudia Lage
Entrevista com, Guaracy de Castro Nogueira - GEFA ITAÚNA - História Espiritismo em
Itaúna Documentário. Produção Naron Tabajara. Disponível em: https://www.you-
tube.com/watch?v=76eDyPLJG8A&t=497s
Fotografia: Benevides Garcia (In Memoriam)
Grupo Espírita Francisco de Assis – GEFA. Disponível em: https://gefaitauna.net/site/so-
bre/
Jornal Brexó. 1988, p.2 Itaúna, J.R. Bachelaine. Acervo: Instituto Cultural Maria de Cas-
tro Nogueira.
Jornal Diário do Oeste, Divinópolis, nº 824, 1 de junho de 1962, p.13
Jornal Folha do Oeste, Itaúna 23/02/1980
Jornal Ita Vox, janeiro de 1987, p.7.
Poesias: Nise Álvares da Silva Campos (In Memoriam)
Textos: Professor Padre José Raimundo Batista Bechelaine, Charles Aquino