O documento discute a inserção de povos indígenas amazônicos, especialmente os Paresi, nas mídias e redes sociais contemporâneas. Apresenta como esses povos, contrário a ideias antigas de isolamento, estão cada vez mais presentes online. Também aborda a distinção entre mito e história para essas sociedades, reconhecendo que elas desenvolvem suas próprias lógicas históricas. Por fim, propõe a criação de um jogo digital pelos alunos utilizando a cultura indígen
1. HITÓRIAS DO POVO INDÍGENA
AMAZÔNICO PARESI
E SUA INSERÇÃO NAS MÍDIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FACULDADE DE LETRAS
ALINY CRISTINA SOUSA
MARIA AUXILIADORA CORREA
MARIA ELOISE ALBUQUERQUE
3. Os povos indígenas do Brasil, na contemporaneidade,
ao contrário do que se imagina (que eles ainda vivem em
completo isolamento), estão, sim, inseridos num processo de
globalização por meio do acesso à internet. O que verificamos
hoje é sua presença crescente nas redes sociais, como
menciona Neves (2015, p. 134):
4. “A nova realidade midiática da contemporaneidade passou
a envolver as sociedades indígenas em redes de comunicação
que se diferenciam de acordo com o grau de contato que estes
povos estabelecem com as sociedades envolventes. Se, por um
lado, na Amazônia, há ainda grupos isolados na floresta, por
outro, a presença indígena na internet passou a ser uma
realidade irrefutável.”
5. O QUE É MITO E O QUE É HISTÓRIA?
http://vidadedentista.com.br/wp-
content/uploads/2015/02/verdade-ou-
mito.jpg?x11828 https://lh3.googleusercontent.com/DX6agKfWCHENeCgL33-
ja70is49ayq6u5DdCdIiMyS525k-Nh4ppy9tYV2Nnl3QDnKtDgA=s85
6. MITOS
• O mito, tal como a cultura, é vivo;
• Parte da tradição de um povo;
• Mantêm com a história uma relação de intercâmbio,
registrando fatos e interpretações.
7. AS SOCIEDADES INDÍGENAS E A HISTÓRIA
Até há relativamente pouco tempo, as sociedades
indígenas eram entendida, pelos estudiosos, como sociedades
“sem história”. Imaginava-se as como voltados para o passado
mítico, empregando sua criatividade no sentindo de manter-se
igual a si mesma, negando o fluxo da história, neutralizando as
transformações e reconhecendo, como processos, apenas os de
recomposição do modelo tradicionalmente seguido. Desta
perspectiva, os povos indígenas só “entravam na História” a
partir de seu contato com os “brancos”, quando partícipes da
história ocidental.
8. • A partir daí, pode-se observar que:
• Havia um ranço etnocêntrico que impedia a compreensão das
sociedades nativas em seus próprios termos.
• Hoje se sabe que as culturas humanas desenvolvem variadas
lógicas histórias, maneiras de pensar, relacionar-se e viver os
processos históricos.
20. PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE UM JOGO
http://www.baixofrentesoco.com/wp-content/uploads/2013/03/EGJ128.jpg
21. DESCRIÇÃO DA PROPOSTA
• A proposta é que os alunos formem grupos e que cada
grupo crie o seu próprio jogo utilizando como ferramenta
o programa Construct 2.
• Esse jogo deverá conter personagens, cenário, tempo,
enredo e narrador (opcional).
23. COMPARTILHAMENTO NO GRUPO DO
FACEBOOK
• No último encontro, os grupos apresentarão a sua proposta de
jogo numa exposição em Power Point para a turma.
• Nessa apresentação, cada grupo deverá compartilhar o link do
jogo no grupo do Facebook para que os demais alunos o
baixem;
• Em seguida, descreverão o processo de criação, o
funcionamento e o objetivo.
24. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
JENKIS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph. Disponível em:
http://lelivros.online/book/baixar-livro-cultura-da-convergencia-henry-jenkins-
em-pdf-epub-e-mobi-ou-ler-online/
MARTÍN-BARBERO, Jesús. A comunicação na educação. São Paulo: Contexto, 2014.
NEVES, Ivânia dos Santos. Narrativas orais indígenas em sala de aula: música,
interação social e transformação histórica. Campinas: Leitura: Teoria & Prática,
v.33, n.64,p.129-143,2015.
PROPP, Vladimir Iakovlevich. Morfologia do conto maravilhoso. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2010.
SILVA, Aracy Lopes da. Mito, razão, história e sociedade: interrelações nos
universos socioculturais indígenas. In: SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís
Donisete Benzi (Org.). A temática indíena na escola: novos subsídios para
professores de 1° e 2° graus. 2. ed. São Paula: Editora Global, 1998.
SILVA, Glauber Romling da (org.). Livro de narrativas Paresi-Haliti / ProDoclin
Paresi-Haliti. Rio de Janeiro: Museu do Índio – FUNAI, 2014. Disponível em: