O documento discute a diversidade dos povos indígenas originais do Brasil, que foram genericamente chamados de "índios" pelos colonizadores europeus, ignorando suas diferentes culturas, tribos e povos. Também aborda os problemas atuais enfrentados pelos povos indígenas na sociedade brasileira.
2. Os primeiros habitantes do território brasileiro foram
chamados de “índios”. Os “índios” eram formados
por povos diferentes com hábitos, costumes e línguas
diferentes. No entanto, o europeu durante a
colonização do Brasil designou os povos que aqui
viviam, genericamente de “índios”, por
supostamente acreditarem ter chegado às Índias,
ignorando as diversas culturas, tribos e povos
indígenas existentes no Brasil. Não existe o “índio”,
pois, não existe um único grupo indígena, tampouco
uma única cultura. São inúmeros povos, formas de se
relacionar, línguas e culturas.
3. A chegada dos portugueses foi pacífica,
e uma coisa positiva para os povos
indígenas?
E hoje, como se encontram os povos
indígenas, eles enfrentam algum tipo
de problema na sociedade em que
vivemos?
A PARTIR DO VÍDEO, DISCUTAM AS SEGUINTES QUESTÕES:
6. Índio cara pálida,
cara de índio.
Índio cara pálida,
cara de índio.
Sua ação é válida, meu caro índio.
Sua ação é válida, válida ao índio.
Nessa terra tudo dá,
terra de índio.
Nessa terra tudo dá,
não para o índio.
Quando alguém puder plantar,...
7. CURUMIM,CHAMA CUNHATÃ
QUE EU VOU CONTAR
CURUMIM,CHAMA CUNHATÃ
QUE EU VOU CONTAR
TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
CURUMIM,CUNHATÃ
CUNHATÃ,CURUMIM
ANTES QUE O HOMEM AQUI
CHEGASSE
ÀS TERRAS BRASILEIRAS
ERAM HABITADAS E AMADAS
POR MAIS DE 3 MILHÕES DE ÍNDIOS
PROPRIETÁRIOS FELIZES
DA TERRA BRASILIS
POIS TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
MAS AGORA ELES SÓ TEM
O DIA 19 DE ABRIL
MAS AGORA ELES SÓ TEM
O DIA 19 DE ABRIL
AMANTES DA NATUREZA
ELES SÃO INCAPAZES
COM CERTEZA
DE MALTRATAR UMA FÊMEA
OU DE POLUIR O RIO E O MAR
PRESERVANDO O EQUILÍBRIO
ECOLÓGICO
DA TERRA,FAUNA E FLORA
POIS EM SUA GLÓRIA,O ÍNDIO
É O EXEMPLO PURO E PERFEITO
PRÓXIMO DA HARMONIA
DA FRATERNIDADE E DA ALEGRIA
DA ALEGRIA DE VIVER!
DA ALEGRIA DE VIVER!
E NO ENTANTO,HOJE
O SEU CANTO TRISTE
É O LAMENTO DE UMA RAÇA QUE
JÁ FOI MUITO FELIZ
POIS ANTIGAMENTE
TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
CURUMIM,CUNHATÃ
CUNHATÃ,CURUMIM
TERÊRÊ,OH YEAH!
TERÊREÊ,OH!
8. Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco
decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas
chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio
da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do
algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez
lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a
boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da
graça, da força e da inteligência. Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado
esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham rogar com as pontas negras
o pescoço flexível. Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma
axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida.
Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de
si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo. Perto dele estava atirada ao chão uma clavina tauxiada,
uma pequena bolsa de couro que devia conter munições, e uma rica faca flamenga, cujo uso foi depois
proibido em Portugal e no Brasil. Nesse instante erguia a cabeça e fitava os olhos numa sebe de folhas que
se elevava a vinte passos de distancia, e se agitava imperceptivelmente. (p 38-39)
9. No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói da
nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite.
Houve um momento em que o silêncio foi tão grande
escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia
tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que
chamaram de Macunaíma. Já na meninice fez coisas de
sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não
falando. Si o incitavam a falar exclamava: – Ai! que
preguiça!... (p 9)
10. Vida de índio povos sofridos
Tem tantos índios sem saber o que fazer
Corre daqui índio corre pra lá índio
Se tu não corre índio é porque não quer viver
Crianças belas sem saber ler e escrever
Filhos que nascem sem direito a crescer
Nação da tribo tão bonitos e esquecidos
Gente inocente pobre o mundo não quer ver
Cama de vara amarrada de cipó
Cama de vara amarrada de cipó
É campo de concentração
É campo de concentração
São as guerras das formigas
Trocando balas de canhão
Trocando balas de canhão
Índio talvez você não queira nem saber
Nem acredita no que possa acontecer
Eu sei que existem muitos que querem ajuda
É complicado índio não dá pra confiar
Corre daqui índio...
11.
12. Crie uma página no FACEBOOK, com a
temática abordada na oficina e insira textos
produzidos nela, com o intuito de instruir e
conscientizar a comunidade da identidade
indígena na mídias atuais.
produza um vídeo que desconstrua a visão
estereotipada dos povos indígenas na
sociedade e discuta os problemas
enfrentados pelos indígenas na atualidade.