3. SOBRE O ARTIGO
O autor aponta que a infiltração da tecnologia nos métodos de pesquisa sociológica
ainda são limitados e propõe examinar criYcamente as possibilidades e implicações da
Etnografia Digital (enquanto metodologia de pesquisa) a parYr de quatro ‘novas’
tecnologias:
‐ quesYonários on‐line
‐ vídeo digital
‐ sites de redes sociais
‐ blogs
Alerta que os pesquisadores sociais precisam observar a abertura para
desenvolvimento de novos métodos de pesquisa digital e conclui que uma combinação
equilibrada de etnografia digital e dsica, não só possibilita aos pesquisadores uma
matriz maior de métodos, mas também, “desmarginaliza” a voz dos entrevistados.
6. • Etnografia Digital: um assunto velado?
• A internet nunca deve ser interpretada
como um espaço “neutro” de observação,
pois a seleção de dados do pesquisador e as
análises são sempre influenciadas por
agendas, histórias pessoais e normas sociais.
9. 2) VÍDEOS DIGITAIS
Três possíveis explorações:
(1) O entrevistado a parYr de um vídeo
(auto)biográfico
(2) Vox Video populi
(3) Webcams (entrevistados podem facilmente
criar vídeos e enviá‐los diretamente para o
pesquisador ou a um video log. Com webcams é
possível que estes vídeos sejam menos
"encenados”.
‘Representações’ sempre foi um aspecto
críYco da etnografia, e os vídeos
possibilitam recolher auto representações
dos sujeitos.
10. 3) REDES SOCIAIS podem ser úteis para etnógrafos:
(1) são "gatekeepers" virtuais das suas correntes de "amigos" que são potenciais entrevistados;
(2) contêm vasta quanYdade de material mulYmídia (até mesmo o mais marginal dos
movimentos sociais ou grupos);
(3) etnógrafos podem ficar "invisíveis" e observar as interações sociais das páginas dos
membros, recolhendo dados etnográficos previamente indisponíveis;
(4) páginas podem ser criadas por pesquisadores sociais, com o propósito explícito de conduzir a
pesquisa on‐line (por exemplo, grupos focais assistem um vídeo e comentam sobre ele);
(6) a estrutura das relações nestes sites é um método de invesYgação úYl dela mesma.
(8) páginas podem ser criadas por pesquisadores sociais para divulgar informações úteis, ao
público, uma abordagem adoptada pelos criadores da "cura do diabetes” MySpace page
(Barsky e Purdon, 2006). hVp://www.myspace.com/fighYng_diabetes
11. Alunos de um curso de design de interação foram convidados a
experimentar a etnografia virtual para pesquisar sobre um
determinado público para o qual deveriam, em seguida à
pesquisa, projetar uma rede social específica
REDE AMANTES DO PEBOLIM
hVp://www.youtube.com/watch?v=WQy8HS0Qc0E
13. ESTRATIFICAÇÃO DIGITAL
Os invesYgadores sociais devem estar conscientes das
nuances da invesYgação e suas implicações sociais,
principalmente com relação à significaYva
exclusão digital que ainda existe.
NOVAS ABERTURAS
(difusão da metodologia e acesso aos resultados de pesquisa):
Maag (2006: 10) cita exemplo de um
pesquisador da Universidade de
Chicago que divulga resultados da
sua pesquisa sobre
câncer de mama
através de podcasts.
14. CONCLUSÃO
O arYgo se propôs a levantar uma inquietação sobre como o
"campo” sociológico conYnua a ser delimitado por tradicionais
configurações dsicas.
Expôs algumas potencialidades, limitações e considerações éYcas
a parYr de quatro tecnologias ‐ ques2onários online, vídeos
digitais, sites de redes sociais e blogs ‐ , alegando que a
invesYgação feita exclusivamente online pode ser muito
proveitosa.
16. Etnografia Virtual
Mapa Conceitual
* Elaborado por Fernando
Pimentel a parYr das
principais observações do
livro Etnografia Virtual, de
ChrisYne Hine.
Fonte: hXp://fernandoscpimentel.blogspot.com