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TaílaVeloso de Oliveira
 Maior exportador de carne de frango do
mundo
 Terceiro maior produtor de carne de frango
 EstadosUnidos
 China
 Muitos fatores durante o manejo de pré-
abate que têm o potencial de afetar a
qualidade da carcaça
 Jejum -> esvaziar o conteúdo do trato
gastrointestinal
 Reduz o risco de contaminação
 Jejum: 8 e 12 horas
 Esvaziamento do trato gastrointestinal
 Escurecimento
 Gaiolas de transporte
 Temperatura
 Minimizar o estresse
 Intensidade da luz reduzida ao mínimo
 Ventilação controlada e ajustada (evitar
stress por calor)
 Mecânica ou manual
 Manejo incorreto:
 Hematomas (aflatoxina aumenta a incidência)
 35% causadas pelo criador
 40% durante a apanha
 Restante durante
o transporte,
descarga e pendura
 Proteção contra o clima
 Boa ventilação
 Temperaturas frias
 Cobertura das gaiolas
 Clima quente
 Transporte noturno
 Boer
 África do sul
 Rendimento de carcaça entre 48 e 60% para
animais jovens e adultos
 Ultrapassarem os 100 kg de peso
 BHUJ
 Produz carne e pele de boa qualidade
 Oeste da Índia
 Anglo-nubiana
 Raça inglesa surgida do acasalamento entre
nubianas da África, Ásia e Índia
 Brasil -> somente a pelagem branca não é aceita
 Canidé
 Zona de Canindé nos estados de Piauí e Ceará
 Marota
 Vale do São Francisco entre os sertões da Bahia e
Pernambuco
 Fisiologicamente: machos e fêmeas entre 4 e
5 meses
 As características gerais dos ovinos
especializados para corte são: animais
compactos com evidenciado arqueamento de
costelas, linha dorso lombar e garupa com boa
cobertura muscular (Aspecto barril), grande
velocidade de ganho de peso, lã apresenta-se
de qualidade inferior, engloba as raças
conhecidas como “cara preta”, dentre outras.
 Baixo consumo -> comercialização mal feita -> produtor sem
incentivos
 Produção de 750.000 ton (70% artesanal)
País Consumo Kg/capita/ano
Brasil 8,7
Japão 86
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Portugal 39
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Comércio varejista principal responsável pela má qualidade do
produto posto à venda
Fácil digestibilidade -> “peixe não mata a fome”
 Fonte de proteínas de alto valor biológico
 VitaminasA e D no óleo do fígado de peixes
 Farinha do peixe como fonte de cálcio e fósforo
 Baixo colesterol e alto teor de ácido graxos insaturados
 Estimula mais a secreção gástrica do que a carne bovina
 Baixo teor de tecido conectivo
 Digestibilidade alta associada com valor é elevado
 Valor biológico varia de 88 a 100
 Também fornecem vitaminas do complexo B
 Fonte de Iodo
 Ambiente adverso ao seu habitat
 Motivos pela sua alta perecibilidade:
 Alto teor de umidade
 Estrutura coloidal da sua proteína muscular
 Grande quantidade de substâncias extrativas nitrogenadas
livre
 Produtos intermediários de metabolismo
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 Óxido de trimetilamina
 Substâncias responsáveis pelo aroma e sabor específico do
peixe fresco
 Microorganismos do solo, da água de lavagem e das mãos
dos pescadores;
 Reações enzimáticas nos músculos e nos intestino;
 Evisceração e limpeza do peixe só é eficiente se a água
utilizada for limpa;
Ao cessar a reserva de glicogênio (rede, ao se debates), o peixe
acelera a deterioração
Fenômeno post-morte (enrijecimento e aumento da acidez)
Proteólise- desprendimento de metabólicos voláteis (bases
nitrogenadas e amônia - odor)
 Autólise Deterioração é rápida
 Bactérias Decompõe o óxido de trimetilamina em
anaeróbica trimetilamina e amoníaco (solúvel H2O)
 Oxidação lipídica Autooxidação
 Lisina Putrescina
 Guelras escurecem
 Escamas se desprendem
 Carne amolece
 Olhos côncavos e com manchas de sangue
 Grandes centros -> peixe recém-descongelado
 Superfície inicialmente brilhante, de tonalidade viva e
coberta por muco transparente -> torna-se pálida e sem
brilho
 Carne firme e elástica -> aparência leitosa, perde a cor
natural e fica amarelada
 Coloração avermelhada da espinha dorsal -> marrom
 Caranguejos, lagostas e ostras devem estar vivos e a concha
não deve se abrir com facilidade
 Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de
OrigemAnimal do Ministério daAgricultura,Artigo 439, o
pescado, em natureza,pode ser:
 1) fresco: o pescado dado ao consumo sem ter sofrido qualquer processo
de conservação, a não ser a ação do gelo.
 2) resfriado: o pescado devidamente acondicionado em gelo e mantido
emT entre -0,5º e -2ºC
 3) congelado: " o pescado tratado por processos adequados de
congelamento, emT não superior a -25ºC
 Após congelamento o pescado deve ser mantido em câmara
frigorífica a -15ºC
 Uma vez descongelado não pode ser novamente recolhido à
câmara frigorífica.
Peixes “in natura” ou no estado fresco
Colocados no gelo imediatamente após a captura
 Essa refrigeração mantém o peixe por um tempo limitado de
8 dias
 O armazenamento tardio no gelo não restituirá a qualidade
perdida após a captura
 Cubos de 1cm³ que refrigeram 1,5 kg de peixe de 20ºC para
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 Não pode haver espaço entre os peixes e o gelo, ar é mau
condutor
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em caixas de plástico rígido (PVC) com gelo
intercalado com camadas de peixes e
estocados em câmaras frias
 0 ºC até 5 ºC -> 8 dias
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 Estocagem por tempos mais prolongados
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 Congelamento Rápido Industrial: (-35 ºC a -40 ºC)
 permitindo a passagem de -1ºC a -5ºC na carne do peixe em 2 h
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 Aumenta o rendimento
 Favorece a qualidade
 Menor é o grau de desnaturação das proteínas
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 Estocagem posteriorT < -18ºC
 Congelamento lento
 Geladeiras comuns, dentro do congelador,T de
0ºC a -4ºC
 Conservação por 12 dias
Alguns barcos congelam o peixe ainda no mar
Requer instalações completas e eficientes nos
barcos
Peixe chega em ótimas condições no mercado
 Peixe inteiro
 Eviscerado
 Filetado
 Embalado
 Limitação do tempo de estocagem:
 Rancidez em peixes gordurosos (2 a 3 meses)
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 Oscilação de temperatura durante as etapas
de congelamento, estocagem e distribuição
para consumo
 Vantagens do método:
 Produto próximo ao fresco
 Peixes excedentes podem ser conservados para
atende épocas de carência
Considerações finais:
 Congele o peixe após a captura.
 Utilize-o cru cortado em postas, filé ou inteiro eviscerado em
saco plástico, bem aderente e sem furos.
 Se feito em congelador doméstico use-o dentro de no
máximo um mês, mas se feito a -19oC (freezer doméstico)
pode ser utilizado até 3 meses.
 O peixe já cozido pode ser congelado e consumido dentro de
um mês.
 Utilizar bandejas cobertas por sacos plásticos.
Para descongelar um peixe:
 Não descongele peixe à temperatura ambiente.
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  • 2.  Maior exportador de carne de frango do mundo  Terceiro maior produtor de carne de frango  EstadosUnidos  China
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.  Muitos fatores durante o manejo de pré- abate que têm o potencial de afetar a qualidade da carcaça  Jejum -> esvaziar o conteúdo do trato gastrointestinal  Reduz o risco de contaminação
  • 8.  Jejum: 8 e 12 horas  Esvaziamento do trato gastrointestinal  Escurecimento  Gaiolas de transporte  Temperatura
  • 9.  Minimizar o estresse  Intensidade da luz reduzida ao mínimo  Ventilação controlada e ajustada (evitar stress por calor)  Mecânica ou manual
  • 10.  Manejo incorreto:  Hematomas (aflatoxina aumenta a incidência)  35% causadas pelo criador  40% durante a apanha  Restante durante o transporte, descarga e pendura
  • 11.  Proteção contra o clima  Boa ventilação  Temperaturas frias  Cobertura das gaiolas  Clima quente  Transporte noturno
  • 12.
  • 13.  Boer  África do sul  Rendimento de carcaça entre 48 e 60% para animais jovens e adultos  Ultrapassarem os 100 kg de peso
  • 14.  BHUJ  Produz carne e pele de boa qualidade  Oeste da Índia  Anglo-nubiana  Raça inglesa surgida do acasalamento entre nubianas da África, Ásia e Índia  Brasil -> somente a pelagem branca não é aceita
  • 15.  Canidé  Zona de Canindé nos estados de Piauí e Ceará  Marota  Vale do São Francisco entre os sertões da Bahia e Pernambuco
  • 16.  Fisiologicamente: machos e fêmeas entre 4 e 5 meses
  • 17.  As características gerais dos ovinos especializados para corte são: animais compactos com evidenciado arqueamento de costelas, linha dorso lombar e garupa com boa cobertura muscular (Aspecto barril), grande velocidade de ganho de peso, lã apresenta-se de qualidade inferior, engloba as raças conhecidas como “cara preta”, dentre outras.
  • 18.  Baixo consumo -> comercialização mal feita -> produtor sem incentivos  Produção de 750.000 ton (70% artesanal) País Consumo Kg/capita/ano Brasil 8,7 Japão 86 Irlanda 80 Inglaterra 52 Espanha 35 Portugal 39 França 24
  • 19. Tendência a deixar de consumir Falta de acesso regular do produto ao consumidor Perecibilidade Competição com produtos afins pelo sistema de preço Comércio varejista principal responsável pela má qualidade do produto posto à venda Fácil digestibilidade -> “peixe não mata a fome”
  • 20.  Fonte de proteínas de alto valor biológico  VitaminasA e D no óleo do fígado de peixes  Farinha do peixe como fonte de cálcio e fósforo  Baixo colesterol e alto teor de ácido graxos insaturados
  • 21.  Estimula mais a secreção gástrica do que a carne bovina  Baixo teor de tecido conectivo  Digestibilidade alta associada com valor é elevado  Valor biológico varia de 88 a 100
  • 22.  Também fornecem vitaminas do complexo B  Fonte de Iodo
  • 23.  Ambiente adverso ao seu habitat  Motivos pela sua alta perecibilidade:  Alto teor de umidade  Estrutura coloidal da sua proteína muscular  Grande quantidade de substâncias extrativas nitrogenadas livre  Produtos intermediários de metabolismo  Aminoácidos livres  Óxido de trimetilamina  Substâncias responsáveis pelo aroma e sabor específico do peixe fresco
  • 24.  Microorganismos do solo, da água de lavagem e das mãos dos pescadores;  Reações enzimáticas nos músculos e nos intestino;  Evisceração e limpeza do peixe só é eficiente se a água utilizada for limpa; Ao cessar a reserva de glicogênio (rede, ao se debates), o peixe acelera a deterioração Fenômeno post-morte (enrijecimento e aumento da acidez) Proteólise- desprendimento de metabólicos voláteis (bases nitrogenadas e amônia - odor)
  • 25.  Autólise Deterioração é rápida  Bactérias Decompõe o óxido de trimetilamina em anaeróbica trimetilamina e amoníaco (solúvel H2O)  Oxidação lipídica Autooxidação  Lisina Putrescina  Guelras escurecem  Escamas se desprendem  Carne amolece  Olhos côncavos e com manchas de sangue
  • 26.  Grandes centros -> peixe recém-descongelado  Superfície inicialmente brilhante, de tonalidade viva e coberta por muco transparente -> torna-se pálida e sem brilho  Carne firme e elástica -> aparência leitosa, perde a cor natural e fica amarelada  Coloração avermelhada da espinha dorsal -> marrom  Caranguejos, lagostas e ostras devem estar vivos e a concha não deve se abrir com facilidade
  • 27.  Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de OrigemAnimal do Ministério daAgricultura,Artigo 439, o pescado, em natureza,pode ser:  1) fresco: o pescado dado ao consumo sem ter sofrido qualquer processo de conservação, a não ser a ação do gelo.  2) resfriado: o pescado devidamente acondicionado em gelo e mantido emT entre -0,5º e -2ºC  3) congelado: " o pescado tratado por processos adequados de congelamento, emT não superior a -25ºC  Após congelamento o pescado deve ser mantido em câmara frigorífica a -15ºC  Uma vez descongelado não pode ser novamente recolhido à câmara frigorífica.
  • 28. Peixes “in natura” ou no estado fresco Colocados no gelo imediatamente após a captura  Essa refrigeração mantém o peixe por um tempo limitado de 8 dias  O armazenamento tardio no gelo não restituirá a qualidade perdida após a captura  Cubos de 1cm³ que refrigeram 1,5 kg de peixe de 20ºC para 1ºC  Não pode haver espaço entre os peixes e o gelo, ar é mau condutor
  • 29.  Armazenamento para posterior distribuição em caixas de plástico rígido (PVC) com gelo intercalado com camadas de peixes e estocados em câmaras frias  0 ºC até 5 ºC -> 8 dias  22 ºC -> 1 dia  38 ºC -> ½ dia
  • 30.  Estocagem por tempos mais prolongados  Microorganismos não se desenvolvem emT < -10 ºC  Autólise continua, por isso congela-seT < -18 ºC  Congelamento Rápido Industrial: (-35 ºC a -40 ºC)  permitindo a passagem de -1ºC a -5ºC na carne do peixe em 2 h  Sem danos físicos (Cristais grandes -> congelamento lento)  Aumenta o rendimento  Favorece a qualidade  Menor é o grau de desnaturação das proteínas  Duração de até 1 ano nas indústrias  Estocagem posteriorT < -18ºC
  • 31.  Congelamento lento  Geladeiras comuns, dentro do congelador,T de 0ºC a -4ºC  Conservação por 12 dias Alguns barcos congelam o peixe ainda no mar Requer instalações completas e eficientes nos barcos Peixe chega em ótimas condições no mercado
  • 32.  Peixe inteiro  Eviscerado  Filetado  Embalado  Limitação do tempo de estocagem:  Rancidez em peixes gordurosos (2 a 3 meses)  Peixes magros (4 a 5 meses)
  • 33.  Oscilação de temperatura durante as etapas de congelamento, estocagem e distribuição para consumo  Vantagens do método:  Produto próximo ao fresco  Peixes excedentes podem ser conservados para atende épocas de carência
  • 34. Considerações finais:  Congele o peixe após a captura.  Utilize-o cru cortado em postas, filé ou inteiro eviscerado em saco plástico, bem aderente e sem furos.  Se feito em congelador doméstico use-o dentro de no máximo um mês, mas se feito a -19oC (freezer doméstico) pode ser utilizado até 3 meses.  O peixe já cozido pode ser congelado e consumido dentro de um mês.  Utilizar bandejas cobertas por sacos plásticos.
  • 35. Para descongelar um peixe:  Não descongele peixe à temperatura ambiente.  Descongele-o na geladeira, o que demora cerca de 24 h.  Descongelamento rápido, só em emergência; utilizar água fria corrente sobre o envoltório e não sobre o peixe.  Não recongele o peixe.