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Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)

  1. Produtos curados de massa grossa não fermentados Linguiça Profª. M.Sc. Aline Pedrosa de Oliveira
  2. Introdução  Fabricação de linguiça ◦ Babilônios e chineses – 1500 a.C. ◦ Diferentes tipos de linguiça na busca de conservar a carne ◦ Um dos produtos mais produzidos no Brasil  Não exige tecnologia sofisticada  Poucos equipamentos  Exige certos conhecimentos básicos  Surgimento de defeitos: coloração e liberação de água
  3. Introdução  Linguiça ◦ Produto cru ◦ Não sofre tratamento térmico para redução de micro-organismos ◦ Grande quantidade de água livre ◦ Vida útil pequena ◦ Deve ser mantida resfriada
  4. Introdução  Linguiça ◦ Definição  O produto cárneo industrializado,  obtido de carnes de animais de açougue,  adicionados ou não de tecidos adiposos,  ingredientes,  embutido em envoltório natural ou artificial,  e submetido ao processo tecnológico adequado.
  5. Introdução  Linguiça ◦ Classificação  Variável de acordo com a tecnologia de fabricação.  produto fresco – sem adição de sais de cura  produto seco, curado e/ou maturado  produto cozido
  6. Introdução  Linguiça ◦ Classificação  De acordo com a matéria e das técnicas de fabricação  Linguiça Calabresa:  Produto obtido exclusivamente de carnes suína,  curado,  adicionado de ingredientes,  devendo ter o sabor picante característico da pimenta calabresa  submetidas ou não ao processo de estufagem ou similar para desidratação e ou cozimento,  sendo o processo de defumação opcional.
  7. Introdução  Linguiça ◦ Classificação  De acordo com a matéria e das técnicas de fabricação  Linguiça Portuguesa:  produto obtido exclusivamente de carnes suína,  curado,  adicionado de ingredientes,  submetido a ação do calor com defumação.  forma de apresentação consagrada do produto é a de uma "ferradura",  com sabor acentuado de alho.
  8. Introdução  Linguiça ◦ Classificação  De acordo com a matéria e das técnicas de fabricação  Linguiça Toscana:  produto cru e curado  Exclusivamente de carnes suína,  adicionada de gordura suína  ingredientes.
  9. Introdução  Linguiça ◦ Classificação  De acordo com a matéria e das técnicas de fabricação  Paio:  Produto obtido de carnes suína e bovina (máximo de 20%)  embutida em tripas natural ou artificial comestível,  curado  adicionado de ingredientes,  submetida a ação do calor com defumação.
  10. Introdução  Linguiças Tipo Calabresa, Tipo Portuguesa e Paio, ◦ submetidas ao processo de cozimento, é permitido a utilização de até 20% de CMS  declarado no rótulo de forma clara ao consumidor a expressão "carne mecanicamente separada de ...." (espécie animal),
  11. Introdução Composição ◦ Ingredientes Obrigatórios:  Carne das diferentes espécies de animais de açougue e sal. ◦ Ingredientes Opcionais  Gordura  Água  Proteína vegetal e/ou animal  Açúcares  Plasma  Aditivos intencionais (conservantes, antioxidantes, emulsificantes)  Aromas, especiarias e condimentos. ◦ Permite-se a adição de proteínas não cárnicas, no teor máximo de 2,5%, como proteína agregada. ◦ Não sendo permitida a sua adição nas lingüiças toscana, calabresa, portuguesa, blumenau e colonial.
  12. Introdução  Linguiça
  13. Processament o
  14. Processament o  Matérias primas ◦ Carnes desossadas (segmentos musculares), ◦ aparas de carne, ◦ coração, ◦ fígado, ◦ língua e outras vísceras, ◦ gorduras, ◦ pele, ◦ sangue, ◦ ligamentos.  Adequada ao consumo, não contaminada, refrigerada, limpa, sem odores anormais, ossos e
  15. Processament o 1ª: carne magra, sem gordura aparente, totalmente desprovida de tecido conjuntivo aparente (tendões, nervos, aponeuroses) e vasos sanguíneos maiores, glândulas, nodos linfáticos e sangue  2ª: carne magra, sem gordura aparente, privada grosseiramente de nervos, aponeuroses, vasos sanguíneos e desprovida por completo de glândulas, nodos linfáticos e sangue;  3ª: carne de cabeça, esôfago, faringe, de toalete de língua, diafragma, sangue, toucinho e vísceras (exceto pulmões e baço).
  16. Processament o Gordura e Toucinho ◦ Dar um paladar adequado ao produto,  teores de 15-30%.  Suíno - toucinhos de melhor qualidade, de cor branca, firmes e sem cheiro.  Gorduras bovinas - muito duras e causam um a sensação desagradável na boca.  Separar o toucinho da pele antes do uso e cortá-lo em pedaços.  Moer o toucinho antes de colocá-lo no cutter, facilita o preparo.  Altamente perecível – deve ser mantida a temperatura em todas as etapas do processo abaixo dos 4ºC.
  17. Processament o  Ingredientes ◦ Amido, proteínas vegetais, caseinato  permitido pela Legislação em quantidades específicas  Reduzir o custo das formulações. ◦ Água / Gelo  Adiciona-se a massa para diluir os ingredientes,  resfriar a massa,  melhorar a textura e suculência,  aumentar a fluidez, facilitando o embutimento.  R.I.I.S.P.O.A –  adição de água em forma de gelo, no preparo de embutidos não submetidos ao cozimento, é permitida na proporção máxima de 3%
  18. Processamen to Sais de cura ◦ Sal (NaCl)  Realça o sabor característico e desejável em produtos cárneos,  tem efeito bacteriostático, pela redução da atividade da água,  auxilia na dissolução das proteínas miofibrilares, estabilizando misturas e emulsões.  Nacl + NO3 + NO2 ◦ Processo de crua leva vários dias – tempo necessário para que as bactérias reduzam nitrato a nitrito  NaCl + NO2 ◦ Processo de cura mais rápido ◦ Formação de NO facilitada por pH ácido (pH = 5,7)  Adição de ácido cítrico  No Brasil, o limite máximo permitido para adição de nitrito é de 150 mg/kg e de nitrato é de 300 mg/kg.
  19. Processament o Tripas ◦ Alterações na qualidade das tripas devem ser monitoradas  Putrefação  ação de micro-organismos esporogênicos oriundos do próprio trato intestinal do animal  tripas deixadas em ambientes com temperatura elevada ou em água morna por períodos prolongados.  Rancificação  oxidação lipídica da gordura mesentérica, presente em grande quantidade nas tripas.  As características sensoriais da tripa rançosa podem ser transmitidas ao embutido  O vermelhão  Prejudicam a qualidade das tripas  causado pelo crescimento de bactérias cromogênicas vermelhas, como as Halobacterium cutirubrum.
  20. Processamen to  Picagem/Moagem da Carne ◦ A carne é picada e/ou moída, com auxílio de equipamentos do tipo moedores. ◦ As pesagens de um mesmo lote são identificadas e mantidas juntas, para a sequência do processo. ◦ Carnes duras devem ser finamente moídas, ◦ Carnes mais macias e as gorduras devem ser moídas em discos de maior calibre.  Geralmente 8 mm ◦ Temperatura da carne a ser moída deve ser de 0 a 4ºC,  moagem provoca um aquecimento indesejável da carne.
  21. Processamen to Mistura ◦ A carne picada e/ou moída + ingredientes do lote do produto, ◦ adicionados em um misturador, ◦ onde permanecem por tempo suficiente  completa mistura e incorporação de todos os ingredientes da formulação.
  22. Processament o Embutimento ◦ A mistura pronta é transferida para a embutideira ◦ embutida em tripas próprias aos tipos de linguiças formuladas ◦ tripa bovina, suína ou de celulose  com calibres específicos.
  23. Processament o Embutimento  Tripas naturais (bovinas ou suínas),  Preparação prévia  tripas são enxaguadas, para remoção de sal e hidratação;  em seguida, colocadas em tubos (corrugação,)  No momento de embutir, as tripas devem ser colocadas em água aquecida,  facilitar o embutimento e amoldamento da massa ao envoltório, após o recheio.  Sem espaço de ar.  As bolhas de ar podem causar oxidação (ranço) e escurecimento nas regiões circunvizinhas a elas, comprometendo a apresentação do produto final.
  24. Processament o Embutimento  Gomos  realizadas as torções na tripa para o posterior amarrio.  fio de algodão (barbante).  não deve ser muito fino e a pressão dos nós não deve ser excessiva para não causar corte na tripa e extravasamento da massa.
  25. Processament o Câmara de Cura ◦ Após o embutimento, as linguiças frescais são encaminhadas para as câmaras de cura ◦ Permanecem a uma temperatura em torno de 6ºC  tempo suficiente para o desenvolvimento das características desejadas  4 a 12 horas
  26. Introdução  Defeitos ◦ Coloração  Excessivamente escura  Utilização de matéria prima com muito pigmento.  Ex: Rins e fígado  Solução - devem ser triturados bem finos e incorporados a massa de forma a mascara-los  Utilização de gordura rancificada  Esverdeada –  crescimento de micro-organismos  Produção de água oxigenada  Descorada  Cura ineficiente  Temperatura muito baixa
  27. Introdução  Defeitos ◦ Liberação de água  Extração insuficiente das proteínas miofibrilares  Verificar se extração foi bem feita  Tomar uma certa porção de massa, comprimi-la na não e verificar se a massa continua grudada na palma da mão
  28. Duvidas?
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