O documento discute as características desejáveis de um substrato para a produção de mudas de plantas ornamentais. Um substrato ideal deve fornecer suporte e retenção de água e nutrientes para as raízes, bem como permeabilidade ao ar e capacidade tampão de pH. Vários materiais são discutidos como componentes potenciais de substratos, incluindo casca de pinus, fibra de coco, casca de arroz carbonizada, turfa e esfagno. No entanto, não existe uma receita perfeita, e as necessidades específicas da cult

1. “Uso de SUBSTRATO
na Produção de Mudas”
“Floricultura e Plantas
Ornamentais”
Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues
phrviegas@usp.br

2. SUBSTRATO
• É o meio onde se desenvolvem as raízes das
plantas cultivadas fora do solo. Serve de
suporte para as plantas, podendo ainda regular a
disponibilidade de nutrientes para as raízes.
• Pode ser formado de solo mineral ou orgânico,
de um só ou de diversos materiais em misturas.

3. 8
SUBSTRATO  Meio para o crescimento de plantas
•Funções de um Substrato: ➢Ancoragem
➢Suprir Água
➢Suprir Nutrientes
➢Trocas gasosas
para as raízes

4. SUBSTRATO

5. SUBSTRATO
• Desse modo o substrato deve ser
melhor que o solo em características
como: economia hídrica, aeração,
permeabilidade, poder de tamponamento
para valor de pH e capacidade de
retenção de nutrientes.

6. SUBSTRATO
O material deve ainda ter alta estabilidade
de estrutura – para evitar compactação –
alto teor em fibras resistentes à
decomposição, para evitar compostagem no
vaso e estar livre de agentes causadores
de doenças, de pragas e de propágulos de
ervas daninhas.

7. 12

8. Bromélias Vivarium
Problemas na produção
13

9. Bromélias Vivarium
Problemas na produção
14

10. SUBSTRATO
• Areia

11. SUBSTRATO
• Vermiculita (Minério Micaceo Natural do grupo dos
filosilicatos, capaz de expandir até 20 vezes quando aquecido
adequadamente (esfoliação). Sólido em flocos, cor entre o
bege leve ou o dourado e cinza escuro, sem odor e inerte).

12. SUBSTRATO
• Casca de pinus:
• Resultam das toras de madeira de Pinus
taedae Pinus elliottii.

13. SUBSTRATO
• Casca de pinus:

14. SUBSTRATO
• Casca de pinus:

15. SUBSTRATO
• Casca de pinus:

16. Compostagem
• Casca de pinus:

17. SUBSTRATO
• Fibra de coco

18. “Coir Pith”
“Coir Dust”
“Coco Peat”
MESOCARPO DA CASCA DO COCO
Fibras Longas
Granulado + Fibras Curtas
APLICAÇÕES
Mudas (sementes/estacas)
Cultivo Semi-Hidropônico
Substrato agrícola e florestal AMAFIBRA
ESTRUTURA

19. Principais Características :
• LEVE (Baixa Densidade)
• GRANULOMETRIA HOMOGÊNEA
• FACILITA MECANIZAÇÃO
• ALTA CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA
• ALTA CAPACIDADE DE AERAÇÃO
• ESTABILIDADE ESTRUTURAL
• FAIXAS DE Ec e pH

20. • POROSIDADE TOTAL
(200X)
(600X)

21. DIFERENCIAIS:
• 100% NATURAL
• 100% ECOLÓGICO
• RENOVÁVEL

23. Vista geral da fábrica Amafibra

24. Corte transversal do fruto do coco

25. Árvore de coco na plantação

32. Preparação das cascas para o desfibramento

33. Saída do material desfibrado

34. Alimentação das peneiras

35. Equipamento para lavar

36. Prensas para retirar o excesso de água

38. SUBSTRATO
• Casca de arroz carbonizado
• Título da Patente: “CASCA DE ARROZ CARBONIZADA ENRIQUECIDA COM MACRO
E MICRO NUTRIENTES, BEM COMO CASCA DE ARROZ ENRIQUECIDA COM TORTA
DE MAMONA E PROCESSO DE ENRIQUECIMENTO”
• Patente número: PI0204652-0
• A principal vantagem é que se trata de um resíduo infinito, pois tem origem da
cultura de um dos principais alimentos do ser humano. Outra grande vantagem é
a isenção total de focos de doenças e pragas, pois o seu processamento é a
carbonização, o que esteriliza por completo o material . Outra vantagem bem
estudada por este tipo de material é a presença de silício na sua composição, o
que tem auxiliado os produtores a reduzir pulverizações de fungicidas.

39. • REF.: Pedido de Patente sob o título: “Uso da
casca do fruto seco de Sacha inchi (Plukenetia
volubilis) como substrato agrícola para cultivo
de orquídeas e flores em geral” – RUSP.:
2016.1.2444.11.6 – “Sacha Inchi - 16”

40. SUBSTRATO
• Turfa

41. SUBSTRATO
• Humus

42. O substrato para propagação de plantas ornamentais deve
apresentar as seguintes características:
- firmeza para propiciar suporte ou ancoragem para a planta;
- densidade e volume constante tanto em estado úmido quanto
seco;
- isentos de sementes ou outros propágulos de ervas invasoras;
- isento de pragas – ácaros, cochonilhas, lagartas, lesmas,
caracóis, pulgões, trips, formigas cortadeiras e tatuzinhos - que
causam danos às estruturas (em folhagem, ramos e raízes) da
muda e doenças, cujo controle é feito mediante pulverizações
preventivas e/ou curativas com produtos específicos;
- salinidade baixa ou inexistente;
- propiciar suficiente porosidade para entrada do oxigênio e
escape do gás carbônico e etileno que são produzidos durante
a respiração das raízes;
- propiciar alguma reserva de água e nutrientes para as plantas;
- possibilidade de esterilização.

43. 54
QUAL É A MELHOR MISTURA
DE SUBSTRATO?

? 


44. 55
CUIDADO COM
“RECEITAS DE
BOLO” !!!!!!!


45. Mudas de H.bihai
enraizadas e aclimatizadas
com 80% de sombreamento

46. 0
5
10
15
20
25
0 15 30 45 60 75 90
sombreamento (%)
mudas
sobreviventes
plant areia vermiculita
yPlantmax = - 22,563 + 1,0576x – 0,0061x2
R2
= 0,92
yAreia = -19,906 + 0,9704x – 0,0054x2
R2
= 0,92
yVermiculita = -2,6857 + 0,1343x R2
= 0,88
Figura 1 – Efeito dos níveis de sombreamento e dos substratos na sobrevivência
de mudas de helicônia durante a aclimatização, 28 dias de cultura ex vitro.
Tratamentos seguidos de letras distintas diferem entre si, pelo teste de Tukey. (P<0,05)
a
a
b

47. 58
96
Solo mineral
1 solo: 1 turfa : 1 areia
3 casca: 1 turfa : 1areia
Solidos x espaço poroso
Turfa: vermiculita
Turfa: Lã Rocha
Fibra de coco
Fonte: adaptado de W.C. Fonteno 1996
 DO QUE É COMPOSTO UM SUBSTRATO ?
Parte Sólida: Parte Porosa:
Orgânica / Mineral Água / Ar

48. 59
Efeitos do tamanho do container
Água
Sólido
Ar
15cm.
10cm.
Fonte: W.C. Fonteno, 1996

49. 61
Solo de campo de boa qualidade
Apresenta:
No campo
Mesmo solo
no vaso
20% capacidade de aeração
40% poros preenchidos com H2O
5% capacidade de aeração
75% poros preenchidos com H2O
EFEITO CONTAINER
OU
EFEITO RECIPIENTE

50. 63

51. 65
Diferenças no desenvolvimento do sistema radicular nos
estágio 2 e início do 3 nos Plugs
Fonte: roger c. styer X David S. Koranski, 1997

52. 66

53. 67

54. 70

55. 71

56. 72

57. 73

58. 74
Dica: Sempre que possível mecanize o
Enchimento de bandejas e vasos !

64. 80

65. 81

66. 82

67. 83

68. 84

69. 85
O SUBSTRATO É APENAS
“UMA PARTE” DO:
“AMBIENTE DE
ENRAIZAMENTO”

70. 86
 COMO É CRIADO UM “AMBIENTE DE ENRAIZAMENTO”:
MISTURA DO
SUBSTRATO
“AMBIENTE DE ENRAIZAMENTO”

71. 87
AR / ÁGUA
NÃO VEM JUNTO COM
A CARGA OU NO SACO
COM O SUBSTRATO !!!!

72. 88
“O FUNCIONÁRIO QUE TOMA CONTA DA PONTA
DA MANGUEIRA CONTROLA OS LUCROS DO
VIVEIRO !”

73. 89

74. 90

75. 91

76. 92

77. 93

78. 94

79. 95
PROBLEMAS DE MANEJO  ESTRUTURA DISPONÍVEL

80. 96

81. 97

82. 98

83. 99

84. “Flicker” BlueBerie
100

85. 101

86. 110
Jiffy-Pellet®
Jiffy-7
Tipos:
 Carefree
 Forestry
 Hort
 Coco ( Jiffy-7C )

87. 111
Jiffy-Pellet®
 Pastilhas expansíveis de Turfa de Sphagnum ou Fibra de Coco
 Conceito Inovador  Recipiente “One Way” - (Biodegradável)
 Substrato + Recipiente  Numa mesma unidade

88. 113
Jiffy-Pellet®
MUDAS DE ROSA
COLOMBIA

89. 114

90. 117

91. 118

92. 119

98. Aclimatização... Orquídeas!

99. Aclimatização... Orquídeas!

100. Tipos de Container Orquídeas!

101. Aula Prática
• Visita ao Laboratório
• Aclimatização de plantas in vitro

102. Aclimatização
Aclimatização e aclimatação são termos que apresentam
conotações diferentes.
• O primeiro trata dos processos para a passagem da
planta que está in vitro para o ambiente e é definido
como a adaptação climática de um organismo,
especialmente uma planta, que é transferida para um novo
ambiente, sendo todo esse processo realizado
artificialmente.
• O termo aclimatação tem um significado similar, mas é um
processo no qual as plantas ou outros organismos se
tomam ajustados a um novo clima ou situação, como
resultado de um processo essencialmente natural.
Preece & Sutter (1990); Kozai (2000)

103. SEM de estômatos de folhas ex vitro (a) e in vitro (b)
de cravo ( Ziv & Ariel, 1994)

104. [PGRs]
Velocidade ar
DFF
Temperatura meio
N
Volume ar
Culturas
Temperatura ar
Respiração
Potencial hídrico (UR)
[Vitaminas], etc... pH Firmeza
[Açúcares]
Potencial hídrico
Evaporação
Temperatura ar
Frasco
Meio
Massa seca Conteúdo clorofilas
[Minerais
]
Evapotranspiração
[CO2]
[O2]
[C2H4]
[C2H4]
Produção C2H4
[O2] [CO2] Potencial hídrico (UR)
Transmissividade
Fotossíntese
Transferência calor
Coeficiente
de difusão
Absorção minerais Absorção açúcares Mov. H2O
Coeficiente
de difusão
Condutividade
térmica
[Açúcares] Potencial hídrico
Trocas O2
Trocas CO2
Trocas C2H4
Absorção água
Volume meio
[Minerais]
Transf. calor
condutiva
Transpiração
O2 dissolvido
Potencial hídrico
Adaptado de Kozai, 2000; 2005)

105. Alternativa: aclimatização de
bromélias em espuma fenólica em
sistema de cultivo em hidroponia.
LABHIDRO/LFDGV/CCA/UFSC.
Lavagem, classificação e limpeza.

106. Aclimatização Curauá - CBA

107. Em orquídeas....
Lavagem, classificação e limpeza.

108. Uso do material desfibrado….

109. SUBSTRATO
• Esfagno (Sphagnum)

110. Mistura de Substratos….

111. Mistura de Substratos….

112. Mistura de Substratos…. Muitas opções ???