Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Plano içamento movimentação cargas guindaste
1. Objetivos
-Apresentar os conceitos relacionados ao plano de içamento e
movimentação de cargas.
-Mostrar as etapas que compõem o plano de içamento e movimentação
de cargas.
•Tabela de Cargas
•Peso da Carga e Peso de Movimentação
•Amarração da Carga
•Movimentação da Carga
•Área de Trabalho para Movimentação de Cargas
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Unidade 6: Plano de içamento e movimentação de
carga
2. Introdução
O operador de guindaste se torna o responsável pela carga até que faça
sua deposição no destino final. Porém, não basta apenas deixar a carga
em seu destino final.
É também responsabilidade do operador zelar pela integridade da carga
como também cumprir o cronograma estipulado para as operações de
içamento e movimentação.
Desenvolver estudos envolvendo as atividades necessárias para a
operação de içamento e movimentação de carga é fundamental para
auxiliar o operador na execução de suas atribuições.
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carga
3. Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
O Plano de Içamento e Movimentação de Cargas,
também conhecido como Plano de Rigging, é o
documento no qual pode-se visualizar e detalhar todas
as operações que serão realizadas com o
equipamento (guindaste) e as cargas a serem
movimentadas, antes mesmo da execução de tais
operações.
O Plano de Rigging nada mais é do que um
planejamento prévio, onde se determina a forma mais
eficiente, eficaz e segura de executar os serviços.
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carga
4. Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
Dentro do plano constam algumas atividades, dentre
as quais podemos destacar:
•Tabela de Cargas
•Peso da Carga e Peso de Movimentação
•Amarração da Carga
•Lingas
•Acessórios de Lingar
•Movimentação da Carga
•Área de Trabalho para Movimentação de Cargas
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carga
5. Tabela de Cargas
A tabela de cargas é um documento emitido
pelo fabricante do equipamento no qual
constam as máximas capacidades de carga
garantidas pelo mesmo para o equipamento
original.
Ela serve para orientar o operador na
movimentação de cargas com segurança e
deve ser exposta em local visível para
consulta a cada operação, tanto no
equipamento, para consulta do operador,
como no canteiro, para consulta do rigger e
do encarregado da operação.
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7. Tabela de Cargas
Cada guindaste possui sua própria tabela
de cargas.
Cabe ao operador conhecer a tabela do
guindaste que irá operar.
Sob hipótese alguma é permitido consultar
tabela de cargas de qualquer outro guindaste
que não seja o que está usando, mesmo que
esta seja muito parecida, com risco de causar
um acidente grave e danificar o equipamento,
tanto quanto a carga içada.
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carga
8. Tabela de Cargas
Acompanha ainda a tabela de cargas um
gráfico de carga que fornece a relação entre a
altura sobre o solo x raios de trabalho, que
finaliza a composição da mesma.
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carga
9. Tabela de Cargas: raio de operação
Raio de operação corresponde à distância compreendida entre o centro de giro do
guindaste e o centro da carga.
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10. Tabela de Cargas: raio de operação
A tabela de cargas prevê o raio mínimo de
operação que pode haver entre equipamento
e carga.
Caso haja um valor intermediário de raio de
operação entre os valores fornecidos pela
tabela de cargas, deve-se adotar o raio de
operação de maior valor. Isso deve ser feito,
pois reduzirá a capacidade de carga fazendo
que se trabalhe sempre a favor da segurança.
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11. Tabela de Cargas: extensão da lança
Toda tabela de cargas indica
a relação entre o raio de
operação e o comprimento de
extensão de lança.
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12. Tabela de Cargas: extensão da lança
É importante observar que conforme aumenta o raio de operação aumenta
também a abertura de lança.
Existem algumas tabelas de carga que fornecem a angulação da lança,
relacionando-a com a abertura de lança e com o raio de operação.
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13. Tabela de Cargas: JIB
Além da lança telescópica, os guindastes
podem possuir ainda uma extensão treliçada
para a mesma, comumente chamada de JIB.
Utilizada com freqüência para ganho de altura
ou de raio.
A tabela de cargas prevê a inclinação máxima a
qual este tipo de acessório pode ser utilizado.
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14. Tabela de Cargas: JIB
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15. Tabela de Cargas: estabilizador
São equipamentos que dão maior estabilidade
aos guindastes.
Normalmente um mesmo equipamento exibe
tabela de cargas configurada para
estabilizadores totalmente estendidos, ou
estabilizadores totalmente recolhidos.
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16. Tabela de Cargas: Contrapeso
O contrapeso visa garantir estabilidade durante
o giro do conjunto formado pela cabine de
operação e lança telescópica.
Certos equipamentos possuem várias
configurações para as tabelas de cargas de
acordo com o contrapeso utilizado durante a
operação de movimentação e içamento de
cargas. Neste caso, o contrapeso do
equipamento é fixo e seu valor é mostrado em
todas as tabelas de cargas.
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carga
17. Peso da Carga e Peso de Movimentação
Peso da carga é aquele obtido
através da pesagem da carga ou
do desenho de fabricação da
mesma.
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18. Peso da Carga e Peso de Movimentação
Peso da movimentação é o peso total ou
parcial máximo da carga acrescido do peso
de todos os acessórios de içamento, tais
como cabos, moitão e acessórios de
movimentação (manilhas, ganchos, etc.)
suspensos na ponta da lança do guindaste
durante a operação de movimentação de
cargas.
Ao consultar-se a tabela de cargas é
necessário adicionar o peso dos cabos e
moitão ao peso da carga, chegando assim,
ao peso total de movimentação.
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19. Amarração da Carga
Existe uma grande variedade de equipamento e
acessórios utilizados para realizar a amarração da
carga no guindaste, sendo essa uma atividade que
requer muito cuidado por parte do operador.
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20. Amarração da Carga
A escolha correta das eslingas a serem utilizadas é
dada em função da carga a ser içada.
É importante evitar que materiais com “cantos
vivos” sejam içados diretamente por cabos
estropos ou cintas de nylon, pois o atrito entre as
eslingas e o equipamento pode vir a causar danos
tanto nos equipamentos como na carga a ser
movimentada
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21. Movimentação da Carga
A movimentação de carga é normalmente
uma operação que envolve mais de uma
pessoa.
Antes de iniciada qualquer movimentação de
carga os responsáveis devem verificar se uma
cópia da tabela de cargas está localizada em
parte visível da cabine do guindaste, para que
o operador possa verificá-la sempre que
necessário.
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22. Área de Trabalho para Movimentação de
Cargas
Para a segurança na área de trabalho é
necessário observar:
a) O rigger deve determinar as áreas de risco
antes de iniciar a operação de içamento e
movimentação de carga.
b) O gancho de elevação quase nunca está
sobre o centro de gravidade e quando se
eleva a carga ela poderá pender para
algum lado. Como o lado para qual ela
penderá nem sempre pode ser previsto, a
área considerada perigosa deverá ser
evitada;
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23. Área de Trabalho para Movimentação de
Cargas
Para a segurança na área de trabalho é
necessário observar:
c) O rigger só poderá sinalizar para a carga
ser depositada após ter verificado se todos
os envolvidos (ou não) estejam fora da
área de risco;
d) O acerto de posicionamento da carga ou
estabilidade deve ser feito por meio de
acessórios, como ganchos de engates ou
cabos, nunca com as mãos;
e) Durante a execução dos serviços, a carga
não deve passar por cima de pessoas;
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24. Área de Trabalho para Movimentação de
Cargas
Para a segurança na área de trabalho é
necessário observar:
f) O operador do equipamento de
movimentação de carga não deve se
afastar da cabine de comando durante a
operação de movimentação;
h) Os trabalhos de movimentação de carga
não devem ser executados em dias de
chuva intensa, ventos fortes ou condições
adversas de iluminação.
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carga
25. Conclusão
Existe uma série de atividades que o operador de guindaste deve se
preocupar para realizar as operações de içamento e levantamento de
cargas.
O cuidado com essas atividades é o diferencial entre uma operação eficiente
e segura com uma operação onerosa, insegura e ineficiente.
Cabe ao operador buscar esse conhecimento e aplicá-lo em sua atividade
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